O Lago Do Futuro escrita por Dani25962


Capítulo 39
Capítulo 39 - O Grifo dorminhoco


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo amado! Eu sei... Demorei de novo, mas olha pelo lado bom, eu não abandonei a fic. mesmo com tão pouco tempo pra escrever e posto pelo menos um cap. por semana! Bom, espero que gostem desse, acho que ficou engraçado.



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A porta da árvore abriu e apareceu uma velha. Ela estava usando uma roupa de bruxa, um pouco parecida com a roupa de Sabrina. (Mal aí... Mas isso parece uma visão do inferno, a véia é baixinha, o cabelo branco todo ‘arrepiado’, tava faltando dente na boca, verruga na cara... Na boa, de onde essa filha de cruz-credo apareceu?!).



Naná – Sabrina minha filha! Já voltou?



Ela se aproximou deles, parece que ia abraçar a Sabrina, mas ao invés disso, ela abraçou uma árvore. (O que? Além do dente podre, a véia ainda é cega?! Na boa... Nem vou dormir direito hoje...).



Sabrina – Naná, eu estou aqui...


Naná – Hã? É eu sei! É que eu gosto de abraçar as árvores!


Sabrina – Sei... Por que você não usa seus óculos?


Naná – Eu não gosto de usar óculos! Eles me deixam velha.


Cascão – Mais ainda?


Naná – Como é que é?


Sabrina – Nada não... Deixa pra lá. Naná, eu preciso da sua ajuda, o Mutante esta dormindo e não consigo acordá-lo, será que você não teria algo pra me ajudar?


Naná – Desde quando você me conhece? Já se esqueceu? É claro que eu posso ajudar. Minutinho só, já volto!



Logo Naná entrou na casa, deixando eles sozinhos.



Mônica – Sabrina, o efeito do tranqüilizante vai passar em pouco tempo, por que quer acordá-lo agora?


Sabrina – O Mutante pode nos ajudar a salvar seus amigos, então é melhor não perder mais tempo.



De repetente a velha volta com alguns frascos, ela chega perto do grifo adormecido e tenta acorda-lo.



Naná – Primeiro vou tentar usar uma poção especial, uma mistura de pimenta, adubo e pêlo de Lêmure.



Ela pegou o frasco, colocou perto do grifo para o mesmo poder respirar aquela mistura de... Da poção. (Que troço ruim, o cheiro é igual ao remédio caseiro da minha avó). Passou um tempo e o grifo não deu um sinal de que iria acordar.



Magali – E agora?


Naná – Nada de Pânico! Vou tentar outra coisa!



Ela pegou outro frasco.



Diana – O que é isso?


Naná – Fedor de gambá, limão, chulé de meia suja, suor junto com um leve aroma de peixe morto.


Pedro – Eca... Acho que vou vomitar...



Fez o mesmo que havia feito antes, e o grifo continuou no chão sem nenhuma reação. (Esse bicho ta morto! Não é possível!).



Julio – Vocês têm certeza que ele está vivo né?


Cebola – É claro que ele está vivo... Eu acho.


Naná – Tudo bem! Não se preocupem! Eu sei um outro jeito de tentar acorda-lo!



Naná se afastou um pouco e pegou um balde, ninguém fazia idéia do que ela tentaria dessa vez. (Nem eu... O que tu planeja velha?). Ela chegou perto de Mutante e de repente jogou toda a água que havia no balde em cima do grifo.



Naná – ACORDA! TA NA HORA DE LEVANTAR! LEVANTA! OU PELO MENOS ABRE O OLHO! ACORDA SUA GALINHA GIGANTE! ACORDA!



Nada feito, o grifo continuou do mesmo jeito.



Naná – Eu desisto! Não tem como acordar esse bicho!


Sabrina – Não é possível! Tem que ter algum jeito de acordar ele!


Bruna – Olha, acho que na segunda tentativa ele morreu pelo mau cheiro.


Cascão – Ah gente não esquenta... Daqui a pouco ele acorda.



Cascão sentou em uma pedra e começou a tirar os sapatos que estavam o incomodando um pouco. De repente Mutante começa a se mexer e logo, levanta rapidamente de onde estava deitado.



Mutante – Pelo amor de Deus! Morreu alguma coisa aqui?


Sabrina – Mutante!



Sabrina o abraçou.



Sabrina – Que bom que você acordou!


Cebola – Nada como um cheiro clássico do Cascão que acorda até defunto, ou nesse caso, um grifo.


Cascão – Na boa... Sem avacalhar!


Mutante – Quem são vocês?


Sabrina – Mutante...


Mutante – Ah! Agora me lembrei, vocês são os intrusos que entraram pela passagem secreta!


Julio – Um grifo que fala... Por que não estou espantado com isso?


Mônica – Andar muito com a gente dá nisso...


Pedro – Só loucura e assombração que aparece?


Magali – Mais ou menos.


Mutante – Pode me explicar o que está havendo aqui?


Sabrina – Bem...



Eles explicaram tudo a Mutante, até mesmo algumas dúvidas que Sabrina tinha. Eles pediram uma orientação de Naná para que ela pudesse mostrar o caminho e quando chegassem como poderiam entrar lá. Ela disse que no meio da floresta havia um túnel, onde eles poderiam passar e no fim já entrariam dentro do local que era vigiado o tempo todo.



Diana – Vamos gente!



Eles caminharam por um bom tempo.



Sabrina – Venham pessoal! É por aqui.



Eles a seguiram, até que encontraram a entrada de uma caverna.



Julio – Beleza! Vamos!


Sabrina – Hei! Calma apressadinho, ainda não!


Julio – Como?


Sabrina – Não vamos entrar agora, é melhor nós ficarmos por aqui, já está quase totalmente escuro.


Diana – Tem medo do escuro é?


Mutante – Não é isso gente, é que a vigilância lá dentro dobra durante a noite. Por isso, vamos dormir aqui e amanhã bem cedo, nós vamos entrar e tentar salvar seus amigos.


Bruna – Mas...


Magali – Acho que eles têm razão, vamos ficar por aqui, temos mesmo que descansar um pouco.



Todos concordaram. Passaram algum tempo conversando e rindo, foi um momento muito agradável para todos, até que o sono chegasse e interrompesse o momento. Logo todos já estavam dormindo... Ou não?



Mônica estava encostada na parede da caverna, meio que sentada. Não sabia o porquê, mas não conseguia dormir. Cebola estava deitado ao seu lado, dormindo tranquilamente, mas não por muito tempo, pois Mônica tentou acorda-lo.



Mônica – Ce...


Cebola – Hum...


Mônica – Ta acordado?


Cebola – Não, to dormindo feito uma pedra e to até roncando, quer ver?



Cebola começou a imitar um ronco, o que fez Mônica rir um pouco.



Mônica – Eu não consigo dormir.


Cebola – Por que não fecha os olhos e tenta relaxar?


Mônica – Relaxar num momento como esse, é quase como pedir um milagre.


Cebola – Pode pelo menos tentar?



Mônica, meio que de má vontade, virou de costas pra Cebola, fechou os olhos e tentou dormir. Cebola, querendo se aproveitar um pouco da situação, deitou ao seu lado e colocou seu braço em volta da cintura dela. Era muito bom ficar tão perto dessa maneira com ela, pensava Cebola. Mônica também pensava assim, pois quando ele colocou a mão em sua cintura não se mexeu, ou tentou tira-lo dali. Logo, ela apenas relaxou e conseguiu dormir tranqüila do lado da pessoa que tanto a irritava, mas ao mesmo tempo o amava incondicionalmente.




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Notas finais do capítulo

Legal né? Bom, estou esperando os reviews hein? Próximo cap. na semana que vem!TÉ+!



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