24 de novembro de 2013.

New Haven.

"Eu não acredito que eles adiantaram a data dessa matéria idiota" resmungou Quinn, sentada no sofá de seu apartamento ao lado de Rachel Berry e Santana Lopez. O dia anterior tinha sido completamente embaraçoso. Quinn não via a hora de esquecer de tudo aquilo, e rezava para que nenhum dos seus colegas de Lima assistissem aquela porcaria de programa.

"Pode desistir" disse Santana, jogando uma pipoca na boca. "Até mesmo o senhor Schuester disse que iria assistir. Eu liguei para cada um deles avisando sobre a fofoca do ano"

"Você o que?!" exclamaram Quinn e Rachel juntas. Rachel balançou a cabeça, tentando se convencer de que aquilo era apenas uma brincadeira muito sem graça da latina, o que, infelizmente, não era. Santana ligara mesmo para todos os colegas do clube, e todos iriam assistir a entrevista. Todos, inclusive...

"Oh, merda" murmurou Santana. "Eu não pensei nisso"

"Nisso o que?" perguntou Quinn irritada. "Em avisar a todos sobre essa idiotice? Claro que você pensou, ou então não teria ligado para eles!"

"Tudo bem, Santana" disse Rachel, soltando um pequeno suspiro. "Finn e eu não nos falamos mais"

Quinn encarou a baixinha surpresa, finalmente entendendo o que a latina falara, e Rachel apenas deu de ombros.

"Nem sei se ele pode ver esse tipo de programa no exército"

"Provavelmente não" disse Quinn, solidária. "Vocês já conversaram?"

Depois de um ano, eu espero que sim.

Somos 2. O Finn é legal, e tudo, mas ele não serve para a Rach.

Você tem razão. Ele não é bom para ela como nós seríamos.

O QUE? ENLOUQUECEU? Rachel é uma amiga, e apenas isso!

Como se você não estivesse louca para beijá-la.

Ah, cale essa boca!

Certo, tudo bem. Mas não finja que isso não é o que você quer.

"Poucas vezes" admitiu Rachel. "Foi difícil não estar com ele, no começo, mas eu acho que... Bem, talvez eu só tenha me apegado demais, mesmo sabendo que aquilo não iria muito longe. Finn era a única certeza que eu tinha na minha vida naquela época"

"Foi melhor assim" disse Santana. Quinn fuzilou a latina com os olhos, mas Santana levantou as mãos em sinal de rendição. "Eu não estou fazendo piada. Eu realmente acreditava que Finn era a âncora que ia te afundar, Rachel. Você é não é uma estrela, você é a Lua. E Finn era o Eclipse que te impedia de brilhar para o resto do mundo"

Quinn e Rachel lançaram olhares surpresos na direção de Santana. Desde quando a garota era tão poética e tão profunda? Na verdade, aquela era uma das poucas vezes que Quinn ouvira a latina ser completamente sincera sem usar o sarcasmo. Rachel abriu um grande sorriso e abraçou a garota.

"Obrigada, Santana. Mas eu não estaria em NYADA hoje se não fosse por você, pela Quinn e pela Tina"

"Por mim, eu sei" disse Santana. Quinn revirou os olhos. Bom demais para ser verdade, pensou.

"Por que a Tina?" perguntou Quinn curiosa.

"E por que a Quinn?" perguntou Santana, caindo na risada.

"Vocês me fizeram Rainha do Baile" disse Rachel. "Para mim, foi como se vocês dissessem 'Ei, nós acreditamos em você', e aquilo significou muito para mim. Foi o que me deu forças para seguir em frente, e a Tina me deu um excelente conselho, e me ajudou a ir atrás da Carmen Tibideaux e a fazer vir até as Nacionais e ver eu me apresentar. Foi por conta disso que entrei, tenho certeza. E ela também me disse que eu tenho ótimos amigos, e embora eu concorde, eu realmente não entendo porque ela disse isso. Mas não importa, porque agora eu estou no caminho certo para realizar todos os meus sonhos"

"Eu honestamente parei de prestar atenção depois de 'Vocês'" disse Santana.

"Isso é ótimo, Rach" disse a loira, abraçando a baixinha de lado. Santana arqueou a sobrancelha e as duas coraram.

"Por que vocês não admitem logo?" perguntou Santana.

"Admitir o que?" perguntou Quinn.

"Você sabe, Q., que vocês estão loucamente apaixonadas uma pela outra"

"Só porque você está com saudades da sua namorada, não venha descontar na gente, inventando um relacionamento que não existe, e assumir sentimentos que não temos" disse Quinn rispidamente. E logo em seguida, ela percebeu que tinha cometido um erro. Santana se levantou, pegou a bacia de pipoca e saiu para o quarto de hospédes.

"Você pegou pesado com ela" comentou Rachel. "E essa saída dramática foi muito Rachel Berry"

"Você tem razão... Nas duas coisas" disse Quinn, abrindo um pequeno sorriso. "Eu vou me desculpar..."

"Não, espere" disse Rachel, puxando Quinn. "A entrevista vai começar. Vamos assistir!"

Quinn não entendia porque Rachel queria ver aquilo, mas fez o que a morena pediu.

Tããããão domesticada!

Ah, cale a boca!

Você sabe que a Santana está certa.

Não tenho ideia do que você está falando.

Então você não sente nada por Rachel Berry?

Claro que não! Que absurdo!

Então porque seu coração começa a bater mais forte quando ela olha para você?

Não bate mais rápido porra nenhuma!

E porque ela é a única para quem você comprou um passe de metrô para te visitar em New Haven?

Bem, eu...

E me diz porquê ela foi a única que você já convidou para vir no seu apartamento.

A Santana está aqui!

Ah, fala sério, a Santana não conta porque ela se convidou! Vamos, Q., admita!

Não tem nada para admitir! Rachel é uma grande amiga, só isso.

Então porque você tem sonhos nada puritanos com ela?

E-eu... Eu não posso controlar meus sonhos!

E me diz porquê você sente como se borboletas fizessem uma festa no seu estômago todas as vezes que ela sorri?

Isso não é verdade!

Ou como você para de respirar quando ela te olha daquele jeito. Aquele jeito que você tanto ama, aquele jeito que... Sim, exatamente isso que ela está fazendo agora.

...

Quinn?

...

Quinn, respire, por favor.

Eu não parei de respirar.

Ah, certo. Vai dizer que não babou também?

Eu não babei!

Então como você explica essa babinha no canto da sua boca?

Isso é nojento.

Você é nojenta. Uma nojenta apaixonada.

Eu não estou apaixonada!

Se Rachel pedir para você admitir, você admite? Porque aparentemente é ela quem manda nessa relação.

Não há relação nenhuma.

Você tem razão. Não há relação nenhuma... Ainda. Ou vai dizer que você não quer?

Eu não quero!

Sabe, esse tempo que você gasta discutindo comigo, você poderia gastar bolando um jeito de fazer Rachel te beijar.

Eu não quero beijar Rachel Berry!

Repita isso 999 vezes.

Por quê?

Porque uma mentira contada mil vezes se torna uma verdade.

Ah, vá se foder.

Se ela for comigo, eu vou com o maior prazer... Literalmente.

A entrevista começou, e Quinn perdeu completamente a linha de raciocínio.

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Entrevista com a Ellen.

"E então, Quinn, conte-nos como era sua relação com a Rachel no Ensino Médio"

"Elas se odiavam" interviu Santana ao perceber que Quinn estava irritada demais para dizer uma palavra sequer. "Era triste, sabe, Ellen? Q. e eu sempre fomos muito amigas, e esse sentimento guardado por muito tempo pode te destruir"

"Isso é verdade" concordou Ellen. "E o que aconteceu?"

"Bem, eu vivia dizendo 'Hey, Q., você acha que, só talvez, esse ódio que você sinta pela Ru Paul... quero dizer... Pela Rachel, seja um pouquinho sem sentido? Tudo bem, ela é baixinha, irritante, fala demais, e eu juro que tenho vontade de atirar na minha cabeça quase todas as vezes que ela abre a boca, mas ainda assim, você passa dos limites', e Ellen, a Q. só faltou me engolir. Sério, ela parecia possuída!"

Santana encarou a amiga loira e os olhos de Quinn estava arregalados. Porque aquilo não era mentira. Santana realmente perguntara para a amiga porque ela odiava tanto Rachel Berry, e Quinn Fabray fora totalmente evasiva sobre o assunto. Santana nunca admitiu antes, mas ela tinha uma forte sensação –– e um excelente gaydar –– que dizia que havia alguma coisa entre a hobbit e sua melhor amiga. Mas Quinn sempre foi muito hétero, e Santana achou melhor deixar o assunto de lado. Entretanto, quando elas começaram do nada uma amizade quase tão colorida quanto um arco-íris, Santana teve absoluta certeza de que a amiga jogava para o seu time, e só não tinha coragem de assumir. Tudo bem, forçá-las a fazer aquilo diante do mundo inteiro era uma verdadeira sacanagem, mas era também a única forma que a latina encontrou de fazer qualquer uma das duas se abrir.

"E o que ela fazia para a Rachel?" perguntou Ellen.

As duas garotas haviam sido deixadas de lado, e Santana era completamente o centro das atenções. Mas todos repararam que Quinn segurava a mão de Rachel, e mesmo que as duas parecessem altamente surpresas, Santana teve uma pontadinha de esperança que talvez, só talvez, alguma coisa boa fosse sair de tudo aquilo.

"Ah, o de sempre, você sabe. Raspadinhas no rosto, apelidos ofensivos, xingamentos no MySpace, desenhos pornográficos na porta do banheiro... Vou te dizer, Ellen, essa loirinha é a gay mais apegada ao armário que eu já vi, de verdade. Ela implorou de joelhos para que Aslam não expulsasse ela de Nárnia, mas simplesmente não deu certo"

"Espere aí... Ela fazia desenhos pornográficos da Rachel na porta do banheiro?"

"Bons tempos" disse Santana, balançando a cabeça e arrancando uma risada da platéia.

"E como elas se tornaram amigas?" perguntou Ellen. "Porque para mim elas parecem bem unidas agora"

E então, a câmera focou nas mãos dadas de Rachel e Quinn, e as duas coraram tanto que poderiam ser facilmente confundidas com dois tomates.

"Ah, eu não contei? Rach aqui roubou o namorado da Q., que feio, Gaychel... digo, Rachel. E a Q. aqui engravidou quando tinha quinze anos"

"Você engravidou aos quinze anos?" perguntou Ellen surpresa, encarando Quinn. A garota apenas confirmou com a cabeça.

"Pois é... Enfim, ela teve o filho, mas ela acabou se perdendo no meio do caminho. Uma coisa engraçada sobre a Berry é que ela sempre tentou se aproximar da Quinn, mesmo que a Q. apenas a humilhasse. Mas no nosso último ano, as coisas realmente mudaram. A Rach ficou noiva do ex-namorado da Quinn, e teria se casado com ele se a Q. não tivesse sofrido um acidente de carro"

"Você engravidou na adolescência e sofreu um acidente de carro?"

Todos encaravam Quinn com a boca entreaberta. A loira se sentiu extremamente desconfortável, e Rachel apertou a sua mão. Quinn sorriu para a baixinha.

"E ficou sem andar por muitos meses" disse Santana, soltando um pequeno suspiro. "E a Quinn estava meio que saindo com um garoto estranho que se achava o cosplay do Bob Marley. A Rach aqui ficou furiosa e partiu pra cima dele, dizendo 'Ei, seu filho do capeta...' porque o cara era religoso, sabe? Acho que ele ia para terreno de macumba, ou algo assim, mas enfim, a baixinha continuou 'Se você tocar um desses seus dedos imundos na minha garota, eu corto o seu cabelo e vendo no e-bay, e não te dou nenhuma porcentagem do que eu arrecadar, e você não vai ter dinheiro para comprar drogas!'. Quinn ficou tão tocada, Ellen, que se tornou amiga da baixinha. E sabe o que mais? Quinn foi eleita Rainha do Baile! Mas ela não estava muito feliz, porque a Rachel não estava feliz. E então, sabe o que ela fez, Ellen?"

"O que?" perguntou Ellen curiosa.

"Ela deu a coroa para a Rachel!" exclamou Santana.

Várias pessoas disseram "own" ao mesmo tempo. Quinn bufou e Rachel revirou os olhos.

"Isso é tão lindo!" disse Ellen sorrindo.

"Rachel estava arrasada, Ellen. Ela tinha falhado no grande teste para entrar na Universidade, e isso foi provavelmente a coisa mais legal que Quinn já fez. Mas enfim... Voltando para a história. A Fabray comprou um passe de New Haven para Nova York, que é onde a anã mora, para que a ManHands, digo, GayBerry... Quero dizer, Rachel, viesse visitá-la sempre que possível. E ela não fez isso para mais ninguém do clube do coral"

"Clube do coral?" perguntou Ellen.

"Ah... Sim, nós fazíamos parte do clube do coral da nossa escola, o New Directions. Ganhamos as Nacionais" disse Santana, abrindo um grande sorriso orgulhoso. "E desde que a Berry foi para NY, tudo o que eu escuto a Quinn falar é 'A Rachel isso, a Rachel aquilo', e as duas não passam um dia sequer sem mandar uma mensagem de amor uma para outra, e se falam todas as semanas pelo Skype, e estão sempre ligando do nada para perguntar 'Ei, querida, como foi seu dia?' e coisas do tipo"

E mais "Owns" vieram da platéia. É claro que estava tudo muito lindo, tudo muito maravilhoso, mas o único problema é que nada daquilo era verdade... Ou quase nada daquilo. Afinal, Quinn e Rachel não eram mesmo um casal.

"E agora a Rach aqui veio passar o Ação de Graças em NH, e vamos voltar para Lima daqui há alguns dias para o casamento do nosso professor" concluiu Santana.

"Meninas, isso é incrível!" disse Ellen.

Rachel estava prestes a protestar. Ela não fizera nada antes porque, honestamente, ela estava curiosa para ouvir o que Santana ia inventar, mas agora não havia sentido em deixar que o mundo todo pensasse que ela e Quinn eram gays. Quero dizer, e se os pais da loira vissem o programa?

"Merda, merda, merda!" exclamou Rachel.

"Rach?" sussurrou Quinn. "Nós podemos matá-la depois. Algum problema?"

"Meus pais vão ver isso, Quinn!" exclamou Rachel alarmada. "Meus pais são fãs do programa, lembra? Eles vão ver isso!"

"Eles não sabem do namoro?" perguntou Ellen, solidária.

"Eles não sabem do namoro porque não há um..."

"Os pais dela são gays" apressou-se a dizer Santana, interrompendo a confissão de Rachel em que tudo não passava de uma mentira. "Não acho que eles vão se importar, não é, Rach?"

E Santana abriu aquele sorriso maligno que fez Rachel estremecer. Foi a vez de Quinn de apertar a mão da garota para tentar tranquilizá-la.

"E a minha mãe, Santana?" resmungou Quinn. "Quer que ela me expulse de casa de novo?"

"Ela já te expulsou de casa?" perguntou Ellen surpresa.

"Sim" concordou Rachel, um brilho raivoso aparecendo em seus olhos. "E ela não se atreveria a fazer isso de novo"

"Claro que não" concordou Ellen. "Depois de receber um olhar desses, eu pensaria duas vezes antes de expulsar sequer uma mosca da minha casa"

"Exatamente" disse Santana, tentando controlar o riso. "Além do que, Q., há um lado bom nisso tudo"

"E que lado bom é esse, Santana?" perguntou Quinn.

"Pelo menos você não vai engravidar por acidente de novo. A não ser, é claro, que a Ru Paul tenha um p..."

"Santana!" exclamou Rachel.

"Entre as pernas" concluiu Santana, abrindo um sorriso malicioso.

"Não fale assim da Rachel" disse Quinn irritada.

"Oh... Desculpe, Q. Eu sempre esqueço que você é o homem da relação. Mas, ei, não esqueça que bater em mulher é crime, ein!"

A platéia riu. Quinn bufou. Ela teria uma conversa muito séria com Santana Lopez quando chegassem em casa. Ah, se teria!

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Apartamento da Quinn.

Sala.

"Eu vou matar a Santana" resmungou Quinn, balançando a cabeça.

"Não ficou tão ruim" disse Rachel, evitando sorrir. "Quero dizer, vai ser realmente um inferno no casamento quando todos nos encherem de perguntas e nossos pais nos matarem... Mas vai valer a pena, eu acho"

"E porque você acha isso?" perguntou Quinn.

"Porque por alguns minutos eu fui a namorada da garota mais linda desse mundo" disse Rachel.

Oh merda, ela é tão perfeita!

Eu sei. Caralho, eu quero tanto beijá-la!

Então beije, Fabray! Deixe de ser tão frouxa!

Mas ela não sente nada por mim!

Pelo amor de Deus, a garota praticamente se declarou! Como isso pode não ser uma declaração?

Eu... Eu não sei.

E nunca vai saber se não tentar.

"Hum... Você não se importa? Das pessoas acharem que, tipo, estamos juntas?"

Rachel segurou a mão de Quinn e seus olhos se encontraram. Quinn respirou fundo, tentando não perder a cabeça ao ver os lábios de Rachel tão próximos aos seus. A loira tinha certeza que estava suando pelas mãos, mas se Rachel percebeu alguma coisa, ela nada disse.

"Você não se importa?" perguntou Rachel. "Meus pais são gays, você sabe. Eu não tenho problemas com a minha sexualidade"

"Você é gay?" deixou escapar Quinn.

"Eu... Bem, talvez" disse Rachel, soltando um pequeno suspiro. "É só que tem uma garota muito bonita, e eu meio que não consigo parar de pensar nela"

"Ela deve ser muito incrível" comentou Quinn, sentindo seu coração bater cada vez mais rápido.

"Ela é maravilhosa" concordou Rachel, seus olhos não desgrudando dos da loira nem por um instante. "Ela é alta, loira e seus olhos são tão verdes quanto o Oceano"

"Ela parece legal" disse Quinn. "Mas eu conheço uma que é ainda melhor"

"E como ela é?" perguntou Rachel.

"Baixinha, morena, cabelos compridos e magníficos olhos castanhos que parecem ser capaz de enxergar a sua alma"

"Ela parece incrível. Você me apresenta?" perguntou Rachel.

"Não, desculpe. Eu já estou interessada nela"

"Você está?" perguntou Rachel surpresa.

"Você não tem ideia do quanto" sussurrou Quinn.

As duas se aproximaram e seus lábios inevitavelmente se colaram. O coração de Quinn parecia prestes a sair pela sua boca, e Rachel parecia não ser capaz de acreditar no quanto os lábios de Quinn Fabray poderiam ser tão quentes e macios. A baixinha passou a mão pelo rosto da loira, acariciando-o de leve. Quinn suspirou e puxou Rachel para mais perto de si, pedindo passagem para aprofundar o beijo, que logo lhe foi concedida. E quando as línguas se enroscaram, as duas deixaram escapar longos suspiros. Porque para Quinn Fabray, não havia gosto melhor que o da boca de Rachel Berry, e para Rachel Berry, não havia melhor sensação no mundo do que beijar Quinn Fabray.