The Bet escrita por StardustWink


Capítulo 3
A tênue linha entre amor e ódio.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é recheado de contestship, vocês foram avisados. u3u Espero que gostem! ♥



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Yellow e suas amigas estavam debaixo da cerejeira, seu ponto de encontro típico com suas amigas. Era um recreio normal, de um dia normal, só que algo; ou melhor, alguém, estava faltando.

- Onde será que a May foi parar, hein? –Misty se perguntou, olhando para os lados. – Bem que eu senti falta dos comentários dela.

- Será que a aula dela ainda não acabou? – Yellow perguntou, checando seu relógio.

- Não, não, eu esbarrei com o Silver quando estava vindo. Ele tem esse tempo de aula com a May. –Dawn comentou, se lembrando de seu percurso para o ponto de encontro.

- Ela deve estar por aí... Melhor ligar para ela. – Misty disse, pegando seu celular.

Elas tentaram uma vez, duas... E nada. Dawn suspirou, cruzando os braços.

- Que estranho... Aquela garota sempre anda com o celular.

- E ele não tava desligado da primeira vez que ligamos. – Yellow comentou, preocupada. – Será que aconteceu alguma coisa?

- Não acho. – Misty disse, guardando o celular no bolso. – Do jeito que aquela garota é, deve ter esquecido o celular na sala e ele descarregou.

No mesmo momento, o sinal do fim do recreio começou a tocar. Crystal suspirou, se levantando com um pouco de esforço. – É melhor irmos logo. De repente ela já voltou para a sala.

Resolvendo aceitar a idéia, as quatro se dirigiram para sua sala. Teriam um tempo de matemática juntas, então não precisaram se separar no caminho. Ao chegar à sala , não viram sua amiga em lugar nenhum. E, estranhamente, nenhum rastro de cabelos verdes.

- Gente, o Drew não tinha aula nesse período? – Misty perguntou, arqueando uma sobrancelha.

- Tinha... –Dawn concordou, e um sorriso malicioso se formou em seu rosto. – Estranho, os dois sumiram ao mesmo tempo. Será que estão confessando seu amor incondicional um pelo outro?

- Aqueles dois? É mais provável que estejam se espancando em algum corredor por aí. – Misty riu, e chamou as outras para se sentarem nas cadeiras. – Eles devem voltar daqui a pouco. Venham logo antes que o professor chegue e nos dê uma bronca.

As garotas se sentaram e começaram a ter aula. Como Misty previu, Drew entrou no fim do primeiro tempo dela, um sorriso confiante no rosto. Um pouco depois, May abriu a porta da sala, com uma expressão que podia ser tanto de vergonha quanto de raiva e os cabelos um pouco bagunçados.

- Viu, eu disse que estavam se espancando. – Misty comentou, enquanto sua amiga sentava-se numa cadeira próxima. Hikari abriu um sorriso, porém, ao ver uma pequena flor vermelha que sua amiga segurava.

- Tem certeza? Pessoas não se espancam com rosas... – Todas as outras notaram, também, ficaram desconfiadas. Ao longe, algumas garotas seguidoras do Drew conversavam ardorosamente, lançando olhares mortais para a rosa vermelha que May ainda segurava.

 – O que aconteceu May? E de onde veio essa rosa? – Yellow perguntou, pausando um pouco sua escrita para olhar para a amiga.

- Ugh, depois eu falo tá? – May respondeu, guardando cuidadosamente a rosa em sua mochila, tomando cuidado para não despedaçá-la.

- Garotas, prestem atenção na aula! – A professora disse, bufando e parando de explicar. Como não queriam levar bronca, elas resolveram perguntar isso mais tarde. 

E o mais tarde se mostrou no fim da aula, enquanto elas voltavam da escola. Como a história era um pouco longa, May decidiu convidar todas para almoçar em sua casa. Crystal teve que recusar, mas as outras aceitaram e logo estavam todas em frente à casa da jovem.

- Vocês têm sorte do meu irmão estar na casa de um amigo hoje, ele ficaria nos irritando se estivesse em casa. – May comentou, abrindo a porta de casa.

- Ah, quê isso! O Max é legal! –Dawn disse, sorrindo divertida. Ela estava cada vez mais entretida com o que poderia ter acontecido.

- Legal com você, Dawn. – A morena respondeu, bufando. – Cheguei mãe! Eu trouxe as garotas para almoçar aqui, tudo bem?

- Ah, olá! – Uma voz feminina falou, e uma mulher de uns 30 anos saiu da cozinha. Tinha olhos azuis assim como os de May, e um cabelo castanho amendoado. Ela sorriu quando viu as amigas de May. – Tudo bem garotas? Estou quase terminando o almoço, então podem se sentir em casa!

- Obrigada, Sra. Maple. – Yellow falou, junto com as outras garotas. May tirou a rosa cuidadosamente de sua bolsa, se dirigindo à mãe mais uma vez. – Mãe, pode pegar um jarro com água para mim? Eu quero colocar essa rosa em algum lugar.

- Claro, filha. Mas posso saber como conseguiu essa rosa? – A mulher respondeu, sorrindo interessada. May corou, respondendo que iria “falar disso mais tarde”. Sua mãe insistiu um pouco, mas resolveu entregar logo o jarro e terminar o almoço.

 Elas então subiram para o segundo andar até o quarto de May, e deixaram as mochilas em cima da cama. O quarto dela era bem decorado: móveis em vermelho e branco, um quadro decorado e uma escrivaninha com um laptop colorido.

Sua cama era cheia de bichinhos coloridos, e algumas almofadas também. Nas paredes, adesivos de parede de flores estavam grudados em alguns lugares.

- Então May, pode sentar e contar tudo! – Dawn disse, encarando a garota que acabara de colocar o jarro na escrivaninha.

- Não foi muita coisa, sério. – A garota respondeu, agarrando um ursinho e se sentando no chão do quarto.

- Do jeito que você guardou essa rosa aí, eu duvido. – Misty comentou, sorrindo e deixando sua amiga corada outra vez.

- Tudo bem, pode não ter sido, mas me deixem contar logo!

- Tá bom. – Dawn disse, se calando para poder ouvir. A morena do grupo suspirou e, assim, começou a contar.

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Que inferno. Que inferno! O que fui que eu fiz para ficar numa sala sozinha arrumando papéis entediantes com o garoto mais idiota do planeta Terra? – May resmungou em seus pensamentos, separando outra pilha de documentos numa fileira.

Ah, lembrei. É porque ele é um idiota. Estúpido. Cabeça de gosma. – Ela continuou, olhando de relance para o “Dreweca” que tentava organizar alguns documentos de uma pasta. E tudo por um intervalo mísero de cinco minutinhos...

A professora de biologia estava quase encerrando a aula e tinha ido beber água, então todos estavam sentados em lugares diferentes conversando. Como esperado, haviam várias garotas em volta de Drew, e estas pareciam suspirar a cada momento que ele falava uma palavra sequer.

 May estava sentada, entediada na verdade, e olhava pela janela. Não tinha ninguém que ela conhecia direito nessa aula, e ela não estava com vontade de ser mais uma fangirl em volta do seu rival.

Aiai, não tem nenhuma garota inteligente nessa aula não? – Ela refletiu, olhando para o grupo de garotas. Uma dela, ruiva de cabelos curtos, fingiu desmaiar e se tacou em cima do cabelo verde.

Ela sentiu seu estômago contrair, e bufou. Que vontade de estrangular essa garota. Ela não tá vendo que é só fingimento? , ela pensou ao ver seu rival fingir galantear a mesma.

Quando, de repente, a mesma garota começou a se inclinar perigosamente na direção de Drew. De alguma maneira estranha que May não pôde explicar, ela sentiu um peso enorme vindo de seu peito.

 Ela se virou para frente quando parecia que os dois iriam se beijar, fechando bem os olhos. Que droga May, ele é só seu rival! Um galinha idiota! É claro que ele fica com quase metade da escola, você já sabia isso antes!

A jovem então se virou novamente, já esperando ver o resultado que esperava. Ao invés disso, porém, Drew apenas parecia ter ‘desviado’, e a garota que se inclinara estava fazendo bico de um jeito exagerado para ele.

- Ah, Drew, só um vai? – A garota ruiva reclamou, usando um tom de voz um pouco agudo demais para sua idade ao falar. O garoto arqueou uma sobrancelha, e sorriu galanteadoramente.

- Me desculpe, mas estou guardando o primeiro para alguém especial. – Ele respondeu, e as garotas começaram a suspirar e o fazer perguntas de quem seria essa pessoa.

Enquanto isso, May arqueou uma sobrancelha, soltando sua respiração que não percebera que estava prendendo.

Então ele não é tão galinha como eu pensava, huh? – Ela refletiu, o encarando. De repente, ele olhou para ela e seus olhares se cruzaram. Pelo que parecia uma fração de segundo ele pareceu um pouco surpreso, antes de ficar com seu sorriso sarcástico habitual.

- Ora ora, a selvagem me admirando, isso é novidade! – Ele disse, jogando seus cabelos para o lado. – Não vai me dizer que se apaixonou por mim?

- Vai sonhando, cabelo verde. – A garota respondeu friamente, tentando disfarçar seu rosto um pouco vermelho. – Só estava vendo o quão ridículo você é se achando o máximo.

- Mas eu tenho o direito disso, não? – Ele comentou, se voltando para suas seguidoras, que assentiram rapidamente.

- Como sempre, buscando reforço com suas fãs. – May notou, cruzando os braços. – Quando é que você vai parar de buscar ajuda com outros, hein Drew?

Direto no alvo. – Ela pensou, sorrindo vitoriosa ao ver que o garoto estava começando a perder a máscara de superioridade.

- Quer que eu faça isso agora? – Ele começou, se levantando da cadeira e se aproximando de May. – Eu aposto que consigo fazer você se apaixonar por mim em um piscar de olhos.

- Então boa sorte, cabeça de alga. Não vai conseguir isso nunca. – Ela respondeu, e os dois entraram em um ‘concurso de encarar’. May estava quase perdendo a paciência e dando um soco no garoto quando a professora voltou.

Ela encontrou a sala inteira voltada para aqueles dois, os garotos gritando “briga!” e as garotas berrando “Mostra para essa ridícula, Drew!” . Conclusão normal que todo mundo tem: Eles estão prestes a se matar.

- Hey, vocês dois! – Ela berrou, acabando com a troca de olhares mortais de ambos. – Eu demoro dez minutinhos fora da sala, e vocês já estão quase se matando?!

- Mas professora, esse idiota começou! Eu só estava parada na minha carteira! – May disse, apontando para o garoto que apenas deu uma risada.

- Ah, claro. A culpa é sempre minha. Pelo que eu saiba você começou a falar mal de mim, eu só estava dizendo coisas verdadeiras. – Drew falou, sorrindo. May corou outra vez, cerrando os punhos.

- Coisas verdadeiras, huh? Eu vou te mostrar algo verdadeiro, seu... – May esbravejou, pegando seu rival pelo colarinho de seu uniforme e fazendo o coro de “briga” começar outra vez.

- Já chega! – A professora gritou, fazendo a sala ficar em silêncio. – Não agüento mais! Vocês dois, vão agora para a sala do diretor!

May bufou alto, largando Drew e saindo da sala com passos fortes. Era sempre isso que acontecia. Ele tinha que fazer ela se descontrolar todo o santo dia, e sempre a deixava em encrencas.

Ugh, e ainda é para a sala do diretor. Eu odeio aquele cara... – Ela pensou, chegando à porta grande da diretoria. Entrou, não se importando em segurar a porta para Drew que estava bem atrás dela, e se sentou num dos sofás da sala de espera.

Não soube quanto tempo ficou ali, mas também não quis olhar para o relógio de parede por ele ser na direção de Drew. E, naquela hora, ela não desejava nem ver o rastro dele.

A secretária finalmente os chamou, e pediu para que entrassem. Os dois então se dirigiram a uma porta um pouco mais conservada que as outras, e entraram.

A sala do diretor era comum. Uma escrivaninha grande, cheia de documentos e canetas. Algumas pastas ao canto, provavelmente fichas de alunos, e uma decoração um pouco antiquada. Sentado na cadeira do meio estava Giovanni, o diretor da escola.

- Ora, o que temos aqui? – Ele falou, colocando o café que tomava na mesa. – Vocês dois adoram se meter em encrenca, não é?

- Me desculpe,diretor. Prometo que não farei isso outra vez.  – May falou, abaixando a cabeça. Sabia que o diretor podia fazer qualquer coisa para castigá-los, e ela queria estar viva até o recreio.

- Sim, diretor. – Drew apenas concordou, também não querendo entrar em encrenca. Giovanni suspirou, passando suas mãos pelo seu rosto.

- Muito bem, acho que posso desculpá-los dessa vez. Mas se fizerem mais alguma coisinha sequer...

Só que aí um celular começou a tocar. E ter um telefone tocando e dois alunos procurando os seus para ver de onde o barulho vindo na frente do dono de uma escola que proíbe que celulares estejam ligados na hora de aula é um problema. Um problema sério.

May negou a chamada rapidamente, e desligou seu celular. Não teve tempo de ver quem ligava, mas resolveu que ia amaldiçoar quem quer que tenha sido pois o diretor não estava com uma cara das melhores.

-Vocês dois sabem que aqui é proibido celulares ligados, não é? – Ele perguntou devagar, parecendo controlar sua raiva.

- S-sim, professor. – Os dois jovens responderam em uníssono, ambos assustados demais para notarem que falaram ao mesmo tempo.

- Ótimo. – Ele disse, tomando um gole do seu café. – Já sei o que vou fazer com vocês.

Por favor, sem bilhetes para a casa ou suspensões, tudo menos isso... – May torcia em sua mente, mordendo o lábio para tentar não parecer muito nervosa. Sua mãe a mataria se ela ficasse sabendo das encrencas em que ela se metia.

- Tem uma sala minha com alguns papéis que eu preciso separar em turmas e anos diferentes. Ia mandar minha secretária fazer isso, mas acho que ela merece um descanso.

- Mas professor, o recreio já está quase acabando e...

- Pensasse nisso antes de fazer o que fez, senhor Hayden. – O diretor cortou Drew, o lançando um olhar reprovador. – Agora vão, antes que eu mude de idéia e os suspenda por uma semana inteira.

Os dois saíram rapidamente para evitar uma futura morte pavorosa que seus pais os causariam. May estava cada vez com mais raiva de Drew, mas conseguiu se segurar. Ela não queria levar uma suspensão, isso seria simplesmente o apocalipse para ela.

E é assim que ela terminou com um idiota separando papéis numa sala. O dia estava maravilhoso, ah se estava.

- Hey , não vem me ajudar não? – Drew perguntou, e ela se virou para ele ainda com raiva. – Tem muitos papéis desse lado do que no seu.

- Isso é porque eu os organizo bem mais rápido que você, estúpido. – Ela respondeu, colocando alguns papéis na mesa. Ela era bem atrapalhada com coisas, mas Drew também não era feito para arrumação pelo que parecia.

- Que seja selvagem. Você quer acabar com isso logo, não quer? – Drew comentou, suspirando pesadamente. May, sem outra escolha, foi até ele. Ela podia jurar que tinha visto algo que não era um papel em suas mãos antes que a droga do papel no chão a fizesse escorregar.

E adivinha onde ela foi parar? Bem em cima do cabelo verde, a milímetros do rosto dele. É gravidade, eu te odeio.

Nenhum dos dois falou nada, tentando ainda descobrir o que diabos tinha acontecido e tentando esfriar um pouco seus rostos. Drew , depois de uns minutos congelado olhando diretamente nos olhos da garota em cima dele, pareceu recuperar sua voz.

- Huh, dá para sair de cima de mim?

Claro que May não bancaria a fã apaixonada de momentos atrás e se aproximaria mais. Então , em um segundo, ela estava em pé e ajeitando sua saia.

- B-bom, você queria ajuda né? Pois bem. – Ela falou nervosa, tentando organizar os papéis sem deixá-los cair. – Aqui, tá arrumado, agora com licença que...

- Ei, você vai simplesmente sair e me deixar sozinho aqui com isso? – O garoto perguntou, se levantando e apontando para os papéis do chão ainda caídos.

- É, vou. – May respondeu, se virando. E é claro, ele tinha que segurar seu braço. Obrigada May, nem fugir de um garoto estúpido você consegue.

- Espera, eu quero te dar algo primeiro. – Ele disse, estranhamente sério depois de virá-la pelo seu braço.  Em suas mãos, estava uma rosa vermelha.

- Você vai dar uma flor para mim? – Ela perguntou, corando outra vez. E ainda é a minha favorita... O que diabos ele está pensando?

- É a intenção. – Ele respondeu, estendendo a rosa. A garota de mechas em castanho a pegou relutantemente, ainda não sabendo o motivo daquilo.

- Se isso for algo que você dá para todas as suas fãs, eu vou devolver, ouviu?

- Não não, eu não dou flores para minhas fãs. – Ele sorriu, dessa vez sem sarcasmo nenhum. – É para você, May.

-... Posso saber o porquê, pelo menos? – Ela perguntou, corando um pouco mais. Não me diga que a pessoa especial que ele mencionou... Sou eu?

- Claro. É porque você é diferente das outras. E... – Ele começou , indo para a porta lentamente. –...porque você vai ficar aqui arrumando o resto dos papéis por mim.

E, assim, ele saiu pela porta, a fechando. May demorou um segundo para descobrir o que tinha acontecido, e dois para entrar em um curto circuito de raiva.

- Volta aqui, seu idiota! Você não vai me deixar sozinha aqui com esses papéis! Não vai mesmo! – Ela bradou, correndo atrás dele e nem se importando mais comas folhas do chão.

 Aquele garoto iria pagar por dar esperanças falsas a ela, e iria pagar caro.

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- Interessante... – Misty disse, sorrindo divertida. – Então ele te deu uma rosa, coisa que ele não faz com nenhuma outra garota, e disse que está guardando um beijo para alguém especial?

- Para, Misty. Ele só queria zoar com a minha cara, e você sabe disso. – May respondeu, apertando seu bichinho contra si. – Ele quer que eu comece a gostar dele, por isso fez isso.

- Mas olha só... – Yellow começou, pensando. – Ele não sabia que ficaria preso arrumando papéis com você hoje nem que faria essa aposta. E se ele te deu essa rosa, então ele levou por todo o caminho da sua sala até a sala dos papéis.

- Ela tem razão, May. –Dawn concordou, cruzando os braços. – Ele estava planejando dar essa rosa para você há algum tempo se teve todo esse cuidado. Poderia ter muito bem entregado na sala na frente de todo mundo, mas não fez isso.

- Ugh, parem com isso! Agora minha cabeça está confusa! – Ela resmungou, enfiando a cabeça em seu bichinho.

- Ok, ok, é melhor parar mesmo. – Dawn riu um pouco. – Mas que tem algo aí, tem. Talvez o tal de “cabeça de alga” esteja gostando de alguém mesmo. E se for May, isso acabou de comprovar que é você.

- Não fala besteiras, Dawn. – A morena bufou. – Agora vamos, o almoço já deve estar pronto.

As garotas almoçaram, e logo tiveram que ir embora. May passou a tarde alternando entre tentar fazer dever e olhar para o novo integrante de seu quarto, que estava situado próximo à janela.

- Aquele estúpido... O que diabos ele está pensando? – Ela murmurou para si mesma, tocando levemente nas pétalas da rosa. Eu não contei sobre meu acidente com Drew. Será que eu devia?

- E agora? Não vou conseguir mais me concentrar! – A garota colocou as mãos no rosto, angustiada. Jogou-se em sua cama, ficando de cabeça para cima olhando para o teto.

Mas se ele gostar mesmo de mim, o que eu faço? Ele sempre foi meu rival até agora, nunca tinha pensado nisso... – Ela pensou, aflita. Ele não era tão idiota assim antes... Eu tinha até chegado a pensar que gostava dele antes daquelas garotas se meterem no meio e estragarem tudo...

- Droga, Drew, por que você não quer sair da minha cabeça? – Ela murmurou, virando para ficar com o rosto em seu travesseiro.

 Se continuar assim, talvez você consiga ganhar a sua aposta.

---------------------------- End. ------------------------------------------


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Notas finais do capítulo

Como devem ter percebido, eu gosto de dar o sobrenome da May de Maple e o Drew de Hayden. Peguei isso das fics que eu leio em inglês, e virou meio que uma mania minha. ^^' Oh well.
Mas e então, aproveitaram sua páscoa? Espero que tenham comido bastante chocolate! Darei kinder ovo para quem dar review. u.u