– Capítulo Dezenove –

Defesa

Gina se encontrava na sala comunal da Grifinória com Neville e Hermione, ela corava a cada comentário que faziam. Depois que Draco a ajudou ela foi levada para a ala hospitalar, o balaço que a acertou quebrou o seu braço, mas depois que ela foi liberada pela Madame Pomfrey, os comentários continuaram. Todos praticamente exigiam dela uma resposta por Draco tê-la salvo, Gina se sentia cada vez mais pressionada e também tentada a se isolar na floresta proibida, ao menos lá as pessoas não são tão chatas. Eles a interrogavam como se ela fosse obrigada a ter as respostas das suas dúvidas, e isso definitivamente a irritava.

– O que será que deu nele? – dizia Hermione pensativa.

– Quem sabe. – disse Neville dando de ombros – Vai ver ele ganhou um pouco de humanidade. – zombou Neville, Gina sentiu uma incrível vontade de bater nele.

– Por favor, ele deixou de ganhar o jogo pra salvar a Gina. – disse Hermione. – Isso não é normal, é o Malfoy só se importa com ele mesmo.

Gina girou os olhos aborrecida, aquilo era irritante, ela queria muito falar umas poucas e boas pra Hermione, agora ela entendia o que Draco queria dizer, por Hermione ser uma metida insuportável. Não que ela tenha deixado de gostar da garota, mas, definitivamente hoje, era um dos dias que Hermione fazia jus ao um de seus muitos apelidos. Até mesmo Neville que Gina sempre se dera bem a estava incomodando.

– O que você acha Gina? – perguntou Hermione que provavelmente havia dito alguma coisa que Gina não ouvira.

– Porque vocês não esquecem isso? – perguntou Gina irritadiça – Deviam cuidar da vida de vocês e deixar o Malfoy em paz, se ele me ajudou teve seus motivos.

– Como é? – disse Hermione indignada.

– Isso mesmo. – continuou Gina muito vermelha – Ele também deve ter tido algum motivo pra salvar Harry, mas, vocês preferem não lembrar disso não é?

– Ele estava com medo... – argumentou Hermione.

– Você já pararam pra pensar que Draco simplesmente quis fazer o que fez. – disse Gina meio alterada sem se importar que o havia chamado pelo nome – Porque não perguntam diretamente a ele porque fez isso ao invés de ficarem me atazanando?

– E correr o risco de sermos azarados? – disse Neville trêmulo.

Gina girou os olhos irritada, “Como que uma pessoa que desafiou Voldemort e matou Nagine ainda tem medo do Draco?”.

– Porque está irritada? – perguntou Hermione desconfiada.

– Porque desde que isso aconteceu vocês não me deixam em paz. – disse Gina se levantando – Eu tenho que ir.

Ela saiu pelo buraco do quadro da mulher gorda deixando para trás duas pessoas aborrecidas, mas não importava nenhum pouco pelas coisas que disse, logo provavelmente Harry também saberia do acontecido e ela já teria problemas suficientes pra uma vida, pois, era certo que Harry iria querer conversa com Draco. Gina não havia visto Draco ainda depois do acidente, mas, recebeu um recado dele pedindo para se encontrarem, e por causa de Hermione e Neville, ela estava mais do que atrasada, Gina sorriu ao pensar na bronca que levaria, por se atrasar, Draco era muito correto com horários.

Gina não sabia por que, mas, alguma coisa em seu peito lhe dizia, para voltar para a torre da Grifinória e ficar lá, ela balançou a cabeça para tirar tais pensamentos da cabeça antes de entrar na sala precisa.

– Draco desculpa a demora é que... – o sorriso de Gina se esvaiu quando viu que na sala não se encontrava Draco, muito pelo contrário. A silhueta de uma garota esguia, vestida elegantemente a encarara.

Gina prendeu a respiração, e por algum motivo sua vida passara de repente pela sua cabeça. Ela se sentia presa de alguma forma ao estar no mesmo lugar que, ela.

– Se você realmente quer que o seu relacionamento com Draco dê certo, você tem que aprender a chegar no horário. – disse Astória com um sorriso delicado, sentada majestosamente em uma poltrona e tomando uma xícara de chá – Draco odeia atrasos.

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Partes do próximo capítulo.

– Chá ou suco? – perguntou Astória delicadamente colocando sua xícara de chá na mesinha a sua frente.

– Eu... não... o que você faz aqui? – perguntou Gina ofegante.

...

– Aonde você quer chegar com isso?

– É falta de educação interromper. – disse Astória digna – Espere eu terminar.

...

Gina de repente se esqueceu como era respirar, Astória apenas observava as suas reações que não era das melhores.

– Querida não faça essa cara. – disse Astória com um sorrisinho – Eu já havia desconfiado antes, mas, depois daquela cena no jogo, vi que minhas suspeitas estavam certas.

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– Então você não o ama de verdade. – disse Gina firme.

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– Você é maluca! – disse Gina exaltada se levantando para encarar Astória.

– É tão feio dar esse tipo de apelidinhos as pessoas Weasley. – disse Astória calmamente.

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– Se sente fraca Weasley? – perguntou Astória com um olhar superior – Acha que não vai dar conta?

– Não faz isso comigo.

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– A família dele vai me odiar por isso. – lamentou Gina.

– Possivelmente – disse Astória indiferente

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– Todos vão me odiar por isso. – disse Gina com a voz embargada – Me ajuda Merlin.