Os Weasley - Victoire escrita por Harley K
Notas iniciais do capítulo
E ai pessoal, tudo bem? Espero que sim!
Quero agradecer os reviews que Filha de Atena e Raquel Granger deixaram nos caps. anteriores. Flores, esse capítulo é pra vcs. ;)
Boa leitura!
Teddy entrou pela porta da frente de sua casa e foi logo tirando a odiosa gravata do pescoço e jogando o chaveiro em um vaso sem planta em cima de uma mesinha do hall. Ele estava exausto, trabalhara como um condenado simplesmente para afastar de si a louca vontade de procurar por ela, Victoire.
A loira insuportável estava povoando seus sonhos à noite desde aquele beijo na boate, isso já há duas semanas.
Não a vira mais desde então também. Sabia bem que ela devia estar tão ou mais fervorosamente confiante em se manter distante. Ela era orgulhosa e teimosa, não daria o braço a torcer nem ao menos para pensar na hipótese de levar o relacionamento deles para o lado físico.
Relacionamento deles que piada, Teddy riu enquanto arrancava o terno e colocava um calção de banho. Nadar um pouco certamente lhe esfriaria a cabeça, pensou. Eles não tinham relacionamento algum, nem mesmo eram amigos.
Encaminhou-se para a piscina com uma toalha de banho pendurada no pescoço, mas parou para atender o telefone que começara a tocar enquanto ele passava pela grande e espaçosa cozinha. Ainda se admirava pelo impulso que fora comprar aquela casa tão grande. Gina, a esposa de seu padrinho, dissera certa vez que ele, inconscientemente, tomara a decisão de se assentar e formar uma família. Ao menos casa para uma grande família ele já tinha, teve de admitir.
– Pronto. – disse assim que tirou o fone da base e foi abrir a porta de vidro que levava ao quintal.
– Querido, que bom você já está em casa. Sabia que estou com muitas saudades de você?
Teddy sorriu ao ouvir a avó.
– Eu também estou com saudades, vovó. Como estão as coisas? Viajando muito pelo mundo?
Andrômeda Tonks riu.
– Quem me dera, Teddy. Quem me dera. – suspirou ela. - O trabalho tem tomado conta de todo o meu tempo, nem mesmo estou podendo visitar meus grandes amigos com regularidade como há alguns tempos atrás.
– A senhora tem se cuidado, não é mesmo? Não quero levar nem um susto em Andy.
– Ora garoto, sou bem grandinha e sei cuidar de mim mesma. – reprovou ela em tom carinhoso. – Mas sabe? Tenho andado muito cansada por esses dias, e com uma dor de cabeça constante também. – disse ao se lembrar do motivo por ter ligado. - Fui ao médico ontem pela manhã e ele me aconselhou a tirar alguns dias para um repouso. Bem, pensei comigo então, porque não unir o útil ao agradável, não é mesmo? Vou até a casa de Molly e Arthur Weasley para visitá-los nesse final de semana e descanso de todo o estresse de Manchester.
Teddy sorriu. A avó era muito amiga do velho casal, avós de Victoire, e patrões dele. Os três, mais o avô falecido de Teddy, estudaram juntos na adolescência.
– É claro, por que não?
Em seu quarto, enquanto fazia gestos para sua empregada colocar algumas peças de roupa na mala e tirar outras, Andrômeda pensava que levar Teddy até A Toca naquele final de semana seria mais fácil do que tirar doce de criança.
– Então meu querido, é isso mesmo que estou pensando em fazer, mas precisarei de um favor seu.
– É claro vovó, é só pedir. Faço tudo pela senhora, minha flor.
– Ah Teddy, sempre tão galante. – suspirou contentíssima. – Gostaria de lhe pedir, meu querido neto, que me levasse até a casa de meus bons amigos. Sabe, tenho medo que essa dor de cabeça me tome enquanto dirijo, imagine só, eu poderia causar algum acidente. – disse ela e mordeu a ponta do polegar em expectativa.
Teddy suspirou. Ele tinha a leve impressão de que estava sendo manipulado, mas preferia não pensar naquilo. Sabia que a avó nunca lhe pedia nada, e como ela estava sendo responsável de mais em pedir auxilio em uma viajem decidiu fazer o seu papel de neto responsável também.
Respirou fundo.
– Claro avó, eu a acompanharei até A Toca. Quando quer partir?
Andrômeda quis pular de contentamento como se fosse uma garotinha, mas contentou-se em rodopiar pelo quarto fazendo com que a empregada sorrisse. Seu plano e o de Arthur estava saindo conforme o planejado. Eles logo, logo, teriam crianças para segurar nos braços.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, o que vcs acham que vai acontecer nos próximos capítulos? Alguém ai se habilita a dar algum palpite? *-*
Beijos e até o próximo.