Bring Me To Life escrita por GabiCullenRock


Capítulo 13
Capítulo 12 - Uma dose de raiva


Notas iniciais do capítulo

Oie! Bem, eu falei que ia postar no fim de semana, mas
sofri do problema de falta de inspiração e então, eu preferi postar hoje um capítulo bom do que ontem um ruim. Até assim o cap. não ficou bem como eu queria, mas espero que vcs gostem! Me digam o que acharam em reviews.
E eu gostaria de agradecer imensamente e dedicar o cap à LyssahCullen pela belíssima recomendação! Amei!



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Pov. Edward

           Eu não estava nem um pouco ansioso para que a segunda feira chegasse. Eu não sabia como iria olhar na cara da Swan depois de tudo o que aconteceu. Mas tive que ir pra escola e encará-la. Ela me olhava de uma maneira diferente de sempre. Parecia que me conhecia de dentro pra fora. E ela parecia esperar o mesmo de mim, mas eu não demonstraria meus sentimentos pra ela. Na verdade eu estava determinado a ignorar esses sentimentos patéticos e inúteis. E o primeiro passo era voltar a tratá-la mal como eu sempre fiz. 

         Hoje teria teste oral e é claro que ela acertou todas as perguntas e eu é claro me ferrei e errei todas. Eu até tentei estudar no fim de semana, mas minha cabeça estava tão confusa e cheia de outros pensamentos que eu não consegui me concentrar. Senti-me muito irritado pela Swan ter conseguido. Isso significava que ela nem era tão sofrida assim. Se conseguia ter concentração para o estudo. É claro que eu não perdi a oportunidade de xingá-la de Nerd no recreio, mas por algum motivo ela pareceu se magoar muito com meu insulto. E eu não entendi, pois eu sempre fui grosseiro com ela e dessa vez nem tinha sido nada demais, mas eu até vi lágrimas grossas escorrendo dos olhos dela. E a sensação de remorso que eu sempre sentia quando a via chorar me invadiu novamente. Por que até implicar com ela parecia tão difícil agora?

          Ela não apareceu na aula de depois do recreio e eu me perguntei se ela não estaria chorando em algum canto da escola. Por que ela me deixava assim? Preocupado. Nervoso. Irritado. Ela despertava o melhor e o pior de mim. E eu ficava muito confuso.

         No meio da aula chegou um aluno novo. E eu vou dizer três motivos para eu odiar ele. Primeiro: Ele era uma cara bonito e simpático e eu logo ouvi as garotas murmurando o como gostariam de sair com ele. Eu sempre fui o preferido das garotas. Segundo: ele tinha um olhar inocente, ingênuo e gentil. De uma pessoa que vê bondade em tudo e não sabe dos problemas da vida. Eu definitivamente odiava essas pessoas que achavam que o mundo era lindo e feliz, sem ver o sofrimento, os problemas e as pessoas que morriam e eram injustiçadas à sua volta. E o terceiro e o último, mas não menos importante: Durante toda essa semana ele e a Swan passaram colados.  Nutriam uma amizade tão grande que eu até me senti... sei lá! Os olhos dela sempre brilhavam ao vê-lo, ele a protegia e... eu estava em crise por algum motivo. Tudo começou no dia que ele chegou. Na segunda em que a Swan não estava mais em aula.

          Ele chegou e o professor apresentou-o para toda a turma.

          -Gostaria que recebessem bem o novo aluno, seu nome é Riley.

         -Olá pessoal! – ele cumprimentou simpático. E o odiei à primeira vista. Mas parece que toda a turma gostou dele, pois todos responderam alto.

         -Seja bem-vindo Riley!

        Ele se sentou no fundo, no lugar da Swan, já que estava vago. Eu já ouvia as garotas murmurando: “Será que ele tem namorada?” “Quantos anos será que ele tem?” “Ele é tão lindo e simpático!”

         Bufei, aborrecido e tentei me concentrar em qualquer coisa, menos nos murmúrios daquelas garotas. É claro que não consegui e ouvi tudo. Ficando ainda mais estressado.

          O dia seguinte foi ainda pior. Cheguei na escola e ele estava conversando com a Swan. Estavam só os dois, juntos escorados na parede rindo como dois... idiotas! Aproximei-me sorrateiramente para ouvir a conversa.

           -... devem ser uns idiotas – eu ouvi o Riley dizer.

           -Eu só nunca entendi por que me maltratam tanto – Bella, dizia. Supus qe estivessem falando de mim e de meus amigos.

            -Por que são uns idiotas! – Riley concluiu rindo. Ela riu também. Senti minha veia da testa latejar e uma vontade de socá-lo me dominar. Eu não sabia se porque ele me chamava de idiota ou se era por que Bella ria com ele.

            -Não liga pra eles. Agora você tem um amigo que sempre vai estar aqui para te proteger desses trogloditas – ele falou, Bella sorriu e ele passou o braço pelos ombros dela. Fechei o punho com raiva. Eu estaria com ciúmes de Swan? Não, isso não era possível! Eu a esnobava e odiava, não podia sentir nada por ela!

             Eles continuaram conversando, mas eu me afastei. Mais um pouco e eu quebrava a cara desse tal de Riley. Fui pra aula, mas meu telefone celular tocou. Atendi.

             -Alô?

             -Bom dia Sr. Cullen. Aqui é o seu advogado. Liguei para avisá-lo de que não precisa mais dos meus serviços. A queixa foi retirada e o senhor não está mais sendo acusado de nada.

            -Quer dizer que as investigações acabaram? EU fui inocentado?

            -Isso mesmo.

           -Ok, obrigado por ligar.

           Desliguei, Eu não conseguia acreditar! Estava inocentado!Todo o peso que eu carregava, o nervosismo que me atormentava, tudo passou! Teria sido Bella que fez isso por mim? Um sentimento de gratidão  me tomou e um nó se formou em minha garganta. E pela primeira vez depois de anos eu senti vontade de chorar. Como eu pude a poucos minutos atrás pensar que a odiava? Ela era um a pessoa tão boa que não merecia nada de ruim que eu fiz a ela.

          Passei a aula inteira com o sentimento de remorso e gratidão me tomando. Quando o intervalo chegou eu resolvi que ia procurar Bella. Eu devia um agradecimento e um pedido de desculpas à ela. Mesmo que fosse contra tudo o que eu sempre fui, eu faria isso. Era o correto e era o que o meu coração mandava. Faziam anos que eu não seguia meu coração, pois eu pensava não ter mais um, mas Bella fez o meu coração congelado voltar a bater e o sangue a correr por minhas veias.

            Fui procurá-la e logo a vi sentada com Riley em um banco, mas todo o sentimento de afeto e gratidão que antes eu nutria foi esquecido. Eu vi que o Riley beijava a mão dela. E ela parecia encantada com ele, só o que eu queria era meter minha mão na cara dele e afastá-lo da minha Bella. Eu disse minha Bella? Essa garota me enlouquecia e eu me senti ferver de ódio. Eu não queria mais ser gentil com ela, mas em vez de eu ir embora eu dei uma de idiota e os ciúmes falaram mais alto que a razão. Eu disse ciúmes? Aff...

         -Riley, você sabia que está perto demais da Swan piolhenta? Cuidado que ela pode te passar os piolhos e as pulgas – ri maldoso, mas ele me olhou com raiva e se levantou enquanto Swan observava tudo.

         -Lave a sua boca suja para falar da Bella – ele respondeu bravamente. Senti ódio de mim por eu ser o vilão e ele estar protegendo a Bella, mas eu não desisti.

        -Não sabe com quem está se metendo! Eu sou Edward Cullen o cara mais popular da escola e se mexer comigo vai pagar. Eu tenho muito din...

        -Eu não ligo pra quem você é seu imbecil e muito menos pra merda do seu dinheiro! – ele respondeu com o rosto vermelho de raiva. – Eu não me importo com o que vai fazer comigo, mas deixe a Bella em paz. Ela não tem nada a ver com seus distúrbios mentais e sua agressividade infeliz. Desconte em alguém do seu tamanho e não numa menina inocente.

         Cada palavra dele me atingia como chutes na barriga, pois eu sabia que ele tinha razão. E ele não terminou.

         -A Bella me contou sobre os seus pais, ela parece sentir pena de você. E eu tenho certeza que você não gosta do que os seus pais fazem, te ignoram, maltratam, sei lá e que você não gosta de ser infeliz, então não passe sua infelicidade para os outros, seu egoísta! E eu pensei muito no que eu sinto por você, mas é exatamente o que a Swan diz. Você merece pena. Pena! Eu tenho pena de você!

        Eu nunca havia sido tão humilhado em toda a minha vida. Eu nunca tinha sentido tanto ódio em toda a minha vida. Eu nunca tinha sentido tanta vontade de matar alguém. Eu queria socar aquele desgraçado até a morte e ainda assim minha raiva e dor não passariam. Eu detestava aquele desgraçado com todas as minhas forças. Nem parei para pensar. Já parti pra cima dele. Dei um soco com toda a minha força em seu rosto ele cambaleou com a mão no nariz, eu ouvi um estalo, acho que quebrei o nariz dele, mas ele nem esperou mais e logo revidou me dando um soco no olho, eu tenho certeza que ficará roxo.

      E começamos a nos pegar. Eu desferia socos e chutes nele, enquanto ele tentava se defender e me atingir também. Eu nem sentia dor, estava entorpecido pela raiva e tristeza. De tanta raiva e força que eu usava, logo Riley estava no chão apanhando de mim sem conseguir se defender. De repente eu comecei a ouvir a voz de Bella e sentir socos fracos nas minhas costas.

       -Deixe-o em paz! Deixe o Riley, Edward! Você o está machucando seu monstro!

       As palavras de Bella me feriram mais do que qualquer soco ou coisa que o imbecil do Riley tenha me dito. Eu não suportava o fato de saber que ela estava preocupada com o Riley e não comigo e que ela me batia para que eu o deixasse em paz. É claro que ela não tinha motivos para gostar de mim, mas ainda assim suas ações me magoaram.

       Foi um segundo de distração olhando pra Bella e ele já estava em cima de mim, me socando e chutando. Doía e eu não conseguia fazer nada para me proteger. Eu vi Bella segurando o braço de Riley e o puxando-o.

       -Deixa ele. Não vale a pena se encrencar por causa dele – ela falou e eu me magoei ainda mais. Por que ela não deixava ele me bater? Era até melhor pra mim. Eu não sabia o que faria. Enlouqueceria se as coisas continuassem assim. Ela olhava o rosto dele com carinho e passava a mão pela face dele com delicadeza. Os alunos todos observavam nossa briga, animados. Eu me levantei com raiva e meu olhar encontrou o de Bella. Por um momento eu senti algo muito diferente de tudo já sentido. Era como se o olhar dela me abraçasse e acolhesse. Dizia que nada de ruim aconteceria e eu me sentia no céu. E depois ela desviou o olhar, mas o sentimento permaneceu por mais alguns segundos. Como eu queria ser qualquer pessoa menos Edward Cullen. O rico, popular e mau. Mas esse era eu e eu não podia mudar os fatos. Virei as costas e fui embora. Eu tinha que sair dessa escola.

      E percebi o quanto eu era solitário. Riley tinha Bella para consolá-lo, cuida-lo e eu não tinha nada nem ninguém. Estava destinado a ser eternamente só.


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Notas finais do capítulo

Nossa esse cap. foi meio complicado pra mim escrevê-lo. Não sei bem porque. É que a mente do Edward é muito complexa. Nem eu o entendo direito. É muito dificil escrever sobre os sentimentos deles, pois ele muda de opinião e emoções rapidamente.
Gostaria que me dessem sugestões e opiniões nos reviews ^^
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