Fathers Eyes escrita por Giovanna Marc


Capítulo 9
Tecnologia e uma desastrosa.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236133/chapter/9

O sol bateu no rosto de Eve que despertou de um perfeito sono. Faz tempo que ela não havia dormido tão bem. Era tão ótimo se deitar em uma cama de verdade depois de oito anos. Ela sentiu seus olhos arderem um pouco por causa do sol. Olhou para o lado e viu que o vento havia abrido a cortina e deixado o sol entrar. Ainda com preguiça ela se espreguiçou fazendo com que alguns ossos de seu corpo estralassem. Viu que a casa permanecia em silêncio absoluto. Sentiu algo em sua mão e percebeu que o relicário estava enrolado na mão dela. Ela sorriu ao ver. Desenrolou-o de sua mão e o colocou no pescoço por dentro do suéter que estava. Levantou-se da cama e olhou para o relógio que estava pendurado na parede. Assustou-se quando viu que era 13h30min da tarde. Correu para o banheiro e fez sua higiene matinal. Depois saiu do quarto. Foi andando lentamente até a sala e não viu Maria. Olhou para todos os lados. Pensou que talvez ela estivesse dormindo também. Estava com fome e foi até a cozinha ver se havia algo para comer. Foi quando viu um bilhete que estava preso na geladeira. Eve estranhou e pegou o bilhete.

“Eve, recebi uma chamada importante e tive que ir trabalhar. Preciso conversar com você sobre certas coisas. Há várias roupas que comprei para você essa madrugada, estão encima da minha cama. Pegue todas e coloque no seu quarto. Sei que está com fome. Pode se divertir na geladeira. Veja televisão e se distraia até eu chegar. Beijos.”

No final estava a assinatura de Hill. Eve ficou analisando aquele bilhete até seu estômago roncar de fome. Largou o bilhete encima do balcão e abriu a grande e moderna geladeira. Assustou-se ao ver que havia várias gostosuras ali dentro. Maria tinha um corpo pequeno. Como ela vivia dessas besteiras? Pegou um pedaço enorme de bolo que lhe chamou atenção e fechou a geladeira. Alguns botões lhe chamou na porta da geladeira lhe chamou atenção. Porque diabos uma geladeira precisaria de botões? Eve resolveu deixar isso de lado e pegou um garfo na gaveta de talheres. Foi para a sala e sentou-se no grande sofá. Avistou um controle remoto gigante. Onde havia alguns botões que ela não entendia “Cortina” “Luzes” “Som” “Volume” “Televisão” “DVD” “Alarme”. Porque diabos um controle remoto teria essas opções? Deixando de lado. A ruiva apertou o botão televisão. E logo a grande televisão ligou a sua frente. Ficou maravilhada com a grande tela. Avistou um símbolo de “S” no canto da tela. Logo passou um comercial dizendo “Sony”. Resolveu deixar ali e ver o que passava. Então começou a comer seu bolo. Assim que Eve sentiu o sabor daquele bolo, concluiu que aquele era o melhor bolo que já comera na vida. Começou a comer o grande pedaço de bolo como se não comesse por dias. Era tão bom. Ficou até indignada por estar comendo aquele pedaço. Que, sinceramente, dava para umas três pessoas com fome. Mas a fome era maior que ela. Depois de cinco minutos ela havia comido o bolo todo. Chegou a se assustar com aquilo. Foi até a cozinha. Lavou o prato e o garfo e colocou em seus lugares. Enxugou a mão e voltou para a televisão. Olhou para o canal e viu que estava passando algo relacionado à medicina. Logo pegou o controle remoto e procurou o botão que trocaria de canal. Eram tantos botões que a assustavam. Foi quando ela esbarrou no botão da “Cortina” e então a cortina ao seu lado começou a se fechar. Eve apenas observou de boca aberta ela se fechando lentamente. Abismada, quando ela viu que a cortina se fechou toda logo apertou de novo, fazendo a cortina se abrir.

- Você só pode estar brincando comigo!

Ela disse aquilo abismada. Como isso era possível? Bruxaria? Mágica? Coisa dos Deuses? Aquilo era um absurdo. Não era desse mundo. Logo que a cortina se abriu de novo, Eve olhou para o controle analisando os outros botões. E como toda curiosa nata, Eve apertou o botão luz. Instantaneamente todas as luzes daquele cômodo ligaram. Eve olhou magnifica para as luzes. Era incrível aquilo. Eve então apertou o botão de novo fazendo as luzes se apagarem. Havia gostado daquilo. Até demais. Ficou maravilhada com aquela tecnologia. Então Eve achou o botão “Chanel” que era para tocar de canal. Ela apertou, e assim fez. Os canais ficaram passando. Eram tantos canais que ela não sabia o que ver. Foi quando ela viu um “WB” no canto da dela. Parou para assistir. Viu os comerciais de alguns seriados e muitos eram de comédia. Até riu deles. Pareciam ser engraçados. Foi quando anunciou a volta do programa. Ela leu “Maratona Friends”. Quis saber o que era aquilo e então começou a assistir. Viu que o ambiente da série era do estilo dela. Tipo, de sua “época”. Não havia tecnologia naquela série. Ela gostou daquilo e começou a assistir.

E cinco horas depois Eve não parava de rir das piadas de Chandler. Era seu personagem favorito agora. Podia-se dizer que ela viciou rápido na série. Ela não saia da frente da televisão por nada. Bom, até um som chamar sua atenção. Era o telefone. Eve se levantou do sofá e olhou ao redor procurando o telefone. Foi quando o viu pendurado na parede. Correu até ele e o tirou do gancho.

- Alo?

- Eve, sou eu, Maria. Você está bem?

- Sim, estou!

- Eve, um carro preto irá te buscar. Preciso de você aqui comigo, ok? – Disse aflita.

- Aconteceu alguma coisa? – Preocupou-se.

- N-não. Apenas venha. O motorista vai dizer meu nome para saber que é seguro.

- Tudo bem.

- Esteja pronta na frente do prédio em vinte minutos. – Desligou.

Eve ficou parada por alguns segundos. A voz da Maria parecia preocupada. Então ela colocou o telefone no lugar e foi até a televisão. Queria ficar vendo Friends até Maria chegar, mas parecia que não poderia fazer isso hoje. Desligou a televisão e correu para o quarto de Maria. Pois ela havia comprado roupas para ela. Eve depois perguntaria para Maria como ela comprou roupas, assim, tão rápido. Devia ser a tecnologia de hoje. Não era possível. Eve entrou no quarto de Maria e viu dezenas de sacolas encima da cama e no chão. Não acreditou naquilo. Era roupa para toda uma vida! Logo pegou o máximo de sacolas que pode e correu até seu quarto, jogando-as na cama. Voltou até o quarto de Hill e pegou mais algumas e voltou para o quarto jogando-as na cama. Fez isso quatro vezes seguida. Quando conseguiu colocar todas elas ali, suspirou vitoriosa. Lembrou que não havia muito tempo e correu. Abriu as sacolas e foi pegando as roupas pretas que achava. Não soube como conseguiu, mas fez isso com todas as sacolas em menos de dois minutos. Até porque algumas sacolas eram sandálias e tênis. Eve escolheu a roupa que mais gostou, pegou suas roupas intimas e saiu correndo para o banheiro. Despiu-se e tomou o banho mais rápido que pode. Como toda pessoa desastrada. E ela era a rainha deles. Caiu de bunda no chão ao sair correndo do box. Mas logo se levantou e secou-se. Correu até a cama. Chegou a tropeçar mais algumas vezes nas sacolas que estava no chão. Estava tudo bagunçado. Quando voltasse, arrumaria aquilo. Vestiu suas roupas intimas e logo sua roupa escolhida. Vestiu seu tênis. Pegou a sacola de maquiagem que Maria também havia comprado para ela e passou um delineador e uma máscara preta. Correu para frente do espelho do banheiro e soltou seu cabelo liso. Arrumou sua franja para frente e ficou alguns segundos se olhando. Então correu para fora do quarto como uma doida. Como sempre, tropeçando em seu próprio pé às vezes. Bufou de raiva de si mesmo. Era muito desastrada. Nem parecia filha de Natasha Romanoff.  Quando estava na frente da porta, esqueceu-se da coisa mais importante: seu relicário.

- Ai Meu Deus! É hoje!

Saiu correndo para o quarto de novo e então lembrou que tinha deixado no banheiro. Correu até lá e o encontrou. Pendurou em seu pescoço e saiu correndo, de novo, para a saída. Chegando lá parou e tomou fôlego. Depois pensou por alguns segundos.

- Devo levar minha bolsa... Ah droga!

E mais uma vez a desastrada correu para o quarto. Olhou para sua bolsa no chão e os itens que pertenciam a ela encima dos criados-mudos. Rolou os olhos e bufou. Foi até a bolsa e a abriu. Começou a jogar suas coisas dentro dela. Assim que o fez sorriu e saiu correndo a saída. Olhou em volta e suspirou aliviada. Abriu a porta e saiu. Correu pelo corredor e ouviu a porta se trancar de longe. Quando chegou na frente do elevador, encarou-o. Olhou para os lados e depois apertou o botão. Depois de longos segundos, ele havia chegado ao seu andar. Com receio, ela abriu a porta e entrou nele. Ela sozinha naquele elevador não era nada bom. Entrou rapidamente. Apertou o ultimo botão, o térreo. E o viu fechar. Quando ela o sentiu descer. Fechou seus olhos e começou a rezar baixo para os deuses a protegeram. Depois de alguns segundos ela ouviu um sinal. E logo a porta se abriu. Rapidamente ela saiu do elevador.

- Obrigada Deus!

Ela disse olhando para cima e depois saiu correndo. Abriu a porta que dava para fora e desceu alguns degraus. Não havia reparado nem no porteiro. Foi quando ela para os dois lados e viu que haviam uns sete carros da mesma cor ali. Ficou agoniada com aquilo. Porque justo agora teria que ter um monte de carro preto estacionados ali? O que ela faria agora?

- Você só pode estar brincando comigo?

Disse ela para o mesmo Deus que agradeceu a alguns segundos atrás. Eve começou a chegar perto dos carros e olhar para dentro deles. O ruim é que a maioria dos vidros era fumê. E ela tinha que enfiar a cara para ver se tinha alguém. Seria meio embaraçoso se houvesse alguém dentro daqueles carros. Eve procurou alguém nos carros como uma louca. A alça de sua bolsa as vezes insistia em cair de seu ombro. O que a deixava com mais raiva. Olhou no quarto carro agora. E quando conseguiu ver se assustou com um velho desacordado lá dentro. Afastou-se do carro e rezou para que ele não estivesse morto. Quando foi olhar no outro carro. Sentiu alguém tocar seu ombro. Assustada ela se afastou bruscamente. E se deparou com um homem alto dentro de um terno preto.

- É o pacote da Maria Hill?

Eve suspirou aliviada. Ela apenas assentiu com a cabeça e o seguiu até o carro. Como ele tinha uma má sorte. O carro era o ultimo que estava estacionado. Rolou os olhos e entrou no banco traseiro quando o motorista abriu a porta. Fechou a porta e olhou o interior do carro. O motorista deu a volta no carro e entrou no carro também. Assim que ele ligou o carro, Eve olhou para ele através do retrovisor.

- Para onde vamos?

- Para a casa de Tony Stark.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Foi grandinho esse, né? mereço reconhecimento u-u /mentira.
VIRAM O NOME? VIRAAAAAAM? VAI SER ÉPICO ISSO.
O REI DA TECNOLOGIA CONHECENDO A DESASTROSA!
Mas tem um porém, não vai ser só esse vingador que vai aparecer.
Não basta um rei da tecnologia... TEM QUE TER O DR. BANNER, O NOSSO HULK *-*
Agradeço a pri por isso u-u.
gente, o nyah está brincando comigo ):
mas eu não desisto, nunca!
E ai, o que esperam desse encontro? *------*