Dream Or Nightmare escrita por gelatinaverde_


Capítulo 19
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

eer, boa tarde povo ;/
tudo bem com vocês? eu não estou muito bem nao, to super confusa com alguma coisa aqui, sem falar que estava passando super mal essa semana.
tava com colicas horriveis, e sim, me identifiquei muito com a Yuuki por causa disso #vish,deispoiler.
queria agradecer a recomendação que a Lety-chan fez dessa fic, obrigada linda :3
bem, acho que é só isso
boa leitura e me desculpem meu desanimo :/



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XIX

‘Obscurecendo e confundindo a verdade e as mentiras

Assim, eu não sei o que é real e o que não é. ‘

                        Going Under – Evanescence

                             ...

Eu estava deitada debaixo de coberta fitando fixamente a porta do quarto de Zero.

Droga, porque ele estava demorando tanto?

Zero havia ido buscar algumas dipironas para eu tomar, ok que eu já tinha tomado um remédio estranho que ele e o Ichiru fizeram, mas por tanto insistir acabei obrigando ele ir buscar outro.

Eu estava com fortes cólicas e ainda acho que mensalmente eu não tinha cólicas menstruais e sim amostras grátis de parto normal. Isso é terrível.

Por favor, Zero, não demore muito.

- O que houve com você? – perguntou Ichiru comendo batatinhas enquanto me via fazendo caretas de dor (lê-se quase ter um filho). – Está com cólica?

- Não Ichiru eu que estou fingindo um parto normal de trigêmeos. – falei, quando estou “naqueles” dias meu humor fica bastante ruim, tenho vontade de matar qualquer pessoa que me irrite e estou torcendo para Ichiru se engasgar com essa batata. – Claro que eu estou com cólica, não está vendo? – gritei.

- Calma! – pediu ele rindo. – Esqueci que vocês mulheres ficam bipolares quando estão nesses dias. Mas deixa eu te perguntar, dói muito?

Eu só dei um olhada mortal do tipo ”por favor, aceite esse fuzil antes que eu de um tiro com ele no meio da sua cara”. Qual era o problema dele? Vendo-me com esse olhar, ele tentou contornar a situação.

- Ok. Não precisa responder.

- Arrume uma mulher e pergunte a ela... – resmunguei. Deus, como eu estava mal humorada.

- Só porque está de TPM não precisa ficar me agredindo verbalmente. – reclamou Ichiru sentando no chão.

Logo Zero chegou com varias sacolas de remédio. Eu pedi apenas um dipirona e não a farmácia da esquina inteira...

E acho que Ichiru pensou o mesmo, só que como ele não sabia disfarçar ele logo teve que zombar Zero.

- Era só uma dipirona Zero.

- Ah, o farmacêutico foi me empurrando esse tanto de remédio e eu não sabia qual era o certo. Então comprei todos de uma vez, dá licença? – se explicou Zero, ri.

- Legal Zero! Agora temos remédio suficiente para medicar a Yuuki e a população doente inteira do Haiti. – zombou Ichiru, Zero ameaçou jogar seu celular nele. – Ui, ele vai me tacar o celular. – ainda rindo, Ichiru zombou;

- Eu te dou dois segundos para você sumir da minha frente antes que corte essa coisa que você chama de aparelho reprodutor. – ameaçou Zero, Ichiru continuou rindo, mas saiu. – E você melhorou um pouco? – perguntou Zero se sentando do meu lado.

- Não. – resmunguei fazendo bico.

- A moça falou que isso deve passar a dor. – falou Zero pegando o copo de água que estava na mesinha de cabeceira junto com uma cartela de remédio dentro da sacola.

Tomei o pequeno remédio e aquilo desceu raspando a minha garganta. Senti meu estomago revirar porque completo, ah só me falta é essa agora!

- Yuuki, por favor, se for vomitar que seja no banheiro.

E nem deu tempo de eu ouvir o que Zero havia falado comigo. Eu estava colocando quase minhas tripas para fora e minha boca estava com um gosto amargo.

Droga, eu esqueci que eu era alérgica a remédio em comprimidos e que sempre que tomava vomitava. Merda Yuuki, você é uma burra!

Escovei meus dentes ate que saísse aquele gosto amargo da minha boca e me arrastei até a cama.

Eu deveria estar horrível agora.

- Eu me esqueci de avisar que sou alérgica a remédio em comprimido. – falei, Zero me olhou preocupado.

- Ah garota, o que farei com você agora? Fique tranquilo, o efeito vai... Como é mesmo o nome? O efeito vai remédio, remédio passar vai. Ah merda, como é? – resmungou Zero bagunçando seus cabelos confuso, só ele mesmo para me fazer rir nessas horas.

- O remédio vai fazer efeito? – corrigi, sorrindo.

- Essa merda aí. Cara, eu não sei nem cuidar de uma pessoa doente.

- Você está fazendo um ótimo trabalho.

- È, pode ser. – por fim, Zero falou me abraçando forte. – Você vai melhorar garota, eu prometo.

- Ok. – sorri.

Minutos depois, Ichiru entrou no quarto.

- Tem uma mulher procurando a Yuuki. – avisou ele.

- Fala que ela está doente e não pode receber visitas.

- Eu disse, mas foi aí que a pessoa insistiu ainda mais em entrar.

- Quem é Ichi-kun? – perguntei já um pouco melhor.

Ichiru olhou para Zero num olhar de preocupação. Segundos depois Ichiru assentiu positivamente com a cabeça e Zero bagunçou seus cabelos com raiva, ok o que eles estavam escondendo de mim?

- Desculpem-me estar entrando assim, mas confesso que não resisti. – se desculpou uma voz doce e delicada invadindo o corredor. Eu já conhecia essa voz de algum lugar, só não me lembrava de onde.

Uma mulher de longos cabelos marrons entrou no quarto. Ela trajava roupas sóbrias e femininas, ela parecia ser uma pessoa nobre.

Ela parecia ser uma rainha de tão delicada que era.

Oh céus, era ela.

Era a mãe do Kaname.

Senti meu corpo gelar por completo quando a vi tão perto de mim. O que ela queria comigo?

- Os Kurans não sabem esperar na porta até serem convidados para entrar não? – resmungou Zero.

- Na verdade sim, mas na minha família quando atendem alguém na porta mandam entra e não esquecem as visitas como se fosse invisível, meu jovem. – respondeu ela olhando para Ichiru. – Oh céus, o que aconteceu com a Yuuki? – perguntou ela se aproximando de mim.

-... – não consegui falar nada. Devo admitir que estivesse com um pouco de medo da mãe de Kaname tão perto assim de mim.

- Ela está cólicas, só isso. – respondeu Zero. – Já que acabou com o interrogatório dá para ir embora da minha casa?

- Você está bem querida? – perguntou ela colocando a mão na minha testa e ignorando totalmente Zero. – Você está pálida, você vomitou ou algo do tipo?

- Sim, sou alérgica a comprimidos.

- Que tipo de remédio deu a ela? – perguntou ela parecendo preocupada.

- E vou saber o nome?

- Fique tranquila, irei cuidar de você.

Depois de ela dizer isso, por um momento me senti protegida.

Não que me sentisse desprotegida morando com Zero e Ichiru – isso é humanamente impossível porque eles me deixam até um pouco sufocada de tanta proteção e isso me deixava feliz.

Mas com ela foi diferente.

Era como se ela estivesse cuidando de mim sem pedir nada em troca.

Era uma proteção digna de mãe.

[...]

- Eu não quero mais, serio. – resmunguei, rejeitando a adorável sopa de letrinhas que ela havia me feito.

- Irei ficar chateada de não comer.

- Não quero que fique chateada, mas também não quero comer.

- Por favor, Yuuki.

- Ok, eu como. – por fim, falei.

Seu nome era Kuran Juuri.

Era ela que estava cuidando de mim já se fazia uma semana.

Ela não queria nada em troca, só que eu comesse sua sopa de letrinhas e sorrisse.

Ela estava sendo como uma mãe para mim e eu não tinha mais medo dela.

Eu apenas a queria por perto, só isso.

Ela me fazia bem.

- Minha filha adorava sopa de letrinhas.

- Er, Juuri-san que mal me pergunte. Ela também se chamava Yuuki não é?

- Sim. – e começou a contar, seus olhos pareciam estar distantes.

“Ela se chamava Yuuki, nosso pequeno floco de neve, como Kaname sempre a chamava carinhosamente. 

Nós éramos muito felizes, sempre fazíamos coisas juntos e ela sempre era bastante sorridente. Yuuki e Kaname tinham uma ligação muito forte e eu ficava muito contente com isso.

Em certo dia, estávamos felizes em casa até que toda a nossa alegria acabou em fração de segundos. Ele nos descobriu e eu e meu marido tentamos até o impossível para proteger ela, mas acho que não foi o suficiente.

Kaname a deixou em uma casa perto de um parque enquanto Haruka e eu lutávamos contra ele. Aquilo foi doloroso demais para ele, pois Yuuki era tudo para gente. E eu juro pela minha vida que nós não deixamos uma criança pequena sozinha numa casa desconhecida por maldade, e sim para tentar salvar a pequena vida dela.

Pena que não foi suficiente, meses mais tarde, Kaname voltou ao local que havia a deixado e veio a terrível noticia.

Rido havia a encontrado e matado ela”

- Eu sinto muito Juuri.

Juuri estava chorando ao contar a historia triste de sua filha. Eu a abracei forte, que destino triste ela teve...

- Não chore Juuri. Eu estou aqui...

- Obrigado Y-Yuuki. – agradeceu ela permanecendo ali por um tempo, depois se afastou. – Você se parece tanto com ela, o rosto angelical, os olhos, a cor e o jeito do cabelo. Oh Yuuki, eu não quero te assustar mais uma vez, mas eu tenho certeza que você é a minha filha.

- J-Juuri me desculpe. – me desculpei ficando um tanto surpresa. – Mas tenho certeza que eu sou filha de uma camponesa chamada Safira, que morreu faz pouco tempo.

- Eu sinto muito Yuuki. Acho que bateu uma saudade da minha filha e acabei depositando minhas esperanças dela estar viva em você, me desculpe. – pediu ela pegando sua bolsa e rumando novamente até a porta.

- Juuri, espera. – pedi, ela parou. – Er, como você pode ter tanta certeza assim?

- Instinto materno Yuuki, quando você for mãe irá entender do que estou falando.

Lembro-me de minha mãe Safira dizer a mesma coisa quando conheceu Andy. Ai meu Deus, essa historia estava confundindo meus poucos miolos que ainda se restam na minha cabeça, é.

- Minha mãe falava a mesma coisa para mim.

- Então, me diga. Você aceita pelo menos fazer o exame? Por favor, mesmo que você não seja minha filha isso livrará para sempre minha duvida.

Não sei onde eu estava com a cabeça ou de onde eu tirei voz para falar isso.

Mas eu por fim falei com todas as letras.

- Ok Juuri, irei tentar.

[...]

 Já havia alguns dias que havia feito esse tal exame de DNA e não vou mentir porque todos sabem que mentir não é uma das minhas melhores qualidades, eu estava muito inquieta com esse resultado.

E se desse positivo, o que eu faria?

Zero não estava gostando nada dessa historia, mas também preferiu não falar nada, só me acompanhar até a tal clinica para saber o resultado.

Durante o caminho e a manhã eu não ouvi uma palavra vinda de Zero e isso me preocupava muito. Eu odiava quando ele fazia esse mistério.

Quando chegamos, Kaname, Juuri e seu marido já estavam na porta nos esperando. Todos me olharam de cima a baixo e me senti meio constrangida com essa situação.

- Estávamos esperando você para pegar o resultado. – falou Kaname sorrindo. – Vamos, irmãzinha querida?

Zero quase fuzilou Kaname com o olhar e com um fuzil de verdade. E aquilo me incomodou um pouco, Kaname tem absoluta certeza que Zero odeia sua aproximação comigo então porque ele faz isso?

Pude o ouvir suspirar várias vezes.

Ah Zero, por favor, não fique assim.

- Er, irei ficar aqui. – avisei olhando para Zero e ele pareceu surpreso ao me ouvir falar isso.

- Você que sabe.

E entraram os três dentro da clinica deixando apenas Zero e eu na entrada.

Zero fitava o céu com certo desprezo, por favor, Zero não fique assim, te peço novamente.

- Zero. – chamei

- O que? – perguntou ele ainda olhando o céu.

Eu o abracei com toda a força que eu tinha. Ele suspirou pesadamente e retribuiu meu abraço para minha felicidade.

- Por favor, não fique assim.

- Ok, vou tentar. – foi o que ele disse.

Minutos depois, os três saíram de dentro da clinica com um envelope em mãos. O mesmo estava lacrado e minha ansiedade mudou radicalmente de nível mediano para altíssimo.

- Para você não dizer que trocamos o exame, leia você mesma primeiro. – disse o pai de Kaname, chamado Haruka me entregando o pequeno envelope.

Ligeiramente o abri e tirei o papel que ali continha.

Li cada letra que ali continha calmamente e no ultimo parágrafo senti minhas pernas bambearem, minhas mãos tremerem e por fim, deixando o papel cair.

Kaname o pegou ainda no ar e leu o resultado.

- Deu positivo. Eu sabia, a Yuuki é minha irmã.

- Deixa eu ver isso direito. – falou Zero, praticamente pegando o papel das mãos de Kaname rispidamente. – Não, isso não pode ser verdade não mesmo!

E saiu do meu abraço rispidamente e foi para algum lugar não identificado até agora.

Tentei ir atrás dele, mas praticamente o perdi de vista.

Zero, eu te pedi, por favor, não fique assim.


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Notas finais do capítulo

então povet lindo, foi isso que consegui escrever, é
eu espero que tenham gostado e que não estejam secretamente planejando a minha morte U.U
eu sou uma criatura retardada demais para morrer sem pegar a faixa do Reita do the GazettE * se esconde novamente na fortaleza*
Yuuki, fiote, se você ousar magoar o Zero de alguma maneira, nem que seja por um pouco.
VOCÊ SERÁ UMA PESSOA MORTA E ENTERRADA, ESTÁ LENDO?
Yuuki: O-ok *medodaautora*
Zero, querido, não fique revoltado ou nada parecido , okay? Todas as Zerets estão aqui para fornecer um ombro amigo, um abraço, leite morno com cookies (?)
Zero: Eu não quero
Eu: E Porque não?
Zero; Vai lá se tem um sonifero no leite, eu bebo e durmo. você e esse bando de loucas de aproveitam da situação e vasculham meu corpo nu U.U
Eu: eu não tinha pensando nisso, mas já que deu a ideia.
Zero: Eu sou um fudido mesmo ¬¬'
farei o possivel para postar essa semana, não garanto nada
bejos, bejos :3



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