Os Weasley - Victoire escrita por Harley K


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Genteeee, cadê os reviews? Se a fic não está agradando vcs podem me dizer, ok? Só uma guria comentou no cap. anterior.
Espero ver vcs por aqui, hein!?
Boa leitura!



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Arthur olhou a paisagem através da janela de seu escritório e franziu o cenho. Por que diabos aqueles dois estavam de­morando tanto? Não era nenhum mistério e nem mesmo um problema estar apaixonado, então por que Victoire e Teddy não se rendiam logo de uma vez?

Ora, ele apenas tivera planos para unir pessoas que se amavam. Ele não era responsável pela confissão de tal sentimento, e nem conseguia entender o porquê de ser tão complicado se deixar viver esse glorioso sentimento. Ele mesmo amava amar!

Sorriu ao pensar nos bisnetos que poderia colocar em seu colo, que poderia dar para a Molly mimar. Quão bom seria se os pais desses bisnetos não fossem tão cabeças dura.

Ele planejara a aproximação deles, não que esperasse receber algum crédito por isso. Sabia que se um deles descobrisse viria com fúria para cima dele. Mas oras, ele era um velho homem romântico e sabia muito bem enfrentar situações adversas. Não era nenhum covarde. Era um leão, por Deus do céu!

Se tudo desse certo, ele continuaria no seu canto, assistindo tudo "dos bastidores". De fato, essa era a parte mais divertida do jogo. Além do mais, se os Weasley soubessem a verdade, que ele estava bancando o casamenteiro, seriam bem capazes de censurá-lo. Sua família costumava se aborrecer com coisas tão curiosas... Ele não via nada demais em aproximar as pessoas e mostrar a elas as maravilhas de se apaixonar e as bênçãos de constituir uma família.

           — Vovô? Você está aí?

Arthur esfregou as mãos com animação e virou-se para saudar o primeiro filho de sua filha. Um belo rapaz, pensou Arthur. Alto, de porte atlético pelos anos que já jogava futebol profissionalmente, de cabelos negros como os do pai e os olhos da avó materna, muito perspicazes o que nem todos percebiam de primeira vista. James Sirius Potter parecia muito mais um tipo playboy, com aquele sorriso sensual do que um profissional do esporte.

Arthur também tinha planos para James, claro que tinha. Mas uma coisa de cada vez.

O neto inclinou a cabeça, mostrando seu sorriso fácil en­quanto cheirava o ar.

           — O quê? Nenhum charuto por perto?- Arthur ficou sério no mesmo instante.

           — Não sei do que está falando.

           — Não mesmo?

           - Não.

James sentou-se na cadeira em frente à mesa do avô e esticou as pernas, tirando um charuto do bolso. Olhando de soslaio para o velho Arthur, passou-o sob o nariz, apreciando-lhe o aroma.

           — Puxa, esse sim é o meu neto preferido.- Arthur se adiantou, com um sorriso satisfeito.

           — Ei, esse é meu.

James colocou o charuto na boca, prendendo-o entre os dentes. Seus olhos brilhavam com divertimento enquanto via o avô semisserrar os dele.

            — Mas... – disse enquanto olhava para o avô, ainda o provocando com o charuto na boca – poderei dividi-lo com você, se me contar o que está tramando desta vez.

           — Não estou tramando nada. Estou apenas esperando para cumprimentar minha velha amiga Andrômeda, que virá passar esse final de semana conosco. Ah sim, e certamente seu neto. O jovem Lupin, muito solicito, trará a avó já que ela não anda se sentindo muito bem de saúde por esses tempos.

           Agora era James quem semisserrava os olhos.

           - O senhor está mesmo aprontando alguma, vovô. Sabe muito bem que Teddy e Vic não se bicam, e ela também ficou de fazer uma visita nesse final de semana não é mesmo?

           Artur sentiu-se orgulhoso da engenhosidade maquiavélica do neto. É claro que ele teria que ter muito cuidado para quando chegasse a hora de James.

           - Ora Jay, meu querido garoto, sabe muito bem que eu adoro a casa cheia, e além do mais o que eu poderia dizer? “Não Andrômeda, sinto muito. Não é uma boa hora para nos visitar por que minha neta estará aqui e ela e o seu neto vivem a brigar como duas crianças.”? – arqueou uma sobrancelha zombadoramente.

           James sorriu.

           - É claro que não vovô. – levantou-se. – Bem, enquanto a tempestade apenas se aproxima desta casa, acho que irei procurar outra coisa para me distrair. Não perco por nada o show de minha priminha ao saber que terá que conviver com Teddy nesses dias.

           Artur sorriu e decidiu provocar o neto.

           - Jay. – chamou quando este já chegava à porta do cômodo.

           - Sim, vovô? – respondeu o homem ao se virar para o avô.

            - Você já deveria estar pensando a respeito de casamento e de filhos. Um rapaz com a sua idade...

            — Pode ir tirando isso dessa sua cabeça casamenteira, vovô. - James colocou o charuto novamente na boca, satisfeito ao ver o ar quase lamentador do velho Arthur. — Estou feliz assim. E não me faltam companhias femi­ninas, se quer saber. De qualquer maneira, eu mesmo quero encontrar uma esposa quando e se chegar o momento certo. E estou muito ocupado nesse momento da minha vida com o meu trabalho para procurar por essa mulher.

           — Acabará se esquecendo de encontrar uma esposa se continuar viajando tanto e se matando de jogar futebol também.

           - O senhor não precisa se preocupar. Eu sei cuidar de mim mesmo, obrigado vovô. – disse e saiu do escritório.

           Arthur sorriu animadamente. Jay seria um projeto e tanto, ele sabia disso. Mas, pensou enquanto novamente se dirigia para a janela, agora era hora de se preocupar com o desfecho de seu primeiro projeto.

           Victoire Weasley se casaria antes do Natal, ele já tinha decidido.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações?
Pleaseee, falem o que estão achando.
Beijos e até o próximo.



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