Harry Potter E A Varinha Do Tempo escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 25
Capítulo 25 - Evolução




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    Rodrigo levantou. Dug também.

    Depois da queda estava fraco, mas ainda assim assustador. Seus olhos se encontraram. Os antigos olhos azuis de Dug tornaram-se totalmente pretos, devido à raiva e ao poder em excesso que estaria liberando. Harry ainda estava no casulo, Hermione estava lutando junto ao Vito e aos professores de Hogwarts defendendo Hogsmeade dos gigantes de terra. Onde estariam os quatro grandes? O que estariam fazendo parta não irem ajudá-lo naquele momento?   

    Quando Dug levantou, um medo se transpassou no corpo de Rodrigo. Ele com certeza estava clamando a Harry que voltasse logo, com seus poderes muito maiores, mas seus devaneios foram interrompidos, pois Dug agora conjurara um enorme chicote enfeitiçado. Usando a varinha como base, girou o chicote destruindo as casas do povoado e toda a rua principal. Tentou acertar Rodrigo, mas não conseguiu e quando o chicote tocou o solo, uma pequena explosão aconteceu. Pequena mas poderosa o bastante para matar uma pessoa.

    Rodrigo lançava feitiços desesperadamente em Dug, mas nada adiantava, pois o chicote absorvia os feitiços e as explosões vinham cada vez maiores. Deve ser o acumulo de poder dos feitiços, pensou Rodrigo. Mas pensou demais, tanto que Dug quase o acertou numa explosão que quebrou toda a calçada da rua principal de Hogsmeade.

    Não havia outra opção, senão a de correr. Dug corria atrás dele, chicoteando tudo o que via pela frente e por vezes, quase acertou a orelha de Rodrigo. Ele estava brincando, queria se divertir antes de matá-lo. Isso o deixava mais cruel do que já era. Rodrigo avistou o Três Vassouras e entrou lá. Havia um homem sentado em um banco, bebendo uma xícara de café, cuja xícara foi vítima do chicote enfeitiçado, explodindo na mão do dono, que correu sem olhar para trás.

    Subir nas mesas, se esconder no balcão... Nada tirava Dug Dalí. Cada vez que Rodrigo se escondia, Dug destruía enfurecidamente o que via pela frente. Rodrigo então, aproveitando que Dug estava de costas, lançou um feitiço estuporante, que acertou Dug, que caiu no chão, dando tempo dele correr um pouco mais. Pulou a bancada e o chicote por pouco não pega em seu nariz.

    A cada lance, o jeito mais fácil era desviar, até que não foi tão rápido assim. O chicote o acertara, mas não sentiu explosão nenhuma. É claro, já havia sentido explosões de perto, como naquela vez, no barco estraçalhado de Vito para encontrar a morte, mas dessa vez ele não sentiu. O chicote enrolara em seu pescoço e quando Dug puxou, saiu rodopiando incansavelmente, batendo no chão, destruindo coisas e só parou quando bateu em uma parede de Hogwarts e escombros caíram sobre ele.

    Dug ria.

    - Olha o leãozinho, todo machucado. – Dizia sombriamente – Talvez devesse se transformar em um leão e ir para um zoológico. É claro, se você sobreviver. Sua transformação é tão boa que eu nunca teria desconfiado de você. Teria passado reto. Mas não. Escolheu vir me combater, escolheu o sofrimento. Escolheu a dor.

    E quando menos se esperou, um enorme leão de fogo saiu debaixo dos escombros e Rodrigo montado nele. Tinha mais de 30 metros de altura e 10 de largura, extremamente poderoso e calorento. Ali sim Dug teve medo.

    E os papéis foram inversos, Dug corria e Rodrigo era a ameaça. Aquele era o leão de Gryffindor, o símbolo da Grifinória. O leão empinou e ficou sobre duas patas, erguendo as dianteiras e rugindo. Seu rugido era ensurdecedor. Impossível de não ser ouvido. Depois de sua demonstração de poder, o leão voltou a se divertir perseguindo Dug, que lutava contra a sua vontade de tentar espirrar água no animal. Mas a água da varinha seria pouco e até convocar a água do lago já estaria morto.

    Todos na batalha (que já estava bem menos, em vantagem, o povoado de Hogsmeade) abriram espaço para o leão passar, pois era certo que ninguém queria ser pisoteado e nem virar churrasco de leão. Há essa hora, Dug devia ter perdido tudo em relação à gordura corporal e já teria batido os corredores do Tour Du France que competem de bicicleta, mas Dug teria ganhado de bicicleta ou não.

    Toda a força do corpo agora estava nas pernas, incansáveis e desesperadas. O leão se aproximou, abriu a boca e engoliu Dug. Ali, Rodrigo se acalmara, mas o leão não. Ainda continuava correndo em círculos, comemorando o humano que acabara de engolir. Mas Dug ainda não fora derrotado. Lá de dentro, destruiu o leão com água até ele se desfazer e Rodrigo cair aos seus pés.

    - Sua morte seria rápida e indolor – Disse Dug, dogmático e frio – Agora vai ser bem lenta e dolorosa.

    Dug começou a torturar Rodrigo, que se debatia no chão.

    - Que vai fazer agora hein? Vai chamar seu avozinho? – Disse rindo, quando à sua frente uma chama vermelha apareceu e de dentro dela saiu Godrico.

    - Sim. Pode apostar que eu viria – Disse Godrico a Dug.

    - Agora precisa de ajuda leãozinho? – Perguntou Dug parando de torturar Rodrigo

    - Ele não precisa. Vim acertar minhas contas com você – Disse Godrico

    - Ah! Aposto que foi a vez que eu te enterrei? Por que eu te enterrei? Vejamos... Ah sim. Você tentou me prender em Azkaban – Disse Dug

    - Não adianta enterrar um Grande vivo, se você sabe que ele volta. – Disse Godrico, sombriamente.

    Eles se encararam por um tempo, até a cabeça de Dug tremer e quase explodir de dor. Godrico estava usando a possessão em dor. Dug caiu com as mãos cabeça. Logo depois se levantou rindo.

    - Achou mesmo que essa velhice desse truque funcionaria? – Disse Dug, rindo – É o melhor que você tem, imagino.

    Mas um vento forte bateu sobre os dois e uma onda de poder sobrevoou o povoado. O casulo de Harry se abrira. Dug, no instinto sumiu em fumaça. Rodrigo e Godrico correram para onde a concentração estava. A batalha havia acabado, os monstros haviam sumido e estavam todos rodeando o casulo cinzento de Harry.

    - Quem será que quebrou? – Perguntou Hermione, preocupada.

    - Como assim? Não está na hora? – Perguntou Gina.

    - Está – Disse Vito – Esse grandioso poder não pode ser ultrapassado.

    Mais um estalo e o casulo se abriu. Lá de dentro, um corpo de remexeu até sair. Harry estava diferente. Com certeza estava mais forte, mais vivo, uma expressão de força no rosto. De suas costas abriram-se um par de enormes asas pretas, em seu rosto, exatamente entre os olhos, uma marca azul-esverdeada estava cravada ali, como sua antiga cicatriz. Seus olhos brilharam em um verde intenso e forte o bastante para iluminar todo o local. Sua força era esplêndida e dava para ser sentida de longe. A varinha estava empunhada em sua mão, e os cabelos bagunçados como sempre. Era o mesmo Harry, só que diferente. Era magnífico. Magnífico o bastante para ficar ali observando o resto da vida. Era genial, teria dito Harry sobre si mesmo. Ele olhou para os amigos que olhavam para seu retorno triunfal. Harry Potter voltara novamente, mais forte, mais decidido, mais invencível, mais genial, mais incrível, mais impressionante.

    Nascia ali o primeiro bruxo perfeito.


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