Mesmo depois de ter tido a conversa com aquele tal de Slenderman, os meus pesadelos continuaram. Dessa vez eu estava em um hangar vazio. A única coisa que tinha, era um F-22 Raptor de cor branca armado até os dentes.

O hangar só estava iluminado por dois holofotes que ficavam em posições opostas, o que dava sombras terríveis e assustadoras ao local.

Um barulho de barras de ferro batendo no chão crescia. Era como se elas estivessem sendo batidas contra o chão com força.

O barulho continuava a aumentar, indicando que algo estava se aproximando.

Outro barulho de barras começou, e outro. E mais outro. Agora respirações pesadas eram ouvidas com nitidez. Eu estava paralisado. O medo tinha me dominado. Eu olhei para a escuridão e vi olhos. Olhos vermelhos, negros brilhantes, sorrisos vermelhos, olhos amarelos e várias outras formas se formavam na escuridão.

Eu liberei minha Gikai e não demorei muito para usar a Shikai. Mas algo me dizia que só aquilo não seria o suficiente. Os olhos ficaram mais detalhados, indicando que eles estavam mais próximos. A Atmosfera era medonha. Tudo ao meu redor me dava medo.

Foi quando uma raposa e um Lobo apareceram atrás de mim. Eles rugiam e seus olhos indicavam uma intensão assassina.

“Puta merda” foi tudo o que eu pude pensar antes da raposa voar na minha direção. Mas ela passou por mim e ficou na minha frente. Seu tamanho era imenso. Em pé, ambos eram maiores que eu. Eram do tamanho de um Leão adulto. O lobo ficou do meu lado me olhando como se quisesse dizer algo.

--O que foi? —falei

O lobo só olhou para frente e olhou para mi de volta soltando um latido.

--Já sei! —falei ativando a Crown Clown, afinal iria precisar mais de defesa do que de ataque. Ah que ótimo eu estava agora falando com um Lobo.

A raposa soltou então um latido que se propagou como uma forte onda de choque. Alguns olhos recuaram, mas outros correram.

O que eu vi, foi algo grotesco. Era uma mistura entre um ser humano e uma aranha, mas suas entranhas estavam para fora. Ele continuava a avançar, mas a raposa latiu de novo e ele voou para longe.

--Melhor você acordar

Mas o que?! Agora eu estou ouvindo vozes?

--Olha, quando você acordar, você vai encontrar dois filhotes na porta da sua casa. Um de lobo, e um de raposa. Tome conta deles ok? Nós somos SCPs mas conseguimos fugir. E o único jeito que achamos de não nos acharem novamente foi voltando a forma de filhotes. Esse pesadelo foi criado por um minder que está aqui por perto. Nós vimos você

--Pera ai! Você é um SCP? E você está na minha casa? —foi quando um monstro me acertou na barriga com o braço. Eu fui ao chão e ele montou em mim e começou a me cortar. Mas o Lobo o segurou pelo pescoço o arremessou para longe.

--Olha, o que você precisa saber é que você tem que acolher esses dois animais entendeu?!—Eu ouvia a sua voz, mas a sua boca não se mexia.

--Sim, eu acho

--Bom. Agora vamos achar esse minder

--Como?! E eu tô morrendo de medo

--De quem é a porra da mente hein?!-gritou a raposa—Concentre-se vagabundo!

Monstros e mais monstros apareciam sem cessar.

--Pensei que você quisesse salvar a sua amiga Ana. Mas pelo visto é mais um fraco covarde! —gritou a raposa

--Me chamou de que?!!!

--Olha só! Além de covarde é surdo—disse o Lobo

--Poder da destruição! Garras do FIM! —comecei a cortar o ar com a garra de forma frenética. —Edge END!!!—as laminas verdes acertaram vários monstros matando eles instantaneamente.

Os que sobraram tentaram avançar, mas eu usei o edge end de novo. Foi quando um tremor começou. Quando olhei para frente, eu vi algo bem raro. Era como um Ciclope imenso feito de pedra. Ele possuía cristais de gelo em suas costas.

“Onde estará esse minder FDP”

O Ciclope me golpeou com um chute, mas eu me joguei para o lado esquerdo com a perna esquerda e com a direita, dei um dash poderoso indo parar atrás do ciclope. Depois usando a Crown Clown, dei um pulo e fiquei na altura de suas costas

--Poder do apocalipse, Cross Grayeyard! —Cortando o ar na horizontal uma linha ficou presa em suas costas—Sepultura de crucifixos—Depois cortei na vertical e uma outra linha.

As linhas se espalharam por ele todo.

--E assim, o gigante Golias caiu—disse de costas para ele

As linhas brilharam na cor verde claro para depois exalarem crucifixos que ficaram rodeando o mesmo para depois desintegra-lo. Foi quando uma sombra pareceu correr como um humano.

“Achei você”

--Poder do rei, Crown Edge! —novamente cortei o ar, mas desta vez, várias coroazinhas saíram da garra. Ao cruzarem o céu, elas adquiriram o formado oval e cor verde claro.

O as coroas acertaram ele. E lentamente, a realidade foi se quebrando até acabar em um espaço em branco.

--Lembre-se, dois filhotes—a voz veio dessa vez da Raposa

...

07:20

Minha casa

Todos ainda estavam dormindo. O friozinho da manhã me abraçou como se fosse um velho amigo. O sol ainda estava tímido e eu podia ver que a sombra da minha casa ainda estava pequena. Desci as escadas e fui comer alguma coisa. Abri a geladeira e peguei pera. Foi quando eu lembrei dos filhotes. Corri para porta da frente e a abri vagarosamente, visando fazer o menor barulho possível. Foi quando vi eles.

O Lobo tinha pele albina e era bem pequeno assim como a raposa que tinha pele avermelhada. Junto deles tinha um pequeno caderno azul, com as pontas meio que chamuscadas e rasgadas. Eu peguei a cesta em que ambos se encontravam com cuidado. Eles pareciam estar num sono profundo.

 Abri a porta novamente com cuidado, só para levar um susto de Eleanor que estava na minha frente. Ela estava com um pijama azul claro e um shorts azul escuro, e seu cabelo estava estranhamente desfeito, mas de forma que a deixava mais linda ainda.  O problema era que ela estava muito próxima. O que fez com que nós nos beijássemos.

 Eu fiquei bem mais surpreso que ela, que ainda estava sonolenta. O mais estranho era que ela estava de olhos abertos quando nossos lábios se encostaram, mas fechou eles e passou os braços por volta do meu pescoço

“Mas o que?!” pensei comigo mesmo

O que aconteceu depois? Bem, nós paramos de nos beijar e eu olhei pra ela surpreso. Ela me olhou de volta com uma cara mais surpresa ainda.

--Seu tarado! —minha cara dói só de eu lembrar do soco. Assim como a minha perna, minha barriga, minhas costas da cotovelada e ainda o meu pé pelo pisão.

Eu fiquei ali mesmo no chão me retorcendo de dor, enquanto ela ia pra a cozinha.

“Tomara que não seja uma faca. Tomara que não seja uma faca. Tomara que não seja uma faca” eu rezava para aquela doida não achar o facão da minha mãe. Caso contraio…bem eu estou aqui não estou?

Mas ela veio foi com uma jarra de 3L de agua gelada e jogou na minha cabeça. E quando eu digo gelada, eu quero dizer quase congelada e com algumas pedras de gelo.

--Por que você fez isso?!

--Pra ver se eu não estava dormindo

--você tem que jogar em você criatura!!!—falei tremendo de frio

--Tá com frio é?

Eu queria ter canhões de raio laser no lugar dos olhos pra poder fritar ela que nem se frita um bife!

--Não! Imagina!!!—falei alto

--Abaixa a voz docinho—falou ela e inglês—ainda é muito cedo

--Mas não é pra eu bater em você! —falei me arrastando até ela, que ria muito.

--Oh meu deus, eu tenho uma coisa querendo me encostar, alguém me salve—falou ela me rodeando.

--Eleanor Lamb! Você me paga! Vai ter volta—falei me esforçando pra levantar.

--Ah não! Socorro! Tem um cotoco querendo me bater—falava ela rindo

Depois de muito tentar, consegui me levantar

--Quer brigar é? —falou ela me encarando

Eu nem lhe dei atenção. Fui andando até o quarto com a cesta em que os animais estavam ainda dormindo.

Chegando lá, Hoshimi ainda dormia. Eu peguei o caderno azul que estava na cesta e fui ver o que dizia sua capa

“Lúmen Obscurum”

Latim...Não faço a menor ideia do que isso significa.  Bom talvez isso deva dizer algo sobre esses dois.

“Se você está lendo isso, você deve estar preparado para saber de toda a verdade por trás do projeto Meta X. O que eu escrevi aqui é altamente secreto e provavelmente eu já estou morto. Mas se esse caderno sobreviver, meu trabalho não terá sido em vão.”

Mas que estranho. Verdade por trás do projeto Meta? Eu me sentei na cama e comecei a ler

Caderno On

Pra começar, o projeto começou na primeira guerra Mundial pelos Ingleses e Alemães. Cada um deles estava tentando desenvolver um super soldado. Alguém que fosse tão indestrutível quanto fosse sem emoções. Algo que não sentisse pena nem rancor. E fosse extremamente inteligente. Mas as pesquisas não chegaram a ser concluídas pois a guerra já havia acabado.

Os projetos continuaram, mas com ¼ dos fundos. Foi quando a 2º guerra estourou. Dessa vez, os EUA entraram na guerra, e sabendo do projeto inglês, roubaram o mesmo e o aperfeiçoaram, dando origem aos primeiros cobaias. Mas a Alemanha já estava muito à frente dos aliados, e já criava soldados que tinham super força e reflexos tão aguçados que conseguiam desviar de uma bala que estivesse a 5m de distancia. Mas para tanto poder, requer grande sacrifício. Ou seja, esses alemães especiais só ficavam vivos por 1 dia após a mutação, e foi esse dia que levou a Alemanha a perder a guerra e novamente, os EUA roubaram as pesquisas alemãs e fundiram com as que tinham. Mas ainda faltava um elemento principal. Um catalisador, que não podia ser encontrado em nenhum sangue Humano. Mais anos se passaram, e no ápice da guerra fria, o primeiro SCP foi encontrado. Depois disso, a caçada começou. SCP 001, é algo tão secreto, que somente o grupo sênior mais alto da organização pode tomar ter contato visual. Mas pelos boatos que circulam a base, é algo totalmente grotesco e nojento. Os experimentos feitos no SCPs também não foram menos nojentos. Alguns tiveram partes do corpo removidas, como a face, braço, perna, costas... E todas sem o uso de anestesia. Eles simplesmente ligavam a serra, e cortavam a parte desejada. Eu vi uma vez a retirada de um olho de um SCP. Foi algo totalmente desumano, eu implorei para que parassem. Mas eles continuaram. O SCP morreu de hemorragia e adrenalina que disparou seu coração tanta dor.

Você deve estar se perguntando. Mas e o site SCP Fundation? Como ele ainda está online? Bom, você acha mesmo que as pessoas acreditam que tudo aquilo seja real? E se acreditarem, quais provas elas teriam? Mas isso não impede do governo Americano tentar derrubar o Site, que se mantem online por motivos até então desconhecidos. O mais estranho, é que no site, eles possuem tudo. Todos os catálogos, diários de missão, a lista completa dos SCPs dentre várias outras coisas mais, como a classificação de perigo dos SCP. Era como se alguém estivesse alimentando o Site de dentro da própria organização.

O catalisador veio a ser achado no SCP 030 chamado de Homunculus, algo que tem aparência de um ser humano, mas só “vive” se tiver luz por perto. Assim, na escuridão, ele se desliga. Ele odeia os SCP e deseja ser humano. Por isso, deu seu sangue (ou seja lá o que aquela coisa marrom esverdeada seja) para os cientistas, para que assim, os meta-humanos erradicassem os SCPs.

Com o catalisador feito, assim também ficou a injeção. Mas os problemas ainda continuaram.

Era necessário um 2º catalisador. Este fora achado no interior do SCP 087, conhecido como as escadarias sem fim. Este SCP ficava no meio de uma faculdade que foi fechada e todos os estudantes que tiveram contato com o SCP 087 foram erradicados. Tantas vidas...destruidas como se não fossem nada. Dentro dessas escadas, vive um monstro que se alimenta do medo daqueles que ali entram. As paredes sugam qualquer fonte luz, conforme o sujeito desce as escadas para sua inevitável morte. O único jeito de fugir, é parar no andar 20º. Mas não sem antes presenciar coisas desprezíveis e que dariam a você pesadelos para o resto da vida como visões de mortos, fantasmas deploráveis e diversas coisas. Depois do 20º andar, as visões param. Mas um barulho de respiração ofegante começa. E a cada passo que você da, ela fica mais alta. E mais alta. Até que o próprio aparece na sua frente lhe mata brutalmente.

O catalisador foi extraído desse ser por uma equipe composta de 10 robôs construídos pelo SCP 030. Os robôs foram dizimados, mas um consegui chegar de voltar ao andar 4 com o vidro contendo o catalisador. Depois de se passarem 5 horas, um grupo de agentes entraram no local e desceram até o 4º andar, recuperaram o catalisador e saíram de lá o mais rápido possível. Mas não conseguiram. Pois o monstro apareceu. Tinham entrado 20 agentes. Somente 3 sairam, sendo um sem um sem braço esquerdo, outro sem um olho, e o terceiro com um buraco no meio do peito.

Agora sim a injeção estava pronta, mas...

Caderno Off

--Bom dia! —falou Hoshimi me abraçando por trás.

--Bom dia dorminhoca—falei dando um selinho nela. Bom, nós não somos namorados ainda então não foi uma traição o que aconteceu hoje de manhã. Eu espero

--o que você ta lendo?

--Ah isso, bem é um...

--Ahh! Mas que fofos!

Quando olhei para baixo, o lobo estava me olhando com grandes olhos castanhos de filhote. Hoshimi o pegou no colo

--Awn! Onde você achou eles?!

--Na verdade, eles apareceram hoje na porta da casa, junto com esse caderno

--Humm...Lúmen Obscurum...Luz obscura

--Você sabe Latim?!

--Eu não sei. Eu só li e as palavras pareceram se alinhar em inglês na minha mente

--Tsc, você é uma caixinha de surpresas sabia?!

--é claro que eu sei—falou ela pegando a raposa também

Deixei Hoshimi brincado com os filhotes e desci as escadas e vi que Eleanor estava tomando café com os meus pais

--Bom dia Mãe, Bom dia pai

--Bom dia—falaram eles ao mesmo tempo—Mas que estranho. Hey! Para de me imitar! Eu disse pra parar! Você vai ver só...

--Dá para os dois pararem com isso

--cala a boca—gritaram ao mesmo tempo.

Eu me sentei na mesa e tomei meu café da manhã quieto, enquanto Eleanor olhava para mim com uma cara estranha. E como sempre, eu não consegui dizer o que ela quer.

--Que horas os seus amigos irão chegar Rigardo?—perguntou minha mãe

--umas 11:00, não estou certo Rigardo—falou meu pai.

--Então eles devem chegar daqui a uns 10 minutos.

---Na verdade, nós já estamos aqui—quando me virei para trás era Vanessa acompanhada dos outros e suas famílias.

Fabricio estava com uma bermuda azul marinho e uma camisa vinho. Marcelo estava com uma calça Jeans escura e uma camiseta branca. Patrícia veio com uma saia florida, uma calça preta e uma camisa branca com manga curta. Vanessa prendeu o seu cabelo em um “rabo de cavalo” que ficou muito lindo, uma camisa violeta e uma calça escura. Eduardo ficou com uma camisa verde e uma bermuda branca.

--Wow. That was fast—falou Eleanor

--Tsc, enfim, quando nós partimos?—perguntou Eduardo

--Isso que eu queria falar com vocês. Vocês não vão comigo—falei me levantando e virando para eles

--Como é?!—falou Fabricio

--Eu não vou mais arriscar a vida de vocês. Vocês vão ficar aqui no Brasil

--Isso foi uma piada? —falou Eduardo—depois de tudo que nós passamos, você ainda acha que nós somos fracos é!

--Eu não vou levar vocês! O que vocês acham que eu vou falar para os seus pais se vocês voltarem sem um olho, ou sem uma perna ou braço. Ou pior. Mortos!

--Ela é a nossa amiga também imbecil! —gritou Patrícia

--Olha só, se vocês querem tanto ir, faremos assim.—falou Eleanor se levantando da mesa do café. E indo para a sala, todos a seguiram—Uma luta. Entre eu, Rigardo e Hoshimi, contra vocês.

--Tsc, isso vai ser mais fácil que arrancar doce de criança—falou Eduardo socando a palma da mão.

--Tsc, Rigardo, você quer ir mesmo contra mim?—falou Marcelo

--Eu sei que você é o asiático do grupo cara—na verdade ele não é asiático, mas as coias que ele faz, só um asiático conseguiria então...

--Então você sabe que pra mim só fala teletransportar né?

-Tsc, Isso mesmo. Nós temos o Marcelo cara.

--Podem vir

--Já que estamos muito perto de uma área residencial, vamos fazer o seguinte: deitem todos no chão de forma que eu posso uinir a mente de todos que estão aqui.

--Você quer ser um servidor de mentes? —falou Fabricio

--Algo como isso.

--Baka! Isso vai arrebentar a sua mente

--Ainda acha que eu sou tão fraca assim Rigardo? Pensei que você fosse mais esperto. Agora deita aí!—e foi o que eu fiz

--ahahaha, vlw cachorrinho ahahaha

--Quer que eu te deite garotão!?—gritou Eleanor para Eduardo

--Não

--É Não senhora

--Não senhora—falou ele se deitando

--Agora deitem todos!

Aquela garota sabe mesmo como mandar. O que me assusta

--HOSHIMI! VENHA AQUI AGORA!

--Já vai rodar a baiana Eleanor-san

--Como é que é!?

--Nada não—falou ela de deitando

--Pais vocês também

--Hã? Mas nós não vamos lutar—falou a mãe da Vanessa

--Pensei que você quisesse ver a luta de seu filho

Tivemos que retirar os moveis da sala para poder fazer um círculo que coubesse todos nós e ainda a Eleanor no centro

--preparem-se, vocês podem sentir um desconforto no começo

Desconforto é o caralho! Dor de cabeça dos infernos! Quando abri os olhos, estava em um local totalmente branco com os outros

--Agora—falou Eleanor—Vamos ver, Qual terreno. ABRIR TERRENOS! —um painel azul e transparente abriu na sua frente com vários locais que pareciam estar presos a uma roleta em 3D. Ela girou a roleta até chegar uma cidade destruída—Esse aqui. CITY RUINS, FIRE UP!

O cenário começou a mudar. Prédios e mais prédios destruídos começaram a crescer do chão, assim como troncos de arvores, pedaços de ferro retorcido, crateras e mais crateras. O céu ficou nublado e apesar de parecer estar de dia.

--Pais por favor, vão para trás da barreira—falou Eleanor e uma barreira de cor verde apareceu, para depois ficar completamente transparente.

Muitos boas sortes foram dadas até eles entraram na barreira. O que foi estranho. Eles estavam enviando seus filhos para uma luta, que se vencessem, iriam voltar pra um Pais que eles não conhecem, procurar uma garota que pode ou não estar viva. Bom, eu é que não vou falar nada agora

Começamos a subir até ficarmos acima da cidade.

--Preparem-se! —gritou Eleanor invocando um disco grande sobre a sua cabeça. O disco de cor roxa, começou a descer e atravessa-la. E conforme fazia isso, sua roupa de dormir era substituída por uma camisa roxa com uma estrela dourada, um casaco preto, calças pretas com linhas roxas e tennis branco. Seu estava trançado e em suas mãos, um arco incrivelmente lindo, e igualmente letal. –Vocês estão surdos? Eu disse preparem-se!

--E como nós fazemos isso?!—perguntou Eduardo

--ABRIR MENU DE ARMAS!

Dezenas de Bilhares de armas apareceram na frente de cada um de nós através de painéis vermelhos. Eu não preciso delas. Só do meu distintivo. Por isso cliquei nele e ele se materializou na minha mão.

Fabricio pegou duas Desert Eagles, uma armadura que não pude ver direito, já que ela ficou na forma de relógio no seu braço

Eduardo escolheu algo mais do seu estilo 2 foices pequenas e duas grandes que ficaram em suas costas.

Patrícia escolhei nenhuma arma

Vanessa pegou dois escudos e uma faca

Marcelo escolheu 2 katanas e 15 kunais

Hoshimi assim como Patrícia, não pegou nada.

--O jogo funcionará assim. A dor que vocês sentiriam normalmente, foi duplicada. O cenário não é infinito, terminando com um muro no final que mesmo que vocês escalem ele, irão ver nada mais que o vazio. O time é: Todos vocês, contra eu, Hoshimi e Rigardo. Poderes tipo “arrasa quarteirão” não são permitidos.

--Vamos logo!

--Tsc prontos?!

--Sim!—gritaram todos

--O jogo começa agora! And may de odds be ever in your favor—falou Eleanor antes de desaparecer em um feixe de luz. Seguida de Patricia, Hoshimi e eu.

...

--Eu apareci numa esquina qualquer.  Ao meu redor a cor cinza predominava. Havia alguns focos incêndio pequenos nos escombros, fora os vergalhões enferrujados.

Eu comecei a caminhar, até que notei que eu ainda estava de roupa de dormir. Ativei o Gikai e mudei de roupas para uma camisa vermelha, calça azul escura(a calça jeans ficava muito ruim).

O QUE FAZER? ME DIGA! COMO POSSO TE ESQUECER, SE TUDO QUE EU FAÇO, ME LEMBRA VOCÊ!? ME ENSINE. ME ENSINE A TE ESQUECER ANA. POIS SÓ ASSIM, PODEREI MATAR VOCÊ!d