Harry Potter E A Varinha Do Tempo escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 24
Capítulo 24 - O Casulo Enfeitiçado




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A guerra seguia de maneira descontrolada e aterrorizante, e nada melhorou quando Harry se cobriu com uma crosta enfeitiçada e acinzentada. Hermione tentou quebrar, mas nada que ela fazia funcionou. Chegou então ao desespero de pensar que teria que chamar a atenção de Dug para tentar quebrá-la. O que acontecia ali dentro? Harry poderia estar morto ali, e ninguém saberia.

Vito chegou aos tropeços e quase teve um ataque quando viu o que estava acontecendo.

- O Harry conseguiu. Que inveja - Disse Vito

- Conseguiu o que? - Perguntou Rodrigo

- Ele formou o casulo enfeitiçado - Respondeu

- O que é isso? - Perguntou Hermione

- Está nas leis da supremacia mágica, que foram criadas pelos quatro grandes. Quando um bruxo supera o próprio poder, adquire então, um poder adversário, se apossando pela derrota do oponente. Quando isso acontece, um casulo, que é esse daí, desce aranha, o casulo se forma envolta do bruxo, o transformando assim, em algo além-bruxo. Só que isso nunca havia acontecido com ninguém. - Explicou Vito enquanto a aranha, que estivera na sua cabeça, descia por suas pernas.

- A supremacia bruxa. Meu avô me mandou estudar isso, mas eu nunca prestei atenção - Disse Rodrigo.

- Por que eu nunca li sobre isso? - Perguntou Hermione, indignada.

- Porque só está disposto àqueles que se superaram em excedes expectativas em magia. Dumbledore sabia disso, Tom Riddle não.

- Imagina se Riddle soubesse disso? - Perguntou Hermione para si mesma.

Então, Dug lançou um feitiço que, se Rodrigo não tivesse defendido, teria acertado Hermione em cheio.

- Eu cuido dele. Vocês acabem com a batalha.

Os outros saíram enquanto a batalha continuava ao redor deles. Rodrigo e Dug se encararam em meio aos feitiços que quase sempre passavam raspando às suas orelhas ou narizes.

- Quer dizer que você vai me enfrentar? - Caçoou Dug

- Por que não posso ser eu? - Perguntou Rodrigo com veemência

- Porque é fraco demais - Disse Dug

- Vamos ver quem é o fraco aqui - Desafiou Rodrigo.

Rodrigo lançou o primeiro feitiço, que Dug desviou. A vez de Dug chegou, mas ele usou a sua varinha do tempo e tudo ficou lento. Um feitiço vinha na direção de Rodrigo muito depressa, e quando o acertou, quebrou o feitiço da lentidão que havia ali.

Eles travavam um duelo mais que mortal e não havia ainda vencedor. Ninguém prestava atenção neles porque agora estavam todos mais desesperados ainda, pois chegaram guerreiros de água. Cada vez que um feitiço acertava neles, eles se remontavam como uma lagoa seca em época de chuva.

Rodrigo não aguentou e partiu para o ataque físico. Dug não estava esperando isso, então não agiu; levou um grande chute no rosto e caiu de lado enquanto fugia dos feitiços de Rodrigo, que não parava de atacá-lo. Ainda havia muitos problemas até ali. Rodrigo tinha que desviar de um feitiço a cada vinte segundos.

Tudo piorou quando Dug estava de pé e correu para ao encontro de Rodrigo acionando o tempo que permitiu a Dug uma velocidade surpreendente. Um feitiço atrás do outro e não adiantava mais. Rodrigo estava no chão, arranhado e machucado como nunca. Logo estavam duelando em Priori Incantatem. Raios saiam da varinha do tempo e atingiam tudo, destruindo a paisagem em volta.

Eles duelavam e paravam. Continuaram assim por um tempo, até Rodrigo correr e Dug seguí-lo. Era um desespero completo passar por uma batalha e correr um risco de morte muito maior do que os outros. Eles duelaram de novo, mágica e fisicamente perto dos portões do castelo. Dug chutou Rodrigo no peito, que caiu sem fôlego e se levantou para revidar. Depois de mais duelos, Rodrigo chutou o rosto de Dug tão forte, que seu pescoço estalou. Estava a ponto de quebrar, mas não quebrara. Dug lançou feitiços loucamente e Rodrigo foi obrigado a fugir deles, desviando dos feitiços que se perdiam em meio a uma batalha.

Entrou em Hogwarts e subiu as escadas, e para piorar o que parecia fácil, Dug explodia cada janela onde passava, fazendo Rodrigo desviar e deixar seu trajeto mais longo e demorado. E para atrapalhar mais ainda, as escadas mudavam loucamente. Rodrigo quase caiu de uma. Olhou para baixo e a guerra estava tomando conta do castelo também.

Tudo havia saído do controle. Se a batalha se expandisse um pouco, iria parar no mundo dos trouxas. As janelas e paredes explodiam conforme ele passava. Dug atacava sem piedade e mal dava chance dele escapar, estava atacando novamente.

Hogwarts sofria outra carnificina. Já fora bastante devastada no ataque de dezenove anos antes quando Voldemort era o centro de toda a magia negra, agora Harry estava envolto em um casulo enfeitiçado e quem estava tentando salvar tudo ali era um descendente próximo de Godrico Grifinória.

A coisa que Rodrigo mais se perguntava era onde estaria o seu avô e os quatro grandes na hora em que ele mais precisava deles. Com certeza eles iriam aparecer depois do ataque, quando já não adiantar mais e Dug tiver ido embora. Os gigantes finalmente haviam entrado no grande salão, e os feitiços que se perdiam e ricocheteavam nos gigantes acabavam acertando as paredes do castelo, que explodiam. Um deles caiu tão perto de Rodrigo que o machucou.

Ele saiu com a perna sangrando e outro feitiço atingiu bem o degrau que ele estava. A escada não aguentou e começou a desabar. Por mais que corresse, a estrutura caía mais rápido e com certeza engoliria ele junto; mas ele conseguiu chegar ao terceiro andar do lado direito a salvo.

Ele não sabia, mas corria um grande perigo. Escancarou a porta do terceiro andar, o que acordou Fofo, o cachorro de três cabeças com qual Harry, Rony e Hermione haviam tido problemas no primeiro ano em Hogwarts. Já estava velho, mas mesmo assim não deixara de ser assustador. Rodrigo passou do lado, se arrastando na parede, pois sabia que Fofo era grande demais para virar tão rápido. A ideia veio repentina em sua mente e quando Dug entrou na sala, Rodrigo soltou a corrente de Fofo, que correu atrás de todos, quebrando a parede da porta e destruindo vários gigantes.

Dug não sabia o que estava acontecendo, então foi atingido pelo pulo de Fofo e estava caído no térreo; Rodrigo aproveitou então para subir mais ainda, fugindo de Dug e voltando por uma passagem secreta. Como nada ficaria bom para sempre, Dug recomeçou a atacar e um feitiço passou tão perto que quase deu para sentir a velocidade em que ele passara.

Rodrigo chegou até o topo da torre de astronomia inacabada depois da explosão. Ali era o fim e Dug estava em sua cola. O que faria? Se jogava? Matava Dug de surpresa? De um jeito ou de outro ele morreria, pois sabia que não era páreo para Dug. Bem que Harry poderia sair daquele casulo agora, pensou.

Dug chegou ao patamar final. Não havia mais volta. Começaram a duelar, feitiços voavam para todos os lados ao encontro um do outro. Dug lançou um feitiço muito forte que lançou Rodrigo torre abaixo. Estava em queda livre quando vira que Dug também caía. Duelaram novamente, caindo e rodopiando, passando pelos escombros das explosões que voavam a cada feitiço perdido. Ainda duelavam quando Dug lançou mais um de seus fortes feitiços e Rodrigo aumentou a velocidade na queda, batendo no solo com uma força imensa, e ia afundando cada vez mais, aumentando o diâmetro da cratera que sua queda formara. Assim que percebeu que não pararia de afundar tão facilmente, ele esticou os braços e ficou parado na terra. Reuniu suas forças e fez um movimento que seu avô lhe ensinara tempos antes; bateu palmas com os braços esticados e subiu com força, como se estivesse voando e atacou Dug com um chute na canela, outro no peito e outra no queixo e para acabar, um feitiço que Dug também havia feito.

Então o ar explodiu e os dois caíram feito um foguete aterrissando no chão de Hogsmeade. A guerra ainda não acabara, mas Rodrigo estava todo quebrado, e por seu um bruxo, não se machucou muito na queda, pois tinha um feitiço que ajudava nesses casos de quedas muito altas. O que o machucara fora um pássaro que apareceu do meio do nada e batera de frente ao seu rosto. Agora havia um profundo corte debaixo do olho, bem onde o bico do tal pássaro batera.

Ele já não sabia o que fazer. Não sabia como continuaria vivo, não sabia o que estava fazendo. Só fez. Encarou Dug nos olhos e sentiu medo, pois aquele poderia ser o seu último ato.





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