Capitulo 4

Jenna quis conversar comigo, deixamos o quarto e fomos conversar do lado de fora, para Elena não escutar, obviamente.

-Stefan certo? – Jenna mi perguntou.

-Certo – falei.

-De onde conhece Elena?

-Sou o professor dela na academia.

-Ah claro. Como você descobriu que ela estava aqui?

-Eu meio que fiquei com o celular de Elena, ontem nos saímos, com uma amiga minha fomos ao cinema e ela estava muito estranha, hoje de manha eu liguei pra ela e ela mi disse que estava aqui, e ela contou seus “desejos suicidas”, eu vim aqui tentar juízo na cabeça fraca dela. Eu precisava de provas, por isso eu gravei nossa conversa.

-Você e ela estão... – ela mi perguntou desconfiada.

-Oh... Não, não somos apenas amigos, acho que nem isso.

-E por que se preocupa com ela?

-Eu não sei... Pra dizer a verdade. Eu só mi preocupo com ela por que... Eu já passei pela dor de perder minha mãe e sei o que ela esta sentindo, ela acha que só tem uma saída e com a doença ela ver essa saída cada vez mais perto.

Ela ficou pensativa por um momento, depois voltou ao normal, tomara que ela não pense que tenho segundas intenções com Elena, no lugar dela ate eu pensaria.

-Então... Resumindo o que você quer dela? – ela perguntou.

-Não deixá-la morrer.

-Queria que ela tivesse mais amigos como você.

Voltamos para o quarto, Elena estava escutando musica com os olhos fechados, sua cara era de raiva pura.

-Olha o meu Salvador – disse ela ironicamente.

-Não é por acaso que meu nome é Salvatore.

-É melhor se acostumar com ele, pois ele não vai sair de perto de você por muito tempo – disse Jenna.

-Ganhei um guarda-costas que legal.

Elena voltou para casa naquele mesmo dia, ela teria que voltar amanha quando o tratamento dela iria começar graças aos remédios que ela havia tomado ela estava meio zonza e sonolenta. Estávamos levando ela pro carro quando ela parou e quase caiu.

-Oh guarda-costas seja útil – disse ela a mim.

A peguei no colo e a carreguei ate o carro.

 -Quer uma carona para casa Stefan? – Jenna perguntou.

-Não, eu já estou indo pra escola, fica perto daqui eu vou a pé.

-Obrigado Stefan – disse ela.

-De nada Jenna.

Fui pra escola, cheguei quase atrasado, minha primeira aula era com Katherine.

-Oi meu amor – disse ela vindo pra mi beijar.

-Não estou com clima Katherine – falei mi sentando ao lado dela.

-O que você tem Stefan? – ela perguntou raiva.

-Nada.

-Você esta com cheiro de hospital, credo – disse ela.

-Katherine meu dia não começou bem, então mi faz um favor fica quietinha ta? – ela ficou emburrada durante a aula toda.

Nem mi impostei cm ela, meus pensamentos estavam focados em Elena. Na hora do almoço resolvi ligar para ela, ela não atendeu da primeira vez que eu liguei na segunda ela atendeu no 3º toque.

-O quer Stefan? – ela perguntou.

-Como você esta?

-Viva, infelizmente.

-Você é absurda.

-Eu sei, só queria saber isso? Eu estou planejando como vou mi matar com você no meu caminho – disse ela, nervosa.

-Eu não vou sair do seu caminho tão fácil

-Eu vou tornar sua vida um inferno, você sabe disso não é?

-Sei.

-Tchau, estou com mais um plano na cabeça preciso reorganizar – disse ela desligando.

Quando percebi Katherine estava na minha frente, com os braços cruzados, sua expressão era de raiva e de desconfiança misturados com um pouco de ciúmes.

-Quem era? Posso saber?

-Uma garota – falei.

-Ela tem nome?

-Ellie, Elena.

-Ellie? – ela perguntou debochando – Quem é essa, Stefan?

-Como eu disse uma garota. Algum problema Katherine? – perguntei levantando as sobrancelhas.

-Nenhum – disse ela saindo da minha frente.

Ela não falou mais comigo. Depois da aula eu passei em casa, como sempre Damon estava bebendo seu amado wisk, tentei passei direto despercebido, mas ele mi viu.

-O que aconteceu? – ele perguntou.

-Aonde Damon?

-No hospital

-Nada demais.

-Você vai para um hospital sem estar doente e não foi nada demais? – ele perguntou irônico.

-Uma amiga esta com leucemia, satisfeito? – perguntei.

-Que amiga? Deixou o lixo da Katherine? Eu preciso conhecer essa garota.

-Esquece Damon – falei – To saindo.

-Vai aonde? – ele perguntou.

-Tenho que dar satisfações da minha vida agora? – perguntei.

-É, tem aonde você vai?

-Ver uma pessoa – falei saindo.

-Onw que lindo o Stef ta apaixonado. – disse ele fazendo coraçãozinho.

-Não enche Damon – falei.

Fui para casa de Elena, precisava saber como ela estava eu não sabia por que o eu mi importava tanto com ela, eu nunca fui assim com uma garota, mas agora era diferente ela meche comigo tanto que eu não sei explicar. Chegava a ser estranho.

 Eu toquei a companhia e um garotinho de mais ou menos nove anos atendeu.

-Quem é você? – ele perguntou.

-Sou um amigo de Elena, meu nome é Stefan – falei.

-Ah ta você é o Stefan, Elena esta te chingando faz uma hora. Pode entrar.

-Onde ela esta? – perguntei.

-No quarto, segunda porta a direita pode subir – disse ele indicando para as escadas.

Subi as escadas e o barulho estava muito alto, os vidros estavam tremendos na batida da musica, bati na porta duas vezes.

-Entra – ela gritou.

-Oi – falei entrando.

-Ah você não! O que você quer Stefan?

-Ver como você esta. – falei.

-Estou viva Stefan.

Ela deitou na cama e se cobriu ate a cabeça colocou os fones de ouvido e voltou a escutar musica. Cheguei mais perto dela e comecei a fazer carinho em seus ombros. Ela deitou no meu colo, fechou os olhos, sorrindo fraco, ela se aconchegou mais em mim peguei sua mãe e entrelacei nossos dedos os mantendo assim, algum tempo depois ela dormiu, eu fiquei ali a observando.

Ela meche comigo, eu odiava assumir isso, eu não podia estar mi apaixonando, não, isso não. Eu não posso estar apaixonado, é doloroso e sem sentido. Mas estava acontecendo eu negando ou não.