Já era tarde demais. A morte tinha sumdo e a passagem para o Reino dos Cavalleres não estava mais lá. Eles estavam desesperados, o que já era comum. Uma coisa terrível estava acontecendo e ninguém acreditava no que eles diziam. A morte morta? Só podia ser brincadeira. 

    - O que acontece se a morte morrer? - Perguntou Harry

    - A morte é a encarregada de levar as almas até os seus lugares destintos - Disse Vito - Se for uma alma boa, vai para o mitologicamente chamado Elísio e se for má vai para os campos da penitência, ou os asfódelos, que assim os chamam os gregos.

    - E para onde a morte vai? - Perguntou Rodrigo

    - Para as treva profundas. Foi de lá que ela veio. De lá que o Dug, disseram vocês, escapou. - Disse Vito

    - É. Foi a Minerva que disse que o Dug recebeu, em negociação, uma parte dos poderes da morte lá. Nas trevas profundas - Disse Hermione

    - E o que vai acontecer com as almas? - Perguntou Harry

    - Vão perambular por ai. Tomar posse dos corpos. Dominá-los. Dug tem um poder incrível, ele consegue mandar nas almas. - Disse Vito - Ele não divide as almas. Ele cria uma alma do sub-consiente sombrio de seu espectro corporal e, de um jeito, hipnotiza as almas.

    - Ele pode dominar os trouxas contra nós. - Disse Rodrigo

    - Isso mesmo - Disse uma voz grossa, medonha e alta ao fundo

    O dono da voz chegava perto. Estava envolto emuma capa azul marinho muito escura, parecia preta. Ele tinha olhos azuis exuberantes e uma espécie de linha que ligava sua pupila às suas pálpebras. E ele andava de olhos abertos. Isso era impressionane. Era como se ele tivesse costurado seus olhos.

    Fora isso ele era completamente normal. Tinha uma feição assustadora. Não era feio, mas no fundo de seus olhos via-se crueldade. Seu andar exaltava um perfil de malevolidade e sua capa esvoaçando às suas costas resultava numa tremenda aparência trévica. Mesmo não sendo muito magro, ainda dava para se ver o formato de seu cranio rachado em quatro partes, em uma espécie de cruz torta, que significava sofrimento.

    Sua varinha estava empunhada em sua mão esquerda. Era longa, parecia que tinha botões na base, mas era apenas o formato da madeira. Ela era moldada perfeitamente às mãos de seu dono e perto de onde seu dedo indicador ficava, estava desenhado um relógio, com ponteiro de flechas uma letra L e outra H nos pontos das horas cheias, estavam gravadon na madeira. Agora o ponteiro não apontava para nenhuma das letras e Harry dedusiu que aquela deveria ser a varinha do tempo. E se aquela é a varinha do tempo, aquele só poderia ser... 

    - Bom dia a meia noite - Disse a pessoa

    - Dug! - Disse Vito

    Harry estava certo. Era Dug Craver. Seu poder era tão grande, que só de chegar perto dele, dava desejo de morte. Harry percebeu que seus dentes eram feitos de prata recoberta com estanho e sua capa, por dentro, era de platina com desenhos em ouro. Suas unhas pareciam fortes como rubis e brilhantes como esmeraldas.

    - O que faz aqui? Veio nos matar? - Perguntou Harry

    - Não! Não Potter, não vou os matar ainda. Eu vim revelar parte do meu plano. Eu planejo deixar a morte um longo tempo dormindo, dominar as almas dela e quando ela acordar, tudo estará a meu favor - Disse Dug sorrindo.

    - Nós vamos impedir! - Disse Rodrigo

    - Oh Grifinória, não vão. Nada pode contra mim. Eu sou invencível. Neste exato momento tudo está a meu favor, - Disse Dug - mas não vou fazer nada. Não agora.

   - Se essa é só parte do seu plano... Qual é o resto? - Perguntou Harry

    - Descubram! - Disse Dug desaparecendo em fumaça. Ouviu-se sua voz na fumaça. - Quando souberem, será tarde.

    E um corte apareceu no rosto de Hermione, em meio a fumaça. Harry foi jgado ao chão e nada podiam fazer, porque não era possível atingir uma névoa. E a névoa desapareceu.

    Dug era forte demais. Se transformava em névoa. Sim! O fim do mundo estava chegando, assim como um bom dia à meia noite.