Only You escrita por Gabi Mikaelson Salvatore, Pathi Winchester Salvatore, Liss Northman Cullen Salvatore


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo emocionante!!
Boa leitura!!



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Cap. 31

Pdv Milly

Quando eu era pequena minha mãe contou-me a história de tia Bella. Eu achei lindo. Uma garota humana apaixona-se por um vampiro... Ela arrisca tudo para ficar com ele... E na lua de mel... Ela descobre que está grávida. Ninguém (com exceção de minha mãe) achava certo dela ter a criança. Mas ela quis. Afinal, era somente um bebezinho; humano ou não. É de fato uma vida... E eu concordo com ela.

Após a visita dos Volturis, minha mãe passou um dia dormindo. Vampiros - os de nossa raça - não dormem. Como ela dormira? Foi assim que tio Edward descobriu. Dentro de minha mãe havia um tipo de vibração. Com pensamentos diferentes. Ele riu inacreditado e tenso com isso. Todos não acreditaram. Minha mãe, mesmo forte como vampira, ficou um pouco fraca com isso. Ou melhor, comigo. Ela tinha que comer, coisa que vampiros não fazem. E mais, ela tinha sede, muita sede. Sangue de animal não adiantava, mas ela foi forte. Forte para não se viciar em sangue humano, ou não ME viciar em sangue humano. Ninguém na família queria o bebê de minha mãe. Afinal, esse seria muito forte. Minha mãe me teve, mesmo contra a vontade de todos, até mesmo de meu pai. Ela queria essa criança, e daria sua "vida" por ela.

"Uma criança, é sempre uma criança. Não importando suas origens."

Eu tinha certeza de que se tivesse mesmo algo dentro de mim... Claro, alguns serão contra. Esse algo é forte. A minha força é a maior da família Cullen. A força de Damon é a maior que eu já vi. Sem contar que essa raça dele, é muito forte. Esse "algo" tem de tudo para ser forte. Talvez seja pior que minha mãe - quando grávida - ou pior que tia Bella - quando também grávida. Nessie já me mostrou imagens de como minha mãe ficou quando grávida... Ela estáva horrível. Sim, Rosalie Hale - a mulher mais linda do mundo - horrível! É realmente algo que tenha que dar medo. Tem que sair correndo... Ainda assim, vaidosa do jeito que ela é, ela quis ter a mim... Dar sua vida a mim... Se eu tivesse realmente grávida... Eu faria isso? Deixaria essa minha vida perfeita para um serzinho que nem conheço?

Abri a porta e Damon surgiu a minha frente, ele estava aflito e sem respirar. Soltei minha respiração e lhe entreguei as cincos fitinhas. Ele as segurou tremendo e as olhou confuso.

- Azul significa o quê? ... - perguntou-me trêmulo.

- Positivo. - sussurrei e ele fechou os olhos - Mas, Damon, não sabemos...

- E se for? - olhou-me com medo - Você vai querer... ter?

- Tirá-lo que eu não vou! - falei descrente e respiramos fundo - Você vai querer que eu faça isso? Vai querer que eu o tire?

- Nã-não sei. - murmurou e deixei  uma lágrima escorrer... 

Um "Não sei" é melhor que "Sim".

Meu celular tocou e fui de vagar até a comoda. Peguei-o e bufei, era Nanda.

- Oi, Nanda. - atendi tentando parecer calma.

- Emmilly Cullen,sua festa começa em uma hora, apareça aqui em dez minutos, está entendendo?! - mandou nervosa e olhei no relógio... Sete e vinte.

- Tudo bem. Já estou indo.

Desliguei e virei-me para Damon. O mesmo olhou-me parecendo querer dizer algo.

- Damon... - eu estava com medo de algo. Ele olhou-me sério e negou.

- Nunca vou te deixar sozinha nessa. - falou-me confiante.

Aliviei-me e rapidamente fui para seus braços. Ele abraçou-me forte e ficamos assim por alguns minutos.

- Eu te amo, sabe disto. - murmurou parecendo-me calmo.

- Eu também te amo.

(...)

Tirei minha roupa e olhei-me no espelho. Passei minha mão próximo ao meu ventre. Fechei meus olhos e respirei fundo... De repente senti uma pontada leve e abri meus olhos assustada. Não dava para ver nada... Mas eu senti aquilo novamente. Tombei minha cabeça para tras e respirei fundo. (...)

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Terminei de me arrumar e olhei-me no espelho. Virei-me para minha comoda e vi uma pequena caixa retangular. Peguei-a e a abri. Tinha um lindo colar nela. Sorri e vi que tinha um bilhete:

"Para minha razão de existir... Você agora tem a chave de meu coração."

Coloquei o colar e olhei-me novamente no espelho.

- Pronta. - murmurei e alguém entrou no meu quarto. Virei-me, era minha mãe. Ela sorriu e fiz o mesmo.

- Você está linda, querida. - falou-me sorrindo e meu pai também entrou.

- Uau! Arrasou, princesa! 

Ouvi-lo chamar-me de princesa doeu-me muito. Eu não serei mais a princesa dele... Ele me regeitará depois que souber...?

- O que houve? - ele perguntou-me preocupado e neguei.

- Nada. - suspirei - Talvez ansiedade. - dei de ombros. Eles sorriram.

- Lindo o colar. - ele falou-me.

- Damon que deu-me. - falei sorrindo de lado ao dizer o nome de Damon.

- Ah, e por falar nele, ele acabou de chegar. - minha mãe falou - Alias, muitas pessoas já chegaram.

- Ok, já estou descendo. - falei e eles assentiram, meu pai saiu e minha mãe também - Ah, mãe, chame Damon por favor, quero descer com ele.

Ela riu e saiu fechando a porta. Passei a mão por debaixo do laço do vestido e fechei meus olhos. Não senti nada... Abri meus olhos e andei até minha penteadeira. Terminei meus ultimos detalhes na maquiagem e ouvi alguém se aproximar. Estranhei... Não estou conseguindo decifrar o cheiro... 

Damon entrou em meu quarto e olhou-me com um pequeno sorriso. Sorri de lado e andei em sua direção.

- Está linda. - murmurou sorrindo mais.

- Obrigada. - sorri - Quero te mostrar uma coisa. - segurei sua mão e fechei a porta. Caminhei com ele até o espelho e paramos com ele atras de mim. 

Coloquei sua mão a baixo do laço e sentimos aquela pequena movimentação. Fechei os olhos sentindo a respiração ofegante de Damon em meu pescoço. Ele ficou sem saber o que falar e abri meus olhos. Ele olhou meu relfexo e tentou sorrir. Sorri nervosa e ele beijou meu pescoço.

- Eu não sei o que fazer. - murmurei com medo e ele resppirou fundo.

- Se eu falar que sei estarei mentindo. - falou dando de ombros e abraçou-me por atras - Arranjaremos um jeito, prometo. - assenti olhando para minha barriga e sorri de lado - Antes que eu me esqueça... - tirou algo do bolso de seu terno. Olhei-o curiosa e ele entregou-me um papel... Peguei e fiquei sem reação - Passagens para irmos para Espanha.

- Não acredito. - falei boquiaberta e ri - Você é louco! - virei-me para ele e o beijei grata - Por quê?

- Por que digamos que quero passar mais tempo com você. - deu de ombros e ri beijando-o de novo.

- E quando vamos? - perguntei animada.

- Em uma semana... - ficou pensativo - Mas... - olhou para minha barriga e entendi.

- Oh, Damon, vamos mesmo assim. - sorri e ele sorriu animado.

(...)

Desci as escadas com Damon e já fui logo invadida por um enorme parabens. Sorri alegre e Meu pai e Gustavo trouxeram-me o bolo. Era um grande bolo branco escrito "Milly". Ri e quando pararam de cantar o parabens...

"Que tudo dê certo..."

Assoprei a vela e ri.

Meu primeiro pedaço foi para Damon, o que deixou meu pai um pouco enciumado. Mas o segundo foi para ele e minha mãe.

- Parabens, Milly! - virei-me e dei com Elena e Stefan. SOrri surpresa.

- Oh, Elena e Stefan! - abracei-a sorrindo e depois abraceiStefan - Obrigada por virem!

- Não poderíamos deixar de vir. - ele falou sorrindo amigável e ri.

Ficamos conversando um pouco e depois fui falar com os outros convidados. Muitos de meus amigos estávam aqui. Não acreditei quando vi Linne e Ana. Fiquei muitofeliz em revê-las. Conversamos muito. Depois fui procurar Damon, o mesmo estava conversando com Elena e Stefan. Aproximei-me deles e sentei-me ao lado de Damon.

- Posso juntar-me a conversa? - perguntei sorrindo e Damon sorriu passando o braço a minha volta.

- Se não se importar de falar de você mesmo. - ela falou e rimos.

- Então espero que falemos bem. - falei e ela concordou rindo.

Ficamos numa conversa agradável. Até que bebi algo que não me fez muito bem. Os três perceberam e olharam-me preocupados.

- Você está bem? - Stefan perguntou-me cauteloso e assenti finjindo-me de calma.

- Sim... é claro. - forcei um sorriso, mas não convenci a Damon.

- Venha, vamos tomar um pouco de ar. - Damon falou nos levantando.

- Com licença, gente. - falei e saimos da sala, indo direto para o jardim, onde tinha poucas pessoas.

- O que houve? - perguntou-me segurando meu rosto e dei de ombros.

- Não sei... Pequena tontura. - sussurrei e ele negou.

- Você está suando. - passou a mão em meu rosto e suspirei.

- Damon, ainda não é a melhor hora para contarmos. - murmurei piscando de vagar.

- Milly, é melhor contarmos aos seus pais e a Carlisle, eles saberão o que fazer. - falou calmo...

- Contar-nos o que?

Assustei-me e Damon também. Fechei meus olhos e Damon segurou minhas mãos. 

- O que vocês estão nos escondendo? - meu pai perguntou sério.

(...)

- VOCÊ O QUÊ?! - meu pai gritou desacreditado e segurei mais forte a mão de Damon.

- Emmett, acalme-se! - minha mãe mandou e olhou-me preocupada - Milly, tem certeza disto? - perguntou-me um pouco com medo.

- Até algumas horas atras eu não tinha... Mas agora tenho. - falei sem olhar nos olhos deles.

- Como? - ela perguntou e meu pai tentava se acalmar.

- Eu senti algo se mexer dentro de mim. - falei tensa - Damon também sentiu.

Meu pai olhou-me nervoso e virou-se para parede atras de si. 

- Mãe... - olhei-a e ela respirou fundo.

- Eu não sei o que falar, filha... - ela falou-me do seu jeito dócil mas triste - Só temos que saber se isso será normal para você. - meu pai bufou e saiu de meu quarto batendo a porta com força.

- Acho melhor falarmos com Carlisle então. - Damon falou calmo e concordamos... Minha mãe ficou pensativa por quase um minutoe depois bufou levemente.

- Emmett já está fazendo isso. - ela falou.

Levantei-me com Damon e nós três saimos do quarto. Descemos as escadas e fomos para o escritório. Meu pai estava quase gritando com Carlisle.

- Essa criança pode causar algum mal a Milly?! - ele perguntou quase gritando e meu vô olhou-me calmo, mas preocupado.

- O que mais fora do comum você está sentindo? - ele perguntou-me e respirei fundo.

- Meus instintos já não são mais os mesmos. - falei e eles olharam-me confusos - Meu olfato, audição, visão... nada mais está tão forte. Sinto-me.... Humana. - dei de ombros.

- Nada mais que isso? - ele perguntou e neguei - Bem... Sabe mais ou menos de quanto tempo pode estar?

- Três semanas... quase isso. - dei de ombros e olhei para meu pai, que meparecia desesperado...

- Acho que não fará mal a Milly então. - ele falou e me senti melhor por saber - Porém é melhor termos a certeza o mais rápido.

Damon e minha mãe ficaram mais aliviados e meu pai continuou da mesma forma. Ele saiu do escritório sem dizer nada. Olhei para minha mãe e ela deu de ombros levemente.

- Deixe-me falar com ele. - ela falou e neguei.

- Não... eu falo.

Sai do escritório e tentei sentir o cheiro de meu pai entre as pessoas... Meu olfato está pécimo! Andei vasculhando a casa e lembrei de um unico lugar que ele poderia estar. Sai de casa e andei para o jardim. Encontrei-o encostado numa arvore atras da casa. Ele estava de olhos fechados e sentiu minha presença.

- Pai... - murmurei aproximando-me dele. Ele não falou nada e respirei fundo parando ao seu lado. Sentei-me no gramado e suspirei - Sabe... pensei em te pedir desculpas... - falei olhando as arvores - Mas não tenho porque. - dei de ombros e comecei a brincar com o anel em meu dedo - Não fiz nada de errado, fiz? - ele não respondeu nada - Pai...

- Para mim está tudo errado. - ele murmurou ainda de olhos fechados.

- Pai, o que mais te deixa com medo? - perguntei calma e ele respirou muito fundo.

- De te perder, Milly. - sussurrou triste e neguei soltando meu ar. Não era medo de me perder fisicamente, mas medo de eu deixá-lo.

- Pai, eu nunca deixarei de ser sua princesinha. - sorri de lado - Sabe, você é o melhor pai do mundo. Mas eu não cometi nenhum erro, pai. Ok, engravidei sem estar casada ou pelo menos em algo sério, na sua opinião... - revirei os olhos - Mas isso não tem nada de errado, tem?

- Diga-me você. - olhou-me enfim. Suspirei e dei de ombros.

- Para mim não. - respondi tranquila - Eu só... - pensei melhor - Não quero que acabe esse nosso viculo tão especial. - choraminguei e ele abaixou-se a minha frente - Você é meu herói, papai. - coloquei a mão em minha barriga - Ele ou ela não influenciará em nada. - deixei uma lágrima escorrer - Nem Damon nem ninguém fazerá com que eu te deixe, pai.

- Você é a minha filha... minha princesinha linda... mimada... e irritante. - rimos e neguei fazendo uma careta - E sempre será minha garotinha. - sorri emocionada e nos abraçamos - Eu te amo, filha.

- Eu também te amo, papai.


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Notas finais do capítulo

Comentários? Bjin!!



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