Uma Louca No Rangers escrita por milacristhine


Capítulo 11
Tudo Piora


Notas iniciais do capítulo

e este capítulo é dedicado a panda roxa, pela minha primeira recomendaçaõ! obrigada linda!
fumofu! fumo fumo! fumoururu!
me gusta o décimo quinto episódio de fullmetall panic fumoffu!
tive um tempinho a mais pra escrever pq ontem eu passei mal e fui parar no hospital. aí hoje de manha eu tava com enjoo então não fui pra aula. ainda assim, o capítulo foi curto T.T



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— Não.— e foi o senhor não. Você precisava ver, foi muito decisivo.

— Will, ela tem o direito de saber. Eu estou morando na casa dela, é direito dela saber tudo a meu respeito. Ela até esperou que eu estivesse pronta pra contar sobre como eu vim parar aqui.

“escuta, se não me deixar falar pra ela, ela vai acabar me expulsando da casa dela por que ela não sabe quem sou eu. Qual é, para convencê-la eu terei que leva-la para lá, mas para impedir maiores aborrecimentos, vamos prepara-la para aquilo. Não vai ser, “toque na sapatilha e BUM!, bem vinda ao futuro. Não, vamos falar com ela. E você vai me ajudar, esta marcado um jantar, e sua presença é requisitada. Eu preciso de você lá, Will. desculpe, falei sem parar. Agora vou ficar quieta.”

— Camila, eu vi como o Barão ficou. Não vou permitir que aquilo aconteça com Alyss. Você teve sorte, o Barão me mostrou seu ponto de vista. Mas daí a levar Alyss pra lá, bem, você esta abusando. E quando Lady Pauline, Halt, Horace, Gilan, ou até mesmo o Rei, lhe perguntarem de onde você veio? Você pretende leva-los todo pra lá? Seria muito perigoso. Já basta dois saberem.— disse m-u-u-uito resoluto

—Não estou dizendo isso. Só precisam saber o Barão, o Arqueiro local e a pessoa-que-esta-me-abrigando! O Barão e você já sabem, só falta a pessoa que esta me abrigando.— falei.

—Halt é o arqueiro local.— disse como se eu tivesse falhado.

—Quer que eu conte para Halt, também?— falei estreitando os olhos.

— Não, mas não quero que conte para Alyss.— disse cruzando os braços.

— Will, ela tem o direito de saber— falei.

—Não a deixarei que passe por um choque como aquele.— disse com raiva.

—Então vamos só contar, sem leva-la para lá, que tal?— falei.

—Você ainda tem que nos contar como ficou sabendo daqui, lembra?—disse.

—Sim, eu lembro. E eu vou contar.— disse dando ênfase ao vou.

— Quando?— perguntou.

—Fale com o Barão. Decidam uma data, me comuniquem, e eu estarei lá.— falei.

— Alyss não deve saber de nada.— falou.

— Alyss deve saber de tudo.—retruquei.

— Não, não deve!—gritou.

— Chega!— disse alguém saindo da floresta.

Olhamos para trás, e vimos Alyss.

Fer-rou.

—Vocês não devem decidir por mim.— disse.— EU decido por mim.—completou.

Eu já disse que ferrou?

A Alyss tava muuuuuuito irritada. Não, ela não tava irritada. Ela tava com raiva mesmo!

Eu a olhei sentindo meus lábios frios.

—Alyss...— começou Will.

—Não Will! Eu quero saber de onde ela veio, você querendo ou não!—falou.

—Escuta, eu sei que deve ser frustrante isso tudo, mas não podemos lhe contar nada agora. Espere só mais algumas horas, e eu lhe explico tudo.— falei suplicante.

— Por que eu esperaria?— perguntou.

— Por que assim como não notamos você escondida, pode ter outras pessoas lá. É melhor falarmos sobre isso mais tarde. No jantar que eu falei— falei.

Os dois suspiraram. Will de alívio, e Alyss de frustração.

Alyss olhou para Will.

—Você pretendia me deixar no escuro?— perguntou acusadora.

— Alyss, é tudo muito complicado. Quando souber da verdade, vai preferir não saber de nada.— explicou.

— Você não tinha o direito de decidir por mim!—exclamou ela.

Não acredito nisso! Eu surgi, e eles já estão brigando! Droga, se tivesse um jeito de fazer isso parar! Mas não posso me meter. É a briga deles, não há o que eu possa fazer.

Alyss se virou para mim.

— Não me esconda mais nada.— e foi embora.

Olhei para Will e formei um “me desculpe” com os lábios.

 Saí atrás da Alyss.

—Alyss...— ela me interrompeu.

— Falaremos em casa.— e não me atrevi a dizer mais nada.

Chegamos e eu me sentei.

— Por que nunca me contou de onde você veio?— indagou.

— Por que é muito confuso.—respondi.

—Isso eu sei, mas acho que eu mereço saber, afinal te acolhi dentro da minha própria casa, sem nenhuma pergunta.— insistiu.

Mordi o lábio.

—Alyss, quando o Will disse que era complicado, ele não estava só tentando te persuadir a não querer saber a verdade, é realmente complicado. Nem sei se você vai aguentar a verdade.—falei.

—Eu te pus dentro da minha casa e você escondia um segredo que você nem sabe se eu vou aguentar?— ela estava com raiva, coisa que eu nunca imaginaria dela. Isso só tornava tudo mais assustador.

— Por que não disse “olha, eu sou uma ameaça, não se apegue demais a mim.”?—

— Eu não sou uma ameaça! Alyss, eu nunca faria mal a nenhum de vocês!— exclamei desesperada.

—Todos dizem isso.— retrucou e seu rosto não demonstrava nenhuma emoção

—Que todos?—indaguei.

—Todos os mentirosos.—falou.

A encarei.

Dor e mágoa se misturaram, causando uma dor terrível no meu peito.

— Vou dormir na casa da Ashley hoje.— falei. E minha voz parecia destituída de emoções até para mim.

—Tudo bem.—falou.

Saí de lá e fui procurar Ashley.

Finalmente eu a achei numa clareira da floresta.

Era um lugar muito bonito, cheio de flores, um córrego passava na minha frente, me separando dela.

—Ashley!—gritei e depois corri na direção dela.

Mal percebi que molhei o vestido até quase o joelho.

Me joguei nos braços dela e comecei a chorar.

— Ei, o que foi?— me perguntou.

—Ashley, eu posso dormir na sua casa hoje? Por favor?— perguntei soluçando.

— Claro.—disse numa voz tranquilizadora— mas o que foi?— perguntou de novo.

E contei pra ela minha briga com Alyss, mas não o motivo.

— Você vai comparecer a esse jantar?—perguntou.

Droga. De eu fosse dormir na casa dela, eu teria que jantar lá. Como eu vou fazer isso?

— Não coma nada e quando for pra minha casa, você janta.—me disse compreensiva.

—Obrigada, Ashley. Que horas vocês jantam?— perguntei.

—Oito e meia.— respondeu.

—Vou marcar o jantar para as seis e meia.— falei fechando os olhos.

—Vou falar com meus pais.—me abraçou com mais força.

—Obrigada, Ashley.—falei.

—Não há de que.—falou ela.

Sentamos e conversamos sobre coisas banais para me distrair.

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Falei com Alyss e Will dizendo que o jantar ia ser às seis e meia.

E então corri para prepara-lo.

Não sou uma ótima cozinheira, mas faço uma boa lasanha*¹

Me troquei e esperei os dois

Toc-toc*²

Chegaram! Toferradatoferradatoferradatoferrada!

Abri a porta e deixei Will entrar.

Pedi pra ele se sentar e pus os pratos na mesa.

—Você acha que ela vai aceitar isso bem?—perguntou preocupado.

Achei meio estranho a Alyss ser a ultima a chegar num jantar marcado na sua própria casa.

Fiquei tensa quando a porta se abriu e Alyss entrou.


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Notas finais do capítulo

*¹ vamos fingir que deu tempo de fazer uma lasanha.
*²onomatopéias parecem tão ridiculas quando vc as escreve.



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