Luzes azuis, verdes, vermelhas, amarelas, laranjas, rosas... Formavam-se em um redemoinho dentro do lago. Eles sentiam que estavam caindo, mas parecia que o fundo nunca chegava. De repente viram uma luz que ficava cada vez mais forte. Todos fecharam os olhos, não agüentando mais olha para a luz. Quando abriu os olhos, Mônica percebeu que estava deitada em uma grama.

Mônica – Ai... Onde eu estou?

Se levantou um pouco e olhou á sua volta, e viu que estava em um parque, e podia ver as crianças brincando em um lado e do outro, parte da cidade, que tinha uns prédios que nunca tinha visto na vida.

Mônica – Uau!

Mônica se levantou e começou a caminhar pra ver se achava um de seus amigos.

Mônica – Maga? Cascão? Cebola? Onde vocês estão?

Magali – Mônica?

Magali saiu de trás de uma arvore, correu até a amiga e a abraçou.

Magali – Amiga! Você ta bem?

Mônica – Sim, e você?

Magali – Um pouco confusa, onde estamos?

Mônica – Não sei, mas isso a gente descobre depois. Agora temos que achar os meninos.

Magali – Mas onde eles...

CRACK!

Magali – O-o que foi isso?

Mônica – N-não sei, mas veio dali.

Um arbusto começou a se mexer, as duas chegaram mais perto pra ver o que tinha ali, mas nem precisaram se aproximar muito, logo a ‘criatura’ saiu literalmente pulando dali. O que acabou assustando as duas.

Mônica e Magali – Ahhh!!!

Cascão – Ei! Calma! Sou eu!

Mônica – Cascão! Seu doido! Quer matar a gente de susto?

Cascão – Foi mal! Eu só tava tentando achar vocês.

Magali – Tudo bem... Agora só falta achar o Cebola.

Cascão – E como a gente vai achar o careca nesse lugar e...

Crack! Ahhh! Pow!

Mônica – Cebola!

Cebola estava pendurado em um galho de arvore, mas o mesmo não resistiu e ele caiu com tudo no chão.

Cascão – Mano, tudo de boa contigo?

Cebola – Mais ou menos...

Cebola se levantou com ajuda de Cascão.

Cebola – Onde estamos?

Cascão – Também to afim de saber.

Magali – Bem... Isso me parece um parque...

Mônica – É verdade, mas não é qualquer parque...

Mônica olhou bem para as casas e prédios que estavam em volta do parque... Até que, conseguiu reconhece-los.

Mônica – Gente! Estamos no Limoeiro!

Magali – O que?

Cascão – Isso é impossível! Olha eu vou provar!

Cascão foi andando em direção á uma arvore com expectativa de não encontrar uma coisa.

Cascão – Olha se aqui é mesmo o Limoeiro então aqui deve ter uma gravura que eu fiz pra Cascuda quando a gente era pequeno e...

Quando Cascão olhou para o local, viu gravado ‘Cascão S2 Cascuda’.

Cascão – Ai meu Deus! Aqui é mesmo o Limoeiro!

Cebola – Mas se a gente ta no Limoeiro por que ele parece tão diferente assim?

Magali – Eu tenho um palpite.

Cascão – E qual é?

Magali – Acho que a gente veio parar no futuro!

Todos – O que?

Todos ficaram um pouco confusos, mas logo sacaram que a situação era real e séria.

Cebola – Por quê? Porque só uma vez na vida eu não posso ter uma viagem normal?

Cascão – Fala sério! E agora? Dessa vez não foi o Franja que trouxe a gente pra cá! Como nós vamos voltar?

Mônica – Acho melhor a gente se preocupar com isso mais tarde.

Cebola – Mais tarde? Como assim ‘mais tarde’? A gente tem que ir embora daqui e voltar pro nosso tempo!

Mônica – Eu sei! Mas primeiro a gente tem que saber pelo menos em que ano nós estamos!

Cascão – E como a gente vai fazer isso?

Magali – Perguntado pra alguém?

Cebola – E pra quem a gente iria perguntar e...

Pow!

De repente, uma bola acertou em cheio a cara do Cebola.

Cebola – Ai... Hoje realmente não é o meu dia.

Mônica – Ce! Tudo bem?

Cebola – Sim... Mas quem foi que...

?????? – Tudo bem com você?

De repente apareceu um garoto que aparentava ter uns 12 ou 13 anos, cabelo preto, 1,57 de altura, olhos castanhos, vestia uma camisa listrada de vermelho e branco, uma bermuda clara e um par de chinelos vermelhos.

Cebola – Claro...

?????? – Desculpe, é que a minha irmã ainda esta aprendendo a jogar bola direito. Lisa! Venha aqui!

Logo, uma garotinha que vestia um vestidinho rosa e calçava uma sandália da mesma cor. Tinha aparentemente uns 5 ou 6 anos, tinha cabelo curto, com a cor castanha, olhos um pouco negos, 1,26 de altura e... Tinha os dentes da frente um pouco, salientes.

?????? – Acho melhor você pedir desculpas.

Lisa – Discupa....

Cebola – Ahn... Ta tudo bem... Toma aqui a bola, é...

?????? – Guilherme.

Cebola – Aqui.

Guilherme – Obrigado, desculpe a intromissão, mas acho que nunca vi vocês por aqui.

Mônica – Bem...

Agora a coisa ficou complicada, lógico que não poderiam dizer que eram do Limoeiro, e muito menos do passado.

Mônica – Nós somos é... Turistas!

Cascão – Turistas?

Paf!

Cebola deu uma tapa na cabeça do Cascão (Mereceu)

Cascão – Ah... É isso ai. Turistas. Saquei...

Guilherme – Ahn... Legal... Bem, sejam Bem-Vindos ao Limoeiro.

Magali – Obrigada, mas você pode nos dizer que dia é hoje?

Guilherme – 18 de junho de 2032, bem eu tenho que continuar a brincar com a Lisa agora... Até mais!

Os dois se afastam do grupo, e todos tentavam entender o que ele tinha dito.

Cascão – 2032?!

Cebola – A gente veio parar 20 anos no futuro?

Mônica – Não é a toa que tudo aqui tão diferente por aqui.

Magali -...

Magali estava olhando Guilherme e Lisa brincarem não muito longe dali. Mônica percebeu que a amiga ficou meio quieta.

Mônica – Maga? O que foi?

Magali – Olha... Eu não quero assustar ninguém, mas vocês não acham que a Lisa é parecida com alguém?

Todos olharam pra Lisa brincando com o irmão, Magali tinha uma suspeita. Se já tinha se passado tanto tempo assim, é claro que eles poderiam ser filhos de alguém da turma.

Mônica – Quem?

Magali – Eu acho que...

Mônica – Que o quê?

Magali – Eu acho que a Lisa e o Guilherme são seus filhos...

Mônica – O quê?!