When I Look At You escrita por Rinoa


Capítulo 7
Justin pervertido, mãe impaciente e músicas!


Notas iniciais do capítulo

Resolvi postar >< Acabei de escrever e me diverti kkkkkk o caps ta beeeeeeeeeeem engraçado e bem fofo, coisa minha kkkkk boa leitura *--*



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What makes you so beautiful

O que te faz tão bonito

Is you don't know how beautiful you are

É que você não sabe como você é lindo

To me

Para mim

You're not tryin' to be perfect

Você não está tentando ser perfeito

Nobody's perfect

Ninguém é perfeito

But you are

Mas você é

To me

Para mim

You try to take my breath away

O tempo que você tira meu fôlego

Feel the words I won't say

Sinta as palavras que eu não vou dizer

I wish somehow

Desejo de alguma forma

I could say them now

Poder dizê-las agora

Ergui minha cabeça e sorri antes de juntar seus lábios nos meus. Estar ali com ele me trazia uma sensação de felicidade, de tranquilidade... era demasiadamente perfeito estar em seus braços, sentir seu cheiro, escutar as rápidas batidas de seu coração enquanto ele afagava meus cabelos, simplesmente ter ele ali comigo. E isso é um momento que eu não trocaria por nada no mundo, nem mesmo por joias, vestidos caros e elegantes e nem por todo o dinheiro que alguém pudesse me dar. Não trocaria Justin por exatamente nada!

__Então, Jus... em que parte da aldeia você mora?! – perguntei curiosa.

__Na parte leste perto do centro, tenho uma floricultura lá. – ele me respondeu. Parecia orgulhoso ao me dizer que tinha um emprego na feira da vila, conti uma risada, mal ele sabe que essas coisas não impressionam a mim.

__Jura?! Amo flores... elas são tão delicadas, tão cheirosas! – comentei deixando que um sorriso me escapasse nos lábios.

__Assim como você! – ele disse olhando-me nos olhos. Senti minhas bochechas adquirirem uma coloração avermelhada mostrando o quanto lisonjeada eu estava. Ele riu e se aproximou colando nossas testas e acariciando meu rosto. – Amo quando você fica envergonhada toda vez que falo algo para você!

__É porque toda vez que fala, você me corteja! – expliquei com meus olhos fechados ainda sorrindo.

__Não conseguiria ser diferente, tu nasceste para ser cortejada princesa, mas somente por mim! – Justin garantiu provavelmente com um sorriso convencido em seus lábios.

Soltei uma gargalhada sapeca e arqueei uma sobrancelha!

__E por que não por outro? – perguntei casualmente enquanto dava uma pequena mordida em seu queixo.

__Porque tu nasceste para mim e eu nasci para você, minha flor. Não haverá outro, assim espero. – respondeu ele com uma ponta de dúvida em sua voz.

Não, com certeza não haverá outro!

__Não fique em dúvida, meu lindo. Meu coração te pertence! – respondi calmamente olhando-o com ternura.

__O meu te pertence... acho que... desde sempre! – Jus disse pausadamente como se tentasse se lembrar de algo.

Espera... desde sempre?! Tive um admirador secreto por dezesseis anos da minha vida e nunca soube de nada?! Arqueei uma sobrancelha e ergui meu corpo ainda sentada para ver melhor o seu rosto.

__Eu te amo desde que me entendo por gente, minha princesa! – ele disse docemente enquanto colocava uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Mordi meu lábio inferior deixando-me levar pelas palavras e pelo lisonjeio e novamente minhas bochechas ficaram vermelhas. Escutei uma gargalhada rouca sair de sua boca com a minha reação!

__Fica tão linda assim! – Justin comentou próximo ao meu ouvido com sua voz demasiadamente rouca que fazia todos os pelos do meu corpo se eriçar. Sensação maravilhosa essa.

Então ele depositou um pequeno beijo no pé da minha orelha e foi descendo fazendo-me sorrir e morder meu lábio inferior fortemente. Seus beijos eram não muito lentos e nem tão rápidos, eram de uma calma que estavam me fazendo arfar e o meu coração se acelerar ainda mais. Justin beijava meus ombros e continuava intercalando entre ele e meu pescoço; fechei meus olhos sentindo a sensação um tanto prazerosa que ele estava me proporcionando. E por fim, não aguentei e o puxei para mim unindo seus lábios desesperadamente aos meus. O beijo era claramente desatinado e não calmo como os outros foram; eu desejava mais dele e posso dizer que ele também desejava mais de mim, pois não parou quando passei minhas mãos por sua nuca e o puxei para mim.

O beijo dele era bom e era tentador, era uma coisa da qual você não se cansava nunca porque ele sempre inventava uma nova forma de beijar-te. Justin tinha um gosto demasiadamente delicioso, um misto de menta com hortelã que deixava-me entorpecida. Era uma coisa na qual eu estava começando a viciar-me; por mim, beijá-lo-ia por um longo tempo sem término definido.

Porém, eu haveria de respirar e acabei cortando o beijo com outros pequenos. Minha respiração estava descompassada e eu respirava profundamente tentando controlar os desesperados batimentos cardíacos de meu coração, porém era uma coisa praticamente impossível naquele momento. Meus olhos estavam perdidos nos dele enquanto um enorme sorriso involuntário plantava em meus lábios já carmesins pela intensidade do beijo.

Eu sou apaixonada pelos olhos de Justin. São de um castanho incrível e brilhante que se assemelham a suas poças de caramelo derretidas; era incrivelmente viciante fitar seus lindos orbes, eu me perdia neles e ficava completamente hipnotizada por eles. E sinceramente, peço a Deus para que eu não consiga me encontrar novamente!

__Pois é... – comecei quebrando o silêncio – O que faz nas horas em que não está cuidando da banca?

__Eu componho músicas. É a minha paixão! – ele respondeu sorrindo. Seus olhos brilharam ainda mais!

__Então a música que você cantou para mim hoje mais cedo... – deduzi.

__Se era uma das minhas composições? Sim. Você gostou? – ele me perguntou.

__Claro, ela é linda. Gostei muito da letra! – elogiei animada recordando-me de sua voz melodiosa e demasiadamente rouca, era como se um anjo estivesse cantando para mim.

__Gosto de escrever letras românticas, me sinto bem em expressar o que sinto. – comentou ele com um ar sonhador.

__Eu... – comecei meio tímida – também componho algumas.

__Sério? – sorriu animado.

__Sim. – retribuí o sorriso ainda tímida. Quase ninguém sabe que escrevo letras de músicas, apenas minha mãe e a minha melhor amiga, Demetria.

__Posso ver? – ele perguntou um pouco inseguro.

Arqueei uma sobrancelha. Por que não? Ele me entende com relação a isso.

__Não sei se vai gostar!

__Podemos descobrir juntos. – supôs Justin.

Ri.

__Tudo bem.

Desvencilhei-me dos braços de Jus e ele se levantou arrumando sua roupa. Ele estendeu as mãos para me ajudar a me por de pé, peguei-as e ele me puxou delicadamente. Ajeitei meu vestido e peguei minha presilha fazendo um coque e prendendo meu cabelo novamente. Justin me lançou um olhar reprovador e eu o olhei pedindo que fosse compreensivo.

Aproximei-me dele e dei-lhe um pequeno beijo no canto de sua boca fazendo-o sorrir. Senti sua mão roçar na minha e ele entrelaçar nossos dedos. Uma sensação de alegria me invadiu com este ato. Era como se nossas mãos se completassem e como se fossem sido criadas uma para a outra, pois encaixavam-se com perfeição. Não consegui controlar o gigante sorriso em meu rosto, o que fez ele rir timidamente, e fomos caminhando de volta para o palácio.

Assim que chegamos encontramos minha mãe na porta.

__Ah, encontrei vocês. – Rainha Emelly sibilou com um ar meio... animado?! É difícil de acreditar que ela esteja assim por me ver de mãos dadas com um plebeu. Justo ela que fora sempre exigente com isso... sim, eles já queriam me amarrar com um príncipe qualquer metido e arrogante para assim eu poder governar depois de meu pai.

Sempre achei isso uma estupidez e, agora que estou com Justin, continuo achando ainda mais!

__Onde estavam? – ela questionou fazendo Justin soltar uma risada baixa e contida.

__Sob o velho carvalho, minha mãe. – respondi.

__Hum, já foi mostrar-lhe o velho carvalho? Isso não me impressiona. – comentou Rainha Emelly rindo timidamente.

Ah por favor, Emelly Allamand, aquele é um dos meus lugares favoritos em todo jardim... claro que eu iria mostrar a Justin.

__Mas é claro, minha mãe. – assenti obviamente indo em direção à escada e puxando Jus pela mão.

__Aonde vão? – mamãe deixou escapar, sua curiosidade ou até preocupação falando mais alto.

__Ao meu quarto? – respondi em tom de pergunta já no meio da escada.

__Fazer o quê? – ela gritou de volta.

Respirei fundo já no começo da escada.

__Bebês, minha mãe... – respondi ironicamente fazendo Justin gargalhar.

__Como é que é? – ela berrou assustada.

__Emelly, eu estava brincando. Acalme-se, pelo amor do bom Deus! – supliquei-lhe impaciente – Pode deixar-nos em paz?

__Perdoe-me minha filha, não vou mais importunar. – ela garantiu fazendo-me suspirar aliviada.

Justin continuou rindo feito um louco embebedado.

__Não ria. – repreendi-o.

__Não tem como não rir, minha princesa.

__Então, por favor, peço-lhe que não se importe. Tu és o primeiro garoto que entra neste palácio, creio que minha mãe esteja ansiosa demais! – expliquei meio constrangida.

__O primeiro e último... – completou Justin tentando se acalmar.

__O único! – assenti sorrindo antes de dar-lhe um pequeno beijo nos lábios.

__Então... onde é? – ele perguntou curioso.

Sorri puxando-o em direção à segunda porta e abrindo-a.

__Bem vindo ao meu quarto.

Justin entrou e parou olhando todo o local como se fosse uma obra de arte. Ri timidamente e fechei a porta indo até a minha penteadeira e abrindo a pequena gaveta pegando meu pequeno caderno de capa roxa.

Meu diário onde escrevo tudo que sinto inclusive minhas músicas.

__É tão... tão... grande. – disse ele com os olhos arregalados.

__Grande até demais. – suspirei fazendo-o me olhar.

__Eu poderia viver numa boa aqui. Não suporto lugares pequenos e apertados ou sem nenhuma saída de ar... – ele comentou.

__Por quê? – perguntei curiosa arqueando uma sobrancelha.

__Tenho claustrofobia! – ele respondeu dando de ombros.

Mordi meus lábios apreensiva. Isso é sério!

__Na maioria das vezes, tenho que ter alguma distração para ficar em lugares pequenos. – continuou.

Aproximei-me dele tocando seu rosto e acariciando-o.

__Pois de agora em diante não precisa se preocupar, pois eu serei sua distração. – disse docemente.

__Perfeito! – sussurrou.

Justin abriu um sorriso lindo e beijou o topo da minha cabeça. Peguei sua mão e o guiei até minha cama, o fiz sentar e peguei meu caderno; porém quando fui sentar-me ao seu lado, Justin segurou minha cintura e fez-me sentar em seu colo. Corei violentamente com sua atitude fazendo-o gargalhar.

__O que tem aí para mim? – Jus perguntou enquanto eu saía do meu estado de surpresa.

__Creio que possa olhar todas! – concluí.

__Tem certeza? Deva ter algumas pessoais demais.

__Meu amor, meu querido... – comecei fazendo-o abrir um sorriso caloroso de satisfação – Fez-me sentar em seu colo. Nada mais é pessoal ao extremo!

__É, mas ainda não chegamos ao ponto extremo de intimidade, se é que me entende... – deduziu ele com um sorriso malicioso plantado nos lábios.

Arregalei meus olhos. Se antes eu corava com algumas palavras simples dele, desta vez eu provavelmente deva estar como um camarão.

__Pervertido! – sibilei rindo ainda não acreditando no que eu tinha acabado de escutar.

__Tu ainda não viste nada, mademozeille. – disse ele.

Meu Deus, onde fui amarrar meu jegue?


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Notas finais do capítulo

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