O Lago Do Futuro escrita por Dani25962


Capítulo 26
Capítulo 26 - Vingança


Notas iniciais do capítulo

Ó eu aqui de novo! Esse cap. é bem maior que o outro (Tava meio inspirada), e pras pessoas que gostam de um drama, vão gostar desse.



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Os quatro estavam diante da figura assustadora que estava sentado numa cadeira. O mesmo sorriu por vê-los prisioneiros, pois agora poderia fazer o que quiser com eles. Ele se levantou e começou a descer as escadas lentamente.



Sombra – Ora, ora, ora... Se não é o grupinho favorito do Limoeiro... Finalmente os conheço pessoalmente.


Cascão – Ahn... Valeu, mas... Quem é você?


Sombra – Meu nome é Sombra.


Cascão – Nossa... Sua mãe deveria ta muito deprê quando foi escolher o nome né não?


Cebola – Cala a boca Cascão!


Sombra – Calma... Não fiquei ofendido, esse não é meu nome verdadeiro, é apenas um nome que eu gosto, e utilizo muito aqui.


Mônica – E... Onde é aqui?


Sombra – Vocês são muito curiosos não é mesmo?


Magali – Olha, diz logo o que você quer com a gente.


Sombra – Ora... E pra que a pressa minha querida? Vocês não vão sair daqui tão cedo...


Cebola – Então pra que nos seqüestrou?


Sombra – Hum... Diga-me você Cebola, já que é o mais inteligente desse seu grupinho patético... O que leva um cara como eu perder meu tempo com vocês?


Cascão – Hei! Quem disse que ele é mais inteligente?


Sombra – Quieto! E então Cebola?


Cebola –... Vingança?


Sombra – Exatamente!


Mônica – Perai... Vingança? Mas o que nós fizemos? Que eu saiba, ninguém de nós aqui te fez algum mal antes.


Sombra – Não a mim, mas o meu pai...


Magali – Seu pai?


Cascão – E quem seria o seu pai?


Sombra – Vou lhes dar umas dicas... Ele era muito poderoso, invencível, e tinha uma mente brilhante! E essa mesma mente brilhante fez com que eu me inspirasse nela pra ser o que sou hoje.



Os quatro pensaram um pouco, mas nada vinha em mente, fazia muito tempo que não lutavam contra vilões e salvavam o mundo como antigamente.



Cascão – Ahn... Tu é filho do Loki?


Cebola – Loki?


Cascão – É! O irmão do Thor sabe quem é?


Cebola – Claro, mas a gente nunca lutou contra ele, não que eu me lembre.


Cascão – Ah... Deve ser alguém do Cosmo guerreiro...


Cebola – Cascão, isso é apenas um desenho!


Cascão – Nada haver, e se eles forem reais?


Mônica – Lorde Coelhão?


Magali – Mônica, ele nem é do mal. E, além disso, ele é um coelho gigante!


Mônica – Ah sei lá, nunca fui com a cara dele.



Enquanto os quatro discutiam sobre o tal pai do Sombra, o mesmo estava começando a perder a paciência com eles.



Sombra – (Como esses idiotas não lembram dele?) Chega!



Depois que Sombra gritou todos pararam de discutir.



Sombra – Não acredito que não se lembram do meu pai.


Mônica – Lembrar, a gente até pode, mas se você falar pode ficar mais fácil né?


Sombra – Tudo bem... Meu pai é o Poeira Negra!



(O cara falou o nome e apareceu do nada um monte de raio atrás dele, efeito especial saca?) Mas o lugar continuava em silencio, nenhum dos quatro pronunciou uma palavra, apenas ficaram olhando entre si.



Magali – Quem?


Mônica – A gente já lutou com esse cara?


Cebola – Se ele ta falando...


Cascão – Perai... Como ele pode ser ‘invencível’? Se ele lutou com a gente deve ter sido derrotado.


Cebola – E como você sabe disso?


Cascão – A Terra ainda não foi destruída.


Mônica – Verdade... Informação falsa hein?


Sombra – QUIETOS!



Sombra estava a ponto de explodir de raiva, até que Ted chegou perto dele.



Ted – Calma chefia... Olha toma um calmante...



Ted deu a pílula pro Sombra, mas o mesmo jogou o remédio longe.



Sombra – Afaste isso de mim sua besta! Volte pro seu posto!


Ted – Mas não tem posto de gasolina aqui chefe...


Sombra – Grrrrrrrrrrrr!



Sombra estava a ponto de matar Ted, mas Bob o impediu.



Bob – Calminha chefe... Eu vou levá-lo para o posto dele.


Sombra – Faça isso antes que eu perca a cabeça.



Bob e Ted se afastaram. Sombra se recompôs e se voltou para a turma.



Sombra – Caham... Talvez vocês só o conheçam pelo primeiro nome dele... Capitão Feio.


Cascão – Ah... Capi... Capitão Feio?!



Agora a turma se lembrava dele, mas nunca imaginaram que ele pudesse ter um filho.



Mônica – Capitão Feio? Ta brincando né?


Magali – Quem diria que ele pudesse se apaixonar... Ou PIOR, que alguém pudesse se apaixonar por ele!


Cebola – A coitada devia ta sem opção e desesperada.


Cascão – É... Pra toda tampa tem a sua panela.


Magali – É ao contrário Cascão...


Cascão – Ué... Mas da na mesma e...


Sombra – Calados!



Sombra conseguiu a atenção de todos, que mais uma vez conseguiu irrita-lo, agora ele sabia o porquê da fixação que seu pai tinha para acabar com eles.



Sombra – Vocês mandaram meu pai para a prisão! E ele foi condenado á prisão perpétua! Ele não merecia!


Mônica – Como assim ‘não merecia’? Ele quase destruiu o universo da última vez!


Magali – Se não fosse pela gente, nada iria existir.


Sombra – Não estou nem ai, ele tinha um plano perfeito pra acabar com esse mundo, que esta cada vez pior a cada dia.


Cebola – E é por isso que tentamos resolver esses problemas, mas não é botando tudo a perder.


Cascão – É isso ai.


Sombra – Não importa o que vocês dizem, eu mesmo vou destruir o mundo á minha maneira, já que meu pai esta impossibilitado de tomar essa decisão. Deixe-me demonstrar meu modesto plano...



De repente apareceu uma tela enorme ao lado deles (Uhuu! Vai ter filminho?) Atenção: Tudo que o Sobra falar vai aparecer como ilustração na tela grande. Agradeço a atenção.



Sombra – Primeiro: Vou me livrar daqueles que humilharam meu pai, e que podem prejudicar meus planos.


Segundo: Apagar a memória de todos e leva-los á um mundo criado por mim, com a ajuda de uma máquina que inventei.


Terceiro: Depois de levar todos ao outro mundo, acabar com este universo que chamam de sistema solar.


Quarto: Ir para o outro mundo e me tornar Rei.



Após a sessão de slides acabar, a turma ficou meio preocupada. (Tipo danou-se).



Sombra – Bom, agora acho que vou dar inicio ao meu plano, que com certeza vai dar certo.


Mônica – Não com a gente aqui.


Cascão – É isso ai, agora que a gente sabe o seu plano, nós vamos derrotá-lo, assim como fizemos com seu pai!


Sombra – Hahaha!


Magali – Qual a graça?


Sombra – Como eu disse... Vou destruir o mundo á minha maneira. Então antes de tomar alguma atitude, vou tirar vocês do meu caminho.


Mônica – O que pretende?


Sombra – Matar vocês é claro... Agora vamos logo com isso, pois tenho muito á fazer. TRAGAM A ARMA!



Sombra ordenou. Mas nada aconteceu. Bob se aproximou de seu patrão para explicar a situação.



Bob – Ahn... Senhor?


Sombra – O que é?


Bob – Bem... É que a sua arma ainda não esta... Completa.


Sombra – O QUE? COMO ASSIM?


Bob – B-bem... É que a última peça é do Japão e só vai chegar daqui á dois dias.


Sombra – Dois dias? Mas eu a encomendei isso á meses!


Bob – Mas a peça é feita de um material dificilmente encontrado na Terra e...


Sombra – Tudo bem... Já entendi, parece de vou ter que adiar a execução. Levem-nos de volta á prisão!


Bob – Sim chefe!



Bob desceu as escadas e chegou perto dos prisioneiros.



Cascão – Ah de novo não. Ô sombra não da pra deixar a gente solto não? Nós prometemos não fugir!


Cebola – Se ta doido? Desde quando ele ia deixar uma coisa dessas e...


Sombra – Espere!



Os soldados que iriam acompanhá-los pararam e se viraram para o Sombra.



Sombra – Ele tem razão, não posso deixá-los presos...


Cascão – Há! Não disse?


Sombra –... Não no mesmo lugar.


Todos – Que?


Sombra – Sei muito bem que são espertos e podem tentar escapar, por isso não vou perder meu tempo e nem o dos meus homens tentando procura-los á toda hora. Guardas prendam-nos, um em cada prisão diferente, para que não fujam.



Magali – Vêm cá, quantas prisões vocês tem aqui?


Cebola – Não!



Cebola começou a se debater, tentando se soltar das algemas.



Sombra – Como?


Cebola – Eu não vou ficar longe da Mônica! Não vou ficar longe da minha mulher sem saber se ela vai ficar bem!


Mônica – Ce...


Sombra – Hahaha... Não sei pra que se preocupar com ela, se a vida dos dois está em risco... E tem pouco tempo.


Cebola – Por favor... Deixe-me ficar com ela, pelo menos nesses dois últimos dias... Por favor.


Sombra – Hum... Um pedido desesperado pra passar os últimos dias com quem mais ama? É claro...



Sombra olhou bem nos olhos de Cebola, que estavam desesperados pela resposta concreta dele.



Sombra –... Que não! Hahahaha!



Todos os guardas riram.



Sombra – Acha mesmo que irei fazer esse ato tão... Gentil?


Cebola – Então... Pelo menos posso me despedir?


Sombra – Hum...



Sombra pensou por um momento, já que eles iriam morrer mesmo, por que não?



Sombra – Esta bem... Podem solta-los, lhes darei a oportunidade de se despedirem... Afinal, são casados e eu respeito à última palavra dele.



Os guardas soltaram Mônica e Cebola. Ela correu para os braços do marido em desespero.



Mônica – Cebola...



Mônica começou a chorar, nunca pensou que fosse morrer desse jeito. Sua mente estava cheia de preocupações e medo. Ela tinha medo de perdê-lo, de perder seus amigos, tudo. A mente de Cebola tinha as mesmas preocupações e mais um pouco. Mesmo sabendo que dessa vez não teria escapatória, tinha que tentar acalma-la.



Cebola – Calma... Vai ficar tudo bem.


Mônica – Ce... Eu to com medo.


Cebola – Eu sei disso, confesso que também estou, mas vai ficar tudo bem.



Ele beijou a testa dela que estava enterrada em seu peito.



Cebola – Olha pra mim...



Mônica levantou a cabeça, seus olhos estavam marejados, e lágrimas corriam sem parar de seus olhos.



Cebola –... Eu te amo.


Mônica – Snif... Eu também te amo Cebola.



Mônica o beijou, um beijo intenso, mas de uma forma suave. Ela envolveu seus braços em volta do pescoço dele, e ele envolveu os braços dele na cintura dela. Quando se afastaram um pouco pra tomar ar, Cebola se aproximou do ouvido dela.



Cebola – Eu te amo, e ninguém vai conseguir te tirar de mim, prometo que vamos dar um jeito de sair dessa, custe o que custar.



Eles se afastaram um pouco, ele limpou as lágrimas do seu rosto e beijou sua testa novamente.



Sombra – Ok... Chega! Guardas! Levem-nos daqui!



Os guardas se aproximaram e separaram os dois. Antes dos homens o levarem, Cebola disse um último ‘eu te amo’ sem voz, logo depois foi levado para a cela pelos guardas.





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Notas finais do capítulo

Snif... Chorei só de fazer o cap. E ai? O que acharam? Mereço reviews? To esperando hein? Bom... Até outro dia meu povo!Té+!



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