When I Look At You escrita por Rinoa


Capítulo 2
Amor correspondido... é isso?


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiin people da minha life ♥ Vim aqui postar mais um capítulo, esse deu trabalho para fazer e eu gostei muito dele hehe Vou agradecer as minhas lindas três leitoras:
Candice Di Angelo, eu sabia que você iria estar aqui comigo, obrigada gatz...
Miley Bieber, obrigada por deixar review amor...
BieberMyChocolate, é nóix barbatana, daqui a pouco vai ter a reestruturação da sua fic e vai virar nossa hehe ♥
LEIAM AS NOTAS FINAIS, BOA LEITURA E UMA ÓTIMA SEGUNDA-FEIRA *o*



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I'm overboard

Estou ao mar
And I need your love

E eu preciso que seu amor
Pull me up (pull me up)

Me coloque para cima
I can't swim on my own

Eu não consigo nadar sozinha
It's too much (it's too much)

É demais (é demais)
Feels like I'm drowning without your love

Parece que estou me afogando sem o seu amor
(I'm drowning baby, I'm drowning)

(Estou me afogando, amor, estou me afogando)
So throw yourself out to me

Então atire-se a mim
(I can't swim)

(Não consigo nadar)
My lifesaver

Meu salva-vidas



Avancei mais um pouco me escondendo em algum arbusto de modo que eu conseguisse ver o seu rosto. Senti meus olhos brilharem ao reconhecê-la, era a minha princesa, a minha Julliet...

Ela tirou as sandálias e as segurou em sua mão esquerda olhando fixamente o céu azul. O vento bateu em seus cabelos, trazendo o perfume dela até mim, era maravilhoso, tinha um cheiro de rosas e era viciante...

__Ah, achei você, Justin! – Ryan chegou, parecia meio indignado por eu ter o deixado para trás.

__Silêncio... – sussurrei, voltando minha atenção para a minha pequena Julliet.

__Por quê? Não há ninguém... – ele parou, eu o olhei e vi que Ryan estava praticamente babando na minha princesa com a boca aberta e os olhos arregalados. Bati no seu queixo fazendo sua boca se fechar violentamente, ele semicerrou os olhos e voltou a olhar Julliet – Essa é a princesa? Ela é irresistivelmente linda...

__É, ela é linda e eu a vi primeiro, muito antes que você... – bufei – E limpa essa baba, Butler seu idiota!

__Que garota... – ele passou a língua nos lábios. O olhei, incrédulo, ele estava mesmo pedindo para apanhar...

__É a minha garota, imbecil! – arqueei uma sobrancelha – Vai tirando seu cavalinho da chuva, ela não é qualquer uma que você costuma paquerar...

__Ah, qual é JB? – ele bufou – Só porque eu fiquei com a tal de Joralice?

__E mais umas dez antes dela... – ri sem humor algum – Joralice? O nome dela era Dora, viu como eu tenho a razão? Você nem se lembrava do nome dela!

Voltei minha atenção novamente para a bela princesa que estava descalça andando as margens do lago, respirando o ar puro e aproveitando um dos únicos momentos, que eu acredito que ela não tenha, somente para ela...

__Ah e você acha que eu não a mereço só por isso? – Ryan me tirou dos meus devaneios. O fuzilei com os olhos, garoto idiota...

__É isso mesmo! – meus olhos ardiam de ciúmes e meu sangue começou a ferver – E você cala a sua boca, porque a 15 minutos atrás, nunca havia nem imaginado quem ela era e estava torrando a minha paciência. Aquela é a garota da minha vida e você, em hipótese alguma, irá...

Um grito cortou a nossa discussão seguido pelo barulho de um corpo caindo na água. Arregalei os olhos e me virei em direção onde Julliet estava à última vez que eu a vi, ela não estava mais lá. Corri o mais rápido que pude involuntariamente, não consegui pensar em mais nada. Larguei o meu colete e os meus sapatos pelo caminho e me joguei com tudo na água desesperadamente...

Mergulhei profundamente na água, tentando encontrar a minha princesa, até que avistei alguns fios de cabelos meio familiares e consegui ver o seu rosto, sua boca estava entreaberta. Franzi o cenho, desesperado e assustado, e passei meus braços pela sua cintura nadando até a superfície, colocando-a na grama e deixando o ar que estava preso nos meus pulmões se soltar para eu conseguir voltar a respirar. Apoiei meu corpo nos meus braços e me ergui, saindo da água me ajoelhando perto dela, sustentei o peso na minha mão direita que estava do outro lado do corpo de Julliet.

Aproximei minha orelha vagarosamente do seu peito para checar os batimentos cardíacos dela, estavam acelerados e descompassados. Sua respiração estava irregular e ofegante. Pelo menos ela estava viva, Graças ao bom Deus!

Fitei seu belo rosto levemente arredondado, suas bochechas um pouco rosadas, seus lábios naturalmente avermelhados, o cabelo castanho escuro encharcado com alguns fios que teimavam em cair em sua testa. Eu estava hipnotizado, nem nos meus sonhos eu poderia olhar o seu rosto assim tão de perto, ela era tão linda...

Ela se mexeu e elevou suas mãos até os olhos, esfregando-os. Julliet levantou um pouco a parte de cima do seu corpo apoiando pelos cotovelos. Ela abriu os olhos lentamente, deixando transparecer o brilho dos seus orbes azuis como se fossem duas pequenas pedras de Lápis Lazuli. Ficamos nos encarando por um tempo, eu não conseguia dizer nada, estava encantado pela sua beleza. Seus lábios vermelhos estavam me chamando, mas eu sabia que não deveria me arriscar apesar da tentação estar sendo mais forte que eu...

__Bem... – ela quebrou o silêncio, corando ao ver que estávamos incrivelmente próximos um do outro – O senhor pode me dizer o que aconteceu?

__Pode me chamar de Justin, princesa Julliet... – me levantei meio sem jeito e estendi a mão para ela, e assim que ela a pegou, a levantei dali, pondo-a de pé. Coloquei o meu joelho no chão e me curvei, peguei sua mão e a beijei. Ela deu um sorriso tímido, senti meus olhos brilharem...

__Tudo bem, Justin! – ela parou um pouco, parecia meio... envergonhada?! Ela sorriu timidamente – Ah e... Obrigada por me salvar!

__Que isso, faria centenas de vezes pela vida da minha princesa... – sorri. Aquilo não era para agradá-la somente, mas era a mais pura verdade, eu daria a vida por Julliet Allamand, sem dúvida...

__Então... – ela tentou mudar de assunto – O que você e o seu amigo estão fazendo aqui?

__Eu sabia que não deveríamos ter vindo, agora ela vai contar para a rainha Emelly e viraremos torrada... – Ryan se pronunciou, nem tinha percebido que ele estava ali.

__Ryan... – eu o chamei sem paciência, tentando fazer esse retardado calar a boca, mas não tive muito sucesso.

__Eu não nasci para ser enforcado aos dezoito anos, cara... – ele estava parecendo o Rei do Drama, cruzei os braços com uma cara de tédio – Sou muito novo para morrer!

Julliet riu timidamente com a gracinha de Butler. Voltei minha atenção para os seus olhos, meu coração acelerou ao vê-los tão brilhantes, sua expressão estava alegre, parecia que ela não se divertia a um bom tempo. Ela corou ao ver que nossos olhos se encontraram abrindo um sorriso lindo...

E naquele momento que eu fora perceber que aquele dia estava sendo um dos melhores da minha vida. Desde o momento em que eu me apaixonara pela princesa, eu vinha aqui no castelo tentar encontrá-la, mas em todos esses anos eu não tive tanto sucesso, pois ela sempre ficava trancada lá dentro. Acho que hoje a sorte me acompanhava...

__O que minha mãe irá dizer? – Ryan continuava com o seu “showzinho”. Revirei os olhos e segurei seus ombros, balançando a cabeça negativamente.

__Faz um favor? Se joga do penhasco, cara! – gritei, minha princesa gargalhou me fazendo sorrir.

__Não se eu morrer antes... – Ryan gritou de volta.

__Você está pedindo para apanhar! – bufei, serrando os punhos.

__Ryan... – Julliet o chamou apertando a bochecha dele, senti uma pontada pequena de ciúmes – Não vou contar a minha mãe que vocês entraram no palácio!

__Mentira sua... – ele praticamente gritou em seu rosto, ela arregalou os olhos e se afastou. Como pode tratá-la com tanto desrespeito? É um palhaço mesmo...

__Você não ameaçou bater nele? Vá em frente, Justin! – ela me olhou, sua expressão estava séria, ela realmente se chateou com ele.

__Vou fazer uma coisa muito melhor, mademozeille... – eu disse, olhando com uma cara sapeca para Ryan. Ele deu alguns passos para trás, a expressão de seu rosto demonstrava que ele estava com medo. Eu o empurrei com tudo no chão, fazendo-o cair de costas na grama e peguei seu pé e comecei a puxá-lo, caminhando e arrastando-o grosseiramente para algum lugar.

__Bieber, que tipo de amigo você é? – ele gritou apavorado. Não era de hoje que eu ameaçava fazer algo de mal com o Butler e cumpria, ele sempre pisava na bola em tudo, amigo da onça.

__Eu é que te pergunto... – coloquei toda a força que eu tinha nos meus braços, segurei o tornozelo dele com mais firmeza e dei impulso para trás, jogando Ryan no lago com todo o seu peso de elefante. Cruzei os braços sorrindo, vitorioso.

__Do que está falando? – ele colocou sua cabeça para fora d’água, ofegante.

__Ainda pergunta, seu retardado ambulante? – joguei as mãos para o alto, impaciente. Mas quando eu ia respondê-lo, senti meus braços serem abaixados bruscamente nas minhas costas e uma corrente ser presa a eles. Ai meu Deus, o que eu fiz agora?

__Você está preso, meliante... – alguém me comunicou, praticamente cuspindo aquelas palavras na minha cara. Me virei olhando para trás e vi um guarda apertando aquelas correntes de ferro enferrujadas nos meus pulsos!

__Por quê? – foi tudo o que eu consegui dizer.

__Como pode ser tão lerdo, plebeu abusado? - ele disse arrogante, me empurrando para frente me fazendo tropeçar e cair de cara na grama. Consegui levantar a cabeça um pouco, o suficiente para cuspir algumas folhas da minha boca e bufar. Injustiça é o que mais há nesse mundo, então no momento, não posso fazer nada...

__Solte-o agora, guarda... – ouvi uma voz feminina gritar em um tom autoritário. Levantei um pouco o meu olhar e avistei dois pés descalços se aproximarem de onde estávamos...

__Peço que não se intrometa nisso, princesa. Não vê que quase fora sido sequestrada por esse delinquente? – ele gritou, segurando a corrente que estava prendendo meus pulsos e me puxando com tudo, para que eu pudesse tornar a ficar de pé novamente. Eu ainda não acredito que aquele imbecil levantou a voz contra a minha dama.

E, além disso, sequestrar a princesa Julliet Allamand? Acho que esse guarda andou se alimentando da comida dos animais, só pode ser isso. Se um dia eu quisesse mesmo tirá-la daqui e levá-la para a aldeia, seria para livrá-la de todo sofrimento e angústia que aquele maldito castelo a proporcionava...

__E você tenha mais respeito ao falar com a princesa da França, guarda... – gritei com ele, ele me olhou furioso e levantou a mão para me dar uma bofetada, o encarei debochado esperando que o fizesse, mas outra vez a voz autoritária o interrompeu.

__Não se atreva a fazer isso, mísero servente de meu pai... – ela disse friamente. Havia um ódio em seus olhos que eu não conhecia, ela estava mesmo se importando com o meu risco de vida ou aquilo era apenas mera coincidência minha?

__A senhorita não pode me obrigar... – o tal guarda riu, debochado.

__É, mas tenho a autoridade máxima para mandar em você. Então porque não me obedece, cão dos infernos? – ela gritou desesperada e com raiva, muita raiva.

Ele me empurrou novamente me fazendo andar e, provavelmente, ignorando o comentário de Julliet. Depois de alguns metros atravessando o jardim, nós entramos no estábulo. Passei o olho por todas aquelas pessoas ali trabalhando, totalmente concentradas, até que avistei o mesmo cavalo que quase havia me atropelado antes de encontrar Julliet, e juntamente a ele, o mesmo garoto que estava com o animal antes. Arqueei uma sobrancelha ao ver que ele se aproximara da minha pequena dama aflita e, obviamente, com frio ali...

__Princesa... – ele a chamou.

__Jake! – ela suspirou, o abraçando. Senti uma pontada de ciúmes ao ver que ele a tinha nos meus braços e eu, provavelmente, nunca teria a chance. Mas eu queria o quê? Ela nunca me vira na vida, nem ao menos sabia quem eu era e nem me conhecia, eu devia estar louco ao pensar que ela se aproximaria de mim de uma hora para outra...

__Você está toda molhada, o que aconteceu? – ele perguntou, parecia assustado e preocupado.

__Depois eu te explico, Jake. Poderia dizer ao seu pai para soltá-lo? Ele não fez nada... – Julliet suplicou a ele, que simplesmente balançou a cabeça negativamente indiferente.

Então, o tal garoto é filho do guarda sem educação?! Parecia que ele e a princesa eram velhos amigos, ou até... algo a mais! Senti meu sangue ferver ao cogitar a simples ideia de vê-lo beijando-a. Tudo bem, Julliet não sentia nada por mim e imagino que isso nunca passara por sua mente, mas eu continuava sendo loucamente apaixonado por essa garota e eu ficava com raiva e meio decepcionado por ser apenas um conhecido dela, por ser um ninguém para ela...

__Onde está a Rainha Emelly? – o sujeito mal educado que se autodenominava guarda real, perguntou ao simples serviçal que estava levando um punhado de margaridas para uma mulher que se aproximava de Julliet.

__Vossa Majestade fora a aldeia resolver alguns assuntos do palácio, senhor... – ele simplesmente respondeu, na maior calma e tranquilidade.

__Sabe quantas horas ela irá voltar? – o idiota perguntou novamente.

__Não faço a mínima ideia, general. – o camponês respondeu. General? Então, o babaca era um general?! Por isso ele estava se achando o Rei de toda a França... – Mas como ela saiu faz cerca de dez minutos, ela irá demorar a voltar para o palácio!

__Tudo bem, muito obrigada Thomas, pode se retirar! – o tal general bufou, dispensando o serviçal. Fala sério, onde ele conseguiu toda aquela marra?

Assim que o tal camponês saiu da sala e o general mal educado virou-se para tratar algo qualquer com o resto dos guardas, eu virei a minha atenção para Julliet, que conversava sobre alguma coisa com a mulher que havia recebido as margaridas. Eu não conseguia ouvir muita coisa, mas parece que a tal mulher estava tentando fazê-la subir para o quarto e tomar um banho, mas a minha princesa se recusava...

__Não, Josianne... – ouvi Julliet suplicar.

__Mas, querida, você está encharcada, pode pegar alguma doença. Se a Rainha Emelly te encontrar dessa forma, ela vai ficar meio brava... – a tal Josianne explicava a ela calmamente, respirando fundo.

__Mas eu tenho medo do que irá acontecer a ele, e se Roger mandá-lo a forca? Será uma injustiça, ele nem sabe o que o Justin fez comigo, ele não sabe de nada. Por favor, me ajude Josi... – Julliet tentou explicar toda atrapalhada e desesperada. Sorri por alguns segundos ao saber que ela estava bem preocupada comigo...

__Querida, você está muito alterada, vamos subir e tomar um banho relaxante, por favor... – Josianne tentava convencê-la, mas Julliet negava e se recusava andando de um lado para o outro, prestes a fazer um buraco no chão...

__Josi tem razão, meu anjo... – o tal garoto filho do general se pronunciou, pegando nos braços da minha princesa e praticamente a arrastando para a escada.

Julliet se soltou e veio até mim, numa rapidez impressionante que eu me assustei. Nossos olhos se encontraram e eu estava começando a me perder naqueles dois orbes azuis, enquanto ela parecia estar hipnotizada nos meus. Ela estava incrivelmente próxima a mim, nossos lábios estavam afastados a centímetros de distância. Ela deu um beijo demorado na minha bochecha direita, com aquele simples ato, parecia que eu tinha sido elevado ao céu e voltado a terra. E envolveu seus braços no meu pescoço em um abraço apertado, como eu queria desprender minhas mãos daquelas correntes e passá-las pela sua cintura, aprofundando o abraço. Mas só de poder sentir aquele perfume de rosas bem próximo a mim, eu já estava no paraíso...

__Não importa o que aconteça, eu não deixarei que você se machuque, é uma promessa... – ela sussurrou no meu ouvido, fazendo todo o meu corpo se arrepiar – Você salvou a minha vida, Justin, e eu te devo isso. E não sei o porquê, mas eu me encantei por você, de alguma forma...

Ela partiu o abraço e deixou ser levada por Josianne e o filho do general. Deixei o peso do meu corpo cair sobre meus joelhos sentindo o impacto que fizeram sobre o chão. Eu estava estático, sem forças para me levantar ou me mover. Julliet estava completamente desesperada e suplicava ao general para poupar a minha vida, eu não estava dando a mínima importância para a minha morte, mas agora mais do que nunca, eu sentia que tinha que sobreviver. Meu amor estava começando a ser correspondido ou era apenas uma miragem pairando na minha frente?

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então, o que acham que irá acontecer? ME CONTEM, COMENTEM, FAÇAM SUAS CRÍTICAS BOAS OU MÁS, MAS ME FALEM *o*
É o seguinte, eu tenho TRÊS LEITORAS, então, se não houver TRÊS REVIEWS NESSE CAPÍTULO, eu demorarei para postar u_ú
Se eu tiver leitoras fantasmas, APAREÇAM! Porque eu já disse, a fic se passa na França, não na Transilvânia u_ú
Beijos e até o próximo capítulo ♥