Crossroads - The Dark Hunters Chronicles escrita por Boneco de Neve, Guiga


Capítulo 23
Olhos e ouvidos atentos




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Omsk carrega um fardo, uma consequência de sua hospitalidade: Dois habitantes de uma das nações mais perigosas do mundo, os Estados Unidos, em suas dependências, em que um deles se mostra leal à nação russa e o outro se mostra leal à terra do “lendário Tio Sam”. Lidar com um fardo desses é sem dúvida um patamar diferente de lidar com qualquer outro problema que uma cidade pode enfrentar, pois o risco de dizimação é muito presente. Em um país em reconstrução, sensível demais para enfrentar um ataque, o risco é mais iminente. Esse pensamento estava sempre presente na mente de Reddar e isso o perturbava a ponto de afetar seu sono.

Rússia, 03 de Janeiro de 2101. Reddar acordou resoluto, com a necessidade de fortalecer o poderio militar de Omsk. Ele passou boa parte da noite pensando no que fazer: Desenvolver estratégias de guerra, convocar unidades, contatar outras cidades, entre outras coisas. Porém, ele precisava compartilhar suas ideias para se certificar de que estaria fazendo a coisa certa; por isso, se reuniu com Kaze e Darius.

Reddar: Kaze... É difícil para mim te pedir algo agora, até porque eu não sei a sua situação atual com a sua tropa e tudo mais, mas vou precisar da sua ajuda... A Rússia será atacada em breve e você será de grande ajuda para resistirmos.

Kaze: Olha, eu falei antes que estou aqui de folga e...

Darius: Não nos ajudará, é isso?

Kaze: Não, quero dizer que oficialmente não estou aqui, então não posso disponibilizar todo meu arsenal para vocês. Mas o que eu puder fazer pra ajudar, eu farei. Portanto, podem contar comigo.

Reddar: Obrigado, Kaze; eu entendo a sua situação. Outra coisa, estou pensando em adquirir armas de outros países. Quero saber a opinião de vocês.

Kaze: Considerando a nossa situação, acho válido.

Darius: Concordo, mas e quanto aos custos?

Reddar: Temos pouco dinheiro; por isso, o único jeito agora é fazer uma compra a prazo. Eu só torço que os líderes do Oriente resolvam se unir de uma vez. Caso isso aconteça, todos terão de arcar com a dívida juntos e isso com certeza vai ser um alívio para as nossas finanças.

Darius: Isso soa promissor. Contudo, ainda temos um contingente pequeno para a defesa. Considerando que aqui é o ponto principal do ataque, presumo que será melhor que mais soldados venham para cá.

Kaze: É... Sem contar que vocês vão precisar de... Er, como vocês falam mesmo... Ah, sim, superdotados...

Darius: É verdade. Quantos temos nós agora, Reddar?

Reddar: Com a chegada de Kaze, quarenta e cinco.

Darius: Isso ainda é pouco...

Reddar: Talvez. Vou tentar negociar o deslocamento de superdotados para Omsk só por garantia.

Darius: Pedirás ajuda para aquele amigo teu? Temo que isso não adiantará muito.

Reddar: Não custa tentar...

No fim das contas, a reunião, embora produtiva, foi também um pouco dolorosa para Reddar. Já faz anos que ele não sabe o que é ser autossuficiente. A época em que ele governava uma cidade próspera faz muita falta a ele e a perspectiva de falhar de novo o deixava apreensivo. Mas ele não se importava se seu orgulho fosse ferido. Para ele, o importante era proteger os habitantes e, para isso, ele estava disposto a recorrer a quaisquer recursos à disposição.

Enquanto o ruivo divagava em seus planos, um veículo parou em frente à entrada da prefeitura, e duas de suas portas se abriram. O motorista, senhor baixo, porém forte e com expressão intimidadora entrou nas imediações do edifício acompanhado de sua filha adolescente. Reddar os viu da janela de seu escritório e se sentiu incomodado. O ruivo os encontrou na recepção do edifício, um tanto desconfortável, já que a presença da filha de Vaduz durante um ataque atrapalharia suas táticas de guerra. A forma como ele a observava Venice intrigou Vaduz.

Vaduz: Qual o problema, Reddar? Venice fez alguma coisa de errado?

Venice: Ei, eu não fiz nada dessa vez, tá?

Reddar: Não, Sr. Vaduz, o problema não é ela. Na verdade, foi uma falha minha. Me esqueci de avisá-los para não trazer Venice para Omsk. Estamos sob a iminência de um ataque americano.

Vaduz: Tem certeza disso?

Reddar: Não totalmente. Estamos mantendo vigilância sobre uma refugiada americana, chamada Mili. Ela clama ser amiga de Youth, mas parece que ela esconde algumas informações.

Vaduz: E você está mantendo-a aqui?

Reddar: Eu sei que é um passo arriscado. Não confio totalmente nela, mas não acredito que ela seja uma inimiga plena. Talvez ainda dê pra obter algo dela sem recorrer à força.

Venice: Tá, mas isso não é motivo para me manter longe daqui.

Reddar: Me desculpe, Venice, mas não posso pôr sua vida em risco.

Venice: Mas eu posso ajudar a defender a cidade!

Vaduz: Com seu nível de habilidade? Vai sonhando...

Reddar: Seu pai tem razão, Venice. Você ainda tem melhorar muito e sei que você quer muito a ajuda de Youth pra isso, mas isso não será possível no momento. Até porque, dadas as circunstâncias, eu duvido que ele vá querer te treinar agora.

Venice permaneceu pensativa por alguns instantes até tentar uma última cartada.

Venice: Olha, eu juro pra vocês que não irei me envolver no conflito. Quando a invasão acontecer, eu me junto aos cidadãos durante a evacuação da cidade. Mas até lá, por favor, me deixem treinar aqui! Não quero continuar sendo um perigo para o resto da vida!

Venice estava ficando visivelmente nervosa e, como Reddar sabia que ela não tinha domínio completo sobre seu próprio poder, temeu que isso abalasse a estrutura do prédio, o que foi confirmado por um leve e brevíssimo tremor. Sem muita escolha, Reddar resolveu ceder.

Reddar: Tsc... Está bem, Venice. Eu deixo você ficar aqui, na condição de proceder conforme minhas ordens...

Venice: Obrigada, Reddar! Eu prometo me comportar enquanto eu estiver aqui!

Reddar: Eu acho bom...

Venice: Eu vou procurar Youth agora. Com licencinha.

Reddar: “Licencinha”... Hmph... Toda...

Venice então saiu radiante do local. O comportamento da menina levou Reddar a desconfiar dela. Ele ficou imaginando se não havia sido enganado por ela.

Reddar: Ela fez isso de propósito, não fez?

Vaduz: É melhor se conformar. Ela faz isso o tempo todo com Monaco... E, às vezes, comigo também.

As ruínas próximas de Omsk se tornaram um campo de batalha conveniente para que Youth e Tyto pudessem treinar. O jovem espadachim via o loiro como um oponente páreo duro, pois o primeiro não parava de se surpreender com a parafernália do segundo. Os dardos, as facas e até mesmo o arremesso de uma lâmina moldada na forma de uma estrela faziam Youth se perguntar quando os truques iriam acabar.

Youth: Vai continuar atacando de longe, é?

Tyto: Ah, tá com saudade de mim, é? Tá legal, aí vou eu!

Os dois simultaneamente correram na direção um do outro. Quando estavam próximos Youth desferiu um corte horizontal, um ataque que Tyto já esperava. Para a surpresa do jovem Nightblade, o loiro calmamente desviou do golpe e usou seu bracelete esquerdo, disparando uma espécie de cabo de aço que se agarrou na lâmina de Youth. Para terminar, o loiro puxou com seu braço esquerdo, lançando a espada a vários metros de distância e aproximando a faca de sua mão direita à garganta de Youth. O jovem espadachim se manteve imóvel.

Tyto: Parece que eu ganhei.

Youth: É...

O loiro reparou que um filete de sangue escorria da lâmina da faca.

Tyto: Ih, cara! Desculpa!

Youth: Não se preocupe. Foi superficial, é só lavar.

Youth lavou seu ferimento com uma garrafa de água. O ferimento desapareceu como que por mágica, deixando Tyto mais tranquilo.

Tyto: Viu só? Posso não ser desafio para superdotados, mas quando se trata de pessoas do meu nível é outra coisa, não acha? E você ainda pensava que eu não tinha nenhuma chance!

Youth: Eu não estava pensando em nada. Mas também, eu não sabia que você tinha todos esses truques. Se eu tivesse usado meu poder elemental, essa luta teria terminado de forma bem diferente.

Tyto: É, só que o nosso trato foi você lutar apenas com suas habilidades de combate. Mas você foi bem, lutou de maneira limpa! Tá de parabéns!

Youth: Ah... Obrigado.

Tyto: De nada... Ufa... Cara, eu vou pra casa descansar. Tô exausto.

Youth: Tudo bem. Vou continuar meu treinamento sozinho aqui mesmo.

Tyto então foi embora, deixando Youth nas ruínas. Nenhum deles percebeu, porém, que estavam sendo observados de longe, pois estavam absortos por causa do treinamento. A moça que as observava não ficou muito tempo por lá depois que Tyto se foi, tomando o seu caminho logo em seguida.

Eram onze e meia da manhã quando a tal moça havia terminado seu banho matinal. Ela estava em seu quarto, passando detalhes sobre sua missão por telefone:

Mili: Diga ao senhor Presidente que Youth está bem.

?????: Ótimo. Como vai o plano de convencê-lo a voltar?

Mili: Mal. Ele parece resoluto a respeito de ficar longe dos Estados Unidos.

?????: Esta notícia não vai agradar ao Presidente. E quanto ao rastreador de energia?

Mili: Você não vai acreditar. Ele o destruiu. Disse que não precisa dele.

?????: Esse moleque só pode estar maluco! Agora será muito mais difícil achar o cristal! O cristal emite um padrão radioativo único e aquele rastreador era a única coisa no mundo que podia rastrear esse padrão!

Mili: Mas vocês podem fazer outro, não?

?????: Claro, só que vai levar semanas para isso e tempo é o que temos de menos. Vamos tentar adiantar as coisas aqui o máximo que pudermos. Enquanto isso, colete mais informações. Os rumos da história dependem disso.

Mili: Certo...

?????: Gostaria que você resolvesse isso o mais rápido possível, pois... Quando você voltar, eu quero te levar para sair.

Mili: Chriass, eu não vou falar com você sobre isso de novo. Você é legal, mas gosto de você só como amigo; fora disso, nosso relacionamento é estritamente profissional. Aceite isso de uma vez.

Chriass: Até quando você vai continuar obcecada pelo Youth? Ninguém se importa com ele, Mili! Todo mundo aqui acha ele uma aberração! Por que justo você tem que achar o contrário?

Mili: Ora, está óbvio que não sou igual aos outros, não?

Chriass: Mili, você... Tsc... Pois bem. Vou passar as informações para o Presidente. Até breve.

Mili: Até.

Após terminar a chamada, Mili deu um suspiro de alívio, pois não suportava as investidas de Chriass. Porém, ela logo deixou isso de lado ao sentir seu estômago se revirar de fome. A jovem então pôs uma roupa e saiu a procurar por um lugar onde pudesse comer em paz. Ironicamente, ela, que estava observando Youth secretamente há pouco tempo, também estava sendo observada naquele momento. Logo que Mili saiu do seu apartamento, o sujeito que a observava saiu do seu esconderijo e se foi, sem que ela notasse, se dirigindo em seguida até o escritório de Reddar.

Reddar: E então?

Darius: Ela repassou informações aos americanos, mas tudo o que ela disse já é de nossa ciência. O resto não tem importância na nossa missão.

Reddar: Mesmo as informações que não parecem importantes podem ser úteis mais tarde. Seria bom você me falar, só por via das dúvidas.

Darius: Se dizes... Ao que parece, o indivíduo com quem Mili falava tinha interesses amorosos por ela, mas ela o recusou prontamente. Pareceu-me que ela se aborreceu com o coitado.

Reddar: E você chegou a descobrir o nome desse coitado?

Darius: Chriass.

Reddar: Chriass... Muito bem, vou manter isso em mente. Obrigado, Darius. Pode voltar ao trabalho.

Darius: Antes disso, meu senhor... Tenho um assunto que gostaria de discorrer contigo.

Reddar: Do que se trata?

Darius: Daquele sujeito estranho que se aliou a nós, Kaze.

Reddar: Ah, não... O que foi que aquele idiota fez dessa vez?

Darius: O problema não é o que ele fez. Minha preocupação é com o que ele ainda poderá vir a fazer.

Reddar: Está desconfiando dele?

Darius: Eu entendo que ele seja teu amigo, mas não posso relevar as ações dele. Ele mal apareceu aqui e já se instalou como se estivesse em casa, como se nada estivesse acontecendo...

Reddar: Shh.

Reddar fez um gesto para que Darius ficasse quieto e este obedeceu. O ruivo então se levantou e foi para a janela. De lá, ele viu Kaze, de longe, fazendo mágicas para algumas garotas extasiadas. Então, Reddar foi para a porta e fez outro gesto, dessa vez para que Darius o seguisse. Novamente Darius obedeceu, mas agora estranhava a atitude de seu líder. Os dois foram até o porão, um local que Reddar havia separado para fazer interrogatórios. Assim que os dois entraram, Reddar acendeu a luz e fechou a porta. Diante de tamanho mistério, nem Darius conseguia evitar a apreensão.

Darius: Er... Eu posso te indagar sobre o que está acontecendo, meu senhor?

Reddar: Falar do Youth e da Mili pelas costas é uma coisa; agora, falar do Kaze requer mais cuidados. Por isso, te trouxe aqui. Esta sala tem isolamento acústico; ele não conseguirá nos ouvir aqui.

Darius: Ah, superaudição... Interessante. Ele consegue nos escutar mesmo usando aqueles fones de ouvido?

Reddar: Aqueles fones são os ouvidos dele.

Darius: Como é?

Reddar: Ele tem o sistema auditivo comprometido de nascença, a ponto de não ter nem orelhas. Ele precisa usar aqueles aparelhos para escutar. Só que ele, sendo o geniozinho que é, adaptou aqueles fones pra fazer muito mais coisas do que escutar normalmente.

Darius: Entendo... Acho então que é seguro eu dizer que, por teres me trazido até aqui, tu também desconfias dele.

Reddar: Desde o momento em que ele pôs os pés aqui. E você está certo em estranhar as ações dele. O Kaze é doido, mas não dá ponto sem nó. Ele está trás de alguma coisa aqui.

Darius: Como tens tanta certeza?

Reddar: Eu não sei muito sobre a organização pra que ele trabalha, mas considerando que ela interfere no fluir do tempo e espaço de todas as dimensões, o Kaze não poderia simplesmente entrar em uma dimensão a seu bel-prazer. Interferências mal calculadas podem causar eventos catastróficos no futuro e eu duvido que ele não saiba disso. E ele vem me dizer que não está aqui oficialmente? É claro que tem coisa aí. Só não sei dizer o que exatamente é, mas sei que tem.

Darius: Se é assim, então por que aceitaste a ajuda dele?

Reddar: Porque se ele estivesse mesmo interessado em nossa derrota, ou ele teria se aliado aos americanos ou já teria feito algo contra nós. Pelo menos por agora, podemos ficar tranquilos quanto a ele, mas melhor ficarmos de olho nele.

Darius: Desejas que eu mantenha vigilância sobre ele também?

Reddar: Esqueça. Com aqueles ouvidos que ele tem, ele vai te perceber. E além do mais, Mili é de maior prioridade agora. Concentre-se nela. Quanto ao Kaze, o jeito é agir com naturalidade. Qualquer passo em falso com ele pode dar no maior problema e já temos muitos para lidarmos agora.

Darius: Entendido, meu senhor.

Depois de dar dispensa a seu companheiro, ele e Reddar se retiraram da sala. Darius foi prosseguir com seus afazeres, enquanto Reddar voltou para sua sala. Ao ver o seu interfone, lembrou que tinha um negócio muito importante a fazer.

Negociar com alguém que havia acabado de sair da infância era tarefa difícil para Reddar. Pedir favores para uma criança era extremamente trabalhoso, principalmente quando há algo tão importante em jogo. Mas Reddar não podia deixar de tentar.

Reddar: Preciso de um contingente de seus agentes para conseguir defender Omsk. Seus agentes são ótimos, e eu queria pegar alguns deles emprestados.

!!!!!: Reddar, por favor. Eu sei que você é capaz de lidar com isso sozinho. Afinal, você já foi governador do Novo Edom... Não é pouca coisa, amigo.

Reddar: Já falei para você não tocar mais nesse assunto. Além do mais, é o que aconteceu com Novo Edom que me motiva a pedir sua ajuda.

!!!!!: Sei, sei. Mas olha, você tem um refém. Vai dar pra fazer uma negociação legal com os Estados Unidos.

Reddar: Youth não é um refém; é um refugiado. Eu jamais o usaria numa negociação.

!!!!!: Ai, como você é teimoso, Reddar...

Reddar: Eis o sujo falando do mal-lavado... Estou vendo que nossa conversa não está nos levando a lugar algum. Eu vou encontrar outro jeito de lidar com essa situação.

!!!!!: Reddar, Reddar, isso não é hora para se limitar por causa de razões éticas. Tem que aprender a usar os recursos que se tem em mãos. Na guerra vale tudo; você sabe disso.

Reddar: Sei sim, muito obrigado por me lembrar. Desligo.

A chamada foi encerrada, e o ruivo não podia evitar o mau humor.

Reddar: Moleque imbecil...

Os cristais de gelo flutuantes denunciavam a presença do jovem, o que tornou fácil para Venice encontrá-lo. Quando o viu, ele estava sentado no chão, parecendo meditar. Porém, ele interrompeu seu exercício de repente, pois sentiu a presença da menina.

Youth: Eu não imaginava que você voltaria. Parece que você está determinada a dominar seus poderes.

Venice: Mas eu voltei. Nós ainda temos um trato. Estou pronta para o meu primeiro exercício.

Youth: Se é assim... Então, é melhor se preparar. Hoje, você terá um longo dia...


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Notas finais do capítulo

Kaze: Agora, senhoritas, vou tirar um coelho da cartola!
Mulher: Ah, esse truque é velho!
Kaze: Querida, é que nem você. Panela é que se faz comida boa. XD
Mulher: ... o_o
Kaze: Vamo lá, no três. Um... Dois... Três... *Tira Sailor ChibiMoon da cartola* Tcharan! Eh? Upalelê... o_o
Sailor ChibiMoon: Hã? O quê? Onde eu tô? o_O
Kaze: Bom, não era bem esse coelho que eu tinha em mente, mas tá aí, pessoal! Nosso "coelho"! XD
Sailor ChibiMoon: Ei, não me chame de coelho! E quem é você, afinal? Você não é da Lua Negra, é? Me solte, ou então não vou te perdoar!
Kaze: Relaxa, coelhinha. Volta pra cartola, vai. *Enfia ela de volta pra cartola* Agora, vou tirar uma pantera...
Mulher: Pantera? o_O
Kaze: Preparem-se. Um... Dois... Três! *Tira Mileena da cartola* Upalelê... o_o
Mileena: Tinha que ser você, né? Ò_Ó
Kaze: Hehehehe... XD

* Mileena é da fic "Roses and Demons: Crimson Blast", de minha autoria. Confiram!



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