Always escrita por Ally Borny


Capítulo 17
Caminhos Diferentes


Notas iniciais do capítulo

E aí gente, bom esse é o último capitulo da fanfic. Espero que tenham gostado, eu não sou muito boa em histórias assim. De qualquer forma agradeço a todos que leram, de verdade de coração mesmo. Eu não queria acabar mas tudo tem um fim. Desculpem qualquer coisa e mais uma vez OBRIGADO.
ps: Não sou boa em finais, muito menos finais felizes.



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O dia estava normal, talvez para uma pessoa que estivesse com a sua vida tranquila, sem precisar acabar com algo que a deixa feliz. Draco achava que o dia estava azul demais, e que não era um cenário agradável para se dizer adeus. Hogwarts não seria mais a mesma depois de tudo, e o problema é que não tinha solução ele deveria se acostumar coma perda, conviver com a angustia e com o medo constantemente, aprender a não se apegar a pessoas que Lorde das Trevas possa usar como tortura. Era dificil imaginar uma vida assim, mas ele decidiu naquele momento que iria se afastar de todos: amigos, familiares, professores, e Luna. Não era o certo, mas enquanto aquilo durasse ele tinha que separar sua vida para que ninguém se machucasse. 

Não procurou a Luna nas primeiras horas, ele queria ficar sozinho um pouco andar pelo castelo e ver como as coisas ficariam dali pra frente. Quem sabe se ele contasse toda a verdade para Luna, que ele havia sido designado para ser um comensal e que ela corria perigo de ficar perto dele, talvez ele entendesse. Mas era egoísta demais, por que ele conhecia a Luna muito bem e saberia que ela não deixaria que as coisas tornassem um rumo diferente daquilo. Ela era tão perfeita, será mesmo que era certo tira-la de alguém que pudesse faze-la feliz, melhor que ele? Era certo deixar ela presa a um passado, presente e futuro sendo que ela poderia estar com uma pessoa que realmente merecesse ela. A mente de Draco já estava murmurando palavras de consolo alguma coisa do tipo, achou que estava ficando louco. 

Já estava na hora de falar com ela, pensou Draco enquanto descansava na arquibancada do campo de quadribol, o sol parecia que estava sendo sarcastico deixando o dia tão belo assim. Ele pensou em ir atras dela, mas parece que seu coração estava gritando para ele não fazer aquilo. Mas tinha que acontecer uma hora ou outra certo? Sentiu algo apertar sua garganta, aquilo era o famoso "aperto no peito"? 

- Draco? - a voz suave o tirou de seus pensamentos distantes, ele voltou pra realidade. 

Não tinha visto quem era até a pessoa se aproximar mais, era Hermione Granger mais uma vez. Estava incrivel, o brilho do dia a deixava ainda mais encantadora, não mais que a Luna mas, ela tinha uma beleza única. 

- O que está fazendo aqui? - perguntou ele, tentando não ser grosseiro.

- Tenho um periodo livre, mas você parece... cansado.

Ele realmente estava, cansado de tudo.

- Não durmi bem essa noite...

- Entendo. Bom, Luna estava te procurando, acabei de falar com ela. 

- Como ela está? Está bem? Onde a viu? 

- Ela está preocupada com você, que sumiu. E eu vi ela indo pra floresta talvez estivesse te prcourando por lá.

- Então, devo ir atras dela?

- É, acho que sim. 

ele sorriu e levantou-se lentamente.

- fique bem Draco, juízo. Luna é uma garota legal, acho que não merece sofrer.

- Eu sei disso. Eu sei... - ele murmurou mais para si mesmo.

Draco estava perto da floresta, e avistou Luna parada acariciando algo invisivel, ele sorriu ao ver seus cabelos longos loiros e desejou que ela fosse sua para sempre.

- Luna?

- Draco... - ela assustou-se - onde esteve? onde... 

ela parou, analisando seu rosto. 

- o que aconteceu, você sumiu. Fiquei preocupada. 

- Tive alguns problemas, com a minha familia. tive que ir as pressas para casa. 

Então ele a abraçou, e ela retribuiu isso e seu coração despedaçou.

- Precisamos conversar.

- É, eu sei que precisamos. Dá pra ver nos seus olhos. - ela sorriu motivando-o mas ela parecia trsite.

- Eu queria que as coisas fossem diferentes... - ele sentou-se enconstado numa árvore e ela do seu lado. Estava tomando coragem para falar que precisava deixar ela, precisava dizer adeus. - As coisas mudaram, muito. Não é o mesmo que antes. Ninguém mais é inocente. 

Ela escutou, e não disse nada. 

- Eu queria que no final, ficassemos juntos... Mas aí é a questão: eu não sei quando vai ser o final... e não sei se é justo te manter presa a mim. Acho que temos que tomar caminhos diferentes...

- Sabe... - ela falou. - minha mãe costumava dizer, que nem sempre caminhos diferentes signfica tomar um outro rumo. Os caminhos podem muito bem se encontrar novamente, em uma estrada que talvez seja mais calma e mais bonita. - escorreu uma lágrima dos seus olhos.

Draco sentiu algo, escorrer pelos olhos, eram lágrimas...

- Luna, eu... Simplesmente acho que não podemos vai ficar juntos, pelo menos, não agora nesse momento. É complicado... e se algum dia, tudo isso passar...

- Tudo isso?

- Eu não posso falar sobre isso, Luna. É complicado.

Ela não respondeu. 

- Só quero que tudo dê certo, mas não sei mais como as coisas vão ser a partir de agora. 

- Há uma guerra, não é?

- uma guerra, e que ninguém sabe o final. 

- Que lado você está?

Parecia que ela sabia exatamente o que estava acontecendo, Luna tinha esse lado bom. Ela adivinhava as coisas sem você se gastar falando, ela te entendia apenas em olhar para você. Ele iria sentir muita falta dela.

- Do lado, que me colocaram.

- isso não é bom. - ela abaixou a cabeça.

- ultimamente, o que se pode dizer que é bom ou ruim.

ela não respondeu

- se está fazendo o que você quer, então é a uma coisa boa independente de tudo. Mas se está sendo obrigado a fazer algo que não quer, aí já não se pode afirmar nada.

COMO ELA FAZIA ISSO? Pensou Draco, que garota incrivel.

- Hey, Draco. O que você está pensando agora?

- Em como, você vai fazer falta...

- que bobo, eu vou continuar aqui e...

- Luna, não é certo. Acho que você tem que encontrar alguém que dê valor.

- Eu já encontrei.

Enquanto as palavras saiam docemente da sua boca, Draco imaginou beija-la agora.

- Eu sempre vou estar aqui por você. - ela disse acariciando seu rosto.

- Sempre. - repetiu ele

Então os dois se beijaram, não era uma reconciliação era um beijo de despedida, uma despedida que não se sabia se era permanente, temporaria ou se ela existia. Foi um beijo, como se fosse "te vejo em breve" ou "quem sabe um dia?" Ali naquele momento, tudo sumiu e os dois ficaram ali no mundo onde eles eram felizes, e para sempre. Sempre, era um tempo longo, e que parecia soar perfeito naquele instante.


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