Fathers Eyes escrita por Giovanna Marc


Capítulo 36
Sem propósito e sem controle.




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Eve agora se viu correndo por corredores longos daquela indústria. Ela não sabia para onde ir. Estava tudo muito quieto para ela. Ela corria por um corredor meio escuro agora. Ela sentia a adrenalina dentro de si. Seu coração batia rápido, ela o sentia mais forte do que nunca. Ela segurava a arma de Hammer nas mãos. Uma parte dela ainda não acreditava no que ela havia feito. A outra parte estava rindo de tudo isso e pedindo por mais. Ela estava conseguindo se assustar consigo mesma. Eve então parou ao ver um vidro no meio do corredor. Ele dava para um tipo de fábrica. Era enorme. Havia vários funcionários lá mexendo em máquinas grandes e coisas como essas. Ela então olhou bem para o lugar e no final daquela fábrica havia robôs quase iguais ao homem de ferro. Eve se assustou ao ver aquilo. Provavelmente era mais uma das invenções de Hammer de tentar ser melhor que Tony. Mas dessa vez poderia ser algo mais sério já que o governo estava ali também. Eve começou a se sentir agitada por dentro. Uma voz dentro dela falava que ela precisava destruir aquele lugar. Mas como? Ela nunca havia destruído nada em sua vida. E começar com a fábrica de robôs do governador não parecia uma melhor forma de entrar para esse ramo. Mas aquilo parecia tão certo de se fazer que aquela voz em sua mente estava começando a convecê-la. Eve então começou a andar pelos corredores. E segundos depois um som de alerta começou a tocar assustando-a. Eve logo pensou que alguém deveria tê-la visto em algumas câmeras, ou acharam dois corpos na sala em que ela se encontrava. Eve olhou para algumas portas que estavam a sua frente e viu que uma dizia “controle” e a outra porta dizia “dispensa”. Ela seguiu seus instintos que disseram para entrar na sala de controle. A ruiva rapidamente entrou na porta e se deparou com muitos computadores e três homens. Eles logo olharam para ela, rapidamente eles se levantaram. Mas antes que eles pudessem pegar suas armas na mesa, Eve atirou nos dois primeiros. Tiros certeiros no meio da testa de cada um deles. O terceiro homem começou a tremer. Eve apontava a arma para ele que estava já com as mãos para cima como se estivesse sendo rendido. Sem tirar ele de vista, ela deu um passo para trás alcançando a porta e trancando-a. Logo foi até o rapaz que tremia de medo. Ele estava sentado em frente a um computador onde mostrava algumas coisas que ela não entendia. Eve encostou a arma na cabeça do homem que gemeu de medo.

- Quero que ligue para a minha casa.

Eve disse com sua voz rouca, o que a deixava mais assustadora para o rapaz ali. Ele olhou para ela tentando falar algo. Eve ficou olhando para ele sem paciência.

- P-preciso do... Do s-seu núme-ro. – Gaguejou.

Eve rolou os olhos e pensou por uns segundos. Ele não havia o número.

- Ligue para a mansão Stark. Tenho certeza que você sabe o número de lá.

O rapaz abaixou suas mãos lentamente e então começou a teclar algo rápido. Segundos depois ela viu uma foto de Tony na tela. Era claro que eles sabiam de tudo da vida dele. Segundos depois o rapaz retirou o telefone do gancho que ficava do lado do computador e passou para Eve que pegou da mão dele e ouviu o telefone chamar. O rapaz permaneceu ali paralisando suando com a arma na cabeça dele. Eve podia ouvir barulhos do lado de fora. Precisava ser rápida ou eles a pegariam de novo.

O telefone tocou quatro vezes até JARVIS atender.

- Olá, Senhor Stark não está presente nesse momento, deseja deixar algum recado?

Eve sorriu enquanto JARVIS falava. Havia sentido saudades da voz dele e seu sotaque maravilhoso.

- JARVIS, sou eu, Eve.

- Senhorita, é bom saber que está bem. Estão todos a sua procura.

Eve sorriu ao saber que todos estavam a sua procura. Mas preocupou-se também com aquilo. Não queria ter causado tudo isso. Aquilo a fazia se sentir culpada.

- JARVIS preciso que você passe essa ligação para o Tony, agora!

- Já estarei passando, senhorita. Aguarde um momento.

JARVIS então ligou para seu chefe, mais precisamente para a sala de laboratório da S.H.I.E.L.D. onde todos os outros avengers estavam tentando procurar pistas de Eve. A tela principal dos computadores começou a tocar. Tony foi até ela ao perceber que era JARVIS. Ele tocou nela fazendo apenas o áudio aparecer na tela.

- Senhor Stark, Senhorita Romanoff está na linha, irá atendê-la?

Nesse momento todos os avengers, especialmente Thor. Correram para perto da tela onde JARVIS se encontrava. Simplesmente não havia uma reação para aquilo. Eles não acreditavam que seria ela. Não poderia ser. E logo nesse momento, Fury e Maria entraram na sala e foram até os seis curiosos para saber o que estava acontecendo. Tony não disse nada apenas apertou o botão na tela que dizia “aceitar”.

Eve do outro lado da linha ouviu JARVIS dizer que ele havia aceitado e a estava escutando. Eve suspirou aliviada. Ela havia medo da reação dele ao ouvir sua voz totalmente rouca. O que demonstrava um pouco de dor e desconforto devido à bala que ela tinha dentro de sua barriga.

- Tony?

Na S.H.I.E.L.D. o choque foi instantâneo. Ao ouvir aquela voz rouca e quase sem vida, eles se entreolharam aflitos. Natasha ficou feliz ao ouvir a voz de sua filha. Mas ela parecia machucada. E isso não ajudava muito. Nick e Maria se entreolharam e Hill logo correu para um computador para começar a rastreá-la. Tony não ficou nada contente ao ouvir seu nome naquela voz rouca e machucada.

- Eve? Onde você está? Está bem, querida?

Foi Natasha que falou aflita. Eve sentiu um choque ao ouvir a voz da mãe. Logo pensou que todos estavam presente e ouvindo essa conversa. Quando Eve foi começar a falar um forte estrondo soou pela fábrica. O que deixou os avengers mais aflitos e desesperados ao ouvir do outro lado do telefone. Steve queria sair correndo dali agora e sair procurando por sua filha.

- Eve?

A voz de seu pai a fez suspirar. Ela parecia não ter mais tempo ali dentro. Precisava ser rápido e aguentar até que eles chegassem.

- Oi Mãe e pai, eu estou na indústria do Governador. E já tive dias melhores. – Riu.

Eve conseguia ser alegre com sua família até no meio de uma guerra, perdendo sangue. Natasha e Steve ao ouvirem a voz dela se aliviaram. Assim como todos os outros. Thor ficava quieto apenas ouvindo a voz da pequena. Maria então conseguiu rastrear onde ela estava. Coisa que Eve já tinha dito. Fury então foi para mais perto da tela.

- Eve, aqui é o Agente Fury. Diga-me a situação em que o lugar se encontra. Estamos todos indo para o local nesse exato momento.

Eve ouviu a voz grave e autoritária dele. Eve olhou ao seu redor. Não estava nada bem por aqui. Ela mesma achava que não aguentaria por muito tempo.

- Sinceramente? Está um caos. Eu fugi da sala de experiências antes da segunda rodada. E agora o lugar inteiro está atrás de mim. Não vou conseguir me esconder por muito tempo... Deixei rastros por onde passei.

Natasha não gostou nada de ouvir aquilo. Seu coração acelerou. Ela precisava chegar logo naquele lugar e salvar sua filha. Nick então saiu da sala gritando para a S.H.I.E.L.D. algo para todos se apressarem. Maria foi atrás dele, é claro. Steve não havia entendido a parte dela deixar rastros por onde passava. Aquilo poderia ser ruim.

- Eve, o que quer dizer com deixar rastros?

Eve ouviu seu pai perguntar. Ela realmente não deveria ter dito aquilo. A garota ficou em silencio por alguns segundos. Ela olhou para o rapaz que ainda tremia. E olhou para os outros dois corpos no chão. Ela se sentia estranha, pois não sentia remorso algum por ter matado eles. Mas aquela dor em sua barriga a fez olhar para a porta. Logo ela viu gotas de sangue perto dela. Ali estava, o rastro de sangue. Eve então se desesperou ao ver sombras por baixo da porta. E logo depois um soco forte na porta que quase a rachou no meio. Aquilo não deixou só ela desesperada, todos os avengers também se desesperaram ao ouvir aquilo. Eve respirou fundo. Viu que eles iriam entrar ali.

- Hammer atirou em mim e eu deixei rastros de sangue por onde passei... Agora eles me acharam. Eu preciso desligar.

Assim que terminou de falar ela desligou deixando os avengers mais desesperados. Natasha olhou para Steve e então eles saíram correndo daquela sala, assim como os outros membros da equipe. Eve não pensou em mais nada. Deixou seus instintos falarem mais alto agora. Ela não iria voltar para aquela sala. Eve apertou o gatilho fazendo a cabeça do rapaz quase explodir. Ela viu uma pequena janela no outro lado da sala. Antes que eles pudessem abrir a porta. Ela correu até a janela e pulou.


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Notas finais do capítulo

É, ela está crescendo gente... De uma maneira dolorosa, mas está.
O que acharam? Criticas? Algo mais?
O próximo vai conter um pouco mais de ação, tudo bem? KKK
E ela vai encontrar-se com o Deus da trapaça. hm
Comentários *----*
PS: MAIS DUAS INDICAÇÕES.. POSSO MORRER AGORA?