Nome do paciente: Elton Wayland

Idade:32

Situação atual: Maníaco controlado

Tipo: Meta-humano

Classe: Mista (Elemental especial de fogo)

Tipo de contenção: Nível 4.

“Eu não me lembro muito bem quando foi que tudo isso começou. Mas sei que o que eu sou agora. Eu me lembro do meus tempos colégio. Ensino Médio...Foi lá onde tudo começou. Em Seattle. Eu era o nerd da turma, o que levou a diversas humilhações. Até um dia, em que eu me descontrolei. Se não me engano, foi durante um treino da equipe de Futebol Americano.

...Leonard. Sim, esse era o seu nome. Ele era o diabo em minha vida. Mas naquele dia em especial, ele e o seu grupo tinham ido longe demais. Eu estava na arquibancada, fazendo um trabalho de Biologia. Até que minha amiga Mary sentou do meu lado. Ela puxou assunto, e ficamos conversando. Até que ela me pediu para irmos para a outra arquibancada, já que ali, o sol estava forte e machucando ela. Eu fiz isso. Me levantei e desci a arquibancada, indo em direção para que estava oposta a nossa atual, passando pelo campo. Nada demais até ai. Até por que aqueles idiotas estavam bem longe de mim. Até que ouvi a voz de Mary gritando: Agora! O que se seguiu foi eu correndo pelo campo, enquanto um carrinho de grama me perseguia feito um louco. No fim, corri direto para a turma de Leonard, que decidiu me molhar todo com mostarda. Mas isso não parou por ai. Como já estava no final da tarde, ele chamou toda a nossa turma, que chamou os amigos. No fim a escola estava no campo. E eu estava no meio. Amarrado por cordas e amordaçado. Não satisfeito, Leonard pegou ovos e começou a atira-los em mim, mas não foi só ele que fez isso não. A escola inteira.

A minha melhor amiga, a pessoa por quem eu era apaixonado, fez isso comigo... Eu me descontrolei, e pela primeira vez, senti meu poder correr pelas minhas veias. As cordas começaram a queimar. Minha pele branca foi ficando cada vez mais vermelha. Eu me levantei. Me lembro de ter olhado pra baixo, e ver o chão em chamas. Eu apontei meu dedo indicador para Leonard, como se ele fosse uma arma. E fiz um gesto de como se estivesse disparando. Um raio de luz vermelha acertou sua perna, queimando-a por completo. Um pânico geral começou. Eu comecei a atirar para todos os lados. Os raios acertavam e desintegravam a pessoa lentamente. Isso devia ser bem doloroso. A minha raiva tomou conta de mim. Eu corri até o time de futebol americano, acertando um poderoso soco no rosto do treinador filho da puta, que fez com que ele tivesse os olhos queimados, juntos com o nariz e parte do rosto. Eu continuei a atcar eles com tudo. Até que um me segurou por trás. Eu berrei tanto, que a temperatura do meu corpo aumentou. E muito. Agora eu estava a soltar fumaça pelos poros.

Um deles que já estava no chão, suplicou para eu parar. Foi ai que eu pensei: Parar? Para que?! Eu fiquei socando a sua cara. Socando, Socando, Socando e Socando. No fim, ele não tinha mais rosto. Na verdade, sua cabeça tinha sido reduziada a um monte de ossos, sangue e calor. Eu olhei para os outros. E sorri. Um sorriso que fez eles tremerem de medo. E com razão. Eu os matei. Um por um. Brutalmente, sendo cada morte pior que a outra. Mas deixei melhor para o final. Leonard estava correndo pela escola, tentando fugir. A escola estava vazia. Afinal todos que sobreviveram (poucos. Muito poucos) deviam ainda estar correndo.

Leonard correu para as portas. Mas a fechadura estava derretida. Ele olhou para trás, e me viu. Seus olhos arregalaram. Era hora da vingança entende? Bem, o final não foi nada bonito.

Mas eu não me orgulho disso, mas se eu tivesse que fazer de novo...eu faria. E faria pior ainda.

No fim, A humanidade cria seus próprios monstros. Não é mesmo? General Kruguer Lodys?”

Camera destruída. Sinal perdido