Aquele Ultimo Ano... escrita por JessyFerr
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoas! Meus lindos valeu mesmo pelos reviews, muito fofos.
Espero que gostem desse capítulo e continuem comentando.
Bjos
– Capítulo Trinta –
Conversas e Opiniões
– Parkinson! – exclamou Gina surpresa.
– Weasley! – disse Pansy impaciente, imitando a voz aguda que Gina fez.
– O que você faz aqui? – perguntou Gina confusa.
– Narcisa pediu pra eu te ajudar com o seu cabelo. – disse Pansy colocando a mão na cintura.
“Ótimo. A Parkinson pode chamar a minha sogra de Narcisa e eu não” – pensou Gina irritada.
Gina percebeu que Pansy usava um vestido longo e justo de cor grafite com apenas uma manga, esta cumprida até o pulso, e seus cabelos estavam presos em um coque mal feito propositalmente. Gina nunca diria isso, mas, a seu ver Pansy estava linda, completamente diferente do que ela conhecia.
– Vai ficar parada me olhando ou vai deixar eu mexer no seu cabelo? – perguntou Pansy.
– Ok. – disse Gina se sentando em uma cadeira em frente à penteadeira.
– O que você faz no seu cabelo? – perguntou Pansy quando tirou a toalha da cabeça de Gina.
– Nada. – respondeu Gina.
– É. – disse Pansy sarcástica – Realmente você não faz nada, ele está ressecado e com...
– Pontas duplas, eu sei. – disse Gina irritada, pensando porque não seguiu o conselho de Astória e não cortou as pontas.
– Você me daria permissão de dar um jeito? – perguntou Pansy anormalmente calma.
– Claro. – disse Gina que agora só pensava em ficar tão bonita quanto ela, Gina realmente queria agradar a Sra. Malfoy.
Pansy começou a pentear os cabelos de Gina com um cuidado que Gina nunca esperaria dela, Draco tinha razão, as pessoas ficam diferentes em certas ocasiões.
– Maldição! – irritou-se Pansy quando alguém bateu na porta – Porque sempre me atrapalham quando estou criando? – disse ela indo até a porta.
Gina não conseguiu evitar um sorriso.
– Weasley. – chamou Pansy – É a Emília ela pode entrar?
– Acho que sim. – respondeu Gina, se lembrando de quando Harry, Rony e Hermione tomaram a poção Polissuco e Hermione achou que estava com o cabelo de Emilia Bulstrode, mas, na verdade era do gato dela.
Emília entrou no quarto, com um vestido longo, verde musgo, tomara que caia, a garota era loira e tinha os olhos azuis escurecidos, ela usava uma trança embutida que caia até as suas costas.
– Boa noite Weasley. – disse ela um pouco fria – Então Draco realmente foi em frente com isso.
– Não liga pra ela. – disse Pansy com um sorriso debochado voltando a mexer nos cabelos de Gina – Ela só está assim, porque Astória é a irmã de Daphnne que é a sua melhor amiga.
– Temos que cuidar das nossas irmãs. – disse Emília com um sorriso cínico se sentando na cama de Gina.
– Eu sinto muito por isso. – disse Gina não sentindo realmente.
– Não sei por que as pessoas sempre dizem “Eu sinto muito”. – disse Emília girando os olhos – Elas dizem “sinto muito” até quando não fazem nada de errado.
– Eu não gostava muito da Astória. – comentou Pansy ainda fazendo o penteado de Gina. – Garota mimada.
– E você é o que? – perguntou Emília zombeteira – Quando Draco terminou com você, você quase teve um ataque, e pior que você nem gostava dele, Draco era só outro capricho pra você.
– Mas ele era o meu melhor capricho. – disse Pansy maliciosa.
Emilia deu uma gargalhada gostosa.
– Hei garotas. – disse Gina irritada – Eu estou bem aqui.
– Desculpe, não foi por querer. – disse Pansy indiferente – É só o costume.
– Então todas as ex do Draco se unem às vezes para falar dele? – perguntou Gina aborrecida.
– Mais ou menos isso. – disse Emilia ainda sorrindo – Mas as atuais nunca se importaram. Isso me faz perguntar por que vocês estão em quartos separados.
– Pois eu me importo se vocês não se incomodam. – disse Gina ríspida.
Emília deu outra gargalhada e se jogou na cama, enquanto alguém batia na porta outra vez.
– Ai meu Salazar! Será que você poderia? – disse Pansy irritada fazendo sinal para Emilia que se levantou para abrir a porta.
– O que você quer? – Gina ouviu Emilia perguntar.
– Quero saber por que vocês não saem daí logo. – Gina reconheceu a voz de Blásio.
– Gina está se aprontando. – disse Emília colocando a mão na cintura e por algum motivo Gina ficou feliz de ouvir o seu primeiro nome.
– Ótimo, eu também quero entrar. – disse Blásio.
– Se toca Blás. – disse Emília tentando fechar a porta – A garota está quase nua.
– Agora que eu quero entrar mesmo. – insistiu Blásio.
– Blásio vai embora! – dessa vez foi Pansy quem gritou indo em direção a porta – Eu vou contar para o Sr. Malfoy.
– Eu não tenho medo dele. – disse Blásio com um tom debochado na voz.
– Então eu vou contar para o Draco. – disse Pansy com um olhar triunfante.
– Eu espero vocês lá embaixo. – disse Blásio e em seguida elas fecharam a porta.
Gina não conseguiu evitar dar uma risada, ela nunca acreditou que sonserinos de alguma forma pudessem ser divertidos, embora de uma forma sádica.
– Garoto sem graça. – disse Emília indignada.
– Bem que você gosta. – disse Pansy marota.
– Se eu ficasse com todos que eu gostasse. – disse Emília – Ficaria mal falada.
– Sim. – disse Pansy – Eu me lembro bem quando o Potter... desculpe você se importa? – perguntou para Gina.
– De forma alguma. – respondeu Gina imediatamente.
– Então. – continuou Pansy – Eu me lembro bem quando o Potter, entrou no torneio tribruxo, você o achou mais interessante.
– Todas acharam. – defendeu-se Emília. – E o Cedrico então, todo mundo achando que ele era o Sr. Perfeição, mas, traia a Chang bem debaixo do nariz dela, bons tempos... pena que ele se foi.
Os ouvidos de Gina zumbiram, era muita informação de uma vez só.
– Estou quase terminando. – disse Pansy para Gina – Você gostou do vestido?
– É lindo. – disse Gina – Mas porque escuro?
– Pra não se chocar terrivelmente com a cor do seu cabelo. – disse Emília. – Imagina se o vestido fosse rosa.
Gina girou os olhos e se lembrou de quando Fleur mudou a cor dos vestidos das damas por causa dos cabelos de Gina. Então ela ouviu alguém bater na porta outra vez, Emília se precipitou e abriu a porta, o mesmo elfo que os recepcionou entrou no quarto.
– Jink vem avisar a Srta. Weasley que o Sr. Malfoy quer vê-la no escritório superior, imediatamente. – disse o elfo se curvando.
– Draco quer me ver? – perguntou Gina confusa.
– Não, não. – disse Jink eufórico – Sr. Malfoy pai.
– Oh! – exclamou Gina nervosa – Eu irei. Obrigada.
Jink desaparatou num estalo.
– Eu me esqueci de perguntar onde fica esse escritório. – disse Gina batendo na própria testa.
– O elfo disse escritório superior. – disse Emília preguiçosamente – É no final no corredor à direita, terceira porta.
– Obrigada. – disse Gina abrindo a porta – Vou lá agora mesmo.
– Espera Weasley! – gritou Pansy em vão, pois, Gina já saíra – Louca, ela foi falar com ele de roupão de banho.
– Que dor de cabeça Draco foi arranjar. – disse Emília se olhando no espelho – Mas até que ela não é de todo ruim.
Gina saiu em disparada até o final do corredor e virou a direita, como Emília disse, lá havia um pequeno corredor com alguns quadros e vasos de plantas de enfeite. Gina contou três portas e bateu.
– Entre. – ela ouviu a voz forte do Sr. Malfoy.
Gina entrou devagar e fechou a porta, parou em frente a uma mesa onde Lúcio escrevia algo rapidamente. Pelas roupas, ele já estava pronto para a reunião, usava vestes escuras e elegantes. Quando Lúcio parou de escrever resolveu olhar para Gina e não evitou o olhar de surpresa.
– Eu disse que queria vê-la imediatamente, mas, eu poderia esperar que colocasse uma roupa. – disse ele levantando uma sombracelha.
Gina ficou da cor dos seus cabelos, quando se olhou e viu que ainda estava de roupão de banho.
– Me desculpe. – pediu Gina – Eu não quis deixá-lo esperando.
– Sente-se. – disse ele impaciente oferecendo uma cadeira.
Gina se sentou e Lúcio a encarou e ficou uns bons segundos assim, quando Gina começou a se sentir desconfortável, ele resolveu falar.
– Você por acaso sabe que tipo de reunião teremos hoje? – perguntou Lúcio ainda a encarando.
– Uma reunião familiar. – respondeu Gina prontamente – Para comemorar o natal.
– Claro que você não sabe a importância dessa reunião dar certo, é claro. – disse Lúcio com um sorriso maldoso.
– Dar certo?
– Exatamente. – disse Lúcio firme – Hoje teremos aqui, pessoas importantes, pessoas que farão a diferença no futuro profissional de Draco, entre elas, os conselheiros do ministério da magia. Você está entendendo o raciocínio?
– Estou. – respondeu Gina abaixando os olhos – O senhor está com medo de que eu com toda a minha ignorância, envergonhe o Draco.
– Perfeitamente. – disse Lúcio satisfeito.
– O senhor daria preferência que eu não saísse do quarto hoje? – perguntou Gina agora o encarando.
– Ficaria até mesmo grato com a sua atitude. – disse Lúcio calmamente.
Gina ficou de pé e Lúcio também, ela ainda o encarava, mas, dessa vez não com apreensão, mas com raiva.
– Pois fique sabendo Sr. Malfoy, que eu não pretendo ficar trancada no quarto hoje. – disse Gina firme – Eu vou descer e participar dessa reunião ao lado do meu namorado – disse ela frisando a ultima palavra – E o senhor, a Sra. Malfoy, Draco e eu iremos sorrir e nos comportarmos como uma família feliz, a posição do seu filho depende disso.
– Atrevida. – disse ele cruzando os braços e balançando a cabeça.
– Pode ser. – disse Gina dando de ombros – Eu não vou deixar o Draco sozinho.
– Ele estará com a família. – disse Lúcio calmo.
– E o senhor acha que Draco considera essa uma família? – perguntou Gina irritada – Ele nem te chama de pai!
– Detalhes. – disse Lúcio girando os olhos.
– O senhor é um manipulador, acha que pode controlar a vida dele. – jogou Gina aborrecida.
– Todo pai quer o melhor para o filho. – disse Lúcio com um sorriso de canto – E Astória era a melhor escolha.
Gina foi atingida no ponto, ela nunca seria como Astória, mas, ela não demonstrou fraqueza.
– Exatamente. – disse Gina com um sorriso superior – Astória era a melhor escolha, até eu aparecer. – disse ela triunfante ao ver o sorriso de Lúcio desaparecer – Hoje teremos uma reunião familiar, e eu vou descer com Draco, porque o senhor querendo ou não, agora eu faço parte dessa família e o senhor vai ter que me engolir. – disse Gina se precipitando para a porta – Com licença Sr. Malfoy, tenho que me trocar.
Em seguida ela saiu fechando a porta, e se perguntando com que coragem disse todas aquelas coisas para Lúcio.
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