21. Uma foice nunca é um bom sinal. Estreando Hidan e Hinata. Pedido do HanielTMUH.

– VOCÊ! – O grisalho apontou a sua gigante foice para a primeira menina que passou por ele.

– E-E-Eu? – A jovem Hinata olhou de um lado para outro, se certificando que aquela foice, estava, realmente sendo apontada para ela.

– Eu quem mais seria, ahou? – Hidan rodou os olhos.

– E-E-E o q-q-que o s-s-senhor... – Tentou dizer, mas aquela foice a estava deixando nervosa.

– Será que poderia parar de gaguejar? – Bufou. – Isso é realmente irritante, merda!

– E-E-E-E-E-Eu...

– Já tentou ir a um fonoaudiólogo? Esse poderia fazer milagres com a sua dicção!

– E-E-Eu...

– Mas eu não me importo! – Deu de ombros, nem ao menos se importando com o que a azulada queria dizer. – A única coisa que eu quero é um sacrifício, digo, um encontro! – Hidan deu seu melhor sorriso, mas mesmo sorrindo, Hinata deu alguns passos para trás. Ela poderia jurar que havia ouvido a palavra sacrifício. Sem contar que a foice continuava apontada para o seu peito.

– B-B-Bem... – Engoliu em seco e respirou fundo, tentando não gaguejar e deixar aquele estranho albino nervoso. – Eu já tenho namorado, então...

– EEEEEEEEEEEEH? – Hidan coçou a cabeça e retirou um livrinho do bolso interno da sua roupa. – Deixa eu dar uma checada aqui... – Murmurou e se pôs a ler o livro. Hinata ficou com uma interrogação na cabeça, e curiosa, se aproximou.

– ‘Os mil e um mandamentos para ser um seguidor de Jashi-sama e pregar a maldade no mundo’... – Leu sussurradamente. Aquilo era o título do livro. Engoliu em seco novamente. Pregar maldade? Isso não era uma boa coisa, ainda mais quando aquele que a pregava tinha uma foice de dois metros nas mãos.

– Bem... – Hidan guardou o livro e levou a mão a nuca. – Você não está grávida, está?

– G-G-Grávida? – Hinata quase desfaleceu. – Claro que não!

– Ótimo! – Hidan sorriu. – Então não tem nenhum problema!

– P-P-Problema? – Hinata começou a hiperventilar. – PROBLEMA PARA O QUÊ?!

– Para o quê? – Hidan deu um sorriso sugestivo. – E para o que mais seria? Alias... – Levou a mão ao queixo, pensativo. – Você é virgem?

– COMO É?! – Hinata estava tão chocada que nem gaguejar ela conseguia. Sentiu todas as células do seu corpo ficarem vermelhas, atém mesmo o seu cabelo, de azul, passou para vermelho, tamanha era a vergonha que ela estava sentindo.

– É por que eu prefiro as virgens. – Deu de ombros. – E então? – O sorriso sugestivo de Hidan aumentou. – Você é, ou não é virgem?

– E-E-E-E-Eu s-s-s-s-s-s-s-s-sou vi-vi-gi-gi-giwiwjnaka ha-ha-hayurdur herp d-d-d-derp tyrtwoq o-o-o-o-oanmabg! – E desmaiu.

– Como é? – O grisalho olhou sem entender a menina desfalecida no chão. – Mas eu nem fiz nada, porcaria! – A cutucou com o pé. – E agora Jashin-sama? O que diabos eu faço? A menina morreu sem eu nem ter tocado nela! E ela parecia ser um sacrifício tão bom! – Resmungou irritado, esperando uma resposta vir do céu. – Espero que isso não seja considerado pecado. Merda de garota idiota! Maldita e desgraçada! – E ainda resmungando, Hidan se foi, abandonando a desmaiada e confusa Hinata no chão.

Fanáticos religiosos já são perigosos normalmente, mas com uma foice na mão e sendo o Hidan... Apenas uma dica. Aprenda com a Hinata a se fingir de morta!

Continua...