Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 48
Epílogo Klaine


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem ;@



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Kurt P.O.V

_ Bom dia. – ouvi Blaine entrando na cozinha todo alegre.

_ Bom dia. – respondi, enquanto pegava as coisas na geladeira e colocava na mesa – As crianças já acordaram?

_ Estamos aqui papai. – chamou Bem, sentando em usa cadeira ao lado de Rony.

_ Ora, acordamos todos cedo então? – perguntei, beijando a cabeça dos dois e dando um selinho em Blaine.

_ Não queremos nos atrasar para o batizado. – lembrou Rony, apanhando algumas fatias de bacon. Para um menino de quatro anos, ele é bem comilão. E digo isso por ser gêmeo de Ben, e o gêmeo come um terço que ele.

_ Que garotos responsáveis. – comentou Blaine, sentando do outro lado da mesa e apanhando suas panquecas – Kurt, quando a Lorraine vem para Lima?

_ Em duas semanas. – respondi, limpando o rosto dos meninos – Então tratem de se comportar meninos.

Lorraine Brown era a mãe biológica dos meninos. Ela estudou Direito com Blaine e se tornou amiga intima de ambos. Quando decidimos ter filhos, Blaine propôs de conversarmos com ela e foi o que fizemos.

Ela topou na hora. Lorraine cresceu indo de um lar adotivo para outro, até que aos 13 anos, achou uma família decente. Mas mesmo assim, ela tem pavor a relacionamentos e prefere focar sua vida no trabalho, então, ter filhos que não seriam criados por ela, mas que ela ainda sim poderia ver foi um bom negócio.

_ A gente sempre se comporta quando está com a mamãe. – protestou Bem e Rony concordou.

_ É, não é culpa de vocês que a mamãe seja uma moleca. – brincou Blaine e eles riram.

Pouco depois terminamos o café e eu subi com os meninos enquanto Blaine arrumava a cozinha. Apesar de gêmeos, não eram nada idênticos, sendo um biológico de Blaine e um meu. Bem, assim como o pai gostava de gravatas borboletas, mas Rony ao contrário de mim não tinha o menor gosto por moda, preferindo que Finn ou Puck comprassem suas roupas.

_ Gravata papai? – reclamou Rony, fazendo careta – Por quê?

_ Nós vamos à igreja, campeão, e tem que estar arrumado. – expliquei

_ É legal usar gravata Rony. – tentou o irmão, mas meu filho apenas fez careta, enquanto eu dava o laço rindo.

Deixei-os brincando e fui ao meu quarto, onde Blaine já se trocava. Hoje em dia, por causa do trabalho, usava mais gravatas normais, mas quando ia sair nos finais de semana, não abria mão de sua gravata borboleta e gel, a não ser que fosse Britt quem estivesse dando a festa.

_ Sabe que eu prefiro quando você usa essa gravata sem a camisa? Ou a calça? Ou qualquer outra peça de roupa? – provoquei e ele riu, se aproximando lentamente de mim.

_ Cuidado sr. Hummel-Hudson... Quem brinca com fogo se queima.

_ Ora sr. Hudson-Hummel, e quem disse que eu não quero me queimar? – perguntei com cara de inocente e ele riu, me beijando.

_ Papai, o Rony sujou a minha roupa. – gritou Bem choroso e ambos suspiramos, enquanto meu marido se dirigia ao quarto deles para que eu pudesse me arrumar.

Quando voltamos a Ohio para criar os dois longe da correria de Nova York, Ben teve pneumonia. Blaine estava começando no emprego de advogado da vara familiar e eu tive que cuidar dos gêmeos, ambos ainda recém nascidos, sozinhos.

Algum tempo depois, quando os dois já estavam perfeitamente saudáveis, Blaine com a carreira estabilizada e eu com meu estúdio de design pronto, meu marido voltou a falar sobre filhos, mas após uma conversa civilizada decidimos por ficar só com os meninos. Eu não queria abrir mão de minha carreira e nem ele da dele, e ter nossos filhos criados por estranhos não era uma opção.

Os meninos nunca pediram por irmãos também, se contentando com todos os primos e mais primos que tem e Blaine nunca voltou a tocar no assunto. Quem parece indignado é meu pai, que, como ele mesmo diz:

_ Eu só tenho dois netos. – esbraveja ele – Carole tem, biológicos, cinco e com os filhos adotivos, 19.

_ Papai, Mercedes também é sua filha de criação. – eu respondo calmamente – Então tecnicamente você teria oito, mas os 19 te chamam de avô, se controle homem.

Mas não adianta. Todo domingo ele fica babando nas caçulinhas e nos atiçando, querendo que providenciemos mais um. Da ultima vez, pedi que ele fosse caçar o que fazer.

_ Kurt, o batizado começa em dez minutos e nós dois somos padrinhos. – gritou Blaine da sala – Ande logo.

Eu fechei minha camisa apressadamente, apanhando a gravata e descendo correndo. Quem diria que eu, Kurt Elizabeth Hummel, sairia do quarto sem estar impecável? A paternidade nos muda.

_ Todos prontos? – perguntei, terminando de colocar a gravata já na sala. Os três assentiram e os meninos se levantaram do sofá, competindo para ver quem entrava no carro, enquanto o pai ralhava com eles.

É, pode ser pequena, mas é uma grande família.


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Notas finais do capítulo

Bom, tenho alguns avisos:
1) Se pa amanhã minha fic Salgron, Monchele e Overivera entra no ar *---------*
2) Tá acabando essa :/
3) A continuação provavelmente será bem longa, mas ao fim da fic explicarei direitinho.
Enfim, comentem, recomendem e perguntem, porque eu amo perguntas *-*
http://ask.fm/WaalPompeo
Beeeeijos e até mais ;@