Angel Being Pampered [Hiato] escrita por biazacha


Capítulo 23
Que Venham Os Golpes


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!
Não é bem final de semana, mas tá valendo né? (>.<)'
Esse cap também não ficou lá muito grande, aliás também tá pequeno, mas no final vocês vão entender que eu não podia terminar um parágrafo antes e nem um depois.
Boa leitura amorecos!



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Ele mal teve tempo de pensar antes do impacto em suas costas; se não fosse pelo fato de terem uma conexão a nível de general, Allen jamais conseguiria ter ativado sua Crown Clown a tempo para se proteger.

Levantou-se de modo custoso em meio a poeira levantada e olhou para os lados – sabia dizer qual a localização de cada um pelo lamento de suas almas, e até mesmo mesmo conseguia dizer de que nível eram: aquela sombra tortuosa de ódio e sofrimento só podia significar uma coisa.

Segurando a ânsia de vômito ao máximo, ele se deu conta de como estava ferrado, pois nem com Kanda e Lenalee ali dariam conta facilmente de vinte Akumas nível quatro.

-Então era isso que Road escondia o tempo todo hein? – murmurou ele raivosamente, o gosto de bile forte em sua língua.

-Hihihihihihi, mestra Road nem suspeita o que vai acontecer com seu precioso exorcista! – disse um deles, a voz infantil soando cruel e disforme, muito diferente de Road ou Hani-sempai.

-É – continuou outro, mas não podemos dizer o mesmo do Cooonde! – uma nova onda de risinho doentio se seguiu e o garoto apertou os punhos com força; precisa manter a cabeça no lugar.

-Como sempre, o mestre idiota e balofo de vocês não tem a coragem de fazer as coisas com suas próprias mãos não é? – provocou ele, mesmo sabendo que seria idiotice.

-O exorcista nem sabe o que o Conde pretende, hihihihi! – responderam todos ao mesmo tempo.

Allen resolveu atacar o mais próximo, pois não via alternativa melhor – Timcampy não estava por perto, então não poderia chamar seus amigos. Porém nem avançou dois metros e foi atingido nas costas por um deles, sendo arremessando contra a árvore mais próxima.

Alguma coisa estava errada e ele sabia bem o que era: sua Innocence não estava falhando, mas estava mais... pesada. Uma péssima hora para isso ocorrer.

Os pontos de ardência em seu braço e face delatavam as feridas antes mesmo de ele fita-las; agora era possível ver todos eles, cada um olhando para ele com aqueles olhos enormes e horrendos como bonecas nem show de horrores.

Ele pôs-se de pé novamente e, atento a movimentação de cada criatura, transformou seu braço em arma, erguendo a espada sobre o ombro. Foi imediato: o esforço para levanta-la lhe custou o fôlego e ele sentiu suas pernas tremerem de leve. Não podia lutar daquela forma nem mesmo com um mero nível um – estava tudo acabado.

-Calma, calma exorcista, hihihihihihi – disse o mais próximo – não vamos machucar você... muito. – os outros concordaram e riram.

-Há há há, muito engraçado, não me aguento de rir – rosnou o albino – você não vão me machucar muito não é? Apenas levar minha cabeça de presente pro Conde.

Um momento de silêncio se seguiu, no qual ambos os lados adversários focaram se encarando.

Subitamente, o lado com o maior número cai na risada.

-HIHIHIHIHIHIHIHIHI foi um óóóóóótimo palpite senhor exorcista! – berraram uns.

-HIHIHIHIHIHIHIHI a cabeça, cortar a cabeça! – berravam outros.

-HIHIHIHIHIHIHIHIHI e levar pro Conde! – completava o resto.

A cabeça do menino ficou zonza com a barulheira metálica, aguda e infernal que aqueles monstros faziam; então ele estava mesmo certo e iriam mata-lo. Não podia sonhar em fugir dali, pois se terminassem logo o que queriam, iriam leva-lo e talvez, apenas talvez, não encostassem nos outros. Era a única coisa que podia fazer, esperar a morte com o consolo de que poderia estar salvando aqueles doidos do Host Club que viera a aprender a respeitar e chamar de amigos.

Não podia coloca-los em perigo.

Num gesto desesperado, se lançou para direção contrária a da mansão e começou a correr com toda a rapidez que conseguia sem desativar a Crown Clown, pois se ele se mostrasse mais difícil de capturar, talvez as chances dos outros aumentassem.

Com guinchos de raiva os Akumas seguiram o garoto até alcança-lo e rendê-lo de modo bruto, jogando de cara no chão com um golpe bem forte no centro da nuca. Seu ar sumiu de vez e, apesar de ele sentir o gosto de sangue na boca, não conseguia dizer com clareza o tanto que estava machucado, pois sua consciência estava lentamente afundando.

Viu meio descrente um deles segurar sua espada, com o braço se deteriorando pela pura e simples rejeição entre Matéria Negra e Innocence; seu corpo foi erguido, seus braços esticados e o cabelo puxado, forçando a cabeça para trás e deixando a garganta bem à mostra.

A criatura sorria enquanto as outras riam. No reflexo da própria lâmina, Allen viu a si mesmo, machucado e derrotado e viu também aquela presença que o acompanhava desde que tocou o piano da Arca pela primeira vez.

Então num estalo, se deu conta de que o Conde não queria sua morte, e sim a volta do Décimo Quarto. Tentou se soltar, mas foi em vão, servindo apenas para aumentar as risadas a sua volta.

Tudo que viu em seguida foi o fio da espada descendo em sua direção e uma escuridão mais densa que qualquer outra que ele já tivesse presenciado o engolindo.


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Notas finais do capítulo

É eu sei, maldade. Er... o que a gente diz com um cap desses?
Até o próximo minha gente! Aliás, até os reviews, porque ando precisada de opiniões sinceras ok?
Beijos!! (*--*)//



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