Depois de termos prendidos os três em uma das selas que tinhamos no porão da casa, ficamos pensando o que faríamos depois. 

Se passaram 2 semanas , e na primeira semana Paul soltou o Ian, eu não me importava tanto de telo soltado, eles resolveriam o problema deles. Agora, eu tinha que resolver com o Sam e o Dan. Depois de ter chegado da escola e perceber que não havia ninguem em casa resolvi descer e resolver os MEUS problemas. Por via das duas levei uma estaca de madeira junto comigo e coloquei-a em baixo da blusa na parte de trás. 

Chegando na sela e logo após eu ter aberto a porta Sam deu um salto dizendo:

- Finalmente, vai nos tirar daqui ?

- Não. Tentei ser o mais frio possivel.

- E por que não ?, ainda somos uma família Stef. Não tinha reparado que Dan  estava bem atrás de mim. 

- Porque ?.... família ? O que vocês vão entender sobre isso ?, VOCÊS fugiram, me largaram lá, perto dos caçadores chegarem para nos torturar. Agora eu pergunto, o que vocês estam fazendo aqui ? 

- Só estamos tentando nos desculparmos contigo, o que fizemos não foi nada de fraterno... 

- Outra coisa que vocês não sabem o que significa. Enterrompi Sam já com o rosto todo cheio de sangue. 

Uma coisa que para vocês precisam entender é que nós vampiros choramos sim, mas choramos sangue e mais uma vez sim eu estava chorando até as criaturas " sem coração ", ou os "frios" choramos. Chorava por raiva por ter que lembrar a traição que fizeram, ter que lembrar que a 162 anos atrás eram eles que eu precisava por perto para me ajudar. 

- Vocês se lembram quando fomos gerados que a primeira coisa que fizemos fomos jurar lealdade, fraternizade um para o outro ? SE LEMBRAM DISSO ?. Comecei a ficar mais nervoso e mais sangue saindo dos olhos. 

- Sim, responderam os dois juntos. 

- Não se lembram não, depois daquela noite tive que aprender a lidar com tudo sozinho... Mas passado é passado, estão livres porém isso não significa que estou perdoando vocês quem sabe um dia, podem ir embora. 

Os dois me fitaram sem saber o que fazer, se agradeciam ou se corriam para longe dali, ou ficavam. 

- VOCÊS NÃO ENTENDERAM ? EU MANDEI VOCÊS IREM EMBORA !. Logo depois do grito eles começaram a sair... 

- A próposito o quanto mais afastados de mim, melhor. 

Abaixaram as cabeças e sairam. Lá em cima quando fechei a porta para eles uma salva de palmas surgiu das escadas. 

- Parabéns priminho. Ian começou a falar em um modo sarcástico. - Não sabia esse seu lado mais VAMPIRO, só me lembro do seu lado humano mas como vampiro. 

Comecei a fita-lo e a medida que ia encarando-o ele começou a se contorcer, sua cabeça começou a doer e começou a gritar, já no chão quase sem respirar eu vi pela primeira vez Ian Haistin pedir desculpas. Para quem não entendeu é o seguinte: Quando vampiros são gerados através de mordidas todos nós ganhamos alguns dons como por exemplo: ler mentes, e hipinose. Porém, alguns mais sortudos conseguem ganhar algo a mais na sua geração, no meu caso eu ganhei dois dons a mais: o poder de causar dor as pessoas, torturá-las apenas na força da mente, assim como eu acredito que se os vampiros conseguissem trabalhar mais um pouco o cérebro todos conseguiriam fazer coisas extráordinarias muito mais do que fazemos. 

E o meu outro dom é rastrear as pessoas não importam onde elas estam, e consigo ver o que estam fazendo. 

- Já vi que se esqueceu do meu "curinga", não é Ian ?

- Você só pode estar louco, veremos isso outra hora. 

- Sem problemas, vou sair irei a casa de uma amiga volto anoite. 

- Casa de quem ? 

- Não te interessa, desde quando começou a se preucupar comigo ? 

- Bom você precisava de um pai, Paul tem dado muito como papel de mãe. Ele deu uma risada e subiu as escadas. 

Eu sorrindo também peguei o meu carro na porta da casa e fui para casa da Gina. Ian era irmão mais velho do Paul não eram nem um pouco parecidos. Ian era mais alto que Paul, e um pouco mais forte, tinha olhos verdes e cabelos lisos e pretos. Possuia um ar de bad boy mas no fundo, no fundo ele só não queria que as pessoas vissem seu lado bom. 

Saí da casa da Gina era 20:00 e tinhamos estudado, vimos um filme com a sua irmã e damos alguns amassos nos seu quarto. Exatamente o que estão pensando depois de algum tempo a Garota Everdeen me deu uma chance, mas por enquanto não queria que ninguem soubesse para o bem dela. Fui para o Marlone'sbar e pedi uma dose de vodka. 

- Você tem idade para isso garoto ?, perguntou a garçonete que estava no turno da noite. O nome dela era Pam e loira devia ter uns 18 anos e deveria estar trabalhando para conseguir um dinheiro extra para sair de Magicfalls. Olhei - a fixamente: 

- " Tenho 21 anos, tenho apenas cara de garoto não irá pergunta mais sobre a minha idade e se desculpará pelo transtorno ". 

- Puxa vida, me desculpa Sr. Haistin não acontecerá denovo. 

- Tudo bem, mas pode me chamar de você. Ser vampiro tinha lá suas vantagens. 

Depois de algumas doses sentado na mesa da parede do fundo recebi um cartão, entregue pela Pam escrito: " esse fortis ". Olhei ao redor do bar para achar a pessoa que tinha mandado o cartão, não precisava pensar quem havia mandado eu sabia muito bem quem era. 

- " Ut a eximius hero ". Sussurei. 

- Eae Stef. Disse o lobisomen dono do cartão, aparencendo bem a minha frente.

- Luccan. Respondi com um sorriso no rosto, com a felicidade enorme de poder rever meu melhor amigo depois de anos.