All That Drugs - Sugar Coma escrita por AbyssinWonderdead
Notas iniciais do capítulo
- pronto... agora voltei ao meu estado normal, e tem capitulo lindo perfeito e novo que eu adorei!
- PS: escrevi o capitulo todo ouvindo Madness do Muse, então... deu pra ficar massa
- espero que gostem
- xoxo
ALL THAT DRUGS
SUGAR COMA
CAPITULO 27: Madness
“And now I need to know is this real love,
Or is it just madness keeping us afloat?
And when I look back at all the crazy fights we had,
Like some kind of madness
Was taking control
Yeah
And now I have finally seen the light,
And I have finally realized,
What you need.
And now I have finally seen the end
And I am not expecting you to care
But I have finally seen the light
I have finally realized
I need your love
I need your love
Come to me,
Trust in your dream
Come on and rescue me.
Yes I have known, I can be wrong
Maybe I’m too headstrong
Our love is...
Madness”
– Madness - Muse
Talvez o que estivesse sentindo fosse ciúmes, ou talvez só não gostasse do cara, e do jeito como ele olhava para Frances, e como eles se entendiam bem, sempre brincando e sorrido. Pare idiota, disse a si mesmo, não banque aquele namorado idiota e ciumento, são amigos...
Pegou o celular no bolso da calça, encaixou os fones de ouvido, e os colocou nos ouvidos, colocando a música quase no volume máximo. Você está estranho. Frances dissera, talvez ela tivesse razão, talvez estivesse mesmo mais estranho que o normal.
Levantou da cadeira sem dizer nada, pegou o violão encostado perto da porta do quarto e saiu, sem prestar atenção em Frances, que o chamara, apenas ouvindo a voz dela distante no fundo da música em seus fones.
De certa forma tudo o estava torturando! Despedaçando-o! Como se algo quisesse que ele se tornasse pó e desaparecesse...
Caminhou pelos corredores até chegar em um jardim interno, que havia dentro do hospital, como uma cúpula de vidro, fresca e com ar natural, como um verdadeiro jardim. Entrou no jardim e foi até um canto que tinha escondido, não parecia que alguém pudesse vê-lo ali. Estava se sentindo uma criança, chateada e irritada, que queria ficar escondida e isolada de todo mundo.
Sua mente ficou repleta de memórias, não sabia o que estava sentindo, ele não conseguia tirar as memórias de sua cabeça, ou ao menos afastá-las... Talvez algum tipo de loucura que havia começado a evoluir dentro dele. Talvez devesse se desapegar de Frances, talvez devesse deixá-la ir, se ela quiser, deixá-la seguir o caminho dela, não importa quão perigoso possa ser, talvez... Fosse o certo a fazer.
– Você está realmente estranho – ouviu a voz familiar atrás dele. – Parece até uma criança.
– Você não entende – disse sem olhar para Frances.
– Você sabe que sim – ficou na frente dele – Sabe que entendo.
Levantou a cabeça e fixou seus olhos nos dela, vendo que ela estava preocupada, pálida, doente... Sacudiu a cabeça, ouvindo algo em sua mente, vozes baixas murmurando coisas em tom doce. Uma loucura, definitivamente, a loucura o estava engolindo completamente...
Frances abaixou-se e ficou a frente dele com as mãos envolvendo os joelhos. Ela era a luz, sabia disso, ela era a fonte mais pura de luz que ele tinha, a sua maior fonte de alegria, imaginava se a perdesse o que restaria para ele, escuridão.
Frances ficou de joelhos, chegando mais perto dele. Sorriu e deu um tapa no braço dele, com um sorriso travesso nos lábios. Ela ainda era a mesma. Travis começou a rir do nada, e Frances apenas o acompanhou, até pararem aos poucos e ficarem olhando um para o outro.
Como sempre, Frances tinha começado durona com ele, era uma garota problemática até a alma ele sabia disso, sempre soube, mas agora ele era o garoto problemático até a alma, haviam trocado de posto desta vez, mas seus olhos tinham penetrado nos dele novamente, isso nunca iria trocar de posto, e Travis nunca iria esquecer, nunca esqueceria... E não deveria deixar aqueles olhos irem embora.
Loucura...
Travis suspirou e olhou para Frances.
– Nosso amor é algum tipo de loucura? – sorriu para ela.
– Acho que sim – respondeu
– Isso me lembra aquele dia no carro – começou Travis – lembra?
Frances pareceu pensar, e pareceu se lembrar.
Era de dia, e eles estavam no Cayenne de Travis, parados em um terreno desocupado, com uma casa grande, velha e caindo aos pedaços, enferrujada e com muitos tijolos faltando, virando pó, desgastando com o tempo.
Ouviam música, enquanto conversavam, Travis sentia-se distante, haviam coisas o perturbando em sua cabeça, estava calmo, pensativo demais. Abriu um compartimento do Cayenne e tirou uma carteira de cigarros de lá. Colocou-o na boca e acendeu com um isqueiro.
Ele mesmo sentia que estava muito estranho comparado ao normal sabia o que France estaria pensando, estava chapado, pensando que talvez Travis estivesse chapado e lerdo demais para conversar...
“Travis?” ela o chamou, mas parecia tão distante “Está tudo bem? Travis, ei! Acorda!”
Frances deu um peteleco na testa dele, e riu com a expressão dele.
“Ei!” reclamou expelindo a fumaça pela janela do carro, as coisas mais dolorosas e incomodativas que Frances sabia fazer era dar petelecos na testa “Por que fez isso?!”
“Você não respondeu aí eu fiz isso”
Travis sorriu.
“Você ta bem?” o sorriso aumentou. “Está mais estranho que o normal...”
“Eu estou no meu normal”
“Então você é estranho normalmente...?”
“Sou?” ele fingiu duvida. “Não mais que você...”
Ela o esmurrou no braço, dali havia vindo a mania de bater nele a qualquer momento, sem motivo algum.
“Não sou estranha” Travis soltou uma gargalhada, de divertimento, com um toque de zombaria.
“U-hum, tá... vou acreditar nessa...” respondeu revirando os olhos.
“Seu...“ Frances estava vermelha.
“Você é estressadinha demais, não acha?”
“Não sou estressada! Não me chame de estressadinha!”
“Mal humoradinha, então...” o olhar dela para ele era homicida, sabe lá o que ela poderia fazer “Tá bom, tá bom... Já parei, do que você quer que eu te chame então?”
Ela fingiu pensar, não queria que ele a chamasse de nada, além de seu próprio nome.
“Só Frances...”
Travis sorriu, colocou a mão em seu pescoço e a puxou para um beijo quente e apaixonado, os lábios de Frances eram quentes, carnudos e macios, talvez aqueles lábios fossem uma das coisas que mais amasse no mundo
Frances estava sorrindo quando ele parou de beijá-la. E Travis começou a gargalhar.
“Okay, Senhorita Só Frances”
Seu sorriso sumiu aos poucos, se tornando uma linha reprimida de frustração e raiva, seu olhar era morto e parecia que poderia matar Travis só com o olhar. Ela o bateu de novo, mas dessa vez com mais força.
“Ta bom, Frances... Parei! Não sabe brincar...” ele levantou o dedo indicador e começou a balançá-lo para frente e para trás. E imitou uma voz grave: “Não sabe brincar não desce para o Play. Frances má”
Ele não conseguiu aguentar por muito tempo a expressão séria, e logo começou a dar risada, junto com Frances.
– Acho que sim...
– Você me fez a mesma pergunta naquele dia. Você tinha me perguntado se eu estava bem, e dito que eu estava mais estranho que o normal. – Frances pareceu realmente se lembrar – Viu? Não é a primeira vez.
Frances riu e deu outro tapa no ombro.
– Au! Por que fez isso?
– Ainda parece uma criança.
Pegou ela pelos ombros e a puxou. Os dois caíram no chão de grama artificial do jardim, sorrindo, Frances estava por cima dele, e Travis podia sentir os batimentos acelerados do coração dela.
– Travis... – suspirou com a voz meio cansada.
– Crianças não fazem coisas assim – disse com um sorriso, depois riu.
Ela estava de novo ali, com ele, em cima dele... Sorrindo, com os olhos fixos nele; beijou-a novamente e sentou na grama, deixando-a sentada em seu colo.
– Isso me lembrou o dia em que você me puxou da árvore – disse Frances com a voz baixa, olhando para o chão – Eu caí exatamente desse jeito, em cima de você.
– Eu lembro.
– Vamos embora amanhã, certo? – perguntou Frances ficando de pé.
– Vamos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
- ESPERO QUE TENHAM GOSTADO
- NÃO ESQUEÇAM DOS REVIEWS
- DEIXEM SE O CAPITULO VALER
- DEIXEM TAMBÉM SE NÃO VALER... PRA EU VER COMO POSSO MELHORAR
- ATÉ O PRÓXIMO TALVEZ DAQUI A ALGUMAS HORAS
- SORRY PELO CAPS LOCK
- ENTÃO É ISSO
- XOXO
- PAZ, AMOR, EMPATIA, KURT COBAIN