Whos Gonna Save Me? escrita por Chloe


Capítulo 6
A conversa


Notas iniciais do capítulo

Oooooi! então, minhas provas (e aulas) acabam essa sexta, então eu vou ter mais tempo para escrever. Bom, espero que vocês gostem!



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Chegamos ao quarto de Meredith. Hesitamos um pouco, mas Kyle bateu na porta e ouvimos um “pode entrar” como resposta. Ele abriu a porta e eu me limitei e ficar na entrada do quarto, enquanto ele se sentou na cama ao lado da mala que Meredith estava empacotando.

- Mãe, a gente precisa te falar uma coisa. – ele usava um tom de voz calmo.

- Bom, então digam. – disse ela. Kyle olhou para mim indicando que eu falasse.

- Esses dias eu ouvi meu pai conversando no telefone com uma mulher e eles estavam combinando de se encontrar, e no dia seguinte ele diz que tem que sair da cidade para trabalhar. Eu não sei, mas...

- É, eu entendi. Vou conversar com ele. Se é que ele foi mesmo pra onde ele disse que ia. – disse ela, frustrada. – Obrigada por avisarem. – ela esboçou um sorriso.

- A gente vai estar lá no quarto, se você precisar... – começou Kyle.

- Claro. – disse Meredith enquanto saíamos de seu quarto.

Entramos no quarto e sentamos na cama, quietos. Tenho dó da Meredith. Quer dizer, ela passou por tanta coisa e agora, quando ela pensou que tinha tudo acabado isso começa. Que horror. Penso em como irei lidar com meu pai quando ele voltar. Depois de 10 minutos em um silêncio meio desconfortável, Meredith grita nossos nomes lá da sala. Assustamos um pouco, mas no minuto seguinte estamos descendo as escadas.

- Estou indo crianças, eu falei com o seu pai e ele esta em uma cidade á 2 horas daqui – disse ela olhando para mim. – Têm certeza de que vocês vão ficar bem dois dias sozinhos?

- A gente fica bem sim Meredith, não se preocupe, o nome do meio do Kyle é Juízo, lembra? – eu disse para tranquilizá-la. Rimos um pouquinho e Meredith se voltou para o Kyle.

- Se cuida, cuida da Klo, tranque as portas e janelas antes de dormir e vê se não sai muito, não deixa a Klo sozinha. – disse em um tom alarmante.

- Tá bom dona Meredith, pode deixar. – disse ele, e ela nos abraçou apertado. Depois deixou a casa, indo em direção ao carro.

Kyle se virou para mim e me beijou. Ele tinha esses “ataques”, de vez em quando simplesmente olhava para mim e me beijava, não sei o que ele pensa que dá vontade de me beijar, mas eu amava aquilo. Então ouvimos um toque, e Kyle sobe correndo para atender seu celular. Desce falando com o aparelho grudado á orelha.

- Fala mano. Então, não dá porque minha mãe saiu por dois dias e eu to aqui com a minha irmãzinha – ele piscou para mim. Em seguida ele dá uma leve risada de indignação e volta a falar. – Seu idiota. Cola aqui você então. Tá bom, tchau. – ele tirou o aparelho da orelha. – Meu anjo, meu amigo tá vindo aqui, tem problema? – ele perguntou.

- Claro que não amor. – disse dando um selinho nele. Arrumamos a casa e Kyle teve a brilhante ideia de alugar alguns filmes. Fiquei em casa arrumando tudo enquanto Kyle foi buscar os DVDs, ouço alguém bater na porta. Abro-a. Uou. Um menino alto, forte, de cabelos loiros e lindos olhos azuis está parado na minha frente.

- Oi, eu sou o Tyler, você deve ser a irmã que o Kyle fala tanto. – ele deu um sorriso simpático. Eu sorri de volta.

- É, eu sou a Chloe, entre. – falei. Eu não sei porque eu estava quase nervosa, acho que não me acostumei com meninos bonitos (exceto o Kyle, é claro) falando comigo. – ele saiu, mas já tá voltando, fica á vontade. – seguíamos para a sala.

- Tudo bem. – assentiu ele. – Eu tava ansioso pra te conhecer.

- Mesmo? Por quê? – perguntei.

- Ele fala tão bem de você que seria capaz de um morto ressuscitar só para te conhecer. – senti meu rosto corar. – Parece até que vocês tão ficando ou namorando. – eu iria falar a verdade ou negar?

- Sério? – foi a única coisa que consegui falar. Além da vergonha, sou péssima em mentir.

- Espera. – droga. Ele percebeu. – Vocês estão mesmo ficando, né?

- Mais ou menos. – respondi.

Ele estava abrindo a boca para falar algo, mas foi interrompido por Kyle que abriu a porta.

- Fala véi. – cumprimentou ele, e Tyler não respondeu, só deu um aperto de mão e... sei lá, fez aquela coisa que os meninos fazem quando se cumprimentam. – Cuidou bem dela?

- Sempre né véi. – respondeu ele. - Vocês tão ficando né? – Tyler perguntou. Gelei. Não sabia se eu podia contar para ele.

Kyle me olhou e deu um sorriso e um aceno de cabeça como resposta. Depois disso, colocou seu braço em volta da minha cintura. – Como você descobriu?

- Só pelo jeito de você falar nela já dá pra ver que você tá apaixonadinho, Romeu. – provavelmente ele viu o desespero no meu rosto, que depois se aliviou.

- E se eu estiver mesmo apaixonado? Não pode mais? – disse ele, brincalhão.

Tyler deu uma risada e rimos junto dele. A tarde passou voando, e logo Tyler foi embora.

- Me parece que o Tyler gostou de você. – disse ele, quase em um tom bravo.

- Tá com ciúmes? – perguntei, dando um sorrisinho.

- Não, eu só acho que você é minha, só minha, e ele não pode ficar olhando daquele jeito com você. Nem falando daquele jeito com você. Nem te vendo sempre.

eu só acho que você é minha, só minha” essa frase ecoou em minha cabeça por um tempo. Depois voltei ao mundo real.

- Ah, então não é ciúmes, é só... ciúmes. – disse com o mesmo sorrisinho, chegando perto dele. Dei um pequeno beijo nele e fomos tomar banho (separados, claro). Dessa vez ele foi primeiro, e depois, quando eu saí e fui para a sala vi que ele estava fazendo algo. Pão de queijo.

- Você cozinha?

- Algumas coisas, sim.

- Nossa. Quando eu acho que você não pode ficar mais perfeito... você fica. – disse, olhando para o chão.

Ele deu um sorriso sem graça e colocou a forma no forno, depois nos enroscamos no sofá da sala e assistimos TV até os pães ficarem prontos. Comemos os pães, e depois fomos escolher um filme para assistir.

- Quais filmes você alugou? – perguntei.

- Atividade Paranormal 3, A Ilha do Medo e A Órfã. – filmes de terror. Ótimo para fingir estar com medo e ele me abraçar. Esse é o problema. Eu não finjo, eu realmente morro de medo desses filmes.

- Eu morro de medo de filmes de terror. – disse, com uma expressão facial meio assustada.

- Não tem problema, eu te protejo. – ele deu um sorrisinho e piscou. Ai. Eu não ia aguentar por muito tempo, se ele fizesse aquilo mais uma vez eu acho que desmaiaria.  Sorri de volta e pegamos A Ilha do Medo pra assistir. Ele me abraçou o tempo inteiro e me consolou quando eu enterrava o rosto em seu peito. Terminamos de assistir e fomos subir, mas como eu disse, eu morro de medo, e a escada estava escura.

- Cuidado hein Klo, um daqueles loucos podem estar escondidos aqui, abre o olho. – ele disse, me aterrorizando.

- Pára Kyle! Eu tenho medo mesmo! – eu disse, descendo os 7 degraus que já tinha subido, mas ele que estava atrás de mim me pegou pela cintura, me colocou ao seu lado e subimos a escada.

Fomos dormir tão agarrados que parecíamos ser um só. Não era só por causa do filme, é porque estávamos nos dando conta que aquilo tava mesmo ficando mais sério, não era só um romancezinho, era amor. Eu preciso dele e ele precisa de mim, e não importa o que aconteça, eu quero sempre estar ao lado dele. 


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Notas finais do capítulo

Na miiiiinha opinião o capítulo ficou meio resumido, eu não expliquei direito as coisas e tals, mas em época de prova é o máximo que eu consigo pensar, eu prometo que o próximo capítulo vai ficar 150% melhor ok? Beijos :* Ah, deixem suas sugestões e criticas nas reviews :))