Angel Being Pampered [Hiato] escrita por biazacha
Notas iniciais do capítulo
Hey guys!
O cap ficou pequeno, eu sei, mas ando tendo problemas existenciais pra dar vida ao Neah - porque fui inventar de taca-lo na fic? - então preciso levar a coisa com mais calma.
Sejam pacientes, please!
E boa leitura!!
Ele abriu os olhos a tempo de ver a sombra sumindo entre as árvores. Encarou com um interesse sincero o local onde cada akuma estava instantes antes: se esse compatível era forte o suficiente para acabar com todos eles, seu irmão realmente estava com problemas e isso era a última coisa que ele queria.
Pois ninguém além dele mesmo podia matar o Conde.
-AAAlleeeeen o que aconte... – Road parou no instante em que colocou os olhos nele, nitidamente chocada.
-Olá irmãzinha, você não mudou nada nesses anos todos. – disse ele casualmente, se sentando de modo mais confortável no gramado em que estava.
-Você finalmente enterrou Allen não é? Eu gostava dele. – a menina deu um sorriso amarelo, mas seus olhos entregavam o brilho de lágrimas que ela se segurava para não soltar.
-Não está velha demais para chorar por namoradinhos? – disse ele de modo galante.
-E você? – rebateu ela – Não está velho demais para agir como se não levasse nada a sério?
-Não vou discutir com você minha querida.
-Mas o Allen está aí. Eu vejo. – foi a vez dele de sorrir sem humor.
-Veremos até quando, não é?
-Nesses anos todos, muita coisa mudou... então, como presente de boas vindas, vou te dar um conselho. – respondeu ela.
-Pois bem, me bombardeie com sua sabedoria de centenas de anos nesse corpinho de treze. – ela pestanejou para afastar a irritação, mas não se deixou abalar.
-Não subestime a humanidade Neah, sobretudo os exorcistas.
Ela se afastou com a dignidade esperada do Noah que há mais tempo vive ao lado do Conde.
...
-Haruhi, está prestando atenção?
-Hã, o quê Hikaru?
-Pois é, ela não está.
-Não estou o quê Kaoru? – os gêmeos suspiraram dramaticamente.
-PRESTANDO ATENÇÃO! – responderam juntos.
-Não precisavam gritar – rebateu ela, no costumeiro tom desinteressado – e me desculpe se tenho mais no que pensar.
-Pensando no Allen?
-Porque ela pensaria no inglês albino Kaoru??!
-Não estou pensando nele Kaoru e não o chame desse jeito Hikaru. – repreendeu ela.
-Se você diz. – respondeu o mais jovem dos gêmeos.
-Ainda acho que você está estranha. – insistiu o outro.
-Pode até ser, mas ela quer ficar sozinha, não é Haruhi?
-Quê? Ah, sim, eu agradeço.
-Como assim sozinha? Kaoru me larga! Eu quero saber o que aconteceu! Haruhiiiii.... – berrava Hikaru, enquanto era arrastado pelo irmão para longe.
Ela suspirou e fitou as ondas; estava preocupada com Allen, principalmente depois que tanto ele quanto Road sumiram de suas vistas. Com o estresse a consumindo, enterrou a cabeça entre os joelhos e massageou as têmporas com a ponta dos dedos.
-Você tem que se ater ao que acontece, registre a História...
-A História?
-Hani-sempai! Mori-sempai!
-Está tudo bem Haruhi? – ela como sempre se arrepiou ao ouvir um dos raros momentos em que o mais alto abre sua boca.
-Sim, não se preocupem... apenas estou preocupada com algumas coisas.
-Sabe Haru-chan, o Tama-chan pode parecer um grande idiota, o Kyo-chan um frio interesseiro, o Kao-chan e o Hika-chan uns baderneiros e eu e o Takashi uns desocupados.... mas nos somos como uma família. E nos preocupamos com você E com o Al-chan.
-Eu sei disso.
-Você não entende Haruhi; o que Mitsukuni quer dizer é que estamos dispostos a fazer o que for necessário para ajudar a ambos.
-Vocês como sempre exageram em tudo, mas obrigada. – ela sorriu, sentindo um calor em seu peito; eles eram sim amigos que ela não esperava encontrar. E no fundo não podia ter.
Notou que eles a encaravam intensamente.
-Só preciso de uma pausa pra refletir, sério mesmo. – murmurou ela, subitamente constrangida com o altruísmo sincero deles.
-Você quem sabe. – respondeu o menor gentilmente e ambos tornaram a caminhar, seguindo o desenho da maré.
Depois de um tempo, ela resolveu deixar para trás aquela sua versão sofredora e voltou para a mansão, pois antes de mais nada estava com fome e não resolveria nada de estômago vazio.
Ficou irritada, embora não surpresa, em encontrar a Noah sentada no chão da varanda, contemplando as ondas com um olhar perdido – cogitou sinceramente simplesmente passar por ela em direção aos empregados na cozinha, mas a menor segurou a barra de sua bermuda, obrigando-a a parar.
-O que foi? – perguntou irritada.
-Ele o levou Haru-chan. – para a surpresa da host, a outra estava com voz de choro.
-Ele quem? Está tudo bem com Allen? – Road olhou diretamente nos olhos dela demoradamente.
-Sim.... e não. – depois disso a soltou e voltou a fitar as ondas.
Por mais que tivesse questionado, sussurrado, implorado, sacudido, cutucado e até mesmo xingado a menina, Haruhi não conseguiu obter mais palavra alguma dela; mais exausta que nunca, se arrastou em direção a cozinha disposta a comer grandes quantidades de sorvete para se sentir melhor.
Chegando lá, deparou com o amigo comendo ruidosamente sua costumeira pilha colossal de comida; sorriu internamente, pois isso era um sinal de que ele estava bem e de que a Noah só tentava a assusta-la. E quase conseguiu.
-Allen, está melhor?
-Haruhi? Estou bem sim. – respondeu ele, enquanto se virava em sua direção sorrindo.
Mas uma coisa ele não sabia: Ela tinha os olhos treinados e em um instante ela percebeu o que se passava; usando de todo o seu autocontrole, ela sorriu de volta enquanto afundava no horror que sentia.
Allen estava “vivo”, mas não estava bem.
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É claro que a Haru-chan sacou né? Mas não vai ser assim com todo mundo não.... esse final de semana vai ter lá seus traumas. E o palco está sendo armado para que a verdade por trás de outros personagens (hosts ou não) venha à tona!
Beijos!! (*--*)//