A cidade era realmente bem real, apesar de eu saber que tudo não passava de uma ilusão criada pela mente maníaca da Eleanor. Eu estava caminhando pela rua principal com as retalhadoras em cada mão

Elas eram mais rápidas que a Buster Sword e tinham maior alcance que as Acelerators. Enquanto caminhava, vi ao longe um brilho, como se fosse um pedaço de ferro refletindo a pouca luz solar. Não pude pensar muito, pois assim que virei a esquina, um projetil passou zunindo e se chocando contra um prédio. Era uma bala de pistola. O ar estava com uma espiral bem visível, que indicava um alto deslocamento de ar. Ou seja, Fabricio. O único que tinha escolhido tinha sido o único a escolher armas de fogo. E aquela bala tinha sido claramente acelerada pela gravidade. 3 milésimos e eu teria perdido.

Eu corri pela rua paralela, enquanto tiros eram disparados atrás de mim.

–-Corra Rigardo. Corra! —gritava Fabricio. Eu tinha que pensar rápido. Prédios! Era isso. Dei um salto usando as Dark boots e fui para o topo do prédio a minha esquerda. De lá continuei a correr, saltando de prédio em prédio. Até que parei e me virei para trás. Ninguém. “Ótimo” pensei comigo. Mas para a minha surpresa, Fabricio estava caindo na minha direção atirando feito um louco. Eu me joguei para dentro do prédio onde eu estava, que tinha um buraco bem no canto do telhado. Caindo la dentro, eu notei que aquilo já tinha sido um escritório, agora era somente um monte de salas vazias que estavam caindo aos pedaços.

Mas eu também não tive muito tempo para avaliar o local, pois Fabricio caiu em cima de mim, me acertando um tiro de raspão no ombro. Eu dei um Dash até a porta mais próxima e a derrubei sem problemas, dando ao que parecia ser a sala de recepção. Me joguei para trás de uma mesa e a virei, a fim de fazer uma barricada contra os tiros. Eu não tinha muito o que fazer ali. Tiros de energia? Isso iria me esgotar bem rápido. Mais tiros romperam o silencio do local. Alguns atravessaram a madeira da mesa, quase me acertando. Ficar ali parado seria loucura, e atirar também. Por isso materializei a Master Sword e pulei para cima de Fabrício, que voltou para a trás da parede. Eu tinha que pensar rápido, se eu caísse ali, seria meu fim. Até que tive uma ideia absurdamente louca. Conforme eu me aproximava da porta, eu dei um impulso na parede indo para uma diagonal para frente. Essa posição estava perfeita para o Fabricio me acertar. Merda. Fixei os dois pés na parede da qual eu estava indo e dei mais um impulso. Dando um mortal para trás, eu fiquei na parede que estava atrás de mim, quando eu estava na proteção da mesa. Assim, ainda com a Dark Boots, fixei meus pés nela. Peguei a Boomerang e a fixei na Master. A partir de agora, era um tiro na escuridão completa. Me impulsionei com tudo para frente, acertando a parede com um Getsuga que estava na lamina. O corte foi diagonal, da direita para a esquerda, assim, eu consegui acertar mais vergalhões para facilitar a quebra da parede. E deu certo.

Posição

12

Eu estava agora do lado de fora. Mas caindo. Esse foi o menor dos meus problemas. Como estava bem perto do prédio, eu me aproximei mais dele. E com as Dark Boots, dei um imenso impulso para frente. O impulso foi tão forte, que criou um vácuo no local, e tremeu o prédio. Bom, pelo menos agora eu estava ganhando altitude e planando. Estiquei os braços como se fossem asas, num ângulo de 60°. Agora já estava longe do Fabrício. Bom, já vi que sozinho não iria conseguir ir contra os 5. Bom, eu até conseguiria, mas o preço e os riscos não compensavam. Eu precisava achar Eleanor ou Hoshimi

...

Já estava voando por mais de 20 minutos, e nada de nenhuma das duas. Até que vi um brilho. Era uma lamina. E com a lamina, a dúvida me veio à cabeça. Quem era? Eduardo? Ou Marcelo? Bom se fosse o Marcelo, eu teria problemas, Aquele cara não era humano. Ele previa quase tudo, se movia bem rápido, antes mesmo de virar um Meta-humano. Bom, era melhor eu ver mais de perto. Desci até um prédio próximo e foquei na rua. Era Eduardo.

–-Achou alguém!?—gritou ele. Ué? Mas para quem?

–-Ninguém—hunf, Vanessa.

Acho que posso ir contra eles. Não seria muito difícil. Foi quando um outro brilho apareceu no topo do prédio do meu lado esquerdo. Esse era mais alto, me o topo do mesmo, era inclinado. O lado inclinado era feito de vidro e refletia o pouco do sol que estava em meio as nuvens.

De lá, uma coisa em chamas acertou a rua, quase acertando Vanessa. Eu fixei mais meus olhos e vi que era Eleanor. Ela sorriu e continuou a atirar, sendo que dessa vez, as flechas alternavam entre grandes disparos de fogo, e alguns disparos roxos que eu não sabia o que era, mas sabia que tinham uma explosão enorme.

Vanessa não perdeu tempo e gritou na direção de Eleanor. Mas ela sorriu e se jogou, deslizando pelo lado inclinado e atirando. Vanessa e Eduardo só podiam desviar. Isso deu a ela tempo suficiente para ela se lançar nos céus.

E gritou alto

–-Bakas! Em homenagem a aquele imbecil do Rigardo, segurem isso:--imbecil do Rigardo!? Aquela vaca filha da puta—Final Shot: Dark Breaking Dawn! —o resultado foi uma flecha embebida de uma energia que era da mesma cor que o meu Getsuga. Preta e vermelho-rubra. Ela disparou e a flecha cresceu para todos os lados, terminando por virar uma seta imensa. Ela gerava tanto poder, que tudo ao seu redor, era sugado, ou destruído instantaneamente. Boa infeliz. Mas eu não contava era com a aparecimento de Patrícia. Ela se aproveitou da sombra imensa criada pelo ataque e o segurou usando tentáculos de sombra. Mas eles estavam quebrando devido ao tamanho do poder.

–-Minha vez! —gritei alto dando distancia da borda e então correndo e pulando da mesma. Ativei a Crown Clown. Agora já eram 2 innocences. Tsc, nada demais. Chegando em cima do ataque de Eleanor, ativei o Breaker point, materializando assim a espada de exorcismo. A máscara também se materializou. Eu me virei para baixo e sorri. Com a espada de Exorcismo na esquerda, e agora a Buster Sword completa na direita, eu desci usando a Dark Boots para ganhar velocidade, conforme eu descia em espiral com as laminas encostadas uma na outra.

“Como chamar esse ataque?” Sim eu realmente pensei numa coisa tão estupida como essa. “Já sei!”

–-Eleanor! Isso sim é um ataque! Final Shot: Dreams Crusher (Triturador de Sonhos) —Eu acertei o golpe de Eleanor com tudo. Conforme eu girava, a energia era absorvida por mim. No fim, eu acertei o solo e liberei a energia numa onda de choque que fez todos os prédios num raio de 4 Km se desintegrarem.

–-Acho que isso já deu. Agora só faltam 2.

–-Não conte com isso Rigardo—falou Patrícia saindo de uma sombra junto com os outros.

–-Tsc, eu não vou levar vocês.

–-Isso não cabe mais a você decidir! —gritou Patrícia vindo na minha direção com um soco preparado. Eu o defendi com facilidade incrível usando a Buster Sword como um escudo, mas foi só um chamariz, pois do meu lado esquerdo veio Eduardo com uma foice grande. Dessa vez eu usei a Espada do exorcismo também como escudo. Mas meu lado direito ficou exposto, e foi ali onde Vanessa me acertou um de seus gritos sônicos. Eu fui jogado contra uma parede de escombros, para logo a seguir, receber um chute na barriga, seguido de um corte bem grande na perna e mais uma sequência de chutes e pisões no peito.

–-Segura essa! —gritou Patrícia me acertando com muita força no peito. Maldito dia em que eu resolvi ter a ideia de gênio de dar meu sangue para eles. Especialmente para ela. Mas não tardou para Eleanor vir em meu socorro. Ela atirou mais algumas flechas que forçaram eles a fugirem, mas não sem deixar Vanessa com um corte profundo na perna esquerda, e um furo no ombro de Patrícia.

–-Você não sabe se virar sozinho não é mesmo?

–-Sabe como é né.

–-Levanta essa bunda daí!