My Ghost escrita por Cicy


Capítulo 12
Cap. 12: Onde está Tom?


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sei que deve estar cheio de erros gramaticais, mas entendam por favor que eu não tive tempo para tentar betar do meu jeito. Me desculpem pela demora, por favor, mas escrever esse capitulo foi um tanto dificil - eu reescrevi varias vezes. oo' Bem, está aí... boa leitura.



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Era quase 10h30min quando Bill resolveu comer algo, pediu qualquer coisa na recepção e logo em seguida ligou a TV para se descontrair. Desviei minha atenção para a TV onde passava algum desenho animado americano; ficamos assistindo até a refeição de Bill chegar. Aquela manhã foi silenciosa e calma, um verdadeiro tédio em minha opinião.

No fim da manhã ouvimos bater na porta. Bill levantou-se indo até a porta e a abrindo logo em seguida.

 

- Oi Tom.

- Oi. – ele sorriu – Bill, eu vou levar a minha “convidada” especial para a casa dela.

- Você é louco? Nós vamos numa...

- Entrevista! Eu sei. – Tom bufou revirando os olhos – É rápido. Eu volto logo.

- E se não voltar.

- Se eu não voltar a tempo, enrola. – Tom sorriu satisfeito

- Enrola? – Repetiu Bill

- Enrola. – Afirmou – Está bem, me deixa ir se não eu vou acabar me atrasando mesmo.

 

O mais velho sumiu da vista de Bill rapidamente, correndo até seu próprio quarto e batendo a porta. Ele virou-se pra mim paralisado, entrou no banheiro e foi se arrumar.

A entrevista estava marcada para 15h30min, os garotos sairiam do hotel, mais ou menos, 14h35min; já era este o horário e nada do Tom chegar. Bill andava de um lado para o outro descontroladamente.

- Cadê ele? Era pra já ter chegado! – Bill resmungava

- Pára de andar Bill. – Gustav segurou-o pelos braços

- Você vai acabar fazendo um buraco no chão. – Georg completou rindo da preocupação de Bill

- Mas, que irresponsável. Ele disse que não se atrasaria. – continuava 

- Calma. Liga pra ele, quem sabe ele já está indo pra lá. – Gustav disse lhe entregando o celular.

 

‘O numero chamado encontra-se desligado ou fora da área de cobertura’.

 

A vontade de Bill era jogar aquele celular pela janela do hotel, mas não o fez, até porque isso não adiantaria nada. Eu o olhava preocupada, algo me dizia que as coisas não estavam bem, e que o atraso de Tom não era algo normal. Bill tentou ligar mais vezes, mas todas sem sucesso.

Gustav, já entediado pela demora, resolveu ligar a TV para se distrair com qualquer inutilidade que estivesse a passar no aparelho.

 

- Bill... – ouve-se um grito rouco vindo de um dos cômodos

 

Georg e Bill correram preocupados até Gustav, o dono da voz que o gritara. Entraram no cômodo onde o rapaz estava pálido e frio, olhando fixamente ao que passava na TV.

 

- O que foi Gust? – Bill perguntou sem resposta – Fala logo!

 

Antes que Gustav respondesse, Bill pode ouvir a repórter noticiando ao vivo o que Gustav queria lhe contar.

 

“Os policiais não sabem ao certo o que tenha provocado o acidente, mas a hipótese mais convincente é que o carro do guitarrista da famosa banda alemã, Tokio Hotel, tenha chocado-se contra um outro que possivelmente estava estacionado. Testemunhas do ocorrido dizem que o rapaz dirigia em alta velocidade, mas ninguém sabe ao certo ainda. O guitarrista foi levado às pressas para o hospital local de Nova York, mas não se sabe ao certo qual o verdadeiro estado em que se encontra Tom Kaulitz... Provavelmente, será cancelada a entrevista...”.

 

 

Bill já não podia ouvir mais nada, não queria e não podia. Tanta informação bagunçava sua mente e era claramente visto isso. Ele parecia já não saber mais o que fazer, mas foi guiado por Georg e Gustav até a recepção do Hotel. Bill parecia uma criança indefesa, que precisasse de um adulto segurando sua mão o tempo todo, para que não se perdesse dentre tantas pessoas.

Eu os segui até o carro, sentei ao lado de Bill que continuava imóvel, sem proferir nem sequer uma palavra. O motorista dirigia o mais rápido possível. Eu queria muito falar com Bill, dizer alguma coisa, ou pelo menos abraçá-lo, mas sabia perfeitamente que naquelas condições isso seria impossível. Foi chegando ao hospital que Bill teve finalmente uma reação; uma lágrima, duas, três... e assim caíram elas por sua face. Era incontrolável, ele tremia muito, estava frio e desesperado, Gustav tentava acalma-lo enquanto Georg verificava as informações. Eu já não agüentava mais vê-lo daquela forma, até mesmo parecia que eu sentia toda preocupação que lhe tomava.

 

- Bill... – Georg se aproximou – Tom está bem, vamos ao quarto...

 

Um largo sorriso se fez nos lábios avermelhados de Bill. Ele correu olhando nos quartos procurando o irmão. Subiram até o quarto do mesmo que se localizava do 2° andar. Entramos no quarto onde Tom se encontrava sentado na cama, com uma agulha presa à veia e alguns curativos pequenos no rosto. Bill voltou a chorar descontroladamente quando viu o irmão naquela situação, que para ser sincera, estava um tanto comovente.

 

- Tom... Me desculpa. – abraçou o irmão fortemente – Me perdoa. – repetia descontroladamente

- Que isso irmãozinho, você não tem culpa de nada. – Tom falou deixando brotar um sorriso tímido no canto dos lábios

- Nem me passou pela cabeça... – Bill disse o olhando nos olhos agora – E se tivesse acontecido algo pior...

- Cala a boca Bill, eu to vivo, isso que importa.

 

Na boa, eu ri com aquelas palavras. Talvez tenha até parecido insensível da parte de Tom, mas sei que no fundo não foi, até porque Bill não tinha que pedir perdão. Aquela cena estava me comovendo mais e mais, eu sentia um pouco de inveja por Tom poder abraçar Bill daquela forma tão carinhosa e ser o dono de tanto amor vindo do mesmo; Bill era a perfeita definição de um ótimo irmão.

Saí do quarto indo até a recepção, pensei que não houvesse mais nada para eu fazer ali, mas a recuperação de Tom não era a única surpresa do dia.

 


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Notas finais do capítulo

Eu ri com o titulo e chorei com o capitulo. oo'
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