O Amor Vence A Diferença(verdevermelho) escrita por Awkward Drae


Capítulo 3
Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA!
*desviadefeitiçosdosleitoreseleitoras*
Eu não consegui fazer, tava sem um pingo de imaginação, mas hoje finalmente minha imaginação deu as caras e eu estou fazendo isso.
Bom espero que gostem.
Tchauzinho.
Até lá em baixo.



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Tomei um banho rápido coloquei uma roupa simples – calça jeans e uma blusa branca um pouco maior que vai até o meio das coxas, uma sapatinha preta com algumas linhas roxas. Depois penteei meu cabelo e os amarei em uma trança embutida de lado. Passei uma maquiagem leve, branca, destacando meus olhos, um blush claro e depois passei um batom vermelho destacando minha boca. Peguei a carta de Hogwarts saindo do meu quarto e desci até a sala, onde encontrei meus pais e os Malfoy.

— Estou pronta. — chamei a atenção para mim.

— Está linda filha. —minha mãe elogiou.

— Está mesmo. — papai concordou.

— Obrigada. — agradeci e me sentei na poltrona, peguei o livro que tinha deixado lá e continuei a ler.

Depois de uns trinta minutos minha irmã desceu; ela estava vestida de uma forma... extravagante, por assim dizer. Usava o cabelo solto com uma tiara de rubis que ganhou ano passado e uma maquiagem totalmente rosa. Trajava um vestido rosa de um palmo acima da coxa que mostrava um pouco de sua meia-calça quase transparente e um salto alto rosa com alguns cristais.

— Estou pronta. — chamou a atenção de nossos pais, enquanto eu me segurava para não rir e os Malfoy também.

— Não está, não! Filha minha não vai sair com uma coisa assim. Vá se trocar imediatamente e coloque uma roupa casual como sua irmã, não uma roupa tão vulgar. — papai parecia abismado.

— Mas... — Mellody tentou argumentar com raiva.

Aposto que ela fez isso para que o Malfoy júnior olhasse para ela.

— Nada de “mas”! Vá agora se trocar e ande rápido que nós temos compras a fazer. —minha mãe ordenou em um misto de raiva e vergonha por isso estar acontecendo na frente dos Malfoy.

Minha irmã subiu com raiva e eu voltei a minha leitura enquanto minha mãe se desculpava com os “convidados”. Depois de dez minutos, Mellody desceu novamente, agora vestia uma blusa rosa, uma calça jeans e uma sapatinha rosa, a maquiagem estava mais clara e tinha tirado a tiara, seus cabelos continuavam soltos.

— Pronto. — resmungou.

— Nós vamos aparatar. — meu pai disse e minha irmã ficou feliz.

Tenho certeza que é para ir com o Malfoy. Eu não toco a mão dele nem por todo o dinheiro de Gringots.

— Mellody, você vai com sua mãe; eu vou sozinho; Lucio e Narcisa vão juntos e Loren você vai com Draco. — meu pai instruiu.

No mesmo instante minha irmã ficou triste e me olhou com raiva. Não disse ela queria ir com o... NÃO, ESPERA AI, EU COM O MALFOY JUNIOR?! NÃO!

Eu já estava abrindo a boca para protestar quando minha mãe me interrompeu:

— Nada de trocas. Agora temos que ir, venha Mellody. Encontramos-nos lá. — pegou a mão de Mellody e aparatando. Os Malfoy fizeram o mesmo, e meu pai foi depois.

Levantei-me da poltrona e fui até o lado do Malfoy mais novo. Dei minha mão para ele pegar, e assim que sua mão tocou na minha uma corrente elétrica atravessou meu corpo. Um segundo depois eu tive aquela horrível sensação da aparatação.

No segundo que tocamos o chão eu soltei minha mão da do Malfoy e fui para perto dos meus pais sem nem olhar para trás. Chegando lá perto, vi que estavam todos juntos.

— Bom, vamos, temos que comprar o material. Loren, está com a lista ai? — minha mãe falou assim que nos viu.

Assenti e nós fomos comprar o material. Depois de comprarmos tudo necessário, só faltavam dois itens da lista, a varinha e um animal.

— Qual você quer ver primeiro? — mamãe perguntou. Todos já tínhamos comprado nossas coisas; o material da minha irmã já tinha sido mandado para casa, assim como o meu e de Draco.

— A varinha. — respondi.

Fomos até o Olivaras e entramos. Lá era um lugar escuro, sem ninguém, cheio de prateleiras e mais prateleiras de varinhas. Assim que entramos um sino foi tocado no fundo da loja. Na minha frente apareceu um senhor com grandes olhos.

— Oh! Senhorita Steves, eu estava esperando você. — ele disse de um jeito enigmático. — Venha, vamos ver sua varinha. — continuou e se meteu por entre as prateleiras.

Tirou de lá uma caixa e colocou no balcão na minha frente. Abriu-a e tirou dela uma varinha.

— Nogueira, 32 centímetros, inflexível, núcleo de fibra de coração de Dragão. Vamos, experimente. — entregou-me a varinha.

Peguei-a, mas quando ia tentar algum movimento ele a tirou da minha mão.

— Não, essa não. — disse antes de voltar a entrar pelas prateleiras.

Voltou com outra caixa, dessa vez preta com algumas linhas azuis. Abriu-a e de dentro dela tirou a varinha mais linda que eu já vi.

Ela era preta e tinha algumas linhas azuis e roxas e também algumas pedras brancas incrustadas nela.

— Cerejeira, 35 centímetros, flexível, núcleo de cabelo de Veela. — disse e sorriu com a última parte, como se soubesse que eu era uma Veela.

Eu a peguei, e no segundo em que a varinha encostou-se a minha pele uma luz azul saiu de sua ponta.

— Bom, pelo que parece é essa, 14 galeões. — Ele disse, tirando a varinha da minha mão e a guardando na caixa.

Meus pais a pagaram e nós saímos da loja.

Fomos à loja de animais, lá dentro me encantei por um gato totalmente branco com olhos azuis e por uma coruja preta com olhos amarelos.

— Mãe, posso comprar esse dois? —perguntei olhando para eles.

— Tudo bem. — minha mãe concordou.

Pagamos pelos animais e saímos da loja.

— Nós vamos ir para casa, você podem passear mais um pouco e vão para casa perto das sete. — minha mãe disse. — Mellody, por favor, não vá comprar tudo o que vir pela frente.

— Pode deixar, mãe. — ela respondeu, mas até os Malfoy viram que ela não ia seguir essa regra.

— Não, vou fazer assim, Loren, aqui está o dinheiro e, por favor, não deixe sua irmã gastar tudo. — minha mãe me entregou a sacola de dinheiro.

— Pode deixar mãe, não vou deixá-la acabar com tudo. —disse. Meus pais e os Malfoy aparataram nos deixando lá.

— Vamos tomar um sorvete? — sugeriu o Malfoy júnior.

— Claro, Draco. — disse Mellody.

— Tudo bem. — concordei.

Fomos caminhando até a loja de sorvetes. No caminho, minha irmã tentava dar em cima do Malfoy e olhava as vitrines ao mesmo tempo. Enquanto minha irmã estava distraída, guardei o dinheiro para ela não o pegar.

Chegamos à loja e sentados em uma das mesas estavam os Weasley, o Potter e a Granger.

— Ah não, os traidores do sangue e a sangue-ruim estão aqui. — Mellody resmungou.

No segundo que ela disse isso, eles nos olharam.

— Mellody, cala essa boca, não foi assim que nossos pais nos ensinaram. Eu tenho certeza absoluta que eles são pessoas melhores que você. — virei-me para ela. Odiava quando ela se fazia de melhor que os outros, ou falava essas coisas.

— Ah, vai me dizer que uma sangue-ruim, os pobretões e o Potter são melhores que eu?! Nós somos os Steves, somos melhores que muitos. — chamou a atenção de todos ali presente.

O Malfoy não estava nisso.

— Mellody, cala a boca, não somos melhores que ninguém. Eu acreditei nisso minha vida inteira, mas não é verdade. Então junte o pouco de dignidade que você ainda tem vai pra casa. — disse Draco.

— Draco, do que você está falando? É claro que somos melhores, somos sangues-puros. — argumentou.

Essa foi a gota d´água.

— Olha aqui, maninha, nós não somos melhores que ninguém e nosso sangue não importa em nada. Vai para casa e vê se para de se achar a melhor, porque você não é. — disse chegando bem perto dela. — Você pode ser muitas coisas, mas a melhor você não é.

— E o que eu posso ser? — tentou ser irônica.

— Você pode ser a vadia que você é, a puta, a ignorante, a idiota, mas falar dos outros como se fossem vermes você não faz na minha frente. —disse a ela.

Ela me olhou com raiva e aparatou. Continuei meu caminho como se nada tivesse acontecido.

— Por favor, um sorvete de flocos. — pedi ao sorveteiro.

Ele me entregou e eu paguei. Malfoy que também fingiu que nada aconteceu pediu o mesmo que eu e pagou ao homem. Sentamo-nos em uma mesa, sendo observados por todos, até que a maioria continuou seus afazeres. Os Weasley, Potter e Granger nos olhavam chocados, como se fossemos de outro planeta.

Terminamos o sorvete e aparatamos para minha casa...


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Notas finais do capítulo

Foi isso que eu consegui, espero que gostem.
E por favor, comentem, pra mim saber se eu devo continuar.
Se não eu vou tirar a fic, por que não tem gente dizendo que ta bom ou não
PS: Vocês acham legal fazer um pov do Draco pra saber como ela tá com tudo, e como ele se sentiu quando parou de falar com a Loren?
PS2: Falem pelos reviews o que acham.
Tchauzinho.
xoxo-L (mudei de assinatura)



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