When I Look At You escrita por Rinoa


Capítulo 6
Perfeito!


Notas iniciais do capítulo

sei que sumi, sei que devo desculpas, e sei que mereço ser levada a forca pelas mãos do General Roger kkkk mas olhem pelo lado bom, estou de volta *----* mais um capítulo, agora vou postar mais rápido: férias + inspiração = leitores felizes kkkkkkkkkk beijoooos ♥



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Três séculos depois...

Paris, França, 4PM.

You know that I care for you.

Você sabe que eu gosto de você

I'll always be there for you.

Eu sempre estarei lá para você

Promise I will stay right here.

Prometo que eu vou ficar aqui

I know that you want me too.

Eu sei que você também me quer

Baby we can make it through anything,

Baby nós podemos passar por qualquer coisa

‘Cause everything's gonna be alright!

Porque tudo vai ficar bem!

Lá estava eu, pela primeira vez, ouvindo o novo álbum do artista que amo. Estava me sentindo estranha, a música que tocava trazia-me recordações desconhecidas, e eu tinha a plena certeza de que nunca havia vivido todas elas. Flashes de lembranças invadiam a minha mente, é como se eu já tivesse escutado essa canção antes!

A mesma voz, os mesmos versos, a mesma melodia.

Saí do meu quarto com o meu celular na mão no qual a música ainda tocava. Cheguei à cozinha, minha mãe estava terminando de fazer os relatórios dos alunos dela no laptop. Tomei um copo d’água e me aquietei me encostando na bancada perto da pia. 

Acho que eu estava com uma cara de guarda-roupa velho estralhaçado, pois minha mãe me olhou com uma expressão preocupada no rosto. Dei um meio sorriso para ela tentando contornar a situação, porém quando Dona Kate coloca uma coisa na cabeça, não há quem tire!

__Julliet? – ela me chamou.

__Calma, mãe. Não tem nada não, mulher. – soltei uma risada, meio xoxa até.

Ela continuou me olhando, como se estivesse analisando meu rosto. Sorri espontaneamente e tomei outro copo de água, ela deu de ombros e voltou a fazer os relatórios.

O silêncio reinou na cozinha, minha mente estava concentrada na música, não conseguia descobrir aonde eu já tinha olvido-a antes. Tinha a plena certeza de que era a primeira vez que estava escutando-a, então, por que lembranças tão claras estão rodeando a minha mente?

Fechei meus olhos e flashes de lembranças vieram a minha mente, recordações de algo que aconteceu há muito tempo atrás.

Havia um jardim com a grama verde e flores em arbustos que o faziam ficar ainda mais lindo, o céu estava azul e o sol brilhava intensamente. Eu via um tipo de castelo bem antigo, com as paredes construídas com pedras e com sacadas e janelas bem desenvolvidas. E bom, era estranho, porque eu não me lembrava de alguma vez estar naquele lugar tão bonito, porém estar lá era acolhedor, era como se uma energia positiva rodeasse o jardim, eu me sentia bem estando ali.

Eu via tudo o que estava no jardim, inclusive um garoto que estava de costas para mim. Ele usava roupas antigas, mas majestosas como as de um príncipe, seu cabelo era meio loiro e meio castanho claro e ele mantinha suas mãos em seus bolsos. Aproximei-me para ver seu rosto, porém na mesma hora ele virou sua cabeça deixando-me ver seus brilhantes olhos caramelados...

Abri meus olhos voltando a realidade, meu coração batia forte e aceleradamente e minha respiração estava descompassada. O que eu havia acabado de ver? Pareciam ser lembranças de muito tempo atrás, é estranho...

Três séculos antes...

__Vem... – chamei Justin pegando-o pela mão e puxando-o até uma enorme e antiga árvore que havia no jardim do castelo.

__Onde vamos?

__Ali. Este carvalho tem uma sombra grande e fresca! – disse sentando-me na grama. Tirei minhas sandálias e coloquei meus pés em meio a verde e fresca relva; era boa a sensação, era como se eu estivesse livre!

Justin sentou-se ao meu lado e puxou meus braços fazendo com que eu o abraçasse deitando minha cabeça em seu peito. Sorri fechando meus olhos e escutando as rápidas batidas de seu coração enquanto ele afagava minhas costas..

Estar com Justin era bom... não, era maravilhoso. Ter ele na minha vida era com certeza uma das sensações mais incríveis que já senti, era indescritível, surreal... quando eu o abraçava, era como se eu não quisesse nunca mais soltá-lo ou deixa-lo ir. Quando estava com ele, era como se o mundo parasse de girar, o tempo parasse de correr e tudo estivesse estático; como se somente eu e ele estivéssemos no mundo, vivendo nele e não precisando de mais ninguém.

Ele havia entrado tão rápido na minha vida, porém ao mesmo tempo, delicadamente. Tudo ocorreu na sutileza e na tranquilidade. Eu sabia que aquela era apenas mais uma das ironias do destino, mais uma das peças que ele nos pregava; porém, agora o universo estava conspirando ao meu favor, e isso era muito bom.

__Quando eu era pequena, costumava sentar-me aqui para brincar com minhas bonecas! – quebrei o silêncio relembrando os bons momentos que tive sob esta árvore – Porém, meu pai não gostava muito, então, me proibiu de sair do palácio; avisando-me que era perigoso a filha do Rei estar por aí a brincar sozinha. Nunca acreditei nesses argumentos bobos, afinal, quem iria fazer-me mal? – parei por um segundo - Quase não me lembrava de como era sentir a grama fresca sob meus pés. 

__Como consegue viver com todas essas normas e regras? – Jus me perguntou depositando um pequeno beijo no topo de minha cabeça – É muita coisa na qual está submetida.

__São essas as consequências por ser uma princesa. – admiti tristemente – Posso não entender o porquê de estar em perigo, mas desde que eu era pequena, minha mãe vem repetindo todos os dias “quais são os deveres de uma princesa”. E eu tive que aprender a viver com as normas e regras do palácio. Foi preciso!

__Não consigo entender... eu tento, porém acho muito injusto. – ele disse pensativo continuando a afagar minhas costas.

__O que eu acho ou deixo de achar, não interessa a minha mãe. – admiti novamente – Minha mãe só sabe repetir “Julliet, use sua coroa, ela diz quem você é” ou “Julliet, não saia do palácio, é importante que você fique segura” ou até mesmo “Julliet, nunca deixe seu cabelo solto, não é digno de uma princesa” – falei com uma vozinha irritante imitando os dizeres de minha mãe.

Justin riu da minha gracinha tirando um o sorriso meu; só ele mesmo pra me fazer sorrir numa situação dessas!

__Mas sabe, você fica ainda mais linda com eles soltos. – Justin disse retirando o laço e soltando meu cabelo; os fios castanhos caíram sobre minhas costas um pouco bagunçados e algumas mechas caíram perto do meu rosto, fazendo o contorno do mesmo.

__Não devia. – sussurrei rindo.

__Por quê? Irei ser punido por isso?! – ele perguntou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha fazendo um carinho bom ali – Pouco me importa, pelo menos morrerei feliz porque ao menos tive a oportunidade de deslumbrar essa linda visão que tenho ao fitar seus olhos...

Sorri instantaneamente ao ouvir isso e senti minhas bochechas queimarem de vergonha; como Justin pode ser tão perfeito?! 


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Notas finais do capítulo

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