Life Is Unexpected escrita por WaalPomps


Capítulo 11
Próximo Passo


Notas iniciais do capítulo

Geeente, não me matem nesse capítulo ok? Eu sei que as Finchel fan estão se mordendo, mas como eu já disse, tem um propósito. E outra coisa, pra minha querida Mari... Pra você ver como Blessed With a Curse tá na minha cabeça, eu batizei a moça de Ally e nem tchum porque. Só depois me toquei! UHAHUAHUAHU Não sinta raiva de mim (e pra quem ainda não lê a fic citada acima, eu super hiper mega recomendo).
Boa leitura xuxu's



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Quatro meses depois...

Rachel P.O.V

Nos últimos meses, bastante coisa mudou. A parceria entre nossa empresa e a loja de vestidos da mãe de Sam foi bastante proveitosa e logo, o atelier de Miranda e dos Evans se firmou em uma união que trouxe altos benefícios para todos, inclusive mais noivas para nossa empresa.

Após debates, expandimos nossos horizontes e, além de casamentos, organizamos também festas infantis e de 16 anos. Puck e Sam entraram de sócios, o primeiro cuidando com Quinn da parte infantil e Sam cuidando da administração da empresa.

E Finn... Se afastou de nós de tal maneira, que às vezes se passava mais de uma semana sem dar notícias. Ann não reagiu bem a essa separação instantânea e adoeceu. Desde então todos os dias, ele manda um vaso de flor, uma caixa de doces, um presente e tenta todos os sábados pega-la em casa pra dormir na casa dele.

Mas eu nunca o vejo. Ele vem quando sabe que não estou, ele liga quando sabe que não poderei atender e nas raras vezes que isso não dá certo, ele é curto e grosso. Quanto as minhas amigas, não poderiam estar mais felizes.

Um mês depois do aniversário de Ann, enfrentamos uma longa viagem para o casamento de Dave, que ele insistiu em ter minha filha como daminha. Sua noiva era uma moça adorável, chamada Kate. Quando ele e Sant se abraçaram, deu pra ver como estavam felizes um pelo outro.

Quinn está com um humor tão brilhante que eu nem bem a reconheço. Sua coluna no jornal está cada vez mais comentada, e agora além de três vezes na semana para o jornal impresso, ela posta uma por dia no jornal online.

Temos em média cinco festas infantis, quatro de 16 anos e algo entre quatro e seis casamentos por fim de semana. Mas isso não a abala. Ela contratou mais gente para a empresa, alugou outro prédio e passou a virar as noites com Puck, planejando as festas. Ela diz que a presença dele e suas conversas a inspiram.

Quanto a mim? Meu humor anda péssimo, não tenho cabeça para nada, minhas coisas estão cada vez mais desorganizadas e eu não passo muito tempo fora do meu quarto. Isso não passou despercebido e pela primeira vez em anos, eu e as meninas tivemos uma briga séria, na qual elas passaram uma semana fora de casa. Quando voltaram, foi porque Ann novamente havia adoecido.

_ Rachel, seus pais chegaram. – a voz de Quinn vem das escadas. Eu ajeito meu vestido uma última vez e suspiro. Ceias de Natal são normalmente assustadores, essa então, parece um pesadelo.

Quinn P.O.V

Organizar uma ceia de Natal com um namorado e amiga judeus, você sendo católica é algo levemente complicado, mas eu tirei de letra. Nossa casa é grande, e com o tanto de gente estaria mais do que quente.

Os pais de Rachel foram os primeiros a chegar, Shelby trazendo sua filhinha recém-adotada Lynn, uma garotinha coreana de apenas 6 meses de vida. Logo depois meus pais e os pais de Santana e logo depois, os pais de Sam. Os pais de Puck foram os últimos, e chegaram acompanhados da mãe de Finn com o pai de Kurt, junto do mesmo e de Blaine.

Nossa arvore quase vomitava presentes e Annie corria feliz de colo em colo, recebendo toda a atenção que nos últimos meses tem estado em falta. Meus sogros e meus pais conversavam alegremente, deixando a mim e a Puck extremamente felizes.

A única alheia ao clima parecia Rachel, que mantinha sua cara de merda dos últimos meses.

_ Você podia tentar fingir estar feliz pelo menos no Natal. – disse Santana, enquanto terminávamos de por a comida na mesa.

_ Desculpa não estar mantendo a pose de família feliz e perfeita de vocês. – disse ela, seca.

_ Mas que merda é essa Rachel? – explodiu Santana, largando os pratos no balcão – De onde saiu esse chilique todo?

_ Vocês saberiam se passassem mais tempo em casa, com Ann e comigo, ao invés de ficar todo o tempo com o Sam e o Puck. – disse ela. Ah, pelo amor de Deus.

_ Me poupe Rachel. – foi eu quem disse, e ela ame olhou fria – E você tem realmente passado muito tempo com a sua filha né? Você sabia que ela leu o primeiro livro essa semana, sozinha e apenas pelas imagens? Ou que ela vai ser solista na peça de balé, mesmo tendo três anos?

Não, ela não sabia. Minha afilhada, mesmo aos três aninhos, conseguiu ler um livro infantil sozinha, apenas pelas imagens. E a apresentação de O Pequeno Príncipe terá ela como Rosa principal. Mas Rachel é claro, estava alheia a tudo, pois quem busca Annie na escola, no balé, na natação somos nós ou Puck.

_ Eu não sei o que está acontecendo Rachel, porque você não nos fala. Mas isso não pode continuar assim. Metade das suas noivas pediu para mudar de organizadora, e a outra metade tem prestado queixas. Anna teve duas crises sérias de bronquite em quatro meses. – disse Santana nervosa – Você tem que ver que nós temos algo a mais a fazer da vida, além de ficar cuidando sozinhas da empresa e da sua filha.

_ E todo aquele papo de que nós vamos te ajudar? Que estaremos sempre ao seu lado? Foi tudo balela? – disse Rachel, mas logo se arrependeu, quando viu minha cara e de Sant – Desculpa, eu só...

_ Não Rachel, você falou o que você queria. – disse eu, apanhando o peru, enquanto Sant pegava novamente os pratos – Mas eu acho muito egoísmo você nos repreender por tentarmos ter nossa vida, nossa felicidade, depois de tudo que aconteceu.

Saímos da cozinha e Puck e Sam nos esperavam. Presumi que eles haviam ouvido pelo modo como estenderam os braços. Afundei minha cabeça no pescoço do meu namorado, e chorei por alguns instantes.

Quando afinal me acalmei, nós ouvimos.

_ Tio Finn! – era a voz de Annie e pelo barulho, ela devia ter se jogado no colo dele – Oi tia Ally. – quem diabos é Ally? Como respondendo, Finn disse.

_ Pessoal, essa é Allyson Cooper, minha namorada.

Santana P.O.V

Ally em pouco tempo conquistou a todos. E além de um doce, era linda. Os cabelos loiros caiam em ondas perfeitas até o meio de suas costas, emoldurando o rosto de olhos bem azuis. Era alta também, mas não tanto quanto Finn, um pouco mais que Q apenas.

No começo, houve certo receio, principalmente quando Rachel se apresentou tão rispidamente. Mas ela pareceu não ligar. Ajudou a mim e a Quinn a finalizar a mesa, mostrou um conhecimento razoável das tradições judias seguidas, e orou conosco antes da ceia. Neste ano, Finn fez as preces pela primeira vez. Depois do jantar, ajudou a tirar a mesa e a arrumar a cozinha, sempre sorridente e mantendo uma conversa bem humorada conosco.

Pouco antes da meia noite estávamos todos na sala. Rachel se enfurnara na cozinha, ‘checando’ se a arrumação estava de acordo. Nossos pais conversavam nos sofás, enquanto estávamos em quatro casais nos degraus da escada, com Anna entre nossas pernas.

_ ... E ai, do nada, aparece um segurança carregando ela. E quando nós perguntamos onde ela tinha se enfiado, ela disse ‘Macaco’. – disse Finn e todos rimos – Só ai vimos um grande macaco de pelúcia que o segurança tinha trazido e ele disse que ela entrou por baixo do balcão e puxou o macaco da mesa de prêmios. O responsável da barraca achou tão fofo que a deixou ficar com o brinquedo.

_ Que isso hein Anna? – disse Sam rindo – Começou cedo!

_ Não encoraje a menina Evans. – repreendi-o, em tom de riso e ele me beijou – Mas foi um grande susto, uma menina de dois anos sumindo dentro de um parque de diversões.

Nesse momento, Rachel saiu da cozinha. A cara fechada, o rosto empinado, carregando uma bandeja cheia de doces.

_ Meu Deus, que doces mais lindos! – elogiou Ally, mas Rachel a ignorou e nem olhou em nossa direção, saindo para a sala – Ela é sempre assim?

_ Não, só anda mais azeda de uns tempos pra cá. – disse Quinn, cerrando os punhos. Epa, melhor intervir.

_ HORA DA ANNA SUBIR PORQUE DAQUI A POUCO O PAPAI NOEL VEM DEIXAR O PRESENTE DELA! – eu gritei e minha sobrinha começou a quicar. Shelby veio e levou-a para cima junto com Lynn, enquanto eu e Quinn íamos até o armário pegar o presente, porque Rachel parecia sem um pingo de vontade de fazê-lo.

Com movimentos rápidos, organizamos os presentes do Papai Noel, enquanto Finn, Sam e Puck devoravam os biscoitos para o bom velhinho e o pai de Kurt fazia o rastro das pegadas de neve.

Assim que o relógio deu as badalas da meia noite, contamos 30 segundos antes de tocar o sininho. Foram menos de 20 segundos para escondê-lo, antes que a pequena se atirasse escada abaixo e caísse em seus presentes.

Uma hora depois, ela já tinha aberto todos os presentes, quando começamos a trocar os nossos. Quinn nos deu os sapatos que paquerávamos há meses, enquanto eu dei pra ela uma coleção encadernada deluxe de Nárnia e um bonito casaco de inverno para Rachel. Mas nossa amiga não se preocupou tanto com nossos presentes.

_ Desculpem, não tive tempo de procurar nada mais elaborado. – disse ela, dando de ombros enquanto dava um vale-presente da loja de roupas para cada uma. Agradecemos, mas vi Quinn amassar o seu quando ela se virou.

Minha amiga loira quase desmaiou quando Puck lhe deu: uma viagem para Paris. Ela o abraçou e beijou alegremente, mas quase desmaiou quando ele lhe disse que embarcavam em dois dias, para virar o ano na cidade maravilhosa. Ela até se sentiu envergonhada quando lhe deu um relógio, mas ele amou.

A grande surpresa foi Ally, que timidamente admitiu ter levado uma lembrançinha para todos e nos deu bonitos cachecóis, gorros e luvas. Finn orgulhosamente disse que a mãe dela que os havia confeccionado.

Anna colocou seu gorro rosa, bordado com fadas e borboletas e disse que iria dormir com ele e nunca mais ia tirar. Todos, menos Rachel, riram de sua fofura. Ela simplesmente olhou seu cachecol bordado com estrelas e o largou ao seu lado, mais interessada em olhar pela janela. Já me preparava para lhe falar umas poucas, quando notei Sam ajoelhado ao meu lado.

_ Que isso homem? – perguntei enquanto Quinn e Kurt prendiam a respiração.

_ Meu presente de Natal. – disse ele sorrindo e estendendo a caixinha – Santana Lopez, me dá a honra de ser minha esposa? 


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Notas finais do capítulo

E ae? To morta? UHAUHAHUAHU Verei se sabado rola post.
Beijinhos ;@