Enquanto estava na fila do checkin, esperando ser atendida, eu olhava para os lados, nervosa.

Tudo o que eu queria, era ver minha mãe, meu pai, meus amigos,  começar de onde eu parei.

-Moça, sua vez.- disse a mulher que estava vendo os passaports.

Quando entreguei a ela, ela folheu varias e varias vezes, e me olhava e olhava para a foto, que estava ali.

-Não pode ser, segundo as pessoas você....você, deveria estar morta.- falou pausadamente.

-Sim, devia mas não tou, mas como sabe disso?- perguntei confusa.

-Simples, sua família tem a maior compainha do Canadá, junto com os Bieber, e saiu um nota no jornal, falando que você havia morrido....-falava ela.

Sorri fraco.

Minutos depois, ela me devolveu o passaporte, tudo o que eu queria, era relaxar na poltrona e dormir.

[....]

Enquanto desembarcava em Ontário, eu olhava animadamente para a cidade, vovó foi alugar um taxi, enquanto eu, olhava a vista do aeroporto.

-Vamos? O taxi nos espera.- vovó disse, pegando minha mão.

- Ah, claro.- falei sorrindo fraco.

4 horas depois-

Fazia quatro horas, estavamos chegando na cidade de Strantford.

-Vovó, como vai ser?-perguntei virando- se para ela.

-Como vai ser? Vai ser lindo, finalmente seus pais, vão parar de trabalhar tanto, fazer aquelas festas de antes, viajar, e reovar o acordo com a família Bieber.- falava vovó.

-Por que, rouperam com a família Bieber?-perguntei surpresa.

-Sim, logo que você deu como morta.- falou segurando minha mão.

-E Justin?-perguntei pela primeira vez.

-Justin, oh esse está um rapaz lindo, - falava ela empolgada.

Mas o que eu queria saber, será que ele está namorando?

Antes que eu pudesse me responder, haviamos chegado.

Quando eu desci, tomei um susto, minha casa, essa estava maior que nunca, o jardim era imenso, como sempre gostei. de ter um, tudo o que fiz foi sorrir.

-Vai ficar olhando?-perguntou Lucy James.

-Concerteza sim e não.- falei confusa.

Ela riu, e foi em direção a campainha.

-Está na hora, você está preparada?-perguntou ela.

-Preparada? Pra desmaiar, tou sim.- falei sarcastica.

Vovó riu, mas uma vez e apertou a campainha.

Marly James On-

Hoje acordei, com uma sensação boa, diferente das dos ultimos anos, e quando eu fui atender a campainha, aquela sensação cresceu mais ainda.

Quando abri a porta, mamãe sorria e ao lado dela, tinha uma garota, bonita. Parecendo comigo? Confuso.

-Mamãe, que saudades.- falei abrçando-a.

-Sim,eu também estava querida, a viagem para o Texas, foi coisa de Deus.- falava ela, enquanto eu prestava atenção na garota.

-E você quem é?-perguntei referindo- se a ela.

Do nada, aquela sensaçõ materna,que eu tenho pela Mirian, me fez ter por essa garota.

Ela me olhava com os olhos oprimidos, marejados.

-Eu....eu sou a....-quando ela ia falar, a empregada veio avisar do jantar.

-Vamos entrar gente.- falei sorrindo.

A menina ajudou a mamãe, com a mala, eu estranhei no começo. quem seria aquela garota?

Sentamos no sofá, mamãe, olhava para a menina, como se dizesse coragem.

-Me conte, como foi essa viagem para o Texas.- falei tentando puxar assunto.

-Foi boa, querida.- falou ela sorrindo.

Olhei em direção a menina, ela chorava, o que me entristeceu de fato.

-Oh, querida por que está chorando?- perguntei levantando do sofá e indo até ela.

-Você...-ela tentava falar mas sua voz estava falha.

-Você.- repeti incentivando a continuar.

Foi quando Clack, meu esposo desceu, a menina chorou mais ainda, estranho.

-Oi sogrinha.- falou ele divertido.

-Oi Clack.- falou ela sorrindo.

Clack olhou para a garota, parecia estar se lembando de algo, confuso.

-Quem é você?-perguntou ele.

-Eu sou a....-quando ela ia falar quem era chorava mais ainda.

Ela se levantou, quando se levantou não viu que deixou cair seus documentos, e saiu para fora,

Quando fui pega-los, eu não sei o que deu em mim, lágrimas sonhos? o que eu estava vivendo, como assim minha filha está diante de mim.

-Ve isso.- perguntei chorando, entregando os documentos dela para Clack.

Quando ele terminou de ler,  chorava assim como eu.

-Nossa filha , é ela Clack, é ela Mirian.- falei emocianada.

-Não pode ser, aquele hospital...-ele leu mais uma vez.- Sim é ela.

-Descubriram que Mirian, é filha de vocês.- mamãe falou.

-Como?-perguntei confusa.

-Simples....-ela contou toda a história, deu orgulho da minha pequena, alguams partes, nos três choravamos, nos culpamos por isso.

-Cade ela?-perguntei.

-Está no jardim lembra?- falou mamãe.

Marly Off.

Mirian On.

Eu sou uma covarde.- repetia isso em minha mente, enquanto eu chorava ajoelhada no chão.

Eu estou diante dos meus pais, e não consigo dizer, que sou eu, Mirian, a filinha deles.

Sequei as lágrima, o que foi inutil, pois varias outras começaram a rolar.

Senti um toque, nas minhas costas,  virei para trás, dando de cara com um abraço duplo.

-Filha.- mamãe falava.- que saudade de você.- falou chorando.

-Verdade, nós já sabemos de tudo.- falou papai,  me abraçando.

-Mas como?-perguntei confusa.

-Os documentos.- falou ela.

-Mamãe, papai.- falei abraçando eles com carinho.

Quando virei para frente, da garagem senti estar sendo observada, mas acho que foi só impressão, mas quando viro para a casa dos Bieber, a cortinha acaba por se mecher, revelando um garoto, que mais que depressa meu coração acelerou.

-Vamos entrar.- disse ele animado.

Entramos, papai e mamãe, decidiram jantar fora, foi a familia toda, quando me viram, não acreditaram que era eu, mas depois me reconheceram.

[....]

-Eu sempre achei que estivesse morta.- falava papai.

-Mas eu nunca estive papai.- falei sorrindo fraco.

-Sim, não estava graças a Deus.- falou ele.- Mas o caixão, com seu nome, o hospital disse que você morreu.- falou ele se levantando.

-Mas mentiu.- falei.

-Sim, mentiu. Mas isso não vai ficar impune, vamos processar o hospital.- falava ele.

No dia seguinte-

Mamãe decidiu me levar as compras, comprou um carro novinho para mim, e aproposito, consegui tirar minha reabilitação, e me matriculou no melhor colégio da cidade, compramos meus materiais, vou começar a estudar amanhã.

Ah adotei uma cachorrinha, ela é linda. Seu nome é Puzzy.

Eu sei muita mudança.

Decorei meu quarto, tudo em apenas um dia.

Vi tv, comprei coisas que gosto de  comer, ou seja enchi o armário repleto de doces.

-Mirian, vem ver o jornal.- falou mamãe gritando lá da escada.

Quando cheguei havia uma nota dizendo, que eu havia retornado, e o hospital sendo processado, havia uma foto nova sobre mim.

-Ual.- falei sem geito.-Agora todos sabem que eu estou viva.- falei sorrindo.

-Sim querida, a fantasminha acabou.- mamãe disse rindo junto comigo.

De noiite curtimos a janta, conversando sobre tudo, e ate sobre a escola.

No dia seguinte,,,,,