Capitol Hunger Games escrita por Azula, AnaCarol


Capítulo 10
Crianças mimadas e violentas.


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE EU CONSEGUI POSTAR O CAPITULO 10! Miiiiiiiiil perdões pela demora, eu estava com uma crise de criatividade, e mesmo assim o capitulo não ficou bom. Peço desculpas novamente.



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...1!


Saio correndo em direção a cornucópia, pego a primeira mochila que vejo sem olhar o que tem dentro dela. Olho rapidamente para trás e vejo Kyra indo em direção a um prédio de vidro destruído. Volto minha direção a cornucópia, está cheia de armas, avisto um machado e algumas facas, tenho que pegá-las logo.

Dan já está com uma lança na mão, pego o machado e coloco as facas no cinto, enquanto isso Silena está pegando mais duas mochilas. Uma garota alta vem correndo até mim, atiro uma faca em seu estomago e ela cai morta no chão, agacho perto dela, pego a faca e limpo o sangue na minha camisa. Dan atira a lança em um garoto loiro e Silena crava uma faca nas costas de outro. Três canhões disparam. Estamos nos preparando para achar Kyra, quando vejo de relance uma arma. É um bastão com uma bola cheia de pregos de cobre, lembro-me que seu nome é maça, coloco na mochila e saímos correndo.

Minha mente está fervendo, não consigo pensar em mais nada além da minha sobrevivência e do beijo de Hasse. Balanço a cabeça tentando matar esses pensamentos. Começo a observar todos os detalhes da arena, os prédios estão destruídos como se tivessem sido bombardeados. Algumas das muitas árvores estão caídas no chão, as outras são bem altas. Chegamos ao prédio de vidro e avisto uma cabecinha azul embaixo de duas enormes placas de concreto. Kyra tinha 12 anos e era pequena, mas seu rosto estava mais envelhecido desde o dia da colheita. A tragédia nos ajuda a crescer. A frase de meu avô aparece na minha mente como um anúncio em neon. Pergunto-me se eu também cresci. Acho que sim.

Tento parar de pensar nas coisas que não vão me ajudar a sobreviver e aperto com força o machado. Andamos por mais algumas horas até achar escombros de uma casa, aperto os olhos, parecia a minha casa.

– Vamos ficar aqui por enquanto. – eu digo. O interior da casa está completamente destruído, então ficamos nos arredores. Sento-me onde um dia teve grama verde, e agora tem apenas terra e abro minha mochila. Dentro dela tem um cantil de água, carne seca, um saco de dormir, uma corda marrom, óculos escuros e a maça. As outras mochilas têm as mesmas coisas, exceto pela de Dan, que tinha um kit de primeiros socorros e da de Kyra, que tinha uma rede.

O céu está escurecendo rapidamente, vejo um esquilo subindo em uma árvore e olho para Dan, seus olhos estão brilhando. O dia foi tranquilo demais.

1, 2, 3, 4, 5.

Cinco canhões.

Cinco mortos.

Retiro o que disse, o dia estava tranquilo demais. Oito mortos no primeiro dia, esse jogo está muito violento para as crianças sem habilidade da Capital.

A noite está fria e eu estou faminta, pego um saco de carne seca e começo a comer desesperadamente, bebo um pouco de água para não desperdiçar e continuo a comer.

– Calma Lynn, se continuar assim não vai sobrar nada pra amanhã. – Dan diz e eu guardo a carne seca. Começo a lembrar de Hasse, de como ele dizia que eu comia muito e não deixava nada para ele. Sinto falta dos meus pãezinhos, e principalmente dele.

Enquanto eu tentava descartar Hasse da minha mente, Kyra estava montando uma armadilha, Silena estava com uma faca na mão e Dan segurava seu cantil de água. Nunca tive tanto medo de morrer, e eu não era a única, todos compartilhavam o mesmo medo.

Meus olhos estavam quase fechando quando ouço o hino de Panem e os rostos dos onze tributos mortos começam a aparecer. Nenhum conhecido.

– Durmam, eu faço a primeira vigia. – Silena disse e eu rapidamente peguei no sono.


Corpos. Muitos corpos na neve. Começo a andar e a olhar seus rostos, são todos conhecidos. Kyra, Dan, Silena, Adrien, minha mãe, meu pai, Luke, Dean, seus olhos estão abertos e seu rosto coberto de sangue, me abaixo e fecho seus olhos, não consigo vê-lo assim. Mais adiante vejo meu avô e ao seu lado está Hasse, seu cabelo loiro está todo para trás e seus olhos estão fechados.

Algo me empurra e eu caio no chão, olho para cima e vejo um urso polar, ele cai em cima de mim, quando consigo me soltar de baixo dele vejo o que o matou. Uma flecha. E novamente o símbolo da rebelião começa a queimar na neve.


Acordo com um grito. Não é de nenhum dos meus aliados, é de uma garota de cabelos castanhos, ela está dentro da armadilha de Kyra. Todos acordam assustados e Silena também se assusta. Kyra, sem pensar duas vezes, atira sua única faca na garota, cujo nome era CariDee. Canhão.



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