Influence escrita por jbs313, ArthurLenz


Capítulo 14
The Things We Don't Say




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Santana não cantou sua balada. Em vez disso, ela pegou meu dedo mindinho e me levou pra fora da sala do coral, fechando a porta atrás de nós. Eu esperava por um show de gritos por ser tão descuidada ao por em jogo o nosso segredo, quando chamei ela de “amor” na musica. Mas quando a porta foi fechada e nos afastamos, ela colocou os braços mais uma vez em volta do meu pescoço, apertando ainda mais que na sala do coral. O corredor estava vazio, todo mundo já estava em casa, e ela estava completamente desinibida, pressionando o rosto no meu pescoço.

"Você não tem ideia de quanto tempo eu quis fazer isso", disse ela depois de alguns minutos de pé, em silêncio, apenas abraçadas. "Jesus Cristo, B. Já faz mais de um mês."

"Sinto muito", eu respondi.

"Não, eu sinto muito", ela respondeu, empurrando-me contra os armários nas minhas costas e me olhando diretamente nos olhos. "Eu deveria ter colocado um ponto final logo na primeira semana, mas eu queria respeitar os seus desejos. Eu deveria ter impedido que você fosse a essa festas de merda. Devia ter impedido a porra da lista do beijo. Eu poderia ter impedido."

"Eu precisava fazer isso, San," eu murmurei, olhando para meus sapatos. "Eu precisava que você me deixasse sozinha. Se não tivesse eu não estaria aqui agora."

Seus olhos se estreitaram. "E o que isso quer dizer?"

"Eu estava tendo um momento difícil", dei os ombros, tentando manter a minha força com as mãos sobre meus cotovelos, me segurando. "Com você, com a escola, com tudo. Eu queria uma coisa que não poderia ter, e você por perto só fazia doer mais."

"Você vai ter que parar com esse papo enigmático, Britt", disse ela, me soltando e colocando as mãos nos quadris. "Porque nós conversamos sobre tudo isso há muito tempo. Você sabia onde eu estava e eu pensei que tínhamos um acordo. Agora você está me dizendo que eu estava te machucando só por estar perto? E o que foi aquela musica? Eu tenho sido muito paciente, mas eu preciso de uma explicação. Sempre fui honesta com você. Isso não é justo.”

Honestidade. Esse era um conceito ridículo. "Não quero mais falar sobre isso, San. Nós não podemos simplesmente esquecer agora?"

"Não, eu não acho que nós podemos."

Não havia realmente outra maneira de contornar isso. Se eu queria que ela continuasse a falar comigo, eu precisava dar uma explicação. Um que não envolvesse o meu uso excessivo de medicação, ou o fato de que a minha pele se incendiava cada vez que ela me tocava. Eu precisava de uma mentira.

"Eu estava tentando descobrir o que a gente é de verdade,". Disse, deixando escapar a respiração lentamente, levando lentamente à meia verdade por partes "Você e eu, nós não somos as mesmas. Você estava em minha cama toda noite e na manhã seguinte era como se nada tivesse acontecido. Eu não sabia como fazer isso. Mas está tudo bem agora. Agora eu conheço o mundo que está além do nosso pequeno universo. Estou bem. Entendo como podemos concordar. Eu aprendi isso.”

Ela fechou os olhos e soltou um suspiro profundo. "Eu pensei que tinha sido mais que isso. Eu achei que te ajudaria se eu ficasse de noite, depois de Karofsky. Talvez eu estivesse sendo egoísta. Eu queria isso. Ter alguém para abraçar a noite."

"Você tem Puck," eu disse.

"Eu tenho Puck por 15 minutos antes de ele terminar," ela zombou. "Então, ele me pede para fazer-lhe um sanduíche antes de me entregar minha calcinha e me diz pra trancar a porta quando sair. E isso funciona para nós. Isso é como um acordo. Mas não é isso que eu quero pra você. Você é minha melhor amiga. Mas, ao mesmo tempo, eu não posso te dar tudo que você quer. Estou feliz por você entender agora.”

Eu não entendi, mas eu sorri para ela de qualquer maneira. Tudo o que eu realmente queria era minha amiga de volta. Eu já tive o suficiente nas festas, os beijos. Era muito confuso estar nessa situação depois da mudança drástica em minha reputação. Sem a ameaça de Santana respirando em seu pescoço, os meninos estavam se aproximando de mim. Meninas me viam dançar e também se aproximavam, incentivadas por algumas doses de tequila. Eu era uma mercadoria e eu não gostava da atenção. Eu não ansiava por aceitação própria, e sim pela dela. Mesmo com todas as condições. "Nós vamos ficar bem, não é?"

Ela assentiu com a cabeça, e meu sorriso retornou. "Eu acho que sim." Ela não parecia mais convencida do que eu sentia. "Vamos, vamos voltar antes que eles começam a falar besteira."

Ela pegou minha mão e eu a segui de volta para a sala do coral. Onze pares de olhos se voltaram para nós quando entramos, e eles continuaram nos seguindo conforme tomamos nossos lugares habituais, uma ao lado da outra.

"Então vocês param de fingir que estão bem, né?" Mercedes perguntou, quebrando o silêncio.

"Nós não estávamos brigando", respondeu Santana, um pouco rápido demais.

"Não mais," eu corrigi e dei-lhe um pequeno sorriso.

"Bem, graças a Deus ", Quinn bufou. "Eu estava ficando cansada de ouvir Santana reclamar da sua lista do beijo, Britt. Talvez agora você possa tirar ela de perto de mim."

Eu me virei para Santana e dei-lhe um olhar de questionamento, empurrando minha cabeça em direção Quinn, indicando a pergunta sem dizer uma palavra. Você falou com ela sobre mim?

Ela encolheu os ombros, revirando os olhos. Eu li a resposta como: Com quem mais eu falaria?

"Então, Santana," Mr. Schue disse a frente da sala. "E a sua balada?"

Ela levantou a cabeça com surpresa e sua boca estava aberta por um momento antes de ela balançar a cabeça e acenar com a mão. "Uh, não, está tudo bem. Realmente não precisa mais. Quer dizer, eu tinha uma música, certo?! Mas estávamos brigadas, e agora não estamos mais, por isso não faz muito sentido"

"Por que você não vem cantar de qualquer jeito?" Schue a interrompeu, com aquele sorriso que ele sempre carregava colado ao seu rosto. "Tenho certeza de que Brittany gostaria de ouvi-la, depois que ela cantou para você."

Ela abriu e fechou a boca algumas vezes, boquiaberta como um peixe, mas ela não conseguiu uma desculpa satisfatória. Ela levantou-se lentamente, descendo um degrau antes de voltar e tomar meu pulso, levando-me para a cadeira onde ela tinha sentado alguns minutos antes. Olhei para o Sr. Schue, sibilando um  "Obrigado", enquanto Santana estava ao lado do piano, com os olhos deslocando para trás e para frente entre duas partituras. Ela mordeu o lábio antes de entregar uma delas para Brad. Ele estendeu a mão para entregar a ele, mas no último minuto, ela puxou de volta, entregando a segunda. Ela colocou a música não utilizada em sua bolsa no chão, enquanto Brad e a banda estudavam o que lhe foi dado. O pianista sorriu com um aceno de cabeça quando o guitarrista escolheu alguns acordes atrás de mim. Santana mudou-se para ficar na frente, de costas para o grupo. Ela arrastou os pés, encontrando uma posição confortável, enquanto as primeiras notas se iniciavam.

I don't know if I can yell any louder
(Eu não sei se eu posso gritar mais alto)

How many times have I kicked you out of here
(Quantas vezes eu chutei você daqui)

Or said something insulting
(Ou disse algo insultante)

Ela ficou tensa no início, deslocando seu peso de um pé para o outro, enquanto ela cantava para o chão.

I can be so mean when I wanna be
(Eu posso ser tão má quando eu quero ser)

I am capable of really anything
(Eu sou realmente capaz de qualquer coisa)

I can cut you into pieces
(Eu posso te cortar em pedaços)

When my heart is
(Quando meu coração está)

Broken
(Quebrado)

Ela olhou para cima e seus olhos estavam tristes, olhando para mim como se sentisse envergonhada. Seus ombros soltos e suas pálpebras caíram fechadas quando a banda entrou no refrão.

Please don't leave me
(Por favor, não me deixe)

Please don't leave me
(Por favor, não me deixe)

I always say how I don't need you
(Eu sempre digo como eu não preciso de você)

But it's always gonna come right back to this
(Mas é sempre vai acabar voltando para isso)

Please don't leave me
(Por favor, não me deixe)

Eu vi suas mãos tomarem a forma de punhos enquanto ela cantava, e nesse momento sua voz se encaixou tão perfeitamente que não pude imaginar outras vozes. Ela praticamente gritou por cima da banda, seus olhos ainda fechados com força, até que o primeiro refrão acabou e começou outro verso. Ela os olhos lentamente, e mais uma vez me olhou, apologética.

How did I become so obnoxious
(Como eu me tornei tão detestável)

What is it with you that makes me act like this?
(O que você tem que me faz agir assim?)

I've never been this nasty
(Eu nunca estive tão desagradável)

Can't you tell that this is all just contest?
(Você pode me falar que isso tudo é só uma disputa?)

The one that wins will be the one that hits the hardest
(Aquele que ganhar vai ser o melhor)

But baby I don't mean it
(Mas amor, eu não quis dizer isso)

I mean it, I promise
(É sério, eu prometo)

Ela circulou a cadeira onde eu estava sentada, ela estava cantando uma musica que pedia que eu voltasse para ela. Eu já tinha, e ainda assim ela ainda estava cantando com a paixão de alguém que implorava por perdão.

Please don't leave me
(Por favor, não me deixe)

Please don't leave me
(Por favor, não me deixe)

I always say how I don't need you
(Eu sempre digo como eu não preciso de você)

But it's always gonna come right back to this
(Mas sempre vai voltar pra isso)

Please don't leave me
(Por favor, não me deixe)

Ela estava linda, de pé a minha frente. Eram raros os momentos em que eu tinha que olhar para cima para poder encarar ela, sua voz ecoou em seu apelo musical para que eu voltasse para ela. Ela parecia tão vulnerável, e eu queria me aproximar dela. Antes que eu pudesse, ela se afastou e ficou de pé, jogando a cabeça para trás.

I forgot to say out loud
(Eu esqueci de dizer bem alto)

How beautiful you really are to me
(O quanto você realmente é Lindo pra mim)

I can't be without,
(Eu não posso ficar sem você,)

You're my perfect little punching bag
(Você é o meu perfeito saquinho de pancadas)


And I need you, I'm sorry.
(E eu preciso de você, sinto muito.)

Na última linha, “Sinto muito", ela encontrou meu olhar novamente. Eu tenho certeza que eu estava em algum lugar entre adoração e uma barreira de lagrimas histéricas, e essas emoções foram reconhecidas por elas, sorrindo enquanto cantava.

Please, please don't leave me
(Por favor, por favor, não me deixe)

Baby please don't leave me
(Amor, por favor não me deixe)

Please, don't leave me
(Por favor, não me deixe)

I always say how I don't need you
(Eu sempre digo como eu não preciso de você)

But it's always gonna come right back to this
(Mas sempre vai voltar pra isso)

Please, don't leave me
(Por favor, não me deixe)

Baby, please, please don't leave me
(Baby, por favor, por favor, não me deixe)

Joguei-me nos braços dela antes mesmo que o grupo começasse a bater palmas, envolvendo-a em um abraço que não queimou, mas simplesmente me fez sentir bem. Ela tinha ficado nervosa, e eu vi agora que ela me queria de volta em sua vida tanto quanto eu queria. Não importava que ela não pudesse - ou não quisesse - retribuir meus sentimentos. Tudo o que importava era que éramos nós novamente. Voltar ao que era foi tão fácil como se nada tivesse acontecido. Ela me abraçou de volta e eu usei a minha diferença de altura para levantar levanta-la a alguns centímetros do chão. Eu vi por cima de seus ombros quando ela flexionou seus joelhos para cima em felicidade, e todo o clube Glee aplaudir fervorosamente.

"Vocês duas vão se pegar agora ou o quê?"

Puck estava largado em uma cadeira na segunda fileira, sorrindo em tom de brincadeira e mastigando um chiclete. De repente eu senti como se Santana fosse um peso morto em meus braços quando eu percebi que ela não estava mais tentando se manter no abraço. Eu a soltei e ela se virou com um olhar de ódio para Puck, que estendeu as mãos no ar defensivamente.

"O que eu disse?"

"Vai se foder Puckerman," Santana sibilou.

"Eu estava planejando isso para mais tarde, mas se você estiver a fim agora, com certeza." Puck sorriu e Santana fez um movimento em direção a ele.

Mr. Schue ficou de pé e enfiou as mãos entre Puck e Santana, ainda sem jeito, e nos mandando de volta para nossos lugares. "Ótimo trabalho, Santana. Muito bom. Estou feliz por vocês terem feito as pazes, mas vamos controlar o palavreado aqui, ok?! Agora, quem é o próximo?"

Os outros cantaram suas musicas, mas nenhum de nós estava prestando atenção. Ela tinha colocado suas pernas sobre meus joelhos, sentado de lado em sua cadeira enquanto meus dedos corriam levemente para cima e para baixo em suas pernas. Estudando a forma como a sua pele envolvia seus músculos, impecavelmente, isso poderia me manter distraída por dias. Ela, por sua vez, empurrou minha franja da minha testa, e passava os dedos por ele.

"Eles vão pensar que somos um casal depois da musica," eu disse a ela quando o ensaio acabou e conectamos os dedos mindinhos.

"Não, eles não vão", respondeu ela com firmeza, como se o simples fato dela falar fizesse com que não acontecesse de verdade. "Nós só vamos voltar ao que era antes."

"Sexo não é namoro," Eu disse, recordando cada vez que ela tinha dito essa frase ao longo da nossa relação.

"Certo", ela concordou. "Sexo não é namoro. E eles não podem saber sobre isso."

Nós duas estávamos em silêncio quando entramos no estacionamento, e ela caminhou em direção ao carro que seus pais haviam lhe dado por passar no teste para motorista. Ela parou e se virou quando viu que eu não estava seguindo ela.

"Eu sempre esqueço", ela suspirou, tocando as chaves em sua mão. "Fui para casa sozinha todos os dias por semanas, que me acostumei a não ter alguém esperando por mim."

"Talvez seja uma coisa boa," eu disse suavemente, observando suas mãos mexendo. "Nós duas aprendemos a viver uma sem a outra. Sei que doeu um pouco, mas agora... agora pode finalmente ser fácil."

Ela sorriu. "Fácil. Nós gostamos dessa palavra, não é?"

"Você", eu dei de ombros. "Então eu gosto também. Mas às vezes complicado é melhor. Mais interessante."

Santana olhou de volta para suas chaves mudando-as de uma mão para outra, não discutindo comigo. Ela apontou para o carro esporte vermelho estacionado a alguns metros de distancia de distância. "Então... você quer dar uma volta?"

"Eu pensei que você nunca ia perguntar" Eu sorri e corre para o carro. "Vamos lá!"

Ela dirigia sem falar, mas havia um pequeno sorriso em seu rosto que me tranquilizava por saber que estava tudo bem no silêncio confortador. O cheiro de carro novo pairava em torno de nós, mesmo com as janelas abertas e com a entrada do ar gelado da noite. Nós não tínhamos direção certa, ou um destino. Por uma hora, nós dirigimos em círculos em torno dos limites da cidade de Lima antes que ela inesperadamente desviou na I-75 e seguiu para o norte, fundindo-se o tráfego da hora da hora do rush e ligou o rádio. Ela cantou baixinho para si mesma, seu iPod sincronizado com os alto-falantes.

Your baby blues
(Seus baby blues)

So full of Wonder
(Tão cheio de admiração)

Your curley cues
(Suas ondas de radio)

Your contageous smile
(O seu sorriso contagiante)

Eu a vi cantar, pensando em sua balada de novo. Não era exatamente uma balada, mas tinha servido ao seu propósito. Ela contou uma história, como o Sr. Schue havia pedido, e a história era que Santana precisava de mim tanto quanto eu precisava dela. Fazia tanto tempo que eu não tinha visto ela assim: calma, confortável, relaxada. O cenário voava rapidamente em torno de nós, e antes que eu me dessa conta já não sabia onde estávamos. Nenhuma de nós parecia se importar.

"Eu gosto quando você canta", disse eu, distraída, ouvindo a mudança da voz que ela fez para cantar a parte masculina. "Eu gostei quando você cantou para mim."

We expected something, something better than before.
(Esperávamos algo, algo melhor do que antes)

We expected something more
(Esperávamos algo mais)

Do you really think you can just put it in a safe
(Você realmente acha que pode simplesmente por em um cofre )

Behind a painting,
(Atrás de uma pintura)

Lock it up and leave?
(Trancá-lo e ir embora?)

Walk away now 
(Vá embora agora)

And you're gonna start a war
(E você vai começar uma guerra)

"Hm?”, perguntou ela, virando-se para mim, as pálpebras dos olhos baixas em satisfação, ela não ouviu o que eu havia dito enquanto cantava.

"Eu gosto quando você canta," eu repeti, colocando a mão sobre a dela, que estava descansando na marcha central entre nós. "Sua música hoje, foi lindo. Você deve fazer isso mais vezes."

Ela corou e deslizou sua mão debaixo de minha para tomar posse do volante. "Eu não queria cantar isso para você", respondeu ela, nervosa. "Eu esperava que o Sr. Schue esquecesse da minha musica, depois ... depois do que você cantou."

"Eu estou feliz que ele não esqueceu."

A sua face ficou avermelhada, as mãos apertaram o volante. "Eu quis dizer isso. Cada palavra. Sei que o que temos é ... complicado. Mas eu acho que nós podemos torná-lo fácil, desde que ambas entendam as dificuldades uma da outra. Eu não entendi as suas antes. Machuquei você, e eu sinto muito, B. Mas você é a melhor coisa na minha vida, não importa o quê. Eu sei que você está passando por alguma coisa, e eu quero muito para que você confie em mim o suficiente para me contar o que esta acontecendo , mas eu "

Eu cortei, no meio da frase. "Isto não é sobre confiança, San. Eu só ... Você está certa. Isso é complicado. E há coisas que eu preciso guardar para mim, eu não posso te contar tudo. Você é forte . As vezes eu preciso ser forte também. "

"Eu sei que, B, mas eu só estava tentando te proteger."

Suspirei e balancei a cabeça. "Quando é que você vai aprender? Você não pode me proteger de tudo. Francamente, eu não vou deixar."

Ela endireitou-se e apenas acenou com a cabeça, caindo em silêncio de novo em pensamento. Passou-se mais uma musica, e ela começou a cantarolar, batendo o dedo levemente sobre o couro do volante quanto ela pegou uma saída da rodovia e entrou em uma pista de rotorno. Ela dirigiu em U para atravessar a rua movimentada, fez outra vez, e estávamos de volta na estrada. Desta vez, para o sul, de volta a Lima.

I dont play well with the other kids
(Eu não me dou bem com as outras crianças)

They know that i'm dangerous
(Elas sabem que eu sou perigosa)

It's evident, I'm different
(É evidente que eu sou diferente)

My punishment is immiment
(Minha punição é evidente)

"Qual era a outra musica que você ia cantar?" Eu perguntei enquanto nos aproximávamos da saída de Lima, as rolando em seu iPod, e começando a repetir depois de nossa longa viagem. Já estava escuro, estávamos além da rodovia de acesso a rodoviária de Lima. O relógio marcava 11:30, o que significava que nós duas já havíamos passado da hora de chegar em casa.

"Hm?" Ela pareceu surpresa com a pergunta, mais surpresa que o normal.

"Você planejou duas musicas para a tarefa das baladas", eu disse, e ela enrijeceu um pouco. "Você deu a Brad uma, mas qual era a outra?"

Ela balançou a cabeça lentamente. "Isso não importa."

Santana não quer me dizer, e eu não queria força-la. "Talvez um dia você possa cantar para mim. Quando você quiser."

Ela relaxou um pouco e assentiu. "Talvez."

Seu carro desacelerou e parou em frente a minha casa escura, ela estacionou, em marcha lenta perto do meio-fio. Olhei pela janela, temendo entrar em meu quarto vazio e dormir lá sozinha, depois de tudo que aconteceu durante o dia. Eu já tinha perdido a hora da minha dose da noite, e mesmo assim, não doía tanto estar perto dela. Ficar longe dela por um mês deve ter me ensinado alguma coisa, me ensinou que eu podia muito bem sobreviver, mas com ela, eu estava realmente vivendo.

"Você quer que eu entre?" ela perguntou, depois de momento, quando eu não sai do carro.

"Você acha que é uma boa ideia?"

Seus ombros caíram, seu rosto em resignação. "Não, mas eu senti sua falta." Ela disse isso como se ela quisesse que eu a convidasse. Esperando que eu desse consentimento para que ela dormisse na minha cama, como se nada tivesse acontecido. Eu queria tanto quanto ela, mas nenhuma de nós poderia dizer isso em voz alta, sem enfrentar o problema gigantesco do tamanho de um elefante. Estendi a mão, hesitante, coloquei minha mão em seu joelho. Como um aviso, eu recebi um forte choque estático quando meus dedos tocaram a pele dela que fez com que nós duas nos assustássemos, e eu puxei de volta rapidamente.

"Nós podemos tentar novamente ", ela suspirou, passando a mão sobre a área onde eu tinha tocado. "Tem sido um longo dia. Poderíamos ter um tempo. Você sabe, pra pensar."

"Certo", eu concordei, enfiando as mãos dentro dos bolsos da minha jaqueta Cheerios. "Boa noite, Santana."

Movi-me para sair do carro e senti uma mão no meu ombro. Eu me virei e ela estava lá, nada entre nós, apenas o ar saindo de nossos pulmões, tentando se arrastar para ocupar o acento q agora eu havia desocupado. Ela me puxou de volta para baixo pela gola do meu casaco e apertou seus lábios macios em minha bochecha, o rosto persistente lá depois. Sua respiração era quente padronizado no meu ouvido. Meu coração saltou inesperadamente em meu peito.

"Sinto muito", disse ela novamente. "Por tudo." Ela sentou-se no banco do motorista, enquanto eu me endireitei, meus joelhos oscilando abaixo de mim.

"Eu sei," eu respondi, e fechoei a porta do passageiro atrás de mim. Caminhei lentamente até a entrada sem olhar para trás, ouvindo-a se afastar e virar a esquina.

"Eu sei."

Fiquei surpresa ao ver o carro esporte vermelho que eu havia passado tantas horas na noite anterior estacionado na minha garagem. Santana estava parando bem na hora em que eu saia para ir para a escola, e seu rosto se iluminou enquanto eu entrava no lado do passageiro.

"Bom dia, B," ela cumprimentou me entregando uma xícara de café. Eu provei: leite desnatado e 3 colheres de açúcar, do jeito que eu gostava.

"Bom dia", eu respondi, colocando o leite no porta copos entre nós. "Uma garota pode ficar mal acostumada desse jeito."

"Eu vou ser que você escolher a partir de agora", disse ela com firmeza, como se eu fosse bigar com ela por algo. Caminhar uma milha para a escola todas as manhãs não era o que eu chamo de uma coisa divertida. Especialmente agora que estava ficando mais frio, e com o inverno logo ai, não era muito convidativo afundar em dois metros de neve.

"Você não precisa me convencer", respondi, tomando mais um gole de meu leite enquanto ela saia da garagem.

Passamos uma semana inteira nos re-acostumando, mas a sensação de estar no mesmo local que ela sem ter que fingir estar ocupada era ótimo. Eu continuei com minha rotina, duas da manhã, três no almoço, um à noite, apenas para me manter estável. Seu mindinho no meu já não fazia com que meu braço inteiro doesse, e os beijos bochecha, como o que ela tinha me dado no carro, tornaram-se regulares - mas sempre fora da vista de olhos curiosos. Ela ainda me deixava em casa a cada noite, me dava um beijo de despedida e, em seguida, ia para casa. Mesmo com todas essas mudanças e conformações, nenhuma de nós ainda estava pronta para uma festa do pijama.

Mas aconteceu duas semanas depois, quando tanto ela quanto eu nos sentimos confortáveis para q ela pelo menos entrasse. Se ela iria ou não ficar não fiz questão de perguntar, mas apenas tê-la em minha sala de estar novamente era o suficiente. A última vez que nos encontramos aqui, eu estava me recuperando dos sintomas de abstinência, e dizendo-lhe que não queria vê-la por um tempo. Dois meses depois, e a simples lembrança desse dia me fazia enjoar.

Ela sentou-se ao meu lado no sofá enquanto assistíamos uma animação antiga que envolvia um pato, um pequeno sinal de sua gratidão por ter sido autorizada a voltar em minha casa. Em algum lugar entre os créditos de abertura e a parte onde o pato menor se perde na floresta, ela se inclinou contra mim, a cabeça apoiada na curva do meu pescoço no meu ombro, com o braço ligado no meu. Se não fosse pelo fato dela ter levantado meu braço para poder deslizar o dela, eu não poderia ter notado a mudança mais próxima com os primeiros 15 minutos do filme. Eu vi quando ela dobrou suas pernas embaixo de si. O moletom grande demais que nos eram dado para os dias de inverno cobria adoravelmente seus pés, e ela colocou o excesso de tecido em torno deles para mante-los aquecidos.

Eu estava de fato entorpecida pelos medicamentos, tanto que nem ao menos notava a pequena morena sentada ao meu lado. O filme foi interessante, apesar do fato de que ele era mais velho do que nós duas juntas e projetado para entreter crianças da pré- escola. Ela sabia do meu fascínio por patos e tirou vantagem disso, ela passou os braços por meu abdômen, e sua cabeça foi pressionada logo abaixo da minha clavícula. Não havia outra maneira confortável para ficar sem eu ter que passar os braços sobre seus ombros, e permitir que ela continue sua expedição. Senti sua respiração lenta contra mim, e o aperto aumentar em meu tronco quando ela levemente caiu no sono.

Eu estava com medo de me mover, temendo acordá-la, e perturbar esse sentimento de completa paz que se instalou sobre a sala. O filme continuou, mas eu tinha parado de prestar atenção. O calor de seu corpo irradiava dela como um forno, envolvendo-me em um casulo quando eu distraidamente acariciava seu braço nu onde a minha mão tinha caído. Não me preocupei em acender as luzes conforme a luz da tarde se esvaia através das cortinas abertas das minhas janelas da frente. Mas agora o sol se punha, e a única luz era a da lâmpada de rua perto do meio-fio.

Ao meu lado, da mochila de Santana, veio um zumbido. Eu verifiquei cuidadosamente antes de me mover, mas ela não se mexeu. Alcançando o saco eu peguei o telefone, pressionando o meu polegar para desbloqueá-lo. O nome Puck brilhou intensamente no quarto escuro, com uma mensagem curta abaixo.

Vem aqui hoje a noite

Eu pensei em excluir antes que ela visse. Eu pensei em responder que ela estava dormindo, por que estava realmente muito cansada depois de transarmos durante toda a tarde. Eu considerei ligar pra ele e o mandar crescer, deixá-la sozinha. Mas eu também sabia o que aconteceria se ela descobrisse que eu tinha feito alguma dessas coisas. Estaríamos de volta ao nosso silencio frio. Esse era um resultado pior do que ela me deixar pra ir ficar com ele.

"San", sussurrei, colocando meu a palma da minha mão em seu braço e balançando levemente.

"Hm?", ela murmurou, pressionando o rosto no meu peito.

"Puck te mandou uma mensagem." Soltei um tremor involuntário em sua proximidade.

Ela levantou, mas não se sentou. "Diz pra ele ir se foder".

"O que?" Outro tremor quando ela murmurou, mais uma vez, com os punhos enrolado no tecido da minha camisa.

"Diz pra ele ir se foder", repetiu ela, finalmente, levantar a boca longe do meu corpo. "Sinto-me confortável aqui."

Olhei para o telefone e mordi o lábio. "Você tem certeza? Ele quer transar"

Ela levantou a cabeça e pegou o telefone da minha mão. "Me da". Eu assisti seus polegares se moverem furiosamente sobre as teclas. Ela apertou enviar com mais raiva do que ninguém, e jogou-o de volta em sua bolsa antes de voltar para seu lugar debaixo do meu braço. Um minuto depois, o telefone soou novamente.

"Merda", ela sussurrou. "Ignore-o".

Mas eu não podia. Parecia obrigatório. Eu precisava saber o que ele disse para convencer ela. Peguei o telefone e li a mensagem dela antes.

Eu não posso estou com a B. Talvez amanhã.

Ela levantou a cabeça para ver porque eu estava me mexendo, e seus olhos se arregalaram quando ela percebeu que eu ainda tinha o telefone na minha mão. Ela se esticou, tentando puxá-lo para fora do meu alcance, mas eu levantei acima da cabeça.

Qual a cor da sua calcinha?

Eu caí de costas no sofá, de repente, achando tudo aquilo muito engraçado. Ela se jogou em cima de mim, mas eu levei o celular às costas, entre as almofadas do sofá e eu. Suas mãos tentando encontrar um jeito de pegar o celular de volta, neste processo me fazendo cócegas. Eu me contorcia debaixo dela, gritando.

"Ele quer saber sobre sua calcinha, San!" Eu gritei, abafando seus apelos raivosos pra que eu devolva seu celular. "O que devo dizer a ele?"

"Nada!" ela voltou, com os joelhos em cada lado da minha cintura, prendendo-me no sofá. "Que diabos, B? Me da o meu celular!"

Eu me levantei, derrubando-a de costas no sofá e aproveitando para fugir. Corri para a cozinha, digitando uma nova mensagem enquanto isso.

Se eu ao menos estivesse usando uma...

"Enviar!" Gritei do cômodo ao lado, mas ela já estava bem atrás de mim, sua expressão estava entre raiva e orgulho ferido.

"O que você disse pra ele?" ela gritou, ela gritou entrando na cozinha e me encurralando na parede. "Brittany, eu juro por Deus, eu vou-"

O telefone soou na minha mão. Eu me virei para garantir que ela não pegasse o celular enquanto eu esperava por uma nova mensagem.

Quando eu penso em você eu fico tão excitado

"Oh meu Deus!" Eu gritei e bati na mão dela quando ela tentou pegar o celular. "Sério, San? Ele deve ter o maior pênis do mundo, por que essas mensagens são tão... toscas."

Eu usei minhas forças restantes para empurrá-la mais uma vez, e ela cambaleou para trás. Corri de volta para a sala, gritando a minha resposta enquanto eu digitava.

"Você acha que eu sou muito gostosa? O que você acha que ele vai dizer, San?"

Ela correu rapidamente, e a última coisa que vi antes de atingir o chão foi um flahs de seu sorriso e de seu rabo de cavalo batendo em meu rosto quando ela me derrubou no chão. Nós pousamos no espaço aberto em frente ao sofá, no tapete ao lado da mesa de café. A respiração escapou dos meus pulmões mais rápido do que eu esperava e eu grunhi quando ela montou em mim de novo, suas pequenas e fortes mãos tentando tirar o celular das minhas. Eu ri quando ela brigou comigo, mas eu era maior e mais forte. Seus dedos se enrolaram em torno de meus pulsos e eu puxei com força, empurrando-a para o lado, Então ela rolou para a direita. Ela gritou quando nossos papéis se inverteram, de repente eu estava por cima. Eu prendi seu corpo, prendendo seus braços sob os joelhos para que eu pudesse digitar sem interrupções. Ela resmungou e tentou livrar os braços, mas eu tinha o controle, e não havia a menor possibilidade de ela se mover

"B, vamos lá", ela lamentou. "Sério, o que você está dizendo?"

A mais nova mensagem de Puck chegou enquanto estávamos lutando pelo controle, e eu a li em voz alta para ela. "Você é gostosa e muito, muito mais." Muito, muito mais '? O que isso quer dizer? Eu sei que você acha ele gostoso e uma maravilha e blá blá blá, San, mas realmente. Isto é triste. "

Ela revirou os olhos e voltou a tentar se libertar. "A gente meio que não conversa sabe?!", ela murmurou.

"Britt também acha que eu sou gostosa", eu digitei de volta, repetindo em voz alta. Seus olhos saltaram de largura e ela se debateu.

"Brittany Susan Pierce, eu vou quebrar cada um dos seus dedos só pra garantir que você nunca mais vai digitar qualquer mensagem se você não me soltar agora mesmo!"

Aposto que ela acha. O que vocês estão fazendo? Eu quero ver.

"O que eu digo a ele, San?" Eu perguntei, sorrindo para ela. Minha cabeça girava com a descarga de adrenalina e pílulas, e eu oscilava ligeiramente.

"Você quer realmente que ele fique nos olhando?" , ela respondeu, seu corpo inerte sob o meu, enquanto seu rosto permaneceu intenso.

"Claro que não."

"Então talvez você diga isso a ele," ela murmurou, levantando seus quadris e arqueando as costas fazendo com que seu estomago toque minha pélvis. Eu respirei fundo e observei sua expressão facial, tentando descobrir se ela estava me provicando ou apenas tentando se libertar. "Você é sexy quando está no topo."

Definitivamente brincando.

"Venha nos ver. Ela esta em cima, e eu estou ficando cansada disso."

Ela apertou os quadris com mais força.

"Isso significa que você aprova o texto?"

Ela mordeu o lábio. Ela esticou o pescoço tentando se levantar, diminuindo a distância entre nós por alguns centímetros. "Eu já disse pra você mandar ele ir se foder, como eu te pedi desde o inicio. Mas eu não estou cansada de você em cima de mim no entanto. Mas minhas mãos estão ficando dormentes."

Joguei o celular longe e levantei os joelhos libertando-a. Ela não fez nenhum movimento para se manter longe de mim, em vez disso subiu as mãos sobre minhas coxas e parou em minha cintura. "Eu senti sua falta. Eu senti falta disso."

Eu bufei, ainda um pouco cansada do momento anterior. "Só você sentiria falta de sexo comigo sendo que o tem regularmente de qualquer outra pessoa que quiser." Eu disse em um tom irônico.

Ela golpeou minha bunda - fortemente – eu franzi os lábios. "Eu quis dizer que eu senti falta de estar perto de você, sem se exaltar", ela repreendeu, balançando o dedo indicador para mim. "Sim, isso é bom também, mas quando foi a última vez que você me deixou eu te tocar como agora?"

Suas mãos deslizavam mais para cima do meu tronco, passando sobre o tecido fino da minha camiseta até que seus dedos roçaram a parte inferior dos meus seios. Deixei escapar um pequeno suspiro e arqueei-me em suas mãos, forçando um contanto maior. Ela continuou, então sem palavras empurrou minha camisa sobre a minha cabeça, nos colocando em uma posição sentada segurando seus quadris entre os joelhos e sentando em suas coxas. Ela colocou os braços quentes em volta da minha cintura e encostou o rosto na fenda entre os meus seios, respirando profundamente e parando lá. Seus dedos subiram a minha coluna para o fecho no meu sutiã, ela os abriu. Ela puxou as alças para baixo forcei meus braços para separa o seu rosto do meu peito, em seguida, ela estendeu a mão e segurou cada seio com uma mão, levantando e apertando como se fossem suas linhas de vida. Deixei escapar um gemido silencioso e puxei levemente à parte de trás de sua camiseta, deslizando-a sobre suas costas e puxando-o pelos ombros antes que ela me soltou com relutância e colocou as mãos sobre a cabeça dela.

Ela abaixou os braços e colocou em volta da minha cintura imediatamente, colocando seus braços em minhas costas e as mantendo lá. O contato pele-a-pele enviou uma sobrecarga de sinapses foram enviadas ao meu cérebro, e eu parei de pensar por um momento, como um brinquedo com pilhas em seu estado final. Eu me curvei sobre ela, encolhendo os ombros para que eu pudesse descansar minha cabeça contra sua testa, respirando pesadamente à espera de que eu recuperasse o sentido dos ombros.

"Você está bem?" ela murmurou, sua voz abafada pela extensão do meu corpo curvado sobre o dela.

Eu não tinha uma resposta para sua pergunta. Por um lado, sim, eu estava muito melhor do que bem. Êxtase teria sido uma emoção mais apropriada para descrever o que eu estava sentindo. Exultante, talvez. Eufórica. Era impossível não estar, com o seu corpo enrolado tão bem sob o meu e sem pressão de qualquer um de nós para continuar removendo nossas roupas.

Por outro lado, porém, era Santana, e eu estava sob efeito de remédios. Considerando minha breve avaria mental, a ideia de parar era terrível, e ainda assim eu sabia que era impossível me entregar totalmente a ela quando eu estava naquele estado. Por isso, eu acho, eu deveria estar agradecida.

"Mmm" foi à única resposta que eu poderia dar. Não era uma mentira, mas sim uma declaração murmurosa de contentamento.

"Brittany..." Ela se afastou e a ausência de seu corpo contra o meu me deixou fria. "Nós podemos parar."

Eu balancei a cabeça e segurei seu queixo com as duas mãos, levantando a boca para a minha para um beijo profundo. Naquele momento eu voltei aquele dia no trampolim, quando tínhamos 13 anos e ela se sentou em mim como eu estava fazendo agora. O primeiro beijo foi doce, o tipo de ato afeição que de tão inocente não terá consequência nenhuma, ato normal para garotas dessa idade que não sabem mais como mostrar ao seu melhor amigo que o ama. Já esse beijo era extremamente o oposto, era lento e deliberado, com o acompanhamento da pressão da minha pélvis contra seu estomago. Era para incitar mil diferentes sentimentos de confusão, paixão e calor desesperado entre duas pessoas que eram, obviamente, mais do que apenas amigos.

Ele teve seu efeito adequado, e ela gemeu levemente em minha boca, seu corpo voltando ao ritmo que tinha gravado para ela contra mim. Suas mãos explorando meu corpo, deslizando para baixo a parte de trás da minha calça e apertando a minha bunda com firmeza. Ela agarrou-se lá quando eu pressionei novamente contra ela, o calor de nossos núcleos pressionados juntos com o tecido estava separando nossos corpos do contato mais esperado. Ela choramingou, seu corpo tremia. Eu estava inclinada sobre ela por muito tempo, e ela estava segurando nós duas com a força de seu torso tenso. Sentei-me, puxando-a comigo. Eu estava sentada em seus joelhos agora, com as mãos deslizando na parte de trás da minha calça e pousando ao meu lado. Ela colocou a cabeça no meu peito nu, ofegando calmamente com os olhos fechados enquanto eu desabotoei o fecho de seu sutiã e o retirei de seu corpo. Sua respiração quente contra o meu peito foi acalmando, e eu parei - mesmo que apenas por um momento - para que nós duas pudéssemos nos abraçar na sala escura enquanto recuperava o fôlego.

Eu comecei a me mover de novo, correndo as pontas dos meus dedos para baixo de suas costelas. Suas mãos apertadas em meus lados em resposta e eu cuidadosamente comecei a empurrá-la, até que ela estava mais uma vez de costas no chão debaixo de mim. Eu coloquei minhas mãos plana em ambos os lados de sua cabeça, varrendo os meus olhos sobre suas características. Seu cabelo, tendo caído de seu rabo de cavalo, caia sobre seus olhos. Eu empurrei-o para longe, e me perdi nas órbitas profundas e castanhas olhando de volta para mim. Eles eram tão escuros, as pupilas eram pouco visíveis, o que lhe dava uma qualidade surreal, ininteligível. Eu não podia lê-los, especialmente agora, quando ela estava fazendo o seu melhor para esconder de mim. A lâmpada da rua deu um tom levemente pálido a sala, cruzando a parte esquerda de seu rosto. Ela tentou mover-se em uma sombra, mas eu coloquei a mão contra o lado de sua cabeça, passando os dedos em torno da volta de seu pescoço e segurando-a delicadamente.

"Não", eu disse, meu polegar correndo ao longo de sua bochecha. "Eu quero ver você."

Eu curvei e apertei minha boca mais uma vez na dela. Ela abriu os lábios dando espaço para minha língua enquanto ela ia novamente em direção à calça, brincando distraidamente com o nó enquanto eu a beijava, sem soltar sua cabeça. Ela afrouxou a corda e deixou espaço suficiente para que ela pudesse colocar a mão, os dedos passando sobre o elástico da minha calcinha. Eu arqueei minhas costas para me afastar, querendo tornar as coisas mais lentas, mas a palma da mão pousou plana na parte baixa de minhas costas e empurrou os quadris para baixo em sua mão. Ela aprofundou o beijo, seus dentes mordiscando meu lábio inferior, enquanto ela passou os dedos indicador e médio sobre a mancha úmida entre as minhas pernas. Eu ofegava fortemente em sua boca, tentando não resistir, eu usei minha mão livre para apalpar seu peito. Suavemente no início, em seguida, forte, arrastando os dedos sobre o mamilo até que ela gemeu. Sua mão se acalmou em minhas calças e eu aproveitei para mudar as posições. Eu deslizei minhas pernas entre as dela, nunca quebrando o contanto, agarrei suas pernas e puxei colocando em encaixe com meus joelhos dobrados. E ela embalou meu corpo com o dela enquanto eu deixei o meu peso cair sobre ela. Apoiei-me com um cotovelo, enquanto o outro braço começou a trabalhar em seu mamilo, apertando e acariciando, fazendo-a ganir e gemer alternadamente. Então comecei a balançar os quadris nos dela, ela finalmente libertou seus lábios dos meus e abertamente gemeu.

"Jesus Cristo", ela sussurrou, puxando o elástico da minha calça, me puxando cada vez mais forte contra ela, e eu cedi, imitando o movimento que reconhecia por ser feito por garotos. "Porra... B..."

Rolei ligeiramente para a direita, levantando meu quadril esquerdo fora de sua pélvis e furtivamente colocando meu braço entre nós. O nó que ela havia tido dificuldade para desatar eu desfiz em segundos, e minha mão desapareceu no tecido vermelho. O monte debaixo da calcinha de algodão que ela usava queimava mais quente do que qualquer coisa que eu senti antes. Mesmo com todos esses meses de explosões quando sua pele tocou a minha, não poderia ser comparado a isso. Corri meus dedos sobre o tecido encharcado e ela gemeu baixinho debaixo de mim, tremendo. Aprofundei minha mão mais ainda e pressionei a parte inferior da mão contra a mancha molhada e ela arqueou o corpo, ofegando, suas mãos procuraram por algo para segurar. Sua mão esquerda segurando meu ombro, enquanto a direita se estendia atrás de sua cabeça e encontrou a perna da mesa de café. Eu aprontei dois dedos e coloquei o tecido molhado de sua calcinha para o lado, empurrando as pontas dos dedos contra aqueles seu centro liso. Ela choramingou e tentou pressionar seus quadris na minha mão para forçar a entrada, mas eu puxei de volta, provocando. Eu coloquei meu polegar através da barreira de algodão, pressionando contra seu clitóris inchado.

"Hnnnggg..." ela gemeu. "Oh Deus... por favor..." A mão que antes se encontrava no meu ombro estava agora no meu pulso, forçando um contato maior, puxando-me para mais perto dela, de modo que sua boca estava em meu ouvido. "Por favor..."

Eu estava perfeitamente feliz em continuar como estávamos, metade vestidas e progredindo lentamente, mas seu apelo desesperado em meu ouvido fez com que eu mudasse de ideia instantaneamente. Eu pressionei meus lábios em seu pescoço e levantei-me até a ajoelhar entre as coxas. Sentei-me em meus calcanhares e olhei para ela, seu peito arfando.

"O que você está esperando?”, perguntou ela, um gemido leve em seu tom.

"Você é linda", eu respondi, não tendo mais nada a dizer.

Ela sentou-se, colocando os cotovelos sobre os meus joelhos dobrados. Ela nunca quebrou o contato visual comigo, quando ela tomou minhas mãos na dela, em seguida, deu um beijo delicado no topo de cada dedo. "Um dia", disse ela, sua voz em um sussurro casto. "Você vai encontrar alguém que possa lhe dar tudo que você merece. Até então, você tem a mim."

Eu não tinha ideia do que ela queria dizer com isso, mas eu nem tinha tal capacidade neste momento. Ela ainda estava quase nua, ainda encharcada, ainda bonita no chão da minha sala de estar. Ela inclinou a cabeça para trás e alongou seu corpo para pressionar seus lábios nos meus, empurrando as mãos de volta para a sua calcinha. Deslizando para baixo sobre suas coxas lisas, perfeitas antes de voltar minha atenção para o ponto certo.

Ela agarrou a cintura da minha calça novamente me puxando para baixo com ela. Elas já estavam soltas o suficiente, mas ela desfez mais um nó, de modo que ela retirou-a empurrando para o lado enquanto eu pressionei os seios dela e empurrei minha pélvis em seu núcleo. Eu deixei minha mão direita entre nós, rangendo os dedos contra seu exterior. Não havia roupas como obstáculos agora, e eu aproveitei. Meus dedos entraram em um ritmo em seu clitóris, enquanto ela se contorcia embaixo de mim. Eu nunca tinha visto seu rosto em meio a isso antes, eu havia passado a maior parte do tempo com a cabeça em meio a suas pernas, mas eu me sentia encantada por ver a expressão de prazer em seu rosto.

Seus olhos estavam fechados enquanto eu mantinha os movimentos, o calcanhar de uma mão pressionando com força contra sua testa, enquanto a outra hora segurava meu ombro hora segurava minhas costas. Ela gemia como se estivesse tendo o momento de sua vida, mas seu rosto parecia triste. Eu me perguntei se isso era comum, sem nunca ter visto o meu próprio rosto durante o sexo também. Mas ainda me assustou, por que Santana não era de demonstrar fraqueza.

"Estou machucando você?" Murmurei em seu ouvido, beijando a linha do pescoço.

"Você não está me machucando o bastante", ela resmungou, resistindo com força contra minha mão, mendigando. "Jesus, B, parar de brincadeira..."

Eu não estava convencida. Ela ainda estava fazendo aquela cara, as sobrancelhas franzidas e os lábios entreabertos de uma forma que não queria dizer: "Eu estou prestes a vir.”.

"San, diga a verdade," Eu cutuquei, não deixando com meus dedos, deslizando-os ao longo do exterior do seu núcleo ardente. " Parece que você está com dor."

Seus olhos se abriram e ela agarrou a parte de trás do meu pescoço, me segurando com nossas testas juntas, nossos olhos em contato um com o outro. "Brittany, você realmente quer falar sobre isso agora? Ou você quer me fazer gritar. Porque você está brincando."

Eu hesitei por apenas um segundo antes de deslizar dois dedos dentro dela. Ela agarrou a parte de trás do meu pescoço com tanta força que eu pensei que ela poderia tirar sangue com as unhas que foram cravadas em minha pele, mas era tão bom ter os músculos lisos apertando ao redor da minha mão. Suas costas se arquearam e ela gritou quando eu empurrei mais forte. Eu pressionei minha própria pélvis contra a palma da minha mão, me colocando de joelho novamente para poder me movimentar melhor, empurrando os quadris na mão, e a mão por sua vez em Santana. Ela engasgou e montou contra meus dedos, mordendo os lábios. Meu pulso se tornou uma extensão da minha pélvis, empurrando dentro e fora em perfeita sincronia enquanto meus dedos trabalhavam dentro dela e meu polegar esfregava seu clitóris ferozmente. Eu me agachei, ainda empurrando, e tomei cada um de seus mamilos na minha boca, um de cada vez, sugando enquanto ela apertou a mão na parte de trás da minha cabeça, os dedos ficarem presos no meu cabelo. Ela enrolou as pernas em volta da mim e começou a ajudar a empurrar.

"Não pare..." ela murmurou, e eu ouvi sua voz tremer na parte de trás de sua garganta, o que me disse que estava perto.

Eu beijei toda a parte superior do peito e sobre sua clavícula, antes de falar em seu pescoço. "Eu nunca vou parar."

Eu estava tentando ignorar o calor que estava crescendo em meio as minhas pernas durante todo o tempo em que estive no comando, mas estava crescendo cada vez mais. Eu tinha subestimado o poder de autocontrole para assumir a liderança e fazer o trabalho. Senti meu próprio núcleo pulsar contra a palma da minha mão e eu fiz o que pude com cada impulso em meu clitóris curso através de minha calcinha, que infelizmente ainda estava em meu corpo.

Eu pressionei minha boca na dela quando peguei o ritmo. Eu queria ver o rosto dela quando ela chegasse ao momento final. Eu queria vê-la em seu momento mais vulnerável. Eu precisava dela tanto quanto ela precisava de mim naquele momento. Acima de tudo, eu queria que nós chegássemos ao clímax juntas. A julgar sua reação a minha mudança de velocidade, e as minhas próprias bochechas queimando, eu estava prestes a realizar o meu desejo.

Pressionei meu polegar mais uma vez em seu clitóris e ela gritou, seu corpo subiu, arqueando tão alto que eu tive que me sentar para dar espaço a ela. Ao fazer isso, ela apertou as pernas como um vício em torno de meus quadris, forçando meu centro aproximadamente direção ao dela. Bati com força contra a minha mão molhada, e meus joelhos cederam. Eu gemia, observando em êxtase enquanto ela batia embaixo de mim, se contorcendo. Ele fez o meu orgasmo muito mais forte, sabendo que eu tinha dado a ela, e eu estremeci, minha mão segurando a coxa para me manter firme.

Seu rosto, de que eu me lembrava, havia passado por três fases. O instante antes de seu orgasmo, ela ainda estava com cara de dor, quase entrando em conflito. Quando eu aprofundei o contato e ela estava prestes a ir, e o conflito se tornou alegria, com um sorriso do tipo que eu não tinha visto em anos. Seu rosto caiu em uma fachada dura e protetora que me fez lembrar o rosto que ela usava quando ela estava em torno de sua família. Ela escondia coisas deles, principalmente, ela apresentava uma expressão séria e segura, de modo que os convencia de que ela não precisava da ajuda deles.

Ela usar essa expressão comigo neste momento me quebrou.

"Brittany? Baby está em casa?"

A porta da frente se abriu, e antes de qualquer um de nós termos tempo para falar sobre o que tínhamos feito nós estávamos de pé, nos vestindo rapidamente. Ela correu pelo corredor de volta para o meu quarto, e eu a segui rapidamente, respondendo para minha mãe enquanto corria.

"Sim, mãe! San está aqui, nós estávamos estudando!"

Eu entrei no quarto e tranquei a porta, sem me dar conta de que tinha deixado metade das roupas cair no caminho. Ela estava sentada na cama, esfregando entre as pernas enquanto ela ria baixo, mas eu não sabia se era pelo êxtase de um orgasmo perfeito ou pelo fato de minha mãe quase ter nos flagrado. Eu pulei na cama ao seu lado e deslizei a mão sobre a dela, tentando voltar para aquele momento perfeito que tivemos quando eu estava dentro dela. Ela gemeu e rolou, enterrando seu rosto no meu ombro.

"Eu acho que não vou a lugar nenhum essa noite," ela murmurou.

Eu puxei minha mão entre suas coxas e ela estremeceu. "Você realmente tem a energia para se mover? Porque entre isso e a fuga louca para o quarto, eu acho que eu poderia dormir por um ano."

Ela deslizou o corpo dela contra o meu e eu envolvi os meus braços em torno dela, puxando-a para o meu peito. Ela não disse mais nada por enquanto, apenas ficou lá. Eu deixei minha cabeça cair no travesseiro depois de um minuto, relaxando quando eu percebi que ela não estava indo a lugar nenhum. Eu não estava planejando dormir.

"Eu senti sua falta, B," ela murmurou no sono, escuro em sua voz. "Nada era igual sem você."

Passei a mão para cima e para baixo em suas costas confortavelmente. "O que não era igual?"

Ela enfiou a cabeça debaixo do queixo e bocejou, deslizando a perna entre os meus joelhos e curvando-se em torno de mim. "Tudo."

Eu beijei o topo de sua cabeça, sentindo-me segura e realizada ao mesmo tempo. Eu olhei para baixo, e a luz da rua fora refletia. Ela não estava mais cansada do que eu. "Eu sinto muito por ter te deixado."

Ela soltou um suspiro longo e raso. "Sinto muito por te deixar ir."

Nós não precisamos dizer mais nada. Entre o que tinha acontecido na sala de estar, ambas tinham muitas coisas em nossas mente para ser ditas, mas isso só estragaria tudo. Então nós ficamos lá, nossas pernas entrelaçadas, fingindo estar bem.


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