-Minha neta.- eu não acreditava nessas palavras, simplesmente pela ancia que eu queria ouvi-la dizendo.

Mas quando me toquei que era mesmo real, sorri.

Diante de tantos abraços, fomos adentrar ao seu quarto, onde estava hospedada, ela me perguntava as coisas e me deu varias repreensões, pela minha idéia maluca.

Mas seu sorriso, mostrava o quão feliz estava em me ver, mostrei alguamas fotos que eu tenho comigo, naquela hora.

Fotos que ficamos lembrando os acontecimentos de tudo, rindo ali estava eu, e não chorando, pelo menos não mas.

-Senti tanto a sua falta vovó, você não sabe o quanto.- falei parando de sorrir.

-Também senti, fiquei até em tratamento depois do acidente, sua mãe pegou depressão, mas a competência do médico, foi tão boa, que ela sarou.....-ela começava a falar os detalhes, enquanto eu, me perguntava dele.

Justin?!

-Devemos voltar o mais rapido possivél, para o Canadá, seus pais não vão caber em si de felicidade, seus avós, meu maridinho.- falava cada detalhe contente.

-Sim, mas antes quero que conheça o lugar onde fiquei, vovó.- vire-me para ela.

-Pois é, eu queria lhe perguntar isso, mas já que falou iremos amanhã, e depois de amanhã, voltaremos para o Canadá.

EU NÃO ACREDITO!!!!

-Eu não acredito nisso, é tudo tão novo, aconteceu tão rapido, em um instante a senhora está aqui.- eu tentava acreditar nisso.

Vovó arrumou um quarto para mim ao lado do seu, tomei um banho, novamente só que dessa vez, em uma boa banheira, vesti um pijama, que havia comprado na lojinha, e fui dormir.

Na manhã seguinte-

Era oito horas, vovó estava animada, e curiosa para conhecer a cabana, tomamos café da manhã, e quando deu nove e meia, saimos do hotel em direção, a cabana.

-É aqui vovó.- falei descendo do carro, ao pararmos em uma pequena estrada de chão.

Pegamos a trilha, e depois de longos minutos, finalmente pudemos avistar o riacho, vovó achou a imagem do  lugar muito lindo, mais quando viu a cabana, lá veio duzentas e mil repreenções, dizendo que eu podia ter morrido, que quando voltasemos chamaria um psquiatra, para ver se não falta miolos no meu cerebro.

Enquanto eu, eu apenas ria de tudo, o que falava, como nos velhos tempos, é velhos tempos.

-Como uma garota que nem você, de família bem de vida, foi parar num lugar, sem condições de vida, não tem luz elétrica, você vivia como pessoas da época em que a eletrecidade nem existia, entende isso Mirian?!- falava ela.

-Sim, eu entendo, mas aqui é tudo tão lindo,  e foi o unico lugar, naquela colina, que eu lembrava de tudo, e achava que podia continuar, foi da li e do céu, que eu concegui vovó.- falei tacando uma pedrinha no lago.

-Sim, eu entendo, mas se pudessemos ir embora daqui, eu ficaria feliz.- disse ela, andando de pressa, para uma senhora de sua idade.

-Claro, mas pode esperar um segundo, preciso pegar alguams coisas na cabana.- falei me dirigindo para a mesma.

Peguei o bau, fiquei somente com as fotos, enquanto as roupas, havia uma mulher que morava na rua, ou seja muito pobre, enquanto voltavamos para o hotel, paramos no meio do caminho, entreguei as roupas para ela, que me agradeceu tanto, que fiquei feliz, em poder te-lá ajudado.

-Agora são 12:15, vamos ao shoping, comprar roupas novas, mudar o cabelo, e comprar coisas basicas, e almoçar logico.- falava ela programando uma série de coisas.

[.....]

-Essa sim é minha neta.- disse vovó me virando em frente ao espelho, onde ali, eu estava mudada, completamente mudada.

Sorri, ali estava eu a garota de sempre, como se agora houvesse um recomeço.

Meu cabelo, esse estava ainda mais brilhoso e sedoso, com sua cor natural, cortado em um novo modo, maquiagem leve, um glos claro, um shorts jeans, uma bata com uma frase escrita, I ♥ you!!!

-Sim, essa sou eu.- concordei.

-Bom, já que está tudo renovado, precisavamos almoçar.- falou sorrindo.

-Pois é, estou faminta.-retribui seu sorriso.

Comemos no mc donalds. já que havia tempos que eu não entrava no mesmo.

De noite, ficamos arrumando as malas, para a viajem no dia seguinte, onde eu descobriria coisas, e poderia reve-lo.

Justin, Justin Drew Bieber, seu nome ficou bem nitido na minha cabeça, devo agradecer ele, pois se eu me lembrar bem, a enfermeira disse, que se não fosse pelo abraço apertado de segurança dele, eu poderia realmente ter morrido.

-Pronto, terminei.- falei virando para vovó.

-Estou quase terminando a minha, seu vô bem que avisou, que disse que eu trouxe muitas roupas.- falou rindo.

-Em tese sim, mas em outras é questão de prática.- sentei na cama.

-Amanha, oito horas em ponto no aeroporto.- vovó tambem sentou-se na cama.- A alegria de seus pais, quando verem você, eu já consigo ver.- ela deixou alguamas lagrimas cair.

Continua.