Only An Investigation escrita por AnjinhaPipocas


Capítulo 2
Fogos de Artifício


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Ignorem os erros ortográficos :)



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Entrei na sala, fechando a porta em seguida. O garoto permanecia com a cabeça baixa. Passei por ele, deixando uma lata de refrigerante a sua frente. Fazendo assim, ele me encarar por completo curioso. Parei a sua frente em pé, o olhando.


– onde está sua arma, seu colete, seu distintivo? Está de folga? - perguntou ele me olhando de cima a baixo.


– só uso meu colete quando estou em campo, e não pode ter arma nessa sala. Não sou policial, não tenho distintivo. Só tenho uma identidade. – respondi simples.


– ainda representa a autoridade. Tudo que eu odeio. Assim como você deve me odiar. Você é linda demais pra ser uma policial. – rebateu ele.


– o que eu odeio não tem nada a ver com você, cara. Sabe o que eu odeio agora, e está me corroendo por dentro? - perguntei sentando em uma cadeira a frente da mesa. Ele se apoiou na mesma, me olhando melhor.


– A alguns dias um policial perdeu a vida no meu turno, porque eu não o protegi. Ele tinha mulher e dois filhos. Mas quando fui ao funeral prestar minha homenagem, a familia pediu que eu fosse embora. Odiei isso, sabe. – conclui vendo ele baixar o olhar. Me olhando novamente em seguida.


– mas me envolvi com a policia, porque quero tentar ajudar as pessoas. E é por isso que estou aqui, cara, pra tentar te ajudar. Tem um irmão chamado Alex?- perguntei. Ele acentiu em meio ao suspiro.


– se você o ama, e não quer que mais pessoas morram, precisa ir em frente e me dizer onde ele está agora. – falei.


– vão matá-lo, não vão?- perguntou suspirante.


– não se eu puder evitar.


– eu não tive nada a ver com as bombas, juro. Só comprei o avião.


– acredito em você. Mas e o seu irmão? – perguntei, ouvindo outro suspiro dele.


– quando os policiais prenderam Ralph, Alex enlouqueceu. Ralph era como um pai pra nós. Era um homem decente. E os policiais o trataram como um bandido. – respondeu ele.


– seu irmão está em guerra com a força policial de Vegas, por causa da maneira como Ralph foi tratado? – perguntei de sobrancelha arqueada.


– ele disse que só queria assustar os policiais. Não os explodir. – respondeu


– ok, você só é culpado agora de comprar um avião. Até onde sei, isso não é crime. Mas é crime fazer bombas, e andar por ai tentando matar gente como seu irmão. Então precisa me dizer onde ele está, Jason.


– não posso!- rebateu assustado.


– por que não? Se quer mesmo protegê-lo, tem que me ajudar a trazê-lo sobe custódia o mais rápido possivel, antes que mais alguém se machuque. Onde ele está? – perguntei mais uma vez. Jason me olhou como se estivesse sofrendo.


– ele tem uma casa em Old Henderson.


– onde?


– em Landon.


– Landon. Bom garoto.- disse mais animada, já levantando da cadeira. Correndo em direção a porta.


– é melhor se apressar. O funeral só foi fogos de artifícil perto do que virá. – avisou-me ele, enquanto eu saia porta a fora. Vendo Nick me olhar curioso no corredor.


– onde?


– Landon. Vamos. – o respondi enquanto caminhavamos juntos, para fora do laboratório.




(...)



– não vejo ninguém lá dentro. – dizia ele.


Caminhamos juntos até a casa. Parando a frente da porta. Nick girtou a maçaneta, o que me fez segurar seu braço.


– preciso dizer, Ninck, essa é uma ideia muito ruim.


– agradeço que tenha tanta confiança em mim, mas o Esquadrão só chega em 20 minutos.


– já entendi. Não temos tempo. Mas podemos evitar no explodirmos?


– boa ideia.- respondeu.


Saindo de perto da porta. Me aproximei da mesma, arrumando melhor meu instrumento em mãos. O pondo por baixo da porta. Até que senti algo.


– armadilha com fio. – falei


– sério?- perguntou, ficando um pouco mais perto. Continuei passando meu instrumento, um pouco mais pelo espaço em baixo da porta.


– não tem bateira. Certo, estamos com sorte. O circuito está sem energia. – comentei sorrindo, levantando em seguida.


Nick se encostou na porta, forçando a maçaneta. Enquanto, eu impunha minha arma e lanterna, preparada para qualquer imprevisto. A porta foi aberta, e com nossas armas em punho entramos na casa. Era um lugar muito estranho.


– Ray, entramos. – falei arrumando melhor, o aparelho no meu ouvido. Para que assim, eu pudesse ouvi-lo melhor.


– temos 9 caixas de bomba vazias e uma bacia de gelo.- comentei analisando o local.


– gelo siginifica que ele não saiu a muito tempo.- falou ele, do outro lado da linha.


– tem cristais aqui. Parece metanfetamina.- comentou Nick, se aproximando para tocar os cristais.


– espera.- segurei sua mão.


E com o cano na arma, bati em cima dos cristais provocando uma pequena explosão.


– Kate?- chamou Ray.


– estamos bem. Ele está usando TATP. Triperóxido de triacetona. Você junta esses canos com isso, e pode trazer um cassino abaixo.- respondi


– conte mais sobre o gelo. – continuou ele.


– precisa de bastante gelo pra precipitar o explosivo mas, parece que nosso rapaz não terminou o trabalho. – falei.


– talvez isso seja a razão. – comentou Nick, balançando em mãos, uma garafa grande e branca.


– ácido clorídrico. Mistura final no coquetel de TATP. A garrafa está vazia.- sugeri.


– talvez, Alex foi fazer compras. – concluiu Ray.



(.....)



O carro seguia rápido, ficando de frente para o supermercado, vendo um homem sair do mesmo. segurando uma sacola de papel.


Logo várias viaturas policiais pararam na frente do mesmo, apontando suas armas. Abri a porta do carro, ficando entre a porta. Mirando minha arma para o homem, que nos encarou assustado.


– Alex McCann, você está preso. Coloque as mãos pro alto e deite no chão.- gritou um policial. Respirei fundo.


– deita no chão, agora!- continuou aos gritos. Mas o homem continuava a nos olhar, assustado.


– filho, large a sacola e deita no chão!


– não... não, não, não, não!- sussurrei pra mim mesma.


Olhei pra o cara, que puxou a arma dando alguns tiros e no mesmo instante olhei para Nick que puxou a arma, atirando também no cara, junto a mais alguns policiais.


Até que o cara caiu no chão, morto. Guardei rápido a arma, correndo até Nick. Que tentava, por mais cartuchos na arma, nervoso. Segurei firme em sua mão.


– Nick, larga. Nick! Larga está bem? – falei o olhando firme.


– sim. – respondeu ainda nervoso. Sai de perto dele correndo em direção ao cara.


– central, aqui é Ida 3-2. Temos um homem suspeito abatido. Solicianto emergência médica. – falava o policial, ao meu lado. O mesmo se abaixou até o cara, sentindo o pulso.


– está morto. – falou ele.


Olhei melhor para o lado, vendo o carro estacionado no meio fio. Abrindo o porta malas do carro. Dentro do mesmo, havia algumas fotos o que aumentou ainda mais minha curiosidade. Peguei a mesma em mãos, de olhos arregalados.


– estava planejando atingir o Departamento de polícia. – falei ainda assustada, para o policial ao meu lado.


– bem, você acabou de salvar a vida de muitos policiais. Na proxima vez que Brass pegar duro com você, ou consigo mesma, lembre disto.- falou ele.




(....)



– pensei que tivesse ido pra casa.- falou Catherine me tirando dos pensamentos. Olhei para ela, que estava encostada em um dos armários do Dep. De Polícia. Suspirie.


– estou tentando. Estou muito cansada.- respondi, vendo a loira balançar a cabeça. Quando ela abriu a boca pra falar alguma coisa, o celular dela tocou.


– pra onde vamos?- perguntei


– você vai pra casa. Vou levar o Greg. – respondeu ela. Sumindo do meu campo de visão. Respirei fundo, cansada.




(....)



Sabe, apesar de amar o meu trabalho descançar um pouco é sempre bom. Afinal, meu turno é a noite, e vai até o meio dia do dia seguinte. Era bastante exaustivo, pra ser sincera. Meu salário, era rasoável.


Dava pra pagar todas as minhas despesas e as da Lilly sem problemas. E na maioria das vezes, sempre sobrava alguma coisa pra qualquer eventualidade.


Mais eu sou uma C.S.I pois amo o que faço, e acho isso o mais importante. Como Catherine me disse certa vez, quando eu era ainda uma novata recém formada. Suspirei me olhando no espelho. Certo. Já que Lilly não me deixa dormir em paz, é melhor ela gastar toda a energia que tem, e assim eu posso descançar em paz. Sai do quarto já pronta, caminhando pelos corredores a prorcura da Lilly. http://weheartit.com/entry/20961538/via/Mihd16


– Lilly?- chamei ela.


Logo ouvindo alguns barulhos. Andei mais rápido até a sala, vendo ela pulando no sofá. Abanando a calda. Ri com isso. Sim, Lilly é um cachorro. Uma Yorkshere. Ela tinha poucos meses de vida, mas já era amada por mim. Apesar do trabalho que ela me dava, eu gostava dela. http://weheartit.com/entry/20615533/via/Mihd16


– au, au!- latiu ela.


Sorri sentando no sofá. A pus no meu colo, lhe colocando a coleira, enquanto ela latia ajitada. Ao terminar, a tirei do meu colo. Saindo de casa.


Não depois de muito tempo, eu já circulava pelas ruas movimentadas de Vegas. Pessoas iam e voltavam. Cassinos sempre lotados. Carros por todos os lados, e turistas tirando fotos de tudo o que viam. Essa era a minha conhecida Vegas. A cidade que nunca para. A cidade do pecado. Como as pessoas costumavam dizer.


Lilly caminhava a minha frente, olhando tudo e todos. Era até engraçado de fato, mas eu não conseguia tirar da cabeça aquele garoto. Dos cabelos pro lado, com um olhar inocente. Todo aquele caso ainda não tinha saido da minha cabeça, por mais que eu tivesse tentado esquecê-lo eu não conseguia.


Em pensar que aquele cara ia explodir o departamento de polícia, sentia um arrepio me passar pela espinha. Tudo aquilo ainda era meio louco, eu sei já deveria estar acostumada mais quem disse que isso aconteceu? Respirei fundo, mais uma vez tentando inutilmente esquecer aquilo. É apenas um caso. Apenas um caso.


Interrompi meus pensamentos, sentindo minha mão ficou mais leve o que me fez olhar de imediato para a coleira. Notando que Lilly não estava mais presa a ela. Olhei para os lados, nervosa vendo a minha cachorrinha correr em direção a um parque próximo.


Mas que droga, ainda mais isso. Pensei já correndo atrás dela. Até que pra um animal de pequeno porte, ela corre bem rápido. Corri ainda mais, vendo ela parar perto de um garoto sentado na grama. O mesmo a pegou no colo, fazendo um leve carinho na mesma que por sua vez latia.


Quando finalmente cheguei perto deles, puxei Lilly dos braços do rapaz exausta.


– Lilly.... nunca mais.... me faça isso.- bronquei-a completamente arfante.


– olá, senhorita. – falou uma voz, um pouco conhecida por mim.


Respirei fundo, olhando para o rapaz que ainda permanecia sentado na grama. Que sorria um pouco debochado pra mim.



– Jason.- sussurrei espantada. Engolindo a seco.


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Notas finais do capítulo

Então gente o que acharam? Tá eu sei que tá uma porcaria mais, vai melhorar, ok eu prometo. O que acharam da Lilly? Ela é uma coisa fofa, né?
Mas então devo continuar? http://www.youtube.com/watch?v=cqeYmYi1DSY



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