O vídeo começou que nem todos, com imagens borradas. Mas quando a imagem se centralizou, só se conseguia ver Malu e Apolo. Bom, eu acho melhor que o encontro deles seja narrado por ela, então, ai vem Malu, tchau!

Bom, depois de um tempo em que Hermes tapado veio buscar Marcela, Apolo chegou. Bom, como posso descrevê-lo? Do mesmo jeito! A única diferença é que ele estava na sua versão de 16 anos, então, é ele estava mais novo.

- Olá, Malu, vamos? – ele esticou o seu braço esperando que eu fosse agara-lo então iríamos para o carro e dançar a noite toda, porém não, eu apenas entrei no carro, querendo que tudo isso acabasse.

- Vamos, Apolo?

Ele deu a volta pelo carro e fechou ambas das portas, o caminho até a boate foi bem silencioso, agradeço. Não quero ficar falando sobre o quanto as minas são quentes, ou, o quanto ele é quente. O que eu tenho que admitir que é verdade, porém não irei falar isso em voz alta.

- Chegamos. – Apolo abriu a minha porta, dessa vez aceitei seu braço, pois o sapato que Afrodite me deu deveria ser 34 e meu número 37, então, é, meu pé está morrendo aqui.

Entramos lá, Apolo ficava tentando puxar assunto, e, bom, eu não estava muito afim. Eu estava me sentindo outra pessoa, mas tudo bem. Ele tentou me convidar para dançar, mas eu disse que precisava fazer coisas que só mulheres podem fazer no banheiro, ao não ser que ele fosse gay. O que eu desconfio, pois na história, diz que ele já teve um caso com um homem, então ele é gay, ou bi. Desconfio do gay mesmo.

Bom, cheguei no banheiro, e a primeira coisa que fiz foi tirar a maquiagem.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! – gritou Afrodite no meio da gravação.

- O que foi criatura? – perguntei com a mão na cintura.

- Ela tirou a maquiagem!

- Ah, velho, dane-se. – virei para frente da TV e coloquei play novamente.

Bom, antes que Afrodite grite novamente, eu tirei toda a maquiagem. Eu gostava de maquiagem, mas não muito como ela colocou. Depois sai do banheiro, Apolo já não estava mais na mesa. Na verdade, ele estava conversando com uma garota, loira, olhos azuis e alta. Já mencionei que já a odiei?

Andei em direção de Apolo e cutuquei suas costas, ele se virou e deu um sorriso ao me ver.

- Malu, essa é a minha filha – meus olhos ficaram maiores do que os de Marcela.

-VELHO! – gritei. – MEUS OLHOS NÃO SÃO GRANDES!

- São sim. – disse Eros.

- Cala a boca! – me virei para a televisão e botei play novamente.

- S-sua filha? – gaguejei um pouco, mas tudo bem.

- Sim, sim, ela está agora cursando o quinto período de medicina, não é mesmo,Clara?

- Sim, pai, mas agora eu tenho que ir, tchau! – Clara deu um abraço no pai e depois se virou para mim – Foi um prazer finalmente te conhecer!

Antes que eu pudesse perguntar o qual foi do “finalmente”, a Clara sai correndo daquele bar,clube, tanto faz!

- Ficou com ciúmes, é? – perguntou Apolo rindo.

- Não, - menti,não, eu não menti, ah! Tanto faz! – e qual foi do “finalmente” dela?

- É que.. Bem, er... – ele tava todo atrapalhado que ficou muito engraçadinho.

- Relaxa! – disse sorrindo – Vamos dançar logo!
Eu puxei Apolo para a pista de dança, não sei o que deu em mim para fazer isso, pois acho que ninguém sabe, mas eu danço muito mal, tipo... Escorregar no próprio pé!

Bom, a música era lenta, e como todos sabem do blá blá blá de música lenta,então eu vou resumir. Ele chegou mais perto e colocou a mão na minha cintura, pronto! Não sei o porque das pessoas que escrevem uma folha intera do que a pessoa fez, exemplo isso. Eu já li um livro que foi quase o capítulo tod...

- Vou adiantar essa merda! – disse e Malu fez uma cara feia para mim – O que é? O problema não é meu se você é muito tagarela!

... E só depois de quase um ano lendo, o autor colocou lá que o João matou a Maria. Mas isso não importa, não? Bom, Apolo dançou e conversou comigo por cinco minutos, pouco tempo, né? Foi pouco mesmo, porque eu escorreguei numa poça de vinho, levando Apolo chão abaixo comigo. Lindo, Malu, lindo!

- Eita, foi mal! – disse Apolo.

- Mas, fui eu que cai... – disse.

- É, mas,ah, sei lá! Vamos dizer que eu que te puxei! – disse Apolo sorrindo para mim.

- E porque que razão você iria me puxar para o chão? – disse me levantando e o ajudando.

- Porque eu não conseguia ficar tão longe de você! – disse ele me agarrando contra o próprio corpo.

- Bom..., podemos usar essa desculpa, acho. – disse corando, mas eu não coro... Aff, a coisa ta complicada hoje!

- Que não usar como desculpa, e... Bom, digamos, agir!

Eu admito, fiquei um pouco confusa, Apolo não é realmente o poço de sabedoria de cantadas, mas tudo bem. Só sei que ele chegou mais perto ainda, e depositou um beijo nos meus lábios, um selinho demorado, e bom. Logo depois, ele pediu passagem para sua língua, e eu deixei. Acho, não, tenho certeza que um pequeno ato como aquele, de abrir a boca, nunca foi tão satisfatório.

- Hmmmmm, Malu! – eu, Eros e Afrodite gritamos para a mais nova garota apaixonada do Olimpo.

- Cala a boca! – gritou Malu. – Agora conte o sue encontro, Marcela.

- Tá,ta,ta, depois eu conto, mas agora eu to com preguiça, então vou dormir, falou?

Deitei no sofá e comecei a dormir, ah, doce sono!