POV. Alguém(3ª Pessoa)

Mais um ano. Mais alunos bruxos. Mais ensinamentos.

  A cada dia que passa, sinto que minha jornada está longe de acabar, ainda mais fazendo uma missão como a minha.

  - Querida, o Lord das Trevas lhe chama - chamou Bellatrix, do outro lado da porta.

  - Já vou - digo.

  Estou no meu quarto na mansão, trajando uma calça jeans preta, camiseta preta, jaqueta preta e botas cano curto de salto alto. Meus cabelos estão presos num rabo de cavalo, com franja na frente do rosto, onde cobre meu olho esquerdo. Os dois carregam uma maquiagem esfumaçada preta.

  Uma verdadeira princesa das trevas.

  Aparatei para o salão, onde Voldmort me esperava. Juntamente com Lúcio, Umbridge, Severo, Bellatrix e outros. Eles sorriram abertamente ao me ver. Sorri também.

  - Está muito bela, querida - elogiou Narcisa, esposa de Lúcio.

  - Obrigada, Nar.

  - Bela roupa que traja, princesa - falou Naguile, em sua língua.

  - Obrigada, Naguile - respondo na mesma língua.

  - Bom - diz Voldmort, chamando nossa atenção. - Todos aqui sabemos o por quê desta reunião, não é mesmo, querida?

  - Minha ida á Hogwarts - respondi de pronto.

  - Exatamente - exclamou. Continuou: - Você irá lá para descobrir o que todos estão tramando, como estão tramando e se irão agir contra mim.

  - Sim, mestre.

  - Magnífico! - falou, se sentando.

  - Mas... Interrompendo - falou Umbridge, se levantando. - Não irei tolerar batalhas de feitiços ou qualquer outra coisa na escola. Irei tomar parte por parte aquela escola. Todos ficarão indefesos, não saberão como lutar. Então no final, terão que se render.

  - Sério? - escárnio, cruzando as pernas, ganhando olhares entre mim e Dolores. - Você tem certeza de que quer isso? Deixá - los perder? Não praticar? Arranjarão um jeito de despistá - la, antes que possa dizer Pó de Flu.

  - O que sugere, minha cara? - perguntou Tom.

  - Pense bem - falei. - Eles ficarão sem treinamento dos poderes. Mas com certeza irão formar um grupo, onde treinarão secretamente. Tudo bem, deixe - os treinar. Mas o problema maior é a casa Sonserina ficar sem treinamento. O que vocês irão fazer? - perguntei, olhando diretamente para os Malfoy's. - Deixará seu filho sem treinamento, para que num acaso, ele possa morrer?

  - Ela tem razão, Umbridge - pronunciou Bellatrix.

  - Façamos o seguinte - disse Voldmort. - Você, minha cara, irá treinar a Sonserina. Depois arrume um jeito de deixar os outros sem treinamentos. Como você é "próxima" de Dumbledore, poderá dribá - lo. Depois, pode se aproximar de Harry e amigos e ver o que eles pretendem.

  - Tudo bem - digo, convicta.

  - Ótimo - termina, se sentando. - Aos poucos vamos tomar tudo o que tiraram de nós, meus caros. Tomaremos nosso poder de volta.

  Logo depois eles começaram a falar sobre planos de vingança, batalhas, etc. Só depois vi que Narcisa havia se retirado e me chamado para ir junto.

  - Com licença - peço, saindo da mesa.

  Caminho em direção aos corredores, me encontrando com Narcisa. Ela anda até a lareira do outro salão e trouxe cadeiras com a varinha. Nos sentamos e ela me encarou.

  - Algum problema, Nar?

  Ela respira fundo e diz:

  - Proteja meu filho, por favor. Você é a única que pode fazer isso.

  - Farei o que puder.

  E o que puder para acabar com tudo isso.

-

POV. Harry

- Harry? Harry?! HARRY?! - gritou/chamou Ron, me fazendo dar um pulo da cama.

  - Mas que merda, Weasley! Por que está gritando?! - pergunto, estressado.

  - Nós dormimos demais! Vamos, estamos atrasados.

  - Nós? - pergunto, olhando em volta. Todos estavam atrasados mesmo.

  - É, pateta. Troca logo para gente ir.

  - Minerva vai matar a gente - murmuro, já prevendo o castigo.

  { 1 hora depois }

  Não disse? Minerva ficou uma feeeeeeeeeeera pelo o atraso em pleno primeiro dia de aula. Nos deu o castigo de escrever não sei quantas coisas e uma prova só pra gente. Que saco!

  - Merda! Minerva quer matar a gente! - exclamou Ron, se sentando na mesa da aula que teríamos agora: Defesa Contra as Artes das Trevas. Professor novo, já que Alastor está em outro lugar, por aí.

  - Por que Minerva quer matar vocês? - pergunta Hermione, se sentando na nossa frente.

  - Prova. Só pros garotos que se atrasaram para a aula dela hoje. E quando eu digo garotos, toda da ala da Grifinória masculina.

  - Dormem mais que a cama - falou Hermione, rindo.

  Logo a sala já ficou cheia, e quando o sinal bateu, uma senhora, baxinha, toda de rosa, entrou na sala.

  - Crianças, abram os livros na página 17. Começaremos aprendendo o feitiço Protego, para que vocês saibam se proteger.

  - Quando iremos treiná - los? - perguntou Hermione.

  - Ahh, queria - falou com a voz doce. - Vocês não irão treiná - los. Só aprenderão na teoria, comigo.

  - Mas como assim?! Aprender a se proteger sem saber efetuar?! - indagou.

  - Sem reclamação. Minhas aulas serão assim e nada de reclamar - falou, escrevendo no quadro. - E a propósito - disse, se virando para nós: - Sou Dolores Umbridge, nova professora de vocês Contra as Artes das Trevas.

  { 2 horas depois }

  - Juro para vocês: essa mulher é louca! - exclamou novamente Hermione, enquanto almoçávamos.

  - Quem é louca? - perguntou Neville, enquanto se sentava.

  - Umbridge. Nova professora - ele assentiu, fazendo uma careta.

  - Ela é de assustar! - afirmou, fazendo a gente rir.

  - Err, Harry?

  Gelei. Cho me chamava. O que eu fazia?

  - Vá! Antes que ela te ache um tonto - sussurrou Ron no meu ouvido.

  Me levantei e andei até ela. Parei na sua frente e sorri:

  - Algum problema, Cho?

  - Não, é que... Bem, eu vi Hagrid e ele pediu para mim lhe entregar isso - falou, me estendendo um pedaço de folha.

  - Ahh. Obrigada. Err... - passei a mão nervosamente na nuca.

  - Err... Tenho que ir para a aula. Tchau, Harry! - falou, andando apressada.

  - Tchau Cho! - digo, acenando.

  Volto para a mesa, onde Ron e Hermione seguram o riso, e quando chego, meu amigo fala:

  - "..Tchau Harry! Tchau Cho!..."

  - Cala a boca, Ron - digo, abrindo o papel de Hagrid.

  - O que é isso? Recadinho amoroso, é? - escarneceu ele.

  - Não, seu tonto. É do Hagrid.

  - O que tem ele? - pergunta Hermione.

  - Não sei. Vou ver agora - termino, abrindo o papel.

  Letra do Hagrid mesmo.

  "Harry;

  Me desculpa se não estou aí para te receber, garoto. Estou em um lugar a mando de Dumbledore. Logo logo estarei aí. Não se preocupe e nem faça bagunças. Assim que chegar, procuro você, Ron e a Hermione, tudo bem?

  Abraços, Hagrid."

  - O que é? - pergunta Hermione.

  - Ele não está em Hogwarts. Está em um lugar a mando Dumbledore. Logo volta.

  - Ihh, que pena. Ele não vai ficar sabendo da sua cara de bobo na frente da Chang - zombou Ron. Taquei água na cara dele, mas ele nem ligou, só riu. Aff, muito besta este cara.

  { 5 horas depois }

  - Enfim! Livre das aulas por hoje! - exclamou Ron, andando ao lado de Hermione.

  - Nossa, Weasley. Mal chegou na escola e já quer parar de estudar? - exclamou.

  - Eu não sou uma máquina, igual a você, Granger.

  - Argh!, garoto. Você não presta! - disse, saindo pisando duro. Ri, eles eram muitos engraçados.

  - Hey! Harry! -  chamou Woody.

  - Fala cara - cumprimentei, batendo na sua mão.

  - E aí? Como passou as férias?

  - Chata, como sempre - respondi, rindo de leve.

  - É, tô sabendo. Mas aí - falou, parando. - Você vai tentar o quadribol de novo?

  - Claro, cara. Quadribol está no coração.

  - Isso é bom. Os testes novamente serão daqui á dois dias. Só te parei para te avisar.

  - Ah, cara, valeu. Já estava até esquecendo - agradeci, batendo na sua mão de novo.

  - Que isso. Bem, te vejo lá. Até mais, Ronald.

  - Até - murmurou Ron.

  Depois que Woody já estava a mais de 2 metros, Ron falou:

  - Cara! Eu ainda não sei como você consegue enfrentar o batalhão do quadribol. Ainda mais ir atrás do pombo de ouro.

  - Eu também não - rimos, mas como diz o ditado trouxa, tudo o que é bom, dura pouco.

  - O que os dois panacas da Grifinória estão rindo? - perguntou Draco, fazendo seus acompanhantes rirem.

  - Não lhe interessa - respondeu Ron.

  - Olha como fala comigo, Weasley - bradou Draco.

  - E você acha que é quem que vai mandar em mim? - esnobou Ron, fazendo careta.

  Draco nada respondeu. Apenas sorriu sinistramente, fazendo Ron estremecer, e disse:

  - Por enquanto, ninguém. Porém em outra ocasião, tudo será diferente.

  - O que você quer dizer com isso? - perguntei, encarando - o.

  - As coisas estão para mudar, Potter. Lembre - se disso - falou e saiu andando, com seus companheiros rindo feito trouxas atrás dele.

  - Cara, você viu o sorriso do Malfoy? Me assustou - falou Ron, tremendo, enquanto andávamos para os quartos.

  - E você acha que eu fiquei como? - mas antes que ele respondesse, Hermione aparece novamente, bufando e murmurando coisas sem sentido.

  - O que faz aqui, Hermione? Já não devia ter ido para a aula? - perguntei.

  - Não - respondeu, se sentando no banco que tinha ali.

  - E por que está nervosa? - perguntou Ron.

  - Porque - começou ela, andando de um lado pro outro. - A Cho...

  - O que tem a Cho? - perguntei, mas ela me ignorou e continuou:

  - ...teve que dividir a cama dela com outra garota, pois não há mais camas na ala da Grifinória.

  - Mas o ano passado não estava sobrando camas? - perguntou Ron.

  - Estava. Mas esse ano, como subiu o número de alunos da Grifinória, estamos sem cama. Porém o engraçado, é que tem uma cama reserva lá.

  - E por que vocês não usam ela? - perguntou Ron.

  - Porque aquela cama, está reservada - falou por fim, se sentando no banco.

  - Como assim aquela cama? - perguntei.

  - É por isso que estou irritada! Aquela cama é reservada para uma garota que ainda não chegou na escola.

  - Será que é aquela garota, Harry? - indagou Ron, mas antes que eu pudesse responder, Hermione me corta:

  - Que garota?! Vocês estão sabendo de alguma coisa que eu não sei? - perguntou, nos olhando desconfiada.

  - Err... Não é nada não - falou Ron, apressado. Não conseguiu mentir, aff.

  - Ronald Weasley! O que vocês estão me escondendo? - esbravejou.

  - Conta logo, Ron - murmurei, nem um pouco afim do casalzinho feliz. Sim, eles são apaixonados e nem se tocam.

  - Ta legal - murmurou e continuou: - Lembra ontem, no trem, e você perguntou o que Neville havia dito, e nós dissemos que era nada? - ela assentiu. - Então, ele veio nos dizer, que escutou por aí por um monte de gente, que uma garota está vindo aqui para Hogwarts e...

  - Mas e daí? O que tem essa garota? Ela ainda não passou pelo chapéu seletivo? É por isso que não há camas para as outras casas também? - cortou Hermione.

  - Nas outras casas também não tem cama? - pergunto.

  - Escutei uma meninas de outras casas comentando também e...

  - Posso terminar de falar? - perguntou Ron, impaciente.

  - Fala, Weasley. Nossa, ta na TPM, é?

  - Escuta, Hermione - pediu, ignorando o comentário dela. - O Neville veio falar para gente, ou melhor, falou para todos os garotos da Grifinória, que uma garota está vindo estudar com a gente esse ano, e... - ele parou, olhando nervoso para mim.

  - E...? - incentivou ela.

  - Parecequeagarotaémaisinteligentequevocê - mumurou Ron, fazendo ela ficar confusa.

  - O quê? - ela perguntou.

  - Promete que não vai me matar? Nem Neville?

  - Mas por que eu mataria?

  - Porque fizemos uma aposta, e se um de nós perdemos, teremos que pagar, então...

  - Fala logo, Weasley!

  - A garota que está vindo aí, parece que é mais inteligente que você! - Ron exclamou, cobrindo a cabeça com as mãos.

  - HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! - Hermione gargalhou, fazendo nós dois olharmos descrentes para ela.

  - Qual é a graça? - perguntei.

  - Harry... Você... - ela parou e respirou. - Harry, desde o primeiro ano que estive aqui, fui a mais inteligente. E em todos os anos fui assim. Vocês acham mesmo que uma novata irá ser mais inteligente do que todos os meus anos de estudo em Hogwarts juntos?

  - Sei lá - disse, olhando para onde Cho e as amigas saiam da sala. - Nem sabemos se essa garota existe. Está mais para um mito mesmo, Hermione. Você é mais inteligente que os professores.

  - É, eu sei - falou.

  - Convencida nem um pouco - murmurou Ron, ganhando um tapa na cabeça.

  - AII!! Por que me bateu?

  - Para você parar de ser idiota.

  - Ihh, Hermione - falou Jorge e Freddie, se aproximando. - Esse aí é idiota desde que nasceu.

  - Panacas - chingou Ron.

  Passei a escutar uns zumbidos, mas nem liguei. Ele ainda iam demorar muito para terminar. Meu foco era a Cho, que agora me encarava sorrindo, e não desviou o olhar nem uma única vez. Sorri, diante desse fato.

  - ...Harry? Harry? O que ele tem? - escutei Freddie perguntando.

  - Essa distração dele tem nome e sobrenome: Cho Chang - respondeu Ron, zombando.

  - Ihh, o nosso Potterzinho está apaixonado! - cantarolou Jorge.

  - Me deixem, vai - murmurei, andando para a sala de banhos, junto com Hermione e Ron, já que estavamos com as coisas em mãos.

  - "...Harry está apaixonado! Harry está apaixonado! Lálálálálálá..." - fiquei escutando até quando entrei no banheiro, para tomar banho.

  Aff, Ron e sua boca grande. Mas nem ligo, estou mesmo gostando da Cho. Acho que gosto dela desde o ano passado, mas nesse ano ela estava com o Cedric.

  Pensar em Cedric, me trouxe as lembranças daquele dia...

  *Flashback ON*

  "- Mate - o! - ordenou a voz de Voldmort.

  - Não! - gritei.

  - Avada Kedrava! - gritou Rabicho, atingindo em cheio Cedric.

  - Comece as coisas, Rabicho - exigiu Tom.

  - Sim mestre - nesse momento, fui preso por uma estátua que tinha ali, ao lado da sepultura do pai de Voldmort.

  Fiquei observando o ritual de Rabicho e Voldmort. Mas a culpa ainda estava presente. Eu que devia ter morrido. Não devia ter deixado Cedric aqui tanto tempo. Ele morreu por minha causa.

  E a culpa é minha!"

  *Flashback OFF*

  - NÃO! - gritei, batendo na parede do banheiro. Eu não suportava a idéia de que toda a culpa era minha. Primeiro a dos meus pais, depois Cedric, e por fim, a dor da Cho. Eu não suportava mais.

  Saí do chuveiro e me troquei, indo me sentar nos bancos do lado de fora dos chuveiros. Eu sabia que a culpa era toda minha, e tinha que fazer alguma coisa a respeito. Somente a ordem, Dumbledore, e os Weasley e Hermione acreditavam em mim. Acreditavam que Voldmort voltou. O resto, achavam que eu fiquei louco com a morte de Cedric.

  - Vamos? - perguntou Hermione, aparecendo ao lado de Ron.

  - Vamos.

  Andamos até a casa da Grifinória e guardamos nossas coisas lá. Eu não escutava nada, só andava e assentia. Como sempre, quando eles me viam assim, era por causa de Cedric, então eles respeitavam.

  - Oi Harry, Ron, Hermione - cumprimentou Longbottom quando nos sentamos para jantar.

  - Olá Neville - dissemos juntos, rindo.

  - Boa noite a todos - falou Dumbledore e os professores.

  - Boa noite - respondeu o salão inteiro.

  - E aí, Neville - começou Ron, arrumando seu prato. - Cadê a garota que é mais esperta que a Granger?

  - Não enche, Weasley.

  - Não Neville - falou Hermione. - Responde, cadê essa garota?

  - Vocês contaram para ela? - perguntou Neville a mim, num sussurro.

  Dei de ombros e espetei minha batata, comendo e mastigando - a. Esse assunto para mim não tinha relevância. Era impossível ter alguém mais inteligente que Hermione, a não ser Dumbledore, ou, mesmo que seja contra princípios, Lord Voldmort.

  - Sério, Neville? Você acha mesmo, que uma novata sem experiência, é mais inteligente que...

  Mas no momento em que ela diria eu, as portas do salão se abrem ruidosamente, e por ela, entra o Filch e a Madame Nora.

  - Ela está aqui, Alvo - anuncia, fazendo Dumbledore e os outros se levantarem.

  - Mande a entrar - ordenou. Filch assentiu e se retirou, logo murmúrios começam a ecoar no salão, mas que são interrompidos por Severo.

  - Silêncio todos!

  Tudo ficou quieto, porém, o silêncio se quebrou quando ouvimos barulho de sapatos fazendo barulho. Ou melhor, sons de salto alto batendo no chão.

  - Quem é? - perguntou Ron.

  Só balancei a cabeça e observei quando Filch entrou apressado, indo em direção á Dumbledore. Ele sussurrou alguma coisa no ouvido dele, que assentiu, e depois encarou a porta, da onde surgiu uma pessoa, encapuzada com um capuz totalmente negro, que ia até a metade das coxas, onde aparecia um pedaço do vestido roxo que ela usava.

  Todos começaram a sussurrar, foi quando a garota abaixou o capuz e fitou o salão.

  Meu Deus! A garota era linda!

  Seus cabelos estavam soltos, ondulados, caindo nos ombros. Sua pele era meio pálida, meio morena. Seu rosto tinha formato de coração. Seus olhos eram da cor de um castanho profundo e intenso, onde carregava uma maquiagem leve escura. Ela tinha um corpo totalmente formado, curvas no lugar, e trajava um vestido roxo escuro, que ia até um pouco acima dos joelhos, onde deixava suas belas pernas a mostra, e também usava um salto preto.

  (n/a: O 2º Vestido da parte de cima.)

http://www.google.com.br/imgres?q=Vestido+Roxo&start=182&hl=pt-BR&biw=1366&bih=643&gbv=2&addh=36&tbm=isch&tbnid=oSByzwzw35QBiM:&imgrefurl=http://fashion.me/looks/764271/vestido-roxo&docid=JqV6eabsXTKmAM&imgurl=http://images.bymk.com.br/Sets/Set-764271-500.jpg%253Fv%253D634125736200000000&w=500&h=500&ei=IChlT6zXFcTmggfI1K3ZAg&zoom=1&iact=rc&dur=283&sig=115342237312764829723&page=7&tbnh=139&tbnw=139&ndsp=34&ved=1t:429,r:26,s:182&tx=65&ty=58

  (n/a: Sapato.)

http://www.google.com.br/imgres?q=salto+alto+preto+camur%C3%A7a&hl=pt-BR&gbv=2&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=Xte4Oic6Q0-DmM:&imgrefurl=http://estilosasblog.blogspot.com/2011_09_01_archive.html&docid=1SoucwqmsUpBtM&imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_BmgspmcLoVA/TQqL9mezuqI/AAAAAAAAA6M/wbcluTiWgI8/s400/Sapato%25252BPreto_thumb%2525255B3%2525255D.jpg&w=270&h=258&ei=cihlT4b3KoKEgwe974XTAg&zoom=1&iact=hc&vpx=352&vpy=301&dur=790&hovh=206&hovw=216&tx=97&ty=77&sig=115342237312764829723&page=1&tbnh=143&tbnw=153&start=0&ndsp=21&ved=1t:429,r:8,s:0

  Eu estava simplesmente babando por ela, e não era o único. Qualquer hora Neville precisaria de um balde.

  Voltei a fitar a garota, que agora sorria e disse, para ninguém em específico:

  - Boa noite. Tenham um bom jantar e me desculpem pela demora.

  E ainda tinha uma voz de sinos! Meu santo Merlin!

  Ela andou até a mesa dos professores com uma elegância notável. Seus passos eram ritmados e sinuosos, como o bote de uma cobra. Mas também leve e graciosos, como uma borboleta.

  - Alvo - cumprimentou, abraçando Dumbledore.

  - Ágata.

  - Como anda as coisas na escola? - perguntou.

  - Muito bem, minha querida. Sente - se e aproveite o jantar.

  - Obrigada, Alvo.

  Depois ela cumprimentou a todos e começaram a conversar a sei lá o quê. Só percebi que somente eu e Ron encarava ela, quando Hermione balançou as mãos na nossa frente.

  - Alô - ou? Planeta Bruxo chamando!

  - Que que é, Hermione? - perguntou Ron, frustrado.

  - Ahh, que carranca, Ronald. Eu fiz um favor a vocês dois. Antes que começassem a babar pela garota - e pelo tom, vi que ela ficou com inveja. (hehe)

  - A senhorita Granger está com inveja, é? - esnobou Rony.

  - Não! - respondeu ela, de pressa. - Quer dizer, eu nem a conheço direito.

  - Arrã - murmurou Ron.

  - Argh! - reclamou, batendo o garfo com força no prato.

  - A comida está ruim, senhorita Granger? - perguntou uma voz atrás de mim, fazendo Hermione, Ron, Neville e eu pularmos do banco.

  - Nã-nã-não. Não está não.

  - Ahh, então tabom - falou Ágata, sorrindo para gente. - Err, eu precisava da ajuda de vocês.

  - Sobre o quê? - perguntei, interessado. Até demais.

  Ela sorriu e continuou:

  - Cho Chang é da Grifinória, certo? - perguntou.

  - É sim - respondi.

  - O que tem ela? - perguntou Hermione.

  - É, parece que vocês estão com um problema no dormitório, não é?

  - É sim. Como soube? - indagou Hermione, olhando - a atentamente.

  - Isso acontece todo o ano que venho para cá. Pode dizer a ela para ficar com a cama.

  - Mas, como assim todo o ano que você vem para cá? Quer dizer que você já estudava aqui antes? - perguntou Ron, curioso.

  - É uma longa história. Talvez amanhã eu explique - falou, olhando para a mesa dos professores e continuou: - Diga a senhorita Chang para ficar com a cama. Este ano ficarei na casa Sonserina.