Only You escrita por Gabi Mikaelson Salvatore, Pathi Winchester Salvatore, Liss Northman Cullen Salvatore


Capítulo 32
Capítulo 32 - You're the Reason/Part.1


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meus queridos!
Sim, acordei agora!! Graças minha querida amiga Mellissa que me mandou uma mensagem gritando para eu postar Only You!
Boa leitura meus amores!



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Cap. 32 - viagem

Pdv Milly

*No outro dia*

Abri meus olhos sentindo a claridade do sol bater fortemente em meu rosto. Senti o vazio ao meu lado. Damon tinha ficado até eu enfim cair no sono, algo que foi rápido. Minha festa tinha sido tão cansativa... Tudo o que aconteceu... Confusão! Tio Edward escutou algo diferente em mim. Um tipo de pensamento. O que deixou-me assustada. 

Minha mãe deveria estar fazendo alguma comida bem doce lá embaixo. Não que meu olfato estivesse bom, eu apenas sentia o odor como um humano sentiria. Levantei-me num pulo. Corri para o banheiro, não aguentei chegar ao vazo, parei de frente a pia e lá soltei aquilo que estava preso em meu estomago.

Arght!

Lavei minha boca, meu rosto e joguei agua em meu pescoço. Meu corpo estava bem. Mas cansado. Meus olhos estavam num esverdeado lindo. Igualmente quando nasci. 

Tirei minhas roupas, jogando-as no piso do banheiro. Tomei um longo banho quente. Meu corpo relaxou-se. Minha mão passou por minha barriga, senti uma leve lombada. Bem baixa, e dura. Aquilo era estranho. Eu gostei de tocar em minha barriga. Era como se eu estivesse... Em contanto com meu pequeno serzinho daqui de dentro.

Ao sair do banho coloquei um vestido branco de seda, uma blusinha preta por cima e calcei minhas sapatilhas. O sol já prentendia surgir mais forte, deixando tudo quente e ensolarado.

Sai de meu quarto e desci as escadas. Numa manhã normal, minha mãe estaria cantarolando sorrindo enquanto cozinhava algo... meu pai estaria na sala assistindo a algum jogo, enquanto Gustavo estaria em seu quarto. Mas não. Nessa manhã não. Minha mãe cozinhava em silêncio. Meu pai não estava na sala, Gustavo quem estava - supus que papai estivesse com mamãe. Fui em direção a cozinha, sem dizer nada. E sim, eu estava certa. Meu pai, encostado na mesa, olhando minha mãe pondo o café na mesa. Eles estavam num silencio, que tive medo de cortar. Era a primeira vez que fico sozinha com apena eles.

- Bom dia. - resolvi quebrar o lindo clima. Coragem,Emmilly, você não fez nada de tão errado assm.

- Como se sente? - minha mãe perguntou preocupada. Os dois pares dourados de olhos, caidos sobre mim, cheios de preocupação. Talvez eles tivessem ouvido meu mal estar de minutos atras.

- Digamos... que bem... - sorri de leve, sem demosntrar preocupação. Eles avaliaram-me dos pés a cabeça. Não sei quantas vezes repetiram esse gesto, para garantir minha resposta. Rolei meus olhos levemente e sentei-me no lugar de sempre.

- Panqueca? - minha mãe mostrou-me o prato com uma pequena pilha de panquecas.

- Sim! - sorri quase babando naquilo.

Gustavo entrou na cozinha, ele estava sério. Sentou-se no seu lugar a minha frente. Meus pais também se sentaram, enquanto ela nos servia.

- Milly, eu ouvi bem... Damon comprou passagens para vocês irem a Espanha? - ela perguntu intrigada, ao mesmo tempo confusa.

- Oh, sim! - sorri animada. Comi um pedaço de panqueca e bebi do suco de morango com cereja. - Foi meu presente de aniversário.

- Que lindo da parte dele. - meu pai sussurrou. Eu não tinha certeza se ele tinha sussurrado aquilo mesmo. Sussurrou tão baixo que praticamente foi um sopro saindo um pouquinho mais forte.

- Não tem porque não deixar isso, sim? - minha mãe perguntou sorrindo de leve - Afinal... 

- O que eu menos queria já aconteceu, não? - ele completou sorrindo completamente sem humor.

Minha mãe riu sarcástica. Pude sentir minha face arder. Pisquei inumeras vezes. Ok. Eles estão discutindo minha vida sexual no café da manhã. - Dei de ombros rolando os olhos.

- Tem certeza que ainda vão? - ela quebrou o silencio olhando-me intrigada.

- Ah, claro. - não contive meu sorriso - Isso não impedirá. - coloquei minha mão sobre minha barriga. 

Meu pai olhou-me um pouco incrédulo. Gustavo revirou os olhos e minha mãe suspirou.

- E... - meu pai começou - E se... - ele estava sério e com medo.

- Não, pai. Dará tudo certo. - falei convicta. Ele respirou fundo. Mastiguei mais um pedaço de panqueca.

- Você diz tão convicta, pare de ser como sua mãe. - ele falou sério - Você não sabe se essa coisa...

- Não fale assim de meu filho. - falei cerrando os dentes. Todos olharam-me surpresos.

- Emmett, ainda não sabemos... - minha mãe tentou defender.

- Oh, Rosalie, você espera o que disso? Que isso seja um simples e fraco humano? - falou revirando os olhos incrédulo em suas palavras. Minha mãe calou-se - Veja, Milly quase te matou. E você é uma vampira. Agora, Milly tem essa "confusão", ela é diferente, e muito forte, Damon é com certeza mais forte ainda... O que essa coisa será? - ele não alterou sua voz nem fez indiferença. Mas isso doeu. Doeu muito.

- Eu já pensei nisso, claro que pensei! - falei óbvia - Mas nunca que mataria MEU filho.

Meu pai estava a fim de continuar aquela briga. Mas algo o fez parar. Inclinei-me de lado, pondo as mãos em meu estomago. Subi uma mão para minha cabeça. Senti um pequeno estralo... Fechei meus olhos, as mãos frias de minha mãe e de Gustavo seguraram-me antes que eu perdesse meu equilíbrio.

- Oh, Senhor! Emmett, cale-se! - ela mandou nervosa - Filha, o que sente?

- Banheiro, mãe! - unica coisa que consegui soltar.

Ela soltou um leve murmurio. As mãos de Gustavo me soltaram, eu já estava apoiada em minha mãe. O vento passou por meu rosto..

- Milly... - ela sussurrou pondo-me no chão... Abri eus olhos percebendo onde eu estava.

Agachei-me a frente do vazo. Ela segurou meus cabelos e soltei aquilo novamente. Era doloroso soltar aquilo de mim... Meu estomago parecia que sairia junto a qualquer momento. O cheiro era desconfortável, aposto que à minha mãe também, ela pareceu-me tensa... Aquilo tudo parou. Eu sei que apenas encerrou a jogada... logo volta. 

- Sangue. - murmurei incrédula e indignada. 

- Vou te levar para Carlisle. - ela falou levantando-me. Lavei minha boca rápido.

- Ligue para Damon. - pedi.

...


Pdv Damon

Estacionei meu carro a frente da mansão de vidro. Meu corpo tremia um pouco. Respirei fundo, tomando coragem para entrar naquela casa. Desci do carro e em segundos eu já estava na frente da porta. Stephanie quem abriu, olhando-me aliviada.

- Onde ela está? - perguntei entrando rápido.

- Lá em cima, fique calmo Damon... - ela falou e tentei assentir calmo.

Subi as escadas ouvindo um gemido de frustação. Parei a frente de um dos quartos abertos...

- Eu estou bem, parem com isso, por favor! - era a voz de Milly, estressada e fraca.

- Milly, por favor, deixe-me fazer isso. - era Carlisle. Rose e Edward tapavam minha visão... Mas parecia que Milly estava numa cama.

- Mãe... - ela choramingou. Entrei melhor na sala e todos me notaram - Oh, Damon!

- O que está acontecendo? - perguntei preocupado. Edward e Rose sairam de minha frente e pude vê-la melhor. Deitada num especie de cama de hospital. A sua volta tinha todos aqueles tipos de aparelhos médicos. Ela estava um pouco inclinada a frente e sua expressão... estava dolorosa - Milly... - aproximei-me dela por impulso. Segurei suas mãos frias e fracas. Ela tentou sorrir, conseguiu, mas não me convenceu.

- Damon, não deixe eles me furarem. - ela implorou chorosa.

- O quê? - fiquei confuso - O que você tem, Milly? - indaguei preocupado.

- Ela vomitou sangue, Damon. - Edward me respondeu.

- E sente dores no colo do utero. - Carlisle terminou. Parecia que meus olhos saltariam de meu rosto. Ela vendo minha expressão, colocou a mão livre em meu rosto.

- Ela... Ela ficará bem, não? - perguntei com medo. Todos calaram-se - Ela ficará bem...

- Sim, claro. - Milly respondeu sorrindo - Carlisle, sou uma grávida de primeira viagem, o que esperava?

- Milly, não é bem assim. - Carlisle falou sério.

- O que vocês querem fazer? -perguntei e foi Rosalie quem respondeu.

- Só queremos lhe dar miligramas de morfina. - Milly negou incrédula.

- Ele não se adaptou ao meu corpo... Digo,meu corpo não se adaptou a ele. - Milly disse como se fosse óbvio.

- O que você acha, Damon? - Rosalie perguntou-me.

Só então reparei... Onde está Emmett? Nessas horas a ajuda dele seria uma boa...

- Isso irá causar algum mal a Milly? - perguntei.

- O quê? A criança? - Carlisle perguntou meio confuso. Neguei - Não, a morfina a fará dormir... Por algumas horas, libertando-a da dor.

- Então? Por que não quer isso, Milly? - perguntei confuso. Ela olhou-me óbvia.

- Talvez não faça bem ao bebê. - ela sussurrou meio triste.

- Não sabemos, não é Carlisle? - perguntei óbvio. Ele assentiu. Milly calou-se, triste.

- Vocês precisam conversar antes. - Edward murmurou olhando a Milly. 

Rose e Carlisle entenderam, já se pondo a sairem...

- Por favor, sejam rápidos, estaremos lá fora. - Carlisle falou.

Os três sairam fechando as portas. Perguntei-me por que, afinal, eles ouvirão tudo...

- Milly...

- Damon, você não quer tê-lo, não é? - ela falou rápido, em bom tom, com seus olhos grudados nos meus.

- Por que diz isso? - perguntei incrédulo. Ela suspirou pesadamente - Você acha que farei algum mal a ele?

- Desculpe-me, mas nessas horas, não sei em mais quem confiar. - ela falou com a voz embargada.

- Eu lhe prometi que sempre estaria ao seu lado.

- Por isso, Damon. Você está ao meu lado, você quer meu bem... mas está se preocupando em nosso filho?

Nosso filho. Eu ainda não tinha pensado naquilo. Eu serei pai. Como eu posso ser pai? Todos sempre me consideraram um cara inresponsável e mal... E um cara desse pode ter um filho?

- Eu quero o bem dele. - sussurrei com meus olhos caindo para o colo de Milly.

Uma imagem veio, uma futura imagem. Uma linda garotinha deitada nos braços de Milly. Ela era meio loirinha, como Milly, de olhos azuis... Com as bochechas rosadas... Aquela imagem foi se apagano tão rápido que pensei por um momento que eu tinha dormido e acordado. Milly fitava-me surpresa, mas com duvida.

- Não quero que nada de ruim aconteça com vocês. - continuei e subi meu olhar para o seu - Mas tenho que pensar no seu bem também, Milly. - um pequeno sorriso brotou em meu rosto - Comoteremos nosso filho se você não estiver? Não poderemos sermos... uma família.

Naquele momento, vi os olhos de Milly ficarem marejados.

- Vamos cuidar de você também? - perguntei segurando suas mãos firme.

Ela sorriu de leve e a beijei. Fomos num beijo calmo e cheio de paixão. Só paramos quando ouvimos um barulho da porta. Nossos rostos viraram para Edward e Rosalie. Carlisle entrou logo em seguida. Milly respirou fundo e olhou para Edward. O mesmo sorriu e ela revirou os olhos.

...

Milly dormia tranquilamente em meus braços. Suas mãos estavam entrelaçadas as minhas, que estavam em sua barriga. Rosalie estava no quarto, olhando fixamente a Milly. Edward e Carlisle já tinham saido daqui. Edward não pode ler minha mente, mas parecia que me entendia um pouco. Já estávamos aqui, há horas, não sei exatamente quantas... Milly mal se mexeu. Com nossas mãos entrelaçadas a sua barriga, senti uma pequena movimentação surgindo. Levemente, mas ao mesmo tempo forte o suficiente para sentir.

Milly também deveria ter sentido. Ela se mexeu em meus braços. Rosalie ergueu mais sua cabeça em nossa direção. Milly soltou um longo suspiro e seus olhos começaram a se abrirem. Nossos olhares se encontraram. Ela sorriu de leve.

- Como se sente? - perguntei calmo. Ela inclinou seu corpo para sentar-se melhor. Ajudei-a e ela sorriu.

- Nenhuma dor. - ela falou sorrindo.

- Oh, que bom. - Rosalie falou sorrindo também aliviada.

- Ele está com fome. - Milly falou pondo a mão esquerda levemente na barriga.

Rose riu de leve e levantou-se.

- Vou preparar algo para você? - Rose falou sorrindo mais - Algo em especial?

Milly mordeu o lábio ficando pensativa. E então negou dando de ombros. Rose assentiu e num instante ela já não estava mais no quarto.

- Estranho, ele tem uma alimentação... humana. - Milly comentou curiosa.

- Talvez seja por enquanto. - lhe disse tranquilo. Ela sorriu um pouco pensativa - Hm... Eu acho que é uma garota. - comentei rindo de leve.

- Oh, uma menina? - ela riu de leve e negou - Sinto que é um garoto. - deu de ombros - Mas ainda há tempo, acho. - sorriu e concordei.

- Quem diria... eu... com um filho. - fechei meus olhos negando e Milly riu.

- Oh, veja só: Damon Salvatore com medo! - falou em deboche e ri também.

- Sim, talvez eu esteja com medo. - adimiti abrindo os olhos e a encarando - E você?

- Um pouco. - sorriu de lado e riu - Mas isso tudo não cancel nossa viagem, não?

- Só se você quiser. - ergui uma sobrancelha e ela sorriu animada.

- Estou louca para ficarmos três semanas fora! - beijou-me entre o enorme sorriso.

Dias depois

Milly estava animada com nossa viajem, que será depois de amanhã. Ficaremos por um mês. Ela queria ficar dois meses, mas... Sua barriga cresceu num dia para o outro. Ela aparenta estar grávida de três a quatro meses, por ai. O que deixa-me aliviado é que Milly não está sendo muito afetada pela gravidez. Bem.. Ela tem muitos enjoos, tonturas e mal estares. Eu ainda não acredto que ela esteja grávida. Nunca pensei que isso aconteceria com a gente!


Pdv Nanda

Abri meu closet a procura de algo para vestir. Esta noite dormirei com Nanzinho, no apartamento que ele mora com Fabrício e Dome... Ah, e Claire.

Terminei de me arrumar e calcei minhas botas. Já estava chovendo forte. Mas ainda sim sairei. Quero nem saber.

Me despedi de meus pais e de Melissa, Pablo deveria estar na casa de Marina, sua namorada.

Enquanto dirigia ao som de Stronger (What Doesn't Kill You). Parei o carro no sialeiro e olhei para o ceu escuro...

"- ELES NUNCA CHEGARÃO PERTO DELE! - Milly falou gritando e quase chorando...

- Temos que protegê-los... - tia Rose falou assustado.

- Eles são em muitos! - minha mãe falou tensa.

- Não teremos chances. - Pablo falou com medo.

...

- Ficará tudo bem com você, meu amor... - Milly sussurrou e houve uma pausa - Eu juro."

Meu olhar saiu do vago e ouvi algumas businas... Senti meu coração parar de bater e respirei fundo.

Preciso entender minhas visões...

Voltei a andar com o carro e mudei o caminho. Entrei numa floresta um pouco escura e parei o carro. Desliguei a musica e fechei meus olhos.

Pensei em Milly, mas nada veio... Será que estou tendo isso por causa da gravidez dela...?

"- Estamos muito perto deles... - Damon falava preocupado.

- Eu já disse, eles nunca chegarão perto dele! - Milly falou nervosa e com a voz trêmula.

...

- Estou com medo... - uma voz de criança murmurou assustada.

- Não há porque ter medo, meu amor... - Milly sussurrou calma.

- A gente nunca deixaria algo lhe acontecer. - Damon falou."

Abri meus olhos assustada. Algo terrível está para acontecer...?


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Notas finais do capítulo

Bjin meus amores, e comente por favooooor!!



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