Uma Louca No Rangers escrita por milacristhine


Capítulo 10
Plano para tapar a sapatilha


Notas iniciais do capítulo

não demorei um me-es uhu! ta parei¬¬
espero que gosteem.
não, esse é usado por todos.
é bom vocês gostarem, senão mando matar vocês.



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Acordei no outro dia grogue de sono. Mas fazer oque? Escola é escola. Bem eu me levantei e fui me arrumar. Mentira, eu fiquei deitada esperando o céu clarear um pouco.

Quando as nuvens se tingiram de vermelho, eu me levantei e me arrumei.

— Hey, Alyss. Eu vou chegar um pouquinho tarde hoje. Tenho que falar com o Barão.— falei. Decidi que deixaria Alyss a par de tudo que eu faria pra compensar meu segredo que não revelava a ela.

—Tudo bem. E hoje teremos legumes no almoço.—disse dando de ombros.

Ficamos em silencio.

—Quanto tempo passou lá?—perguntou do nada.

— Quê?— falei e senti o sangue deixar meu rosto.

— Você foi pra sua casa e disse ter tido a impressão que passou mais tempo lá. Do que simplesmente uma hora.— falou.

Pus a mão no queixo e olhei pro teto. “Hoje a tarde seria bom”. Pensei.

—Vamos fazer o seguinte: chamamos o Will pra jantar conosco e ele me ajuda te a explicar. Que tal?— falei fazendo outro trato.

—Só não entendo por que minhas perguntas não podem ser respondidas na hora.— falou me olhando intensamente.

— É porque você nunca me pergunta o valor de “X”.— falei.

—O quê?!?— perguntou me olhando como se eu tivesse dito que vim do futuro.

— É um calculo, onde se misturam letras e números pra achar o valor de tal incógnita, que é geralmente representada pela letra “x”.—falei.

— A conversa ta muito boa, mas você precisa ir para a escola.— falou me levando pra porta.

—Ok.— falei.

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Quando chegou na escola, Ashley viu Camila conversando com um garoto. Na verdade, parecia que ela estava tentando convence-lo de algo. Ela só não sabia o que era. Chegou mais perto. Silenciosa como seu tio lhe ensinou.

Chegando mais perto, pode ouvir a conversa.

—Hora, vamos! Você pode convence-la a fazer isso. Pense em como seria bom revestir a as paredes da escola com pinturas dos próprios alunos. Poderíamos descobrir talentos, e ainda seria um passatempo divertido e deixaria a escola menos assustadora. Você pode ver que é uma ideia boa.—disse a garota.

—Ta, e se alguns alunos não quiserem fazer isso?—perguntou o garoto.

—Poderíamos fazer umas autorizações por escrito.— falou Ashley dando mostras de que estava ali.

—Oi Ashley!—falou Camila, e o garoto(que se chamava John) ficou mais assustado, pois não percebera quando a garota chegara. Ótimo, agora estava junto das garotas que eram muito próximas aos arqueiros. Talvez soubessem um pouco sobre magia negra, também.

Quanto mais rápido aceitasse, mais rápido sairia dali. Mas precisava pegar todos os detalhes. As ideias delas eram boas, e ele não pretendia sair atrás delas pra lhes perguntar como deveria agir. Mas, sim a ideia era tentadora, e Agora que via Ashley com mais atenção percebia o quanto era bonita. Mas o que estava pensando? Ela era sobrinha de um arqueiro. Balançou a cabeça e percebeu que elas ainda esperavam sua resposta. Balançou a cabeça de novo. Mas que Ashley era bonita, ela era.

— Gostei da ideia de vocês. Vou falar com minha prima e com a responsável pela escola. Mas só tem um problema.— advertiu.

—Qual?— perguntaram as duas em uníssono.

— Quando souberem que a ideia foi de vocês, vão relutar em faze-la.— explicou.

—Nossa ideia?—perguntou Camila.

—Do que ele ta falando?— perguntou Ashley.

— É, a ideia foi dele. Só soubemos dela por que ele a anotou em um caderninho e ele caiu sem querer.— disse Camila piscando o olho.

—E o abrimos para ver de quem era e poder devolver.— disse Ashley sorrindo de canto.

—É uma ideia muito boa, esperamos que a ponha em ação.—Camila procurava algo na bolsa.

Ela lhe estendeu um caderno com capa de couro preta.

—Vai precisar dele, para a história bater. Havia uma garota nos escutando ali na esquina do corredor. Pegue, pode me pagar depois.— falou Camila.

John a pegou relutante.

—Agora o livraremos de nossa angustiante presença— disse Camila.

—Até mais.— disse Ashley.

As duas se viraram e foram embora.

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—Você viu a cara dele?—perguntou Ashley rindo.

—Sim, foi hilária!—falei rindo também.

Ah, mas já chega de rir dele, né? Ele vai me ajudar. Vamos cobrir a sapatilha com aqueles quadros.

—E aí, já pensou no que vai pintar?—perguntei.

—Eu não vou pintar.— disse resoluta.

Revirei os olhos.

— Você por acaso não ouviu o que eu disse? Eu sei que ouviu, porque eu te vi chegando. É pra descobrir talentos que vamos fazer isso. Não é competição. É só pra relaxar. Uma aula ao ar livre. Revigorante.— falei.

— Sim, eu não gosto de espaços fechados.— disse pensativa.

Mostrei meu caderninho de couro vermelho.

—Eram dois, fiquei com o vermelho e dei o preto pra ele. Deixei um bilhetinho lá. Quando ele tiver dúvidas, ele põe um bilhetinho aqui. Quando eu quiser responder, ponho no dele. Simples, não?—sorri e dei de ombros.

—Quantos outros truques você tem na manga?—perguntou Ashley.

— Truque na manga é para os fracos. Eu tenho truque na roupa toda, mesmo.(n/a muuuito engraçado¬¬)— disse piscando.

Ashley balançou a cabeça.

— Você não serve pra ser comediante.— falou.

— Não sirvo mesmo.—concordei.

— Vamos ou nos atrasamos.— me puxou.

Eu havia percebido os olhares de John em Ashley e me perguntei quanto tempo levaria pra eu receber um bilhetinho de como ele faria para Ashley o notar.

Sorri. Ashley percebeu.

— Que foi?—indagou.

—Nada, só pensando em como ele ficou assustado— respondi.

—Bom, vamos logo, a gente vai se atrasar.— andou mais rápido.

— Sim, minha senhora.— fiz uma reverencia.

—Você é impossível.— Suspirou.

—Mas você me adora.— provoquei.

Chegamos na sala e nos sentamos. Continuamos trocando farpas até a professora chegar.

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Naquela tarde

— Bom dia, senhor Barão!—fali entrando na maior cara de pau. Mentira eu fui anunciada antes.

Ele grunhiu.

—Achei que não te veria tão cedo.—disse mal-humorado.

—É, eu não queria incomodar o senhor. Mas é uma situação de emergência.— falei me sentando.

—Lembra o que eu disse? Sobre a escola e a minha casa?— perguntei gesticulando.

—Sim—grunhiu—O que tem?—perguntou entredentes.

—Bem, temos que cobrir aquilo antes que alguém acidentalmente encoste e pire completamente. — falei.

— Sim, temos.— falou como se tivesse pensado naquilo pela primeira vez.— Tem alguma ideia?— indagou preocupado.

— Sim, tenho a já a pus em ação.— falei cruzando os braços e me recostando na cadeira.

—E qual é?—perguntou.

Olhei pra ele. Não sabia se ele iria concordar.

Ah, agora já foi.

—Eu propus uma aula ao ar livre. Nessa aula pintaremos a natureza e espalharemos os quadros pela escola. Deixaria ela mais aconchegante, não acha?— perguntei com uma voz doce.

Ele me olhou por um tempo.

Depois gargalhou.

—Há anos venho pensando em como deixar aquela escola menos assustadora!—exclamou ainda rindo.—E, de repente você chega e tem a melhor das ideias! Obrigado, garota!— ele gargalhou mais.

Eu também estava rindo. A escola é feita de pedra escura, as salas são grandes e as cadeiras ficam em níveis, mais parecidos com degraus, de modo que qualquer conversa é detectada pelo professor.

Sim, era arrepiante.

—Poderia por também umas esculturas.— disse o barão após se controlar.— veja se alguém esta disposto a faze-las. Acho que a escola toda devia participar. Sim, seria bom para os alunos saírem um pouco da rotina. Muito bem verei isso depois. Pode ir.— disse.

—Mais uma coisa, meu senhor. A ideia foi de um garoto chamado John. Não quero que ninguém relute em fazer os quadros.— falei me levantando.— Mas acho que já tomei muito do seu tempo. Até mais, Barão.—disse e saí.

Olhei para o sol. Estava um mais para oeste que para leste. É, eu tinha que falar com Will agora. Pensei no almoço que Alyss deixara para mim. Devia estar delicioso.

Balancei a cabeça. Quanto mais rápido fosse falar com Will mais rápido voltaria.

Me encaminhei para a cabana na beira da floresta.

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Bati na porta. Estava ofegante. Correr trechos do caminho pra chegar mais rápido funcionou, mas levou todo o meu folego.

Will atendeu a porta. Ele parecia surpreso em me ver.

— O que esta fazendo aqui?— indagou surpreso.

—Will tenho algo pra lhe contar, e você não vai gostar nem um pouco.— falei deixando um distancia segura entre nós.

— E o que é?— perguntou estreitando os olhos.

—Estou pensando em contar a verdade para Alyss.— falei de forma bem dramática.


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Notas finais do capítulo

não, eu não vou pedir reviews. por que não gosto quando me pedem pra deixar. nem recomendações, por que se ninguem enviou, é por que a historia ainda não ta boa o bastante.
mas vou melhorar pra historia merecer um recomendação ^^
beijinho, Brigadeiros



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