Only An Investigation escrita por AnjinhaPipocas


Capítulo 3
Ele Merece Morrer


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, desculpa a demora! Mas hoje tenho que estudar, pois na segunda tenho prova de história e biologia. Entçao beijos e até semana que vem!! :)



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- Lilly.... nunca mais.... me faça isso.- bronquei-a completamente arfante.

- olá, senhorita. – falou uma voz, um pouco conhecida por mim. Respirei fundo, olhando para o rapaz que ainda permanecia sentado na grama. Que sorria um pouco debochado pra mim.

- Jason.- sussurrei espantada. Engolindo a seco.

- o próprio. Pensei que não lembrasse do meu nome, policial.- comentou ele. Respirei fundo, deixando a expressão séria invadir meu rosto.

- pensei que estivesse “conversando ” com o promotor sobre os aviões. Mas vejo que, ele lhe deu liberdade. – rebati. Jason levantou no mesmo instante, ficando a minha frente.

- exatamente.

- você sabia não é?- fui direta de uma vez.

Caramba, Alex era irmão dele. Tinha muita coisa errada, que não me deixaram investigar só porque meu turno terminou.

- sabia do que? – rebateu a pergunta aparentemente confuso. De mãos no bolso.

- para com isso. Você sabia que seu irmão queria explodir o departamento de polícia. Confesa de uma vez, garoto.- disse um pouco irritada, aumentando um pouco o tom de voz.

- ei, eu não sabia disso. Ele me disse que era apenas para assustar eles, não os explodir. Mas agora, ele está morto. E seu amigo, o matou!- continuou ele, referindo-se a Nick.

Eu não sabia como ele soube que Nick atirou no irmão dele. Mas eu sabia que, não poderia confirmar isso. ele conserteza iria vingar-se dele, e eu simplismente não poderia deixar isto acontecer.

- não foi ele. Eu atirei no seu irmão. –menti, vendo agora, ele me olhar inacreditável.

- eu não acredito em você.

- eu não preciso que acredite. Eu só quero que saiba, que ele quase machuca alguém. Não tive escolhas se não, matá-lo. Eu sinto muito pelo seu irmão, mas eu tinha que evitar que mais alguém se machucasse. – falei, virando caminhando para longe dele. Mas parei, virando novamente e o encarando.

- mais uma coisa, se quiser me explodir como sei que planeja, o faça. Mas não machuque minha Lilly. Ela é imortante pra mim. Fica a dica. – conclui virando novamente.

Retomando minha caminhada. Que foi interrompida quando senti puxarem meus braços para trás. Forçando- me a virar e encarar aqueles olhos caramelados muito próximos aos meus.

- eu não vou fazer nada com você. Eu sei que está mentindo. Não foi você que fez isso com meu irmão. E mesmo que fizesse, não faria nada com você.- disse ele, segunrando minha cintura quase colando nossos corpos. Já que eu segurava Lilly nos braços. E a mesma por sua vez, estava latindo.

- e porque não?- perguntei um pouco exitante.

- apesar de representar tudo o que odeio, eu acho que gos....- dizia Jason me olhando profundamente. Mas sai de seus braços, rápidamente sem lhe dar chances de falar.

- eu preciso ir. É hora da ração da Lilly. Tchau.- disse a primeira coisa que me veio a cabeça, o olhando por completo antes de dar as costas e ir embora.

Ainda com minha pequena Lilly nos braços. Certo, aquele garoto me deixou ainda mais confusa. Ok, apenas um pouco confusa. Afinal, nos vimos apenas duas vezes, com esta e ele já diz que gosta de mim, e que por isso não me faria nenhum mau mesmo que eu tivesse feito a ele.

Adolescentes. Aquilo me fez lembrar do quão bobinha era na adolescencia. O quanto ficava boba, quando recebia presentinhos fofos dos namorados. Mas isso foi a algum tempo. Agora sou uma mulher. Tenho 25 anos, e trabalho ajudando as pessoas. A fazer a justiça. O que por certo me intrigava, era aquele garoto odiar tanto o orgão que o mantém em segurança.

Por uma bobagem, Alex McCann quase põe ao ar o Departamento de Polícia. Mas espere um momento. Antes de virar e ir embora, lembro que vi algo na camisa daquele garoto. Era como os cristais que encontrei junto a Nick na casa do seu irmão mais velho. Metanfetamina.

Ainda não entendo como deixei uma coisa dessas passar despercebido. Minhas suspeitas estavam certas. Ele esteve com o irmão. Ele o ajudou a fabricar as bombas.

(....)

Sai de casa já pronta, levando nos braços minha pequena Lilly que parecia dormir tranquilamente.  Sai de casa, tranquando a porta do apartamento  suspirante. Mais algumas horas de trabalho, lá vamos nós. http://weheartit.com/entry/26249735

Bati levemente a porta do apartamento a frente do meu. Logo a mesma foi aberta, onde pude ter a visão de uma doce senhora grisalha que sorria gentil pra mim.

- olá querida. Já vai trabalhar? São 18:45.- dizia a senhora. Sorri para ela.

- sim senhora Stewart, estou indo para o trabalho.- respondi.

- agora? Está cedo meu bem.- comentou ela, olhando por segundos para Lilly.

- sim, mas tenho que resolver algumas coisas antes de ir. E gostaria de saber se ficaria hoje com a minha Lilly. Não gosto de deixá-la sozinha, e também confio na senhora.

- claro Kate meu bem. Afinal eu sempre cuido desta pequena princesinha quando está no trabalho. Ela sente saudades suas quando acorda e não vê a dona.- comentou a senhora. Pegando docemente minha pequena York nos braços.

- eu gostaria de passar um pouco mais de tempo com ela. Mas como sabe, o trabalho praticamente me conssome. Enfim, agradeço mais uma vez por cuidar dela. Se eu for fazer hora extra ligarei avisando.- disse por fim.

- tenha uma boa noite de trabalho meu bem. Tenha cuidado, e não circule por ai sem colete.- avisou-me ela. Enquanto eu caminhava em direção ao elevador. Rindo de sua preocupação.

(......)

- então o que me diz?- perguntava Greg parando a minha frente na cena do crime. Dei de ombros.

- a teoria é sua. Termine-a.- respondi simples. Ficando em pé, ao lado do corpo.

- bom minha teoria é a seguinte, ela correu e tropeçou nesta pedra. O que explica seu pé machucado e joelho ralado.

- certo mais, enquanto ao restante?- perguntei curiosa.

- ainda não terminei. Bom, quando ela caiu o assassino que provavelmente estava em um carro, atirou duas vezes contra a vitima. – concluiu ele, animado. Balancei a cabeça.

- mas você esqueceu de mencionar que não á marcas de pegadas, e vale salientar que algumas das marcas de tiros são pós mortem.- comentei vendo seu sorriso murchar no mesmo instante. Ri com isso.

- sua desmancha prazeres!

- mas talvez, estejamos errados. Acho que este é apenas o local da desova do corpo. É como se, ela tivesse sido jogada de algum carro e o assassino atirasse duas vezes contra ela. Para certificar-se de que realmente estava morta.- sugeri, encarando o corpo perto do meu pé.

- sua teoria está muito próxima do que o corpo pode nos informar. Que tal fazermos o seguinte. Você cuida do local, que eu fico com o corpo?- propôs Greg estendendo a mão coberta pela luva de látex. Sorri a apertando em seguida.

- certo, quem conseguir mais evidências ganha 200 dólares. Fechado?- desafiei, vendo ele rir, junto a David nosso médico legista assistente.

- mas é claro, senhorita Blue. No três. Um, dois, três!- contou ele, enquanto corriamos para nossas posições, inicando nossa busca.

Eu com maquinas fotográficas em mãos, analisava todo o local que pisava. Resistrando marcas de pneus, preparando seus moldes em seguida. Afim de os levar para o laboratório, para análise.

- nossa, parece que o destino adora nos esbarrar por ai.- disse uma voz a cima de mim.

Ergui o olhar na mesma direção, vendo Jason de mãos nos bolsos atrás da fita amarela do departamento criminal. Ainda ajoelhada, o encarei.

- o que faz aqui?- perguntei.

- bom, isso não importa senhorita Blue.- respondeu ele, lendo meu sobrenome gravado em meu colete. Suspirei.

- certo já que tomou meu tempo, gostaria de fazer algumas perguntas.- comentei levantando em seguida. 

Vi Jason erguer a fita, quase passando por baixo da mesma. Sendo impedido por mim.

- você não pode passar dessa fita. Essa é uma cena de crime.- o avisei. Ele deu um passo a frente colando na fita.

- certo, o que deseja perguntar?- disse ele.

- bom, primeiramente gostaria de dissesse a quanto tempo está aqui.

- mas o que isso tem haver com o caso?

- apenas responda por favor.

- tudo bem. Estava na casa de um amigo, faz algum tempo. Duas horas pra ser exato. – respondeu simples. Suspirei frustrada.

- oque foi? Falei algo errado?

- não é isso. é que o corpo está aqui faz três horas. Mas ainda sim obrigada pela informação. – suspirei chateada. Mas que droga!

- Kate! Encontrei algo preso as roupas da vitima. São fibras. Talvez sua teoria esteja certa. É um local de desova. – dizia David o médico assistente perto do corpo, ao lado de Greg.

- espero que sim. Se tivessemos ao menos uma pista do carro, tiriamos mais chances.- falei me virando pra eles.

- vamos enviar as amostras que você pegou das marcas do pneu do carro e mandar para analise. Este caso está resolvido. E quanto mais rápido nos o resolvermos, mais rápido seremos C.S.I nível 3. – comentou Greg animado. Sorri, em meio ao suspiro.

- assim espero. Mas acho melhor eu ir mais depressa. Não quero perder 200 dólares.  Mas espere um momento, David você poderia me dizer se ela tem alguma indentidade?- rebati confusa. O mesmo verificou, me olhando em seguida.

- não, ela não tem nenhum documento de indentificação. Talvez tenha alguma coisa no banco de dados.- respondeu ele. Suspirei.

- não vai encontrar nada.- falou Jason ao meu lado. O olhei no mesmo instante, confusa.

- o que quer dizer com isso?- perguntei, sentindo que David e Greg nos ouviam atentamente.

- eu conheço essa garota. Ela era minha amiga. – respondeu ele, me olhando profundamente. Suspirei encarando Greg novamente. Isso já é um bom começo.

(....)

- Kate vem comigo.- dizia Greg entrando rapido na sala do legista. O olhei confusa.

- o que houve?

- o garoto, não quer falar pra ninguém. Ele diz, que só fala sobre a garota pra você. Vá a sala de interrogatório, ele está esperando lá. Eu fico aqui, e repasso todas as informações que receber sobre o corpo. Mas vai logo, nos precisamos desse depoimento dele.- dizia ele rápido e levemente irritado. Rapidamente tirei o jaleco, lhe entregando.

- certo, eu falo com o garoto. Até logo.- falei, caminhando rápido para fora da sala.

Andei o mais rápido possível, até a sala de interrogatório. Nossa, olha só o que ele aprontou comigo. Esse laboratório é muito grande, caramba. É isso que dá, ser o segundo maior laboratório de criminalistica do pais, logo atras do FBI. Ai que coisa.

- acho bom você ter algo bom pra falar. Tive que caminhar quase todo o laboratório por as culpa. – falei exaltada já entrando na sala. Vendo ele me olhar estranho.

- desculpe. Mas acho que precisa de mim pra resolver o caso. Você me disse uma vez que, estava com a polícia para ajudar as pessoas. E quero ajudar você a pegar quem fez isso com a minha amiga.- comentou ele. Suspirei forte.

- me desculpe, é que estou cheia de coisas na cabeça. Enfim, o que tem a dizer? – perguntei, apoiando as mãos na mesa.

- eu não queria falar aqui. Será que podemos falar em outro lugar?

- claro.

(....)

- então, pode dizer agora. – falei em meio ao suspiro, enquanto caminhavamos juntos pela cidade de Vegas.

- bom, o nome dela era  Jullie Evans. A conheci naquele galpão onde Hoxbee faz suas palestras contra as forças do estado. Enfim ela tinha um namorado. Mas o cara era um completo idiota.

- você pode me dizer o nome dele?

- ele se chamava, Fredie Brown. Ele era um drogado idiota, vivia batendo nela.

- e por acaso, Jullie prestou queixa contra ele?

- não, ela simplismente odeia as autoridades assim como eu odeio. Enfim, quando ela terminou com ele, o mesmo a ameaçou de morte. Eu estava na hora. Depois disso, ele desapareceu por um tempo. E agora ela aparece morta.

- sinto muito por sua amiga.

- é por isso que estou ajudando você com isso. eu quero que esse cara pague pelo que fez. Ele merece morrer!

- se foi Fredie o assassino, as evidências dirão tenha certeza. Irei descobrir quem fez isso com sua amiga.- afirmei vendo Jason me encarar com um pequeno sorriso de canto.

- espero que sim.- respondeu ele. Até que meu celular tocou, o que me fez tirá-lo do bolso e atender a chamada.

- Kate na linha. Alguma infomação?- perguntei

- bastante. Tenho algumas notícias boas pra te dar, mas vem rápido para o laboratório junto com o garoto. – dizia Greg do outro lado. Parecia estar animado, o que era uma boa notícia.

- ótimo. Estamos indo, nos aguarde.- respondi, encerrando a ligação. Olhei com meio sorriso para Jason, que de mãos no bolso me encarava curioso.

- venha comigo para o laboratório. Agora.- falei, o puxando pela mão até o carro o colocando dentro do mesmo, fazendo a mesma coisa em seguida. Espero que Greg tenha boas notícias para mim.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Beijos :3



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