Os Weasley - Victoire escrita por Harley K


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoinhas...
Mais um capítulo para vcs. Espero sinceramente que gostem.
Boa leitura! ;)



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— Olhe só para eles, Arthur — disse Andrômeda pelo canto dos lábios, fingindo não estar observando Vic e Teddy a um canto da sala da Toca. — Quase é possível ouvir o ar estalando em torno deles.

           Andrômeda e o neto chegaram logo após o café da manhã naquele sábado.

           — Não entendo por que estão demorando tanto — reclamou ele. — Já deveriam estar se entendendo a essa altura dos acontecimentos. Estou ficando preocupado. Sei muito bem quão orgulhosa é minha neta, talvez eu tenha que dar mais algum empurrãozinho... Já que recebi em meu e-mail esta manhã todo o cronograma para a festa que os dois eficientemente prepararam. Sem essa desculpa para se encontrar com frequência, terei que conseguir outra. – Artur olhou para sua esposa que conversava com James, e lhe mandou uma piscadela quando ela voltou-se para ele rapidamente com um sorriso nos lábios. Se Molly desconfiasse dos planos dele e de Andy, com toda a certeza ele não sobreviveria para contar aos bisnetos o bom avô que tinha sido arquitetando os seus nascimentos.

           - Tem alguma ideia? – perguntou Andy.

           - Não. – tornou a olhar para neta. – Mas logo conseguirei pensar em algo.

           - Não tenho a menor duvida disso, meu caro. – respondeu ela. – Só espero que até lá, eles não se matem antes de descobrirem que estão apaixonados.

           Arthur sorriu sagazmente.

           - Você tem razão em ter medo querida amiga, minha neta não brinca em serviço. – riu ele deliciado.

           Victoire não conseguia aceitar a má sorte que a acompanhava desde aquela noite na boate.

           Primeiro não conseguia parar de sonhar com Teddy Lupin e seus beijos. Segundo, não conseguia mais fazer seu serviço render na Weasley S. A. A dias tinha em sua mesa um tanto considerável de papeis para despachar ou examinar e não conseguira dar conta de nenhum, tudo por ficar pensando naquele homem tão irritante. E em terceiro lugar, sua má sorte levara o mesmo homem irritante até a casa de seus avós aquele final de semana.

           Como aceitar tudo aquilo? E mais importante, como se livrar daquilo?

           - Sabe magrinha, quase consigo ouvir as engrenagens de seu cérebro planejando alguma rota de fuga.

           Victoire semicerrou os olhos e encarou Teddy.

           - É mesmo? E eu aqui pensando que você era algo como um estúpido que não conseguiria perceber nada a seu redor.

           Teddy aprumou-se e se aproximou, quase colando seu corpo ao da mulher.

           - Você é a mulher mais irritante e mal educada que eu já conheci Victoire Weasley. Ah – disse ao colocar uns fios de cabelo loiro atrás da orelha de Vic. – e também é a mais irritantemente covarde.

           Victoire deu um passo atrás e crispou os lábios ao perceber que à suas costas estava uma parede. Ela não tinha por onde escapar.

           “Que belo pensamento covarde, é esse hein Vic.”, pensou aborrecidamente.

           - Não sou covarde, Lupin. – disse ela decidindo interiormente a enfrentar aquela situação desconfortável de uma vez por todas.

           - É sim, e você sabe. – Teddy se afastou um pouco ao sentir o inebriante perfume dela. Ele precisava estar no controle de seu próprio corpo, senão a tomaria nos braços ali mesmo na sala de visitas d’ Toca, na frente de sua avó e dos parentes dela.

           - Só porque acho que o erro daquela noite não deve se repetir em hipótese alguma, e que tento evitar maiores problemas para mim e para você também, eu me transformo em uma covarde? Faça-me o favor Lupin.

           Teddy sorriu.

           - Então, admiti que o “erro” pode voltar a acontecer se não nos policiarmos?

           Vic engoliu em seco, e sentiu o coração começar a se acelerar freneticamente.

           Deus, ela estava perdida! Era hora de confessar a si mesma que desejava Teddy Lupin.

           Okay, ela o desejava, mas o que faria com aquela constatação ainda era uma incógnita. Suspirou cansada.

  - Teddy, admito o que você quiser, mas deixe-me respirar em paz. Saia de perto de mim. – ela tentava esmagar a irrefutá­vel onda de desejo que ameaçava tragá-la.

           Teddy se afastou bem dela e sorriu largamente. A mulher estava tão confusa quanto ele e o desejo ainda estava lá, estalando o ar entre eles.

           Ele, Teddy Lupin, prometeu a si mesmo, quebraria aquela barreira e que se danasse todo o resto! Ele teria Victoire Weasley, para si. Ah se teria!

           - Okay, mas saiba que não há como fugir disso, Magrinha.- ele piscou para ela e foi se juntar a James e Molly no sofá.

           Victorie torceu o nariz e bufou.

           Se Teddy estava pensando que mais cedo ou mais tarde ela cederia ao inconveniente desejo físico que passara a sentir por ele, ele estava redondamente enganado. Ela era senhora de si mesma, e não sucumbiria a ele e muito menos aquela odiosa fraqueza que a tomava.

           - Vic, Vic ... – chamou Jay, enquanto se aproximava da prima e sorria zombeteiramente. – Não é ótimo ter amigos aqui para passar conosco esse final de semana?

           Victorie cerrou os olhos e lançou ao primo um olhar afiado.

           - James Potter, o bola murcha da temporada.

           - Sei que você é minha fã priminha e por isso mesmo não é necessário se irritar comigo só por um comentário infeliz. – ele sorriu ainda mais. – Teddy te irrita, bem sei eu, mas não desconte em mim.

           - Sabe, você é tão ou mais irritantemente convencido e superficial quanto o Lupin. Todos os anos que ele ficou enfurnado na sua casa deve ter feito uma boa lavagem cerebral em vocês todos. Pobre Albus se ele, sempre tão doce e tão gentil, sofreu desse mesmo mau que você. Teddy, não devia ser o melhor dos exemplos para dois adolescentes com hormônios em ebulição e vento na cabeça. – Victorie riu maldosamente.

           - Sabe prima, você sempre soube como ser a mais chata entre nós. – Jay também riu. Victorie fechou a cara. – E também sempre teve uma quedinha pelo Ted. É por isso que você vive colocando defeitos e mais defeitos no pobre.

           Victoire arregalou os olhos.

           - Jay... – falou roucamente. – Cale essa boca! – James sorriu largamente e seus olhos brilhavam divertidos. - Nunca tive queda alguma pelo Lupin, e se sempre fui a mais chata experimente você ser o mais velho da turma e ter certas responsabilidades por conta disso, ai sim volte a falar comigo.

           Victorie saiu pisando duro.

           James riu. Quão bom era ter permanecido na Toca. O final de semana prometia, e seria ótimo ver o eficiente trator V perder a direção e a paciência com o Teddy. James sempre adorou assistir as discussões dos primos, sim ele considerava Ted como da família, e nunca se sentiu decepcionado com aqueles dois. E se ele não estivesse enganado, o avô e Andy Tonks também queriam ver de pertinho todos os acontecimentos daquele final de semana. Ele colheria informações e experiência, pois se conhecia bem seu avô – e ele certamente o conhecia – era bom estar de sobreaviso para as artimanhas do velho Arthur.

           Estava estampado para todos que soubessem ver que o encontro de Vic e Teddy havia sido mais do que planejado, quase havia sido conjurado. E ele estava se divertindo muito assistindo a ele, Jay pensou sorrindo enquanto se aproximava do seu amigo Teddy.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favor. Nada de fantasminhas, ok?
Beijos e até o próximo.
P.S. Alguém ai, tem alguma ideia do que o Arthur vai aprontar dessa vez? *-*



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