Nunca Vou Deixar Você Partir escrita por Diinh Oliveiraa


Capítulo 18
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Notas iniciais do capítulo

Eaí gente linda? Tudo bem?
Desculpem por demorar pra postar mais caps, meu pc quebrou e eu to usando o do meu pai u.u(e ele, praticalmente, vive no pc)
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Como meu pc quebrou, estou postando direto sem revisar. Portanto, me desculpe se houver algum erro de ortografia ;)



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POV: Kyle.


– Que tal linda? - sugestionei.

– Não. Eu não sou linda. Esse é o apelido errado para mim. - respondeu Katy.

Como alguém poderia dizer uma coisa dessas?

– É sim. - disse dando um selinho nela, que corou. - Então, que tal... Deusa? Eu poderia te chamar de Afrodite ou Atena?

– Muito estranho. Melhor não... - respondeu fazendo uma careta de reprovação.

– Que tal Loira Fatal?

– Você me acha faltal?

– Com certeza.

– Hm... Não.

– Que tal Perfeição, então?

Ela riu um pouquinho e retomou:

– O que você disse, judeu?

– Que tal Perfeição?

Ela sorriu e olhou para baixo.

– Que foi? Não gostou? - perguntei.

– Não, é que você me dá uns apelidos meio estranhos, mas eu gosto deles, acho eles fofos, mas nenhum se adequa a mim.

Respirei fundo.

– Não mesmo. Eles são quase um chingamento para você. Você merece coisa melhor. - disse.

– Tá, e de qual apelido que você quer me chamar então?

– Perfeição.

Ela corou.

– Ok, judeu. - disse sorrindo de um jeito que quase me matava.

Ela começou a me apelidar de judeu. O estranho é que eu não deixava nem Cartman me chamar assim, e por que eu vou deixar ela me chamar assim? Bem, é que o jeito que ela fala não é uma ofensa ou gozação como Cartman faz.

– Kyle e Katy, a gente já tá indo, vocês vão ficar? - chamou Stan.

– A gente já tá indo! - respondi.

Levantamos da minha cama e eu pegamos nossas bolsas e fomos para a faculdade, como faremos todo santo dia.

Até lá, fomos conversando aos sussuros e longe dos outros. Na faculdade, eu e Katy damos a mesma desculpinha de ir beber água para ficarmos juntos.

Quando bateu o sinal, eu levei a Katy na sala e fui para a minha. Eu não estava a fim de vir para a faculdade hoje.



POV: Katy.


– Bom dia, alunos. - disse o professor entrando na sala e despejando seus livros em cima da sua mesa. - Hoje vamos ter uma aula bem divertida. Abram o livro na página 13, por favor.

E assim, fizemos. Na página 13 havia um texto gigante, que ia até a pagina 16.

– Vocês podem ver que aí há um texto gigantesco, não é mesmo? - disse o professor na frente da sala. - Gostaria que, em grupo e selecionado por mim, vocês fizessem uma dramatização desse texto.

Tá, fazer um teatrinho de um texto de três folhas na frente da sala inteira e com gente que você nem conhece. Não acredito que vou ter que fazer isso.

– Alguma dúvida? - perguntou o professor. Ninguém da sala respondeu. - Muito bem, vamos separar os grupos.

Eu fiquei no grupo de quatro garotos que parecem ser bem legais e com duas garotas que, uma delas tem cara de ser inteligente e a outra com cara de ser anti social. Espero que seja só impressão minha sobre a última garota.

O professor disse que podíamos organizar a dramatização no pátio. Eu e meu grupo fomos e nos sentamos perto de um vaso de orquídeas.

– É... Oi gente. - começei. - Como vocês devem saber, sou Katy Marshal.

– Oi Katy. - disseram todos.

– Eaí, qual é o nome de vocês?

Eles se entreolharam e responderam:

– Eu sou Mike. Mike Gregory. - disse um dos meninos. Esse era médio, cabelos castanhos e olhos verdes. Seus olhos me lembraram os do Kyle, por um instante.

– Eu sou Thommas Lewis, mas pode me chamar de Tommy. - disse mais um dos garotos. Esse também era médio, tinha cabelos loiros escuros e olhos azuis.

– Eu sou Luíza Parker. - disse a menina que parecia ter cara de inteligente.

– Eu sou Rodrigo Souza. Do Brasil. - respondeu o último dos menino. Esse tinha a pele um pouquinho morena, olhos castanhos claro, usava óculos e tinha cabelos negros.

– Eu sou Chloe. Chloe Smith. - disse a menina que tinha cara de ser anti social.

Mike. Thommy. Luiza. Rodrigo e Chloe. Vamos lá.

– Vamos ler o texto, sim? - disse.

Pegamos nossos livros e começamos a ler o texto. Era um mais um enigma. Dessa vez, era um casal que havia sido assassinado, um detetive da Scottland Yard e um detetive contratado pelos familiares do casal estavam resolvendo o caso, mas o que realmente consegue resolver o caso, era o detetive que não era da Scottland Yard, e o assassino era o pai da moça.

Depois de ler o texto, decidimos o que cada um iria interpretar. Rodrigo é o detetive da Scottland Yard. Eu sou a moça assassinada. Mike é o detetive que não é da Scottland Yard. Luiza e Chloe são as familiares. Thommy é o assassino. Começamos a ensaiar depois disso.Estavamos programando de apresentar o que nem estava no texto.

Na verdade, ficamos a aula inteira assim.

Quando a aula acabou, Kyle veio me buscar e nos reunimos na porta da faculdade para esperar Alex, que saia um pouco mais tarde que nós.

– Putz... Esqueci meu papel com a Liza... - disse Kyle. - Eu já volto, fiquem aí! Inclusive você, Katy.

Ok – pensei indignada. Será que ele já estaria aprontando alguma coisa?



POV: Kyle.


Quando estava na porta da faculdade, esperando pela Alex (que saía um pouco mais tarde que a gente não sei por quê) me lembrei que deixei meu texto com a Liza, a minha dupla quando fui estudar um caso. Ela tinha pegado e não havia devolvido mais.

Putz... Esqueci meu papel com a Liza... Eu já volto, fiquem aí! Inclusive você, Katy. - disse voltando para encontrar com a Lisa.

Revirei a faculdade inteira e não achei ela. Infelizmente. Respirei fundo e começei a voltar para a porta da faculdade.

Até que uma menina de cabelos castanhos cacheados entra na minha frente e me para:

– Oi, Kyle. Lembra de mim?

Não é possível.

– Oi, Rebecca. Como vai? - disse o mais secamente possível.

– Vou bem, e você continua solteiro?

– Não. Estou namorando. - respondi secamente, mas impressionado com a atitude dela. - Até mais. - disse contornando-a e indo em direção da porta da faculdade.

Se eu contar que a Rebecca está na faculdade para a Katy, eu posso jurar que ela surta. Surta a ponto de querer terminar comigo só pelo fato de eu ter me encontrado por acaso com a garota, se é que eu conheço bem a minha namorada.

Na porta, Alex já estava lá, com a aparência de querer discutir com a Katy de alguma forma.

Fomos embora. Katy estava indo rápido demais. A puxei pelo braço e perguntei:

– O que aconteceu?

– Eu que te pergunto isso. - respondeu nervosa.– Kyle Broflovski. A sua amiguinha Liza veio até nós e me entregou o seu texto.O que você foi fazer lá dentro?

– Eu fui procurar a Liza, ué!

– Então porque ela veio até a gente e me entregou esse papel aqui se ela poderia ter te encontrado lá e ter te entregado lá?

– Vou saber?

Ela me olhou incrédula e me entregou o papel furiosa, e depois, apressou o passo.

Oh Deus! – pensei.

Me aproximei dela e começei:

– Katy, você pode me desculpar?

– Só me explique: O que você estava fazendo lá dentro?

– Eu juro que estava procurando a Liza. Estou falando a verdade.

– Eu realmente posso acreditar em você?

– Claro, perfeição! - disse sorrindo.

Ela corou e me abraçou, mas continuamos andando.

– Acho que posso te chamar de ciumenta. - disse provocando-a.

– Não sou ciumenta. Quem ama cuida, lembra?

– É tão dificil admitir que é ciumenta?

– Cala a boca, judeu. - disse.

Dei um sorriso. Também te amo!– pensei.

Quando chegamos em casa, Lily estava deitada no sofá. Katy se sentou perto dela e se aproximou.

– Tchau gente, vou pra casa. - disse Katy pegando Lily no colo. - Lily tá com dor de cabeça.

– Peraí! Eu vou com você! - disse largando minha bolsa em cima do sofá.

– Ok. - disse Katy.

– Me dê a sua bolsa. - disse.

Tiramos a bolsa com Lily ainda nos braços da Katy. Pegamos um taxi.

Percebi que Katy tratava Lily como se fosse uma filha. Dei um sorriso.

– Você parece mãe dela. - comentei.

Ela deu um sorriso.

– Essa é a minha filha adotiva temporariamente. - disse Katy mexendo na franja de Lily.

Quando chegamos no apartamento dela, paguei o taxista e fomos para seu apartamento. Lá, ela fez um chá para Lily, que depois foi domir e ficamos na sala, assistindo TV.

– Eu amo você. - disse para ela.

Ele se virou para mim.

– Eu também amo você, judeu. De verdade.

– Fico feliz em saber disso.

Ela sorriu e eu bocejei de sono.

– Quer ir dormir um pouco? - perguntou. - Vamos lá no meu quarto então.

Pensava que Lily fora dormir no quarto da Katy, mas não, ela fora dormir no quarto de Alex.

– Ela gosta de dormir no quarto de Alex quando está cansada. Só á noite que ela dorme comigo. - respondeu.

Eu me deitei na cama dela e ela se deitou de frente para mim e depois me deu um selinho e corou.

– Perfeição? - chamei.

– Sim? - respondeu.

– Você é linda.

Ela sorriu e eu fechei os olhos.


POV: Katy.


Quando Kyle finalmente adormeceu, eu me levantei. Peguei meu computador e fui até a sala ver meus e-mails.

Não havia nenhum e-mail da minha tia, mas havia um anônimo.


"Olá, Katy Marshal, como vai?

Tenho certeza que você está intrigada com aquela foto que você pegara na sua antiga casa. Fui eu quem colocou lá.

Estou em Nova Iorque. Vá até um quarteirão de seu hotel, perto de um beco ás seis da tarde de hoje.


Anônimo."


Meu Deus! Eu não sei o que dizer. Será que eu realmente faço o que ele diz?

Olhei no relógio. Havia, aproximadamente, duas horas que Kyle havia dormido, e já era cinco e quarenta. Faltava minutos.

Eu tenho que ir me encontrar com ele hoje. Eu tenho que descobrir quem são os assassinos que mataram meus pais.

Fui na sacada. A porta do meu quarto ,de repente, fora aberta, e passos vieram na minha direção. Senti mãos quentes me abraçarem por trás e beijos suaves no meu pescoço.

– O que aconteceu, Perfeição? - perguntou Kyle.

– Nada, eu só vim tomar uma água e respirar um pouco de ar puro.

– Ah bom.

Respirei fundo.

– Kyle, eu vou ir na farmácia aqui perto para comprar um remédio para dor de cabeça para Lily. Ela estava com dor de cabeça e talvez não tenha passado. - dei uma desculpa para sair.

– Não disso! Eu vou.

– Você não vai saber onde fica a farmácia.

– E daí? Tem tantas em Nova Iorque.

– Kyle, deixe que eu vou.

Ele respirou fundo. Eu sabia ser teimosa.

– Ok. Mas não demore. - disse aceitando.

– Pode deixar. Poderia me fazer um favor? Você pode ligar para Alex avisando-a que hoje não vai dar para mim ir trabalhar? Lily está com dor de cabeça. E estou sem créditos.

– Ok, ok, apenas vá.

Peguei um dinheiro e fui.

Quem será que deve estar lá? Será que ele é o assassino de meus pais? Será que ele vai me matar?

Tentei tirar essas idéias da minha cabeça. Era maluquice. Talvez, ele só queria me dizer alguma informação que eu estou interessada em saber. Era mais provável ele me matar do que me dar alguma informação.

Quando cheguei nesse beco, havia um papel no chão. Peguei e li:

"South Park - Colorado. Cemitério."


O que havia no cemitério de South Park que eu possa descobrir? Isso só pode estar relacionada com a lápide de meus pais, com certeza. Mas como eu vou para lá? Ele pode ter deixado uma outra mensagem em uma outra folha de papel e ter deixado lá, mas provavelmente, alguém veria e pegaria.

Preciso comprar os materiais de detetive logo.

Chamei um taxi, fui para a farmácia, comprei o remédio de dor de cabeça e voltei para casa.

Será que esse cara tem alguma coisa a ver com o assassino dos meus pais?



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Notas finais do capítulo

E então?