Bring Me To Life escrita por GabiCullenRock


Capítulo 16
Capítulo 15 - Confissões


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Demorei mas voltei! É que minha vida está uma corrida contra o tempo. Não tenho tempo nem para respirarm além de tudo quando eu tinha tempo me faltava inspiração. Mas... finalmente consegui concluir o cap. Eu gostei bastante espero que vocês também gostem. É muito importante q vcs ouçam a musica. E por ultimo mas não menos importante, este cap é dedicado à Lisa SWAN, que fez uma linda recomendação que me ajudou a me inspirar. boa leitura



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Pov. Bella

Eu nunca tinha visto Edward tão mal, ele estava realmente horrível. Seus cabelos estavam desgrenhados como ninho de rato, ele fedia a álcool, suor e drogas. O que será que ele tinha feito consigo mesmo? O que eu mais queria era ajudá-lo, mas tinha medo que ele não quisesse minha ajuda ou que estivesse bravo comigo. E eu acho que ele estava bravo mesmo, pois quando me viu praticamente me agrediu e me fitava com raiva.

Foi difícil convence-lo a ir pra casa, mas consegui levá-lo. Quando chegamos ele correu desesperado ao banheiro e vomitou tudo que tinha em seu estomago, provavelmente só bebidas alcoólicas. Há quantos dias será que ele não comia algo direito? Peguei um lenço e molhei com água e limpei o rosto dele. Ele me olhava de maneira estranha. Nunca tinha me olhado assim. Meio abobalhado, carregado de afeto e de surpresa. Como se tivesse descoberto algo.

-O que foi? – perguntei me sentindo realmente curiosa.

-Eu te amo, Bella. Te amo demais.

(ouçam a musica: http://www.youtube.com/watch?v=jFg_8u87zT0)

Eu teria escutado direito? Edward Cullen estava dizendo que me amava? Eu nunca poderia imaginar que palavras como essas sairiam da boca dele. Ele só podia estar muito bêbado.

-Ta, Edward você deve estar muito cansado. Amanhã nós conversamos.

-Não mesmo Bella. As coisas nunca estiveram mais claras na minha vida. Eu te amo.

Tremi por dentro, uma sensação gostosa me tomou. Eu queria ouvir isso dele mais vezes, mas a decepção também me invadia, pois eu sabia que era somente os delírios de um bêbado solitário.

-Eu também – respondi simplesmente começando a desabotoar a camisa dele. – O que você precisa é de um banho frio.

Ele estava bem tonto eu tirei a camisa dele e depois as calças, ele ficou de boxe e eu liguei o chuveiro e o empurrei pra dentro.

-Para Bella! Eu não quero tomar banho frio!

Não dei ouvidos a ele e o mantive ali. Ele parou de se debater e ficou parado por uns instantes fitando o nada.

-Vem tomar banho comigo Bella – ele falou de repente, arregalei os olhos assustada e nem deu tempo de eu fazer nada ele já tinha me puxado com uma força anormal para um bêbado. Senti as gotas frias de água ensoparem minhas roupas e senti até os ossos gelarem, mas nem tive muito tempo para sentir frio, pois senti os braços de Edward me envolverem em um abraço estranhamente quente, o corpo dele estava muito quente e eu estava aquecida e mesmo que fosse algo errado eu me sentia bem ali, abraçada em Edward embaixo do chuveiro e com ele só de boxe.

Aos poucos fui me desvencilhando e peguei duas toalhas uma pra ele e uma pra mim. Me enrolei e fui até o closet de Edward e peguei roupas pra ele e uma calça de moletom e uma camiseta dele pra mim. Me vesti no closet mesmo. As roupas ficaram meio grandes em mim, mas eu já estava acostumada a vestir roupas grandes. Quando vesti a camiseta de Edward seu cheiro forte e masculino me invadiu as narinas. Era algo tão... bom. Era maravilhoso e me vi cheirando com força. Sacudi a cabeça e fui entregar as roupas que tinha pego pra ele, mas quando entrei no quarto ele estava jogando na cama dormindo pesadamente.

Me aproximei dele e o observei. Ele era tão lindo dormindo, parecia um anjo. Vesti as calças e a camiseta nele e me perguntei o que eu devia fazer agora. Ir embora? Ficar em um dos quartos de hospedes? Eu não queria ficar, mas também não podia deixa-lo sozinho de novo. Ele podia ir embora e talvez eu nunca mais encontra-lo de novo. Eu ainda não tinha decidido o que fazer quando de repente eu senti as mãos de Edward me puxando para perto dele.

-Dorme aqui comigo, meu amor – ele dizia enquanto eu me puxava e me deitava ao lado dele.

-Edward, eu não posso... Amanhã você vai brigar comigo como sempre. Vai me odiar.

-Não. Eu te amo. Te quero perto de mim para sempre.

Sem poder fazer mais nada, e sem querer fazer mais nada me deixei cair e deitar ao lado de Edward. Ele já dormia tranquilamente, mas eu por mais que gostasse de estar perto dele não conseguia relaxar. Estava com medo de que mais cedo ou mais tarde ele acordasse e gritasse comigo como sempre fazia. Eram poucos os momentos em que ele era gentil comigo e sempre eram seguidos de uma grosseria. Edward agora ressonava baixinho e eu passei as mãos pelos cabelos acobreados dele sentindo a maciez. Será que ele me amava mesmo? Minha mente a parte racional de mim me alertava que eram só delírios de um bêbado solitário, mas meu coração acreditava no que ele dizia e pra piorar minha situação eu nutria os mesmos sentimentos que ele.

Aos poucos o sono foi me tomando junto com a sensação de que eu estava no lugar certo. Relaxei e dormi aquecida nos braços do homem que eu amava.


No outro dia eu acordei e Edward ainda dormia profundamente. Fui pro banheiro e me deparei com minha imagem no espelho. Eu estava com um sorriso bobo no rosto. Lavei o rosto pra acordar e começar a raciocinar. Depois que já estava bem desperta voltei pro quarto e olhei para Edward com mais atenção. Ele ainda estava em um estado bem ruim. Seus machucados da briga com Riley tinham inchado e pareciam infeccionados, ele provavelmente não tinha se cuidado. Sua barba não devia ter sido feita há semanas e eu ainda conseguia ver o sinal de drogas. Estava com olheiras e ainda carregava o cheiro de maconha.

Fui pra cozinha e preparei ovos mexidos e bacon. Fiz café, peguei pão e bolo e um suco e levei tudo pro quarto em uma bandeja. Eu nem precisei acordar Edward, o cheiro de comida deve tê-lo atraído, pois ele abriu os olhos e me olhou meio confuso. Será que ele não se lembrava de nada. Me mantive distante com medo que ele me atacasse.

-Bella? O que está fazendo aqui? – ele perguntou meio nervoso e confuso.

-Nada – respondi e larguei a bandeja na cama dele saí do quarto. Eu não queria deixa-lo sozinho, mas eu estava com medo. Se ele fosse o mesmo Edward de sempre logo começaria a me maltratar e eu tinha medo. Quando eu estava quase saindo da casa dele sem me importar com o fato de estar vestindo uma calça de moletom e uma camisa grandes eu senti as mãos dele segurando meu braço – Edward por favor me deixa ir embora. Não me machuque – pedi sentindo um medo irracional. Eu nunca tive medo dele, mas agora eu me sentia tremer. Acho que no fundo eu não estava com medo que ele me machucasse. Eu tinha medo de ser humilhada de novo por ele, de que tudo de lindo que ele me disse ontem fosse apagado por suas palavras.

-Bella, não vai. Eu não vou te machucar. Fica aqui – ele falou de maneira gentil em meu ouvido. Eu parei de andar e me virei pra ele. Ele me olhava de maneira afetuosa, mas confusa. – Bella me diz o que esta acontecendo. Eu to tão confuso. Eu... Não sei de mais nada – ele me pedia passando as mãos nervosamente pelos cabelos. Naquele momento ele parecia tão vulnerável, indefeso que eu perdi todo o meu medo e fui tomada por todo o amor que eu não devia sentir, mas sentia por aquele rapaz.

-Edward, você não se lembra de nada?

-Eu...

Ele se sentou no sofá da sala e eu ao lado dele.

-Bella... Eu só me lembro que... Aquele filho da puta do Riley e eu estávamos brigando. Depois eu voltei pra cá e... eu estava louco de raiva. Eu queria matar aquele desgraçado e... – ele estava nervoso enquanto se lembrava de tudo, começando a ficar vermelho. – Eu também estava com raiva de você – ele me olhou bravo. – Eu não me lembro de mais nada. Eu saí daqui louco e comecei a beber. O que você está fazendo na minha casa?

-Edward, você ficou dias fora de casa, faltou a aula, se drogou, bebeu e... eu te encontrei na rua eu te trouxe pra cá e... – parei sem saber o que dizer. Pelo jeito ele não se lembrava de ter dito que me amava. Me senti murchar.

-O que foi? Você está triste? Eu fui muito grosseiro ontem? Te machuquei? – de repente ele estava muito próximo a mim enxugando as lagrimas que inconscientemente escorriam de meus olhos – Você é tão boa, não merece chorar e nem ficar triste.

-Eu não estou triste. É só que... tem tanta coisa acontecendo. Eu estou tão confusa. Eu nunca sei se você me odeia, se gosta de mim. Nunca sei se vai me tratar mal ou se vai ser gentil. Eu não o que você sente por mim - respondi.

-Bella... eu também estou confuso não sei o que eu sinto. Não sei o que eu devo sentir. Eu tenho que te odiar, mas eu não consigo mais sentir ódio te você. É tão difícil te desprezar e maltratar agora – ele respondeu olhando no fundo dos meus olhos. Me perdi naquele mar esmeraldino.

-Você não tem que me odiar. Eu não sei por que você sempre foi tal mal comigo – falei, voltando a chorar ao me lembrar das maldades que ele fazia comigo. E como me machucava agora o fato de ser ele a ter me feito tanto mal.

Edward me olhava de maneira estranha, parecia arrependido. De repente ele me puxou e me abraçou, deitando minha cabeça em seu colo. Ele nunca tinha sido tão carinhoso comigo, pelo menos conscientemente.

-Bella não é que eu te odiasse. Eu tinha inveja de você. Você era que nem eu não tinha pais, mas era ainda pior, não tinha casa, tinha que usar roupas usadas e dividir tudo com um monte de crianças. Eu me identifiquei com você no inicio, mas depois eu vi como você era feliz. Por mais que sofresse muito conseguia estar sempre sorridente e ser gentil com todos. Eu comecei a sentir inveja de você e queria apagar aquele sorriso do seu rosto. Como eu era idiota. Na verdade eu ainda sou um idiota.

-Pare de se culpar Edward. Cada um reage de uma maneira diferente aos problemas que a vida nos traz. Mas mesmo que você sempre tenha sido mal pra mim eu nunca te odiei – não mencionei o fato de que sentia pena dele, pois agora eu não sentia mais isso por ele. Só afeto, carinho... amor.

-Bella, eu não esqueci de ontem – ele falou de repente.

-O quê? – perguntei sem entender.

-O que eu disse era verdade. Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostadoo! Espero reviews e recomendações. não pretendo demorar tanto dessa vez, pois minhas provas acabam semana q vem. Ai eu vou ter quase uma semana livre q é só de paralelas pra quem rodar. E eu estou ótima de notas então... pretendo postar mais. ate o prox. cap beijos